A filha do reich

A filha do reich Paulo Stucchi




Resenhas - A Filha do Reich


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Lívia Vaz 28/04/2024

Aceitar a morte com honradez é infinitamente melhor do que se apegar à vida com vergonha.
No livro, acompanhamos a história de Hugo e seu pai, Olaf. Logo de cara, percebemos como o filho não conhecia o pai. Olaf, vindo da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, desembarcou no Brasil e deixou o passado onde ele pertence: nas lembranças. Ao morrer, deixa ao filho dois pedidos inusitados. Hugo, que inicialmente só está cumprindo um papel por obrigação, logo se vê em uma aventura. Ao tentar desenterrar o passado do pai, Hugo também se depara com um grupo que quer que as histórias não sejam expostas e farão de tudo para impedi-lo.
Somos transportados para 1943, através dos relatos de Olaf. E vamos conhecendo, junto ao Hugo, o soldado, o desertor e o pai que Olaf foi.
Na minha opinião, ficaram muito bem encaixados os relatos no passado e no presente e a troca de narração entre Hugo e o pai. Os relatos do diário de Olaf eram ricos em detalhes, embora não exploraram tanto os horrores que associamos ao conflito.
Minha única crítica é que o grupo mencionado no livro pareceu meio forçado na história. Não me convenceu muito. E acho que Olaf, apesar do desenrolar da história e das descobertas, foi péssimo no geral. Como ex-soldado, como companheiro, como esposo e como pai.
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Helô 19/03/2024

Tem potencial, mas não chega lá
Curti muito a pegada do livro, apesar do autor ter um fundo meio misógino.
O final foi um pouco previsível e deixou algumas pontas soltas.
O lance dos milagres poderia ter sido melhor desenvolvido. Acho que ficou superficial, totalmente coadjuvante na história.
Mas, no geral, achei divertido.
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Joao.Antonio 05/01/2024

As pessoas tem motivos para ser como sao!
SUPREENDENTE!!

O livro trás vários dados históricos e fantástico para uma pessoa que gosta da temática assim como eu.
Uma história com muita emoção, amor e coisas horríveis que aconteceram na época!
Mas acima de tudo uma obra muito bem escrita aonde trás detalhes e personagens bem desenvolvidos que em certos momentos parece que você está lendo uma história real e não uma ficção.

"As pessoas tem motivos para ser como são, ninguém é totalmente bom, nem totalmente ruim."

"Nem sempre a morte nos tira o corpo. Às vezes ela nos tira a alma. É contra que você deve lutar."
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Rosângela 26/11/2023

Maravilhoso. Envolvente. O horror de um campo dê concentração, o amor entre uma prisioneira judia e um soldado alemão da SS, as lutas e a fuga, a vida e as culpas de cada um até a final dos seus dias. Um estória que começa na Europa e termina em Nova Petrópolis, na serra Gaúcha. Recomendo!
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manumoura18 15/11/2023

"Acho que se enterramos a história - eu disse - também deixamos de compreender por que somos, e de poder planejar para onde vamos."

" (...) por que as pessoas não vivem como se fosse o último dia? Passam tanto tempo - horas, dias, semanas - remoendo problemas e deixam a vida escapar pelos dedos."
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ANDER CELES 08/10/2023

Apesar dos furos, dá pra ler e passar um tempo
A premissa desse livro é muito interessante, mas não acho que entregou aqui, infelizmente.

A escrita não é ruim, é uma escrita bem tranquila. Mas a forma de conduzir a história é um pouco cansativa, um pouco enfadonha.

Começamos pelo título, que pouco tem ver com a história do livro, pouco msm. A Filha do Reich, quando surge na história, vc já tinha até se esquecido do título do livro, pq ela não é o ponto central dessa história. O ponto central realmente é a Mariele Goldberg, não a filha do Reich. Por exemplo, vc lê "O menino do pijama listrado", "A menina que roubava livros", eles são os principais e o ponto central da história. Mas aqui não. Até a capa engana.

No livro, a gente tem um mistério que nos é apresentado no início, e essa parte é bem interessante. Pq o pai do Hugo morre, deixa pra ele um caderno com as suas memórias de soldado nazista e a missão de encontrar uma mulher para lhe entregar uma carta. Aí, algumas pessoas atacam o Hugo, aparentemente tentando pegar esse caderno dele. Isso é uma premissa legal. Mas a história fica muito repetitiva nos fatos. O Hugo é atacado uma vez, é atacado duas vezes, três vezes, sempre da msm maneira e sem dar mais combustível pra história. Só uma situação que se repete.

Outra coisa que é mal explorado pelo autor é o passado do Olaf, pai do Hugo. Todos que leem muito já viram muitas histórias dentro do assunto do nazismo. Então, é preciso novos enfoques para que uma história dentro desse fato histórico seja de interessante. E aqui não tem muita coisa nova, ou situações que vc acha que vai dar ruim. Eu não me senti apreensivo, por exemplo, pelo destino de ninguém ali. Também não me surpreendia, as coisas eram previsíveis.

Também achei que a morte do Olaf não teve uma motivação convicente para acontecer, naquele momento. O que nos é revelado no final do livro, que supostamente deveria ser a razão pela sua morte, não teria razão para acontecer naquele momento.

Alguns pontos soltos são deixados na história. Por exemplo, e sobre a mãe do Hugo? Ou por que o Olaf abandonou a família, tratava o Hugo daquele jeito? Tá, vamos falar que são efeitos da guerra e bla bla bla. Mas ele casou com a mãe do Hugo. Eles tiveram o Hugo juntos. O que aconteceu depois que o fez abandonar a família. Pq se a questão de traumas da guerra fosse a resposta para tudo, então ele nem casaria, nem teria filhos. É claro que tudo isso seria possível, mas seria importante explicar para quem tá lendo o que aconteceu nesse período da vida do Olaf. Ficou um grande furo.

Mas é uma história que dá pra passar um tempo.
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Ale 08/01/2023

Entretém!
Uma boa surpresa nacional. O romance do Hugo com a Valeska é o ponto baixo do livro, e às vezes algumas teimosias do Hugo também irrita bastante, mas tirando isso, é uma boa opção para quem tem estômago forte.
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Natalia 25/12/2022

Poderia ser melhor!
Em minha opinião, toda história que se passa na Segunda Guerra Mundial tem um potencial gigantesco, porém considerando alguns erros de português da edição, diálogos machistas e conservadores e considerando que a personagem do título mal tem destaque na própria história, achei mediana.
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Gerson91 24/11/2022

Grande trama
Pode-se dizer que Paulo Stucchi é o nosso Ken Follett. Há muito não leio uma trama tão bem definida e escrita com lugares e personagens tão nítidos. Quando você começa a ler, não consegue mais parar. Uma história muito criativa e muito bem contada. Recomendo muito.
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KelenDZ 17/11/2022

O livro é muito bom, mais um que mostra parte dos horrores que foi a Segunda Guerra Mundial, os campos de concentração e o sofrimento que os judeus passaram.
Como gaúcha, gostei de ver parte da história se passando no RS.
O livro trás a reflexão de que possivelmente nem todos jovens soldados alemães apoiavam o estado nazista, mas que por sobrevivência acabavam tendo que praticar os horrores a eles imposto.
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Dougrazz 16/10/2022

passei raiva o livro todo
Não sei dizer se a culpa foi minha de esperar que esse livro fosse bom ou se de fato ele é bem ruinzinho KKKKKKKKKKKK

Primeiro de tudo, eu sabia que iria ficar muito desconfortável com algumas cenas do livro, pelo fato de relatar coisas que acontecem dentro de um campo de concentração, e olha que, obviamente, aconteceram coisas bem piores.

Só que tem muitas coisas que me incomodaram, vamos la... Essa coisa que o autor criou de uma prisoneira judia fazer milagres ficou muito fantasioso (mas eu relevei), agora querer fazer ela ter um romance com um dos nazistas, e ainda por cima fazer o nazista querer sair como o santo arrependido, fala sério né, vocês tem noção que o nazista arrependido fala que invejava os prisoneiros (?????? cara????). A prisoneira judia que foi estuprada falando para um dos estupradores (o nazista arrependido) que ele fez o que tinha que fazer e que tem certeza que havia vontade de deus coordenando tudo o que aconteceu (??????? que isso vey?)

Sobre o filho dele, algumas coisas me incomodaram também, por exemplo, ele falando o tempo todo que a menina era desbocada por falar palavrão, beleza, não gosta de palavrão ok, mas repetir toda hora? supera more, não gosta, não fala. Ele dizendo que nunca imaginou que uma mulher teria um soco tão forte, insuportável, deveria ter apanhado mais da mulher.
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Juliana 19/08/2022

Gostei
A história é boa, as vezes um pouco forçada, mas mesmo assim achei bem interessante. Valeu a pena a leitura.
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Joy - @criativoocio 26/04/2022

Ficção histórica incrivel
Para quem gosta de ficção histórica, em especial ambientada na segunda guerra mundial, este livro é um prato cheio.

Esse tipo de livro sempre pega um pouco da realidade e neste caso, fala um pouco como as comunidades alemãs surgiram no Brasil, como muitos desertores e pessoas que não compactuam com a guerra fugiram para cá e começaram novas vidas.

Eu adorei a trama que se passa muito anos depois da guerra e mostra o relacionamento conturbado entre Hugo e seu pai Olaf, de quem ele não sabe muita coisa e o sentimento que essa distância criou.

Ao decorrer da trama entendemos perfeitamente os motivos pelo qual Hugo não gosta de seu pai e também os motivos de Olaf ter se distanciado do filho.

Outro assunto que é abordado neste livro é sobre as pesquisas para elas que os nazistas faziam, neste caso, misticismo e ocultismo. Algo que instigou mais ainda minha curiosidade sobre o assunto.

Sem dúvidas entrou para minha lista de favoritos do gênero, pelo tema abordado, pelas personagens que são muito bem construídas e o desfecho incrível.

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23/03/2022

?
Com paisagens brasileiras, história bem tramada e  base na relação de Hugo e seu falecido pai, da qual Hugo vai relatando durante o livro, essa história vai além do que eu já tinha lido sobre segunda guerra, trouxe uma parte da história que eu desconhecia sobre como o nazismo que "estudava, pesquisava" sobre misticismo, ocultismo e sobrenatural, é uma história muito boa e mesmo com tema de segunda guerra que já li alguns livros, este trouxe uma visão diferente.
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