Resenhas - Boa Noite Punpun #07

Thalita 03/05/2023

Por hoje é isso, boa noite punpun
Não sei como me sinto com o final desse mangá, demorei 3 dias para ler a saga completa, pois o mangá era tão pesado e me fazia pensar muito que tive que ter um tempo para respirar.

Adorei acompanhar o desenvolvimento de cada personagem que passou por esse mangá, o nosso protagonista é um caso que eu não sei se odeio ele ou só sinto pena. Acompanhar todo o desenvolvimento dele e como a cada volume ele foi se aprofundando mais na depressão e solidão. Eu sinceramente não imagina certas atitudes dele, em certos momentos fica com nojo e raiva das atitudes do punpun, eu sinceramente não acho que ele seja uma pessoa má mas também não acho que ele seja uma pessoa boa.
Falando agora da Aiko... Acho que ela merecia mais, fiquei com tanta dó da história dela, sinto triste por ver o que aconteceu com ela no final, ela não consegui lidar com todo aquele acontecimento como o punpun. Eu não senti tanto afeto por ela, e sinceramente eu não estava feliz quando ela reapareceu no mangá, desde do começo eu achei a relação dela e do punpun tóxica e explosiva, a gente vê que ele não amava tanto assim ela, além do comportamento tóxica e agressivo da parte dele, ver todo aquele sofrimento da aiko... No final eu estava certa, eles são o típico de pessoa que ao invés de trazer o melhor da pessoa faz ao contrário.

Aquele final do mangá não me deixou contente de verdade, não sei o que sinto sobre o punpun merecer esse final, eu sinceramente acho que ele merecia sofrer mais, e de novo eu falo, ele não é uma pessoa completamente má, mas não acho que ele merecia aquele final.

Não sei se um dia irei conseguir ler de novo, mas gostaria de que alguns anos reler esse mangá é ver se minha opinião continua a mesma.

skuser02844 26/05/2023

"Desculpa Aiko. Adeus"
Bom, é o fim. Ia chegar uma hora ou outra e chegou forte, mas forte demais. Chegou como uma chuva de facas que furam seu olho esquerdo e seu peito.

Como é o fim da obra, acho que posso tomar liberdade de dizer o que entendi dela como um todo e não apenas desse volume em específico.

Boa noite Punpun é um mangá denso, mas hipnotizante e seus temas são abordados de uma forma que, pra mim, beirou a excelência. Seus personagens tem espaço para serem construidos e evoluírem caoticamente, como se realmente estivessem vivos. Apesar de ter uma personalidade própria, Punpun, por ser retratado por esse pombo sem asas - uma indicação não apenas de seu senso de inferioridade, mas também uma forma de expressar graficamente o enclausuramento que Punpun sente - cria uma tela a ser preenchida com suas experiências, cria um espelho onde você pode se enxergar nas mais diversas situações que muitos já passaram, ou hão de passar.

Pra mim, foi uma história de autoconhecimento, aceitação, empatia, sonhos e esperança. Uma montanha russa de emoções que sempre desce mais do que sobe. Uma dança amarga, mas reconfortante, entre a melancolia, o otimismo e o grotesco. Punpun é sobre tudo, sério o suficiente para dar lições que vou carregar pro resto da minha vida, mas que não se vê como algo além de um "mangá punhet@".

Todos os volumes se entrelassam e se conectam perfeitamente. Os dias monótonos, a vida chata, a sensação de inutilidade, a falta de propósito, a futilidade, ódio, remorso, culpa, tudo culmina para o momento em que Punpun apenas cede aos seus pensamentos. Inclusive, a partir do momento em que ele muda de aparência, no 6° volume, nós temos o completo oposto do Punpun que conhecemos, ou como Punpun prefere dizer: "quem ele realmente é".

Punpun deixa de pensar no que falar e apenas fala o que pensa, faz o quer e que se explodam todos. Seu único "vínculo" é a Aiko, que ele mesmo tenta matar como se não fosse nada por estar completamente cego perante tudo a sua volta. Uma figura que antes apenas observava, agora não enxerga nem a si mesma.

A morte da Aiko me impactou de uma maneira que eu não esperava. Eu não esperava o local, a circunstância, eu não concebia sequer que isso aconteceria. Até eu ver nas páginas do mangá em minha frente. Ver Punpun conversando com ela como se estivesse tudo normal, voltar para cidade, ser preso por um tempo e então ter uma leve compreensão de si mesmo e da vida que leva agora me machucou. Porque mais que fosse um final parcialmente feliz, eu sei que Punpun já não é feliz - e talvez nunca seja.

Acho que isso é o que consigo falar de Punpun. Que obra. Que história. Que... sentimento. Amei com todas as minhas forças e relerei diversas vezes pra entender as diversas camadas desse mangá.

Mas por hoje acaba aqui. Boa noite, Punpun.

Geovanna.busanello 03/05/2024

Boa noite punpun
Boa noite punpun definitivamente é um sentimento.
Pode ser difícil entender por completo, mas sentir é inevitável.

(Isso vai ser mais uma resenha da obra em si, não só desse volume)

A coleção em si se trata da vida desde a pré adolescência até a vida adulta de um garoto comum que vive em uma família conturbada. Desde o início é possível perceber as marcas e traumas que seus próprios familiares o deixaram e em como isso se refletem em seus pequenos atos.
Ao longo da trama somos apresentados a alguns personagens que são de fundamental desenvolvimento para punpun, dentre eles, a que eu considero mais importante, Aiko, uma garota um tanto quanto misteriosa mas por quem ele acaba criando uma obsessão e que boa parte da história girará em torno.
Somos levados a ter reflexões e até mesmo nos identificarmos aos acontecimentos, afinal é uma obra sobre o cotidiano e como podemos nos abalar diante de nossas decisões (ou falta delas).
Em determinados momentos somos levados a sentir aversão ao protagonista devido à suas atitudes (passei um bom tempo do mangá desejando que a noite de punpun fosse cheia de pesadelos) mas então me veio o estalo, punpun só reproduziu tudo que ele aprendeu quando jovem, ele não poderia ser uma pessoa "boa" se ele não aprendeu aquilo, todos os seus traumas refletiram em o que ele se tornou.
Apesar de todos os acontecimentos trágicos, o fim se dá de um jeito um tanto quanto "seguindo em frente" e realmente espero que punpun siga e depois de acompanhá-lo por 7 longos volumes, acho que finalmente posso dizer: boa noite punpun.

AlucardHollow 05/07/2023

"Por favor, dê-me asas"
Simplesmente um final fantástico pra uma obra incrível, começando na toada caótica e melancólica em que o punpun e a Aiko se encontravam, e fechando com um ar de liberdade e tranquilidade depois de TANTA merda na primeira metade do volume

Culto do Pegasus morrendo, Aiko cometendo suicídio, Punpun voltando e esfaqueando o próprio olho, tudo isso moldou o fim da obra, que trouxe certa felicidade, mostrando que independente dos pesares, ainda dá pra seguir em frente tranquilamente

O epílogo com o Harumi também foi uma adição interessante, e meu ponto favorito do final foram os paralelos nas últimas páginas, encerrando a história no mesmo ponto em que ela foi iniciada.

isadora 11/07/2023

Boa noite, punpun
Nao sei nem por onde começar, essa história me trouxe muitos sentimentos diferentes.
Essa história nos mostra o como é difícil crescer e como perdemos nossa inocência ao longo do caminho.

A melancolia carrega os ultimos livros (5, 6 e 7) foi aí que a história mudou muito e minha visao do punpun mudou completamente, ele não é mais aquela criança tão inocente e fofa, ele se perdeu muito no meio do caminho por conta de todos os problemas que passou (o abandono do pai, sua relação com a mãe e suas namoradas, os sentimentos que desde crianca ele foi obrigado a aprender a lidar sozinha e ate mesmo remoer alguns).

O final foi muito triste, aiko se mata e punpun é condenado a viver se lembrando todo dia de tudo que aconteceu, que é realmente algo bem triste. O final foi triste para os dois, gostaria que eles tivessem tido um final diferente.

Com certeza esse foi o melhor manga e historia que eu ja li, mudou minha visão sobre muitos assuntos e consegui ate amadurecer lendo e acompanhando o punpun. Gosto tanto que até estou escrevendo uma resenha, coisa que não faço muito, mas quaria expor o quanto essa história me impactou e me mudou.

Guacira.GonAalves 24/07/2023

Difícil colocar em palavras os sentimentos despertados por essa leitura. Uma história de formação, com personagens que vão desde a infância até a vida adulta. Seus problemas familiares e traumas que levam a situações impensadas. Muito bom, mas não é para a apreciação de qualquer pessoa.

Angelina.Paulino 21/01/2024

Que.
Que prr de final foi esse?,meu Deus,era pra ter deixado o punpun morrer(não que eu odeie ele mas não consigo ver sentindo em ele ver a aiko morta e conseguir continuar com a vida dele).

aoiaoi 28/08/2023

Desabafo sincero !!
Eu li isso inteiro só pra ter o direito de dizer o quão merda essa mangá é kkkk pqp que coisa de gente dodói 🤬 #$%!& tô até com ânsia de vômito dps de ler essa porcaria ;; olha vo se sincero nao gosto de falar mal e de julgar mas mds esse autor deve se um cabaço esquizitóide igual a merda do protagonista PUNPUN q ele criou. qualquer um que ler essa review vai pensar nossa que pessoa amargurada mas fodase pense oq quiser pq eu realmente achei essa merda horrível e nenhum argumento vai mudar minha opinião sobre essa obra.
a arte é bonita, bem feita.
mas todo o resto é completamente um pedaço de bosta !
já tô até me sentindo mal por espalhar tanta negatividade assim..... sou uma pessoa boa tranquila juro!
mas cara sério que 🤬 #$%!& de mangá foi esse !? é completamente edgy, doentio, perturbado! (na vdd esses adjetivos servem pra algumas obras boas, nesse caso, punpun é pior doq isso)
não tem nada de "problemas do cotidiano" nisso e se alguém se identifica com esse "protagonista" sei lá mano, desliga seu computador celular um pouco, lê um livro normal, qualquer um que seja, fica em silêncio, medita e procura ajuda.
tem algumas partes que são realistas, de certa forma, e é normal se identificar com alguns detalhes, assim como alguns sonhos e situações que as personagens passam; mas de modo geral essa merda não tem nada a ve com a realidade e não soa como nada além de um mero apelo a jovens que se consideram depressivos e niilistas (sem embasamento filosófico e/ou psiquiátrico).

enfim, tô me sentindo bem melhor dps de expressar tudo isso;
com sorte, amanhã mesmo já vou ter me esquecido dessa obra e espero nunca lembrar da mesma

Daniel1381 16/09/2023

Todos os capítulos de pun pun em seu volume final
Pun pun é uma obra existencialista e cruel,se eu pudesse definir pun pun em uma palavra seria: decadência

Quadros super bem feitos,um roteiro e tanto.

Um detalhe que eu amei da obra é que além do próprio pun pun ser um vazio que o leitor pode se identificar em certos pontos da história,suas falas são no momento certo.

Uma arte invejável que me inspirou como artista.

Trágico? Muito.
Melancólico? Também.
Pun pun é sobre crescer e não amadurecer, é sobre uma trágica história de um garoto que em vez de aceitar ajuda para sair do vazio que ele se encontra,ele tenta arrastar aqueles em sua volta,querendo ou não.

Luna. 26/10/2023

De ficar refletindo bastante depois
Concluída a série Boa noite, Punpun. Essa é uma história que fala sobre a dor de viver. E apesar de ter capas coloridas e o protagonista ser uma criança no início, a série é para maiores de 18 anos por ter inúmeros gatilhos e por abordar temas como depressão, solidão, suicídio, agressão, entre outros. Apesar de temas pesados, há várias passagens que fazem o leitor refletir bastante sobre diversos temas. Sem contar que as ilustrações são impecáveis.

japorra 24/12/2023

Ruim, nao entendi o hype que essa obra tem
Os traços diferentes e bizarros, alguns temas e filosofia trabalhados, apesar de engatilhastes, como depressao, ansiedade, niilismo, problemas familiares e agressões sao bons e me identifiquei bastante, além de que me afeiçoei com as histórias/personagens secundários, principalmente com a amizade entre seki e shimizu.

entretanto, com certeza há seinens muito melhores que conseguem abordar as mesmas temáticas gerais sem precisar se apoiar nas inúmeras problematicas existentes em punpun que envolvem normalização da pedofilia, abuso e transfobia.

punpun eh um incel desgracado, seu tio um otario nojento e sua mãe e aiko duas coitada.

capaz que quem gosta dessa merda eh incel nojento morador da coitadolandia. so terminei de ler essa bomba pra poder criticar com propriedade depois.

Lukedo 02/11/2020

Sobre toda essa série de mangá.
Apesar de já ter sido, atualmente não sou o maior fan de mangás. Porém esse possui um lugar especial. Essa série de quadrinhos consegue te deixar boquiaberto com o quão nojento e escrúpulo é a realidade retratada nessa história. Cenas que te chocam e te fazem refletir estão em toda parte. E pensar que eu comecei a ler apenas por um print fora de contexto sobre como o personagem alegava que "o cérebro dele havia saído pelo pinto".

Luan.Gabriel 21/08/2022

Reticências
Eu recebi um spoiler enquanto eu pesquisava os livros na Amazon, eu tinha acabado de ler o segundo e li que no sétimo ele foge com a Aiko como planejado no primeiro volume, achei que enrolar a história por 5 livros seria chato, eu estava errado.
Há um pensamento que o suicídio é a única questão filosofica verdadeira, e a saga como um todo toca em inúmeros temas delicados dentre eles a morte.
Pun Pun se ver pleno, e confiante por estar sendo útil, importante para alguém, mais do que isso, essêncial
Aiko, ferida e insegura, fogem pelo Japão...
O final não é feliz, a sensação é uma música melódica triste que de certa forma nós deixa calmos.
A arte no mangá tenta compensar a tristeza com a beleza. Acho que ainda não caiu a ficha e eu tenha de ler novamente!
Mas eu diria que Pun Pun tinha sorte de ter alguém que se importava com ele
E que Aiko, aos olhos ou olho, de Pun Pun era a mais bela.

Alessio 20/09/2022

Genial, mas tem que ter estômago
O último capítulo é muito revoltante, mas feito com maestria. Depois de tudo que o protagonista faz com a Aiko - os abusos físicos, emocionais e até sexuais- ele simplesmente volta a ter uma vida normal e é salvo pela Sachi. É isso, ele volta a andar com os amigos dele, volta a ter meio que um propósito de vida e fica tudo bem, mesmo com tudo que aconteceu. Ninguém nem fica sabendo.
Eu acho que foi uma sacada genial do Inio Asano. Talvez se fosse outro autor eu pensasse que ele estava tentando fazer isso como uma "redenção" pro Punpun, oque me deixaria muito puto, mas dá pra ver que a intenção dele é justamente o contrário. O Punpun é só uma pessoa terrível sem ter nada que justifique isso (de acordo com ele mesmo) e mesmo assim a vida dele segue normalmente, isso depois de manipular e abusar tanto uma menina que ela comete suicídio. Ele não sente remorso verdadeiro, na verdade, as únicas vezes que o mangá representa alguma espécie de remorso vindo do Punpun é um jeito de ele justificar as atitudes merda dele e convencer a si mesmo de que é uma pessoa boa (como na parte que ele vê uma menina bebada, pensa em abusar dela e depois volta pra ajudar).
Eu achei punpun muito genial e marcante, mas tem que ter estômago. É muito fácil levar uma mensagem ruim da leitura, tipo muito fácil mesmo, então eu recomendo ler o mangá com pausas e em um momento que você esteja bem mentalmente. Se eu tivesse lido esse mangá em um momento de crise seria desastroso.
Obs: eu tenho plena noção de que o Punpun não foi o único motivo pra Aiko ter ficado daquele jeito, mas convenhamos que se ele não tivesse aparecido e matado a mãe dela o fim ia ser MUITO diferente, porque no mínimo ela teria uma chance de mudança ou viveria sobrevivendo daquele jeito triste mesmo. Mas eu acredito de verdade que a Aiko conseguiria se salvar. Inclusive fiquei torcendo pra que o Punpun morresse ?

Heloyse 30/09/2022

O fim
Alguns plots achei meio desnecessários, mas no geral, eu gostei muito da história.
Me senti mal do começo ao fim. Com traços maravilhosos e uma forma crua de narrar a história, vamos acompanhando toda a perda de identidade do Punpun, e as consequências de suas escolhas.
Apesar de ter lido rápido, não foi uma história fácil. Me sinto uma pessoa pior do que eu era antes de ler essa série.
Tristeza e desesperança descrevem bem a narrativa como um todo.
Até onde nossas escolhas podem nos destruir? É possível se tornar uma pessoa boa depois de tantas escolhas ruins?