O Bem-Amado

O Bem-Amado Fabrício Carpinejar
Dias Gomes




Resenhas - O Bem-Amado


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Marilia.Ducatti 25/04/2024

Gostaria bastante, leitura bem rapidinha e tranquila.
Li por conta da peça, geralmente não leio esses livros.
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Marcia277 14/04/2024

Leitura rápida mas muito prazerosa. Uma peça que conta uma história engraçada onde a inauguração de um cemitério da cidade se torna uma obsessão.
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Karisma 07/04/2024

Apesar de já conhecer...
Essa é uma obra, muito citada e que já ganhou veículação por outros meios, inclusive uma telenovela mexicana baseada na peça. De modo que já conhecia a obra sem nunca a ter lida.

Mas a leitura não foi menos divertida ou teve menos entusiasmo, mérito do autor, que carrega a história com celeridade e dinamismo, carregados de criticidade e bom humor.

Enfim, uma leitura rápida.

Att.
Kárisma
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spoiler visualizar
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folkloreeed 29/03/2024

O bem amado
Tive que ler por conta da escola... foi uma leitura bem rapidinha e fluida por conta do gênero. É de fato bem irônico e humorado, nada além do que eu já estava esperando.
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Antonio Maluco 22/03/2024

Teatro
O livro conta histórias da peça de teatro brasileira O Bem Amado de Dias Gomes que foi encenadas por vários atores e atrizes e ganhou uma novela e que eu ainda não assisti mas fiquei muito curioso pra ver a novela em especial.
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booksdalaus 28/02/2024

O Bem-Amado
Uma das mais famosas farsas sociopolítico-patológicas.



O autor, responsável por retumbantes êxitos teatrais e cuja obra tem por denominador comum a contestação política e social, fornece ao leitor um irresistível retrato dos costumes da vida de um lugarejo do interior baiano, ordeiro e pacífico, para inauguração de um cemitério ? plataforma política de seu ambicioso prefeito, Odorico Paraguaçu. O problema: ele precisava providenciar um morto.

Odorico, o Bem-Amado, é a encarnação, em escala provinciana, de personagens bem mais sinistros da vida política latino-americana, ditadores, caudilhos, demagogos de todos os tipos, e cujo perfil ora cômico, ora patético, a rica imaginação do autor delineia de forma precisa e contundente.


Naturalmente, o protagonista é também um ser humano em crise. O vácuo entre suas pretensões de grandeza, que comicamente se revelam na empolada linguagem, e a triste realidade de uma região, para ele frustrantemente subdesenvolvida, acentuam as contradições de sua existência e da própria política que ele representa e personifica.
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Raquel1453 26/02/2024

Rapaz...
Que loucura, uau... Fiquei embasbacado. Recomendo, mas é uma loucura. Rapidinho de ler. E meu mano, é um bom livro para usar em redação, no tema... melhor não dizer que é spoiler. lê aí.
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JAlia573 23/02/2024

Leitura rápida!
Lendo mais um paradidático da escola. O livro é pequeno e a leitura foi fluída! Sem muitos comentários sobre o livro kkk
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maryszz 15/02/2024

"Vote em um homem sério e ganhe um cemitério"
Que livro bom, foi uma leitura SUPER fluida e rápida, é uma peça muito engraçada, me fez rir em vários momentos!!!
Pra completar ainda tem uma ótima crítica a política brasileira como um todo, retratada da melhor forma (infelizmente) na personagem do Odorico Paraguaçu KKKKKKKKKKK
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Vania.Cristina 06/02/2024

Quando os finalmentes justificam os não obstantes
Texto escrito originalmente para o teatro, estreou nos palcos em 1969. Em 1973, o próprio autor fez uma adaptação para a televisão, que veio a se tornar a primeira novela brasileira à cores e a primeira a ser transmitida em toda a América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. O sucesso foi estrondoso, tanto de público quanto de crítica. Em 1973, ganhou o prêmio de Melhor Novela concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e em 1984, ganhou, no México, o Festival Internacional de Televisão.

Vou confessar pra vocês que em 1973 eu era uma criança de 9 anos. Pois é, já estou velha (mas firme e forte aqui). Eu me lembro de assistir a novela com minha mãe. E foi uma experiência de tal forma marcante em mim (e no povo brasileiro) que foi impossível não ver os atores em cena na minha cabeça enquanto, agora, fazia a leitura.

Peguei o livro apenas para dar uma espiadinha antes de dormir, e ele me capturou. Em algumas horas já tinha terminado. E não foi só uma leitura nostálgica, foi engraçada. Fiquei com um sorriso no rosto durante todo o tempo e cheguei a gargalhar no silêncio da madrugada.

A história se passa numa minúscula cidade do litoral baiano, chamada Sucupira. São quinze personagens em cena, mas tudo gira em torno de Odorico, candidato a prefeito da cidade. Ele não é bonito mas tem "um certo magnetismo pessoal", fala palavras difíceis e sua figura "impressiona e convence". Sucupira não tem cemitério, seus mortos têm que ser enterrados nas cidades vizinhas. Vendo aí uma oportunidade, Odorico promete que, se eleito, construirá um cemitério para Sucupira.

O apelo popular de Odorico acaba lhe trazendo a vitória, e ele constrói o cemitério desviando dinheiro da Educação e de outras pastas. A oposição reage dizendo que as prioridades eram outras. Odorico espera ansiosamente o primeiro defundo para a inauguração, com banda e pompa. No entanto, a cidade é tão pequena e tão pacata que, desde que o novo prefeito assumiu, ninguém morre.

Odorico faz de tudo para resolver o problema, até que resolve perdoar e convidar um assassino, que fugiu a muitos anos, a voltar para Sucupira. O célebre Zeca Diabo. Para garantir facilidades, o nomeia delegado.

Gente... sério... é hilário.

Os personagens são todos muito bons, e formam, de um jeito caricato, um microcosmo do Brasil: o jornalista que lamenta que na cidade não tem crime nem desastre, as beatas hipócritas e safadas, o padre que serve aos interesses do poder, o coronel decadente, o artista que é chamado de vagabundo, os funcionários públicos que não recebem, e Odorico, com sua politicagem em prol de si mesmo.

Esse livro não envelheceu nada, Odoricos não faltam nesse Brasil. E como nos lembra Dias Gomes, esse tipo de política não é fruto da democracia, mas da alienação do povo e do oportunismo dos governantes.
Regis 12/02/2024minha estante
Que resenha fantástica, Vânia!??
Já assisti a série no Globo play e, realmente, é hilária. Vou colocar na lista para o final do ano, pois a série ainda está vívida na memória.


Vania.Cristina 13/02/2024minha estante
Obrigada, Regis! ? Leia sim. É leitura rápida que recomendo.




Lolo 31/01/2024

Surpreendente!
Por sorte, precisei fazer uma resenha para a prova de literatura sobre esse livro aqui, então vou conseguir usar parte dela para dar minha opinião, hahaha!

O livro ?O Bem Amado?, escrito por Dias Gomes e lançado em 1962, tem como personagem principal Odorico Paguaçu, um político corrupto da cidade de Sucupira que não medirá esforços, e nem respeito aos diretos humanos, para satisfazer seus interesses pessoais. A relação de Odorico com os demais personagens representa uma forte crítica ao sistema político brasileiro, o qual o autor descreve de maneira genial e humorística.

De início, por tratar-se de uma obra do século passado, a primeira ideia era de que o livro abordaria temas ultrapassadas, de forma direta e com uma linguagem complicada para os leitores da geração atual. Entretanto, a mudança de opinião veio logo nas primeiras páginas. Além da escrita excepcional de Dias Gomes, o humor presente na obra torna-a divertida, ao mesmo tempo em que dita diversas hipocrisias políticas.

Dessa forma, ao decorrer da leitura, é difícil entender como uma obra de mais de 50 anos possa representar tantas características do Brasl atual. Odorico, Dirceu, Dulcinéia, Zeca Diabo, Neco e diversos outros personagens foram essenciais, não apenas para a crítica às contradições políticas, mas também para as diversas características humanas como a infidelidade, o egoísmo e outras abordagens morais e éticas de uma sociedade.

Por fim, ?O Bem Amado? é, sem dúvidas, a abra clássica mais atual que existe. As reflexões que o livro trás são essenciais para o desenvolvimento pessoal e para uma abertura na visão de mundo. Por isso, após essa leitura, quero experimentar outras obras clássicas para poder fazer essas relações com o mundo em que vivemos hoje. Recomendo, para todos que, assim como eu, tinham receio de investir nessa obra ;)
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Gabriela 27/01/2024

Peça que deu origem a uma das novelas brasileiras de maior sucesso, “O bem-amado” é subversiva, tem um humor ácido e situações que beiram o absurdo, mas que nem por isso deixam de ser verossímeis. É uma crítica aos coronéis e políticos demagogos, que de tudo fazem para conseguir manter seu curral eleitoral, e isso não apenas em cidades de interior, como Sucupira; o Brasil é Sucupira. Qualquer semelhança entre Odorico Paraguaçu, o bem-amado, e algumas figuras de nossa política não é mera coincidência. Não me surpreende que alguns episódios da novela tenham sofrido cortes: as críticas são certeiras.
Para mim é meio chato ler peças, pois o que lemos é mais um roteiro, ficam faltando detalhes narrativos importantes para compor as personagens. Fato é que a peças são escritas para serem encenadas. Fiquei imaginando que, no palco, ela deve ser muito divertida, pois as falas dos personagens são bem “reais”, no sentido de serem fiéis à oralidade. Os bordões de Odorico (“Botando de lado os entretantos e partindo pros finalmentes...”) e seus vícios de linguagem me parecem perfeitos para a dramatização.
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Hugo Sales 11/01/2024

Para um novo público
A arte do Eloar casa perfeitamente com o texto de Dias Gomes. Os trabalhos desse escritor são excelentes. Humor ácido, divertido e muito crítico. O uso da linguagem na boca de seus personagens é admirável. Um ótimo álbum. Daqueles pra colecionar.
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Victor108 10/01/2024

Uma comédia séria
Esta é uma obra que se lê rápido e com muito prazer. É uma comédia que lhe arranca risos, mas, ao mesmo tempo, uma bela dose de realidade da demagogia da política brasileira. O enredo nos traz uma amostra de comportamentos políticos ao qual a sociedade, ainda hoje, está muito presa, e mostra o quão importante é a imprensa e a crítica. E, mesmo assim, consegue ser uma leitura bastante leve. Recomendo de mais a qualquer pessoa.
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