On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Juliara ZonaC 09/09/2015

ON THE ROAD - JACK KEROUAC
Juliara na área com mais uma resenha que nasceu da Maratona de Julho.
Bem, eu estava pra ler esse livro há anos, sim, e to pra falar que, no mínimo 5 anos. Pois é. Essa minha edição pertenceu à um falecido tio meu e estava na casa da minha avó, até eu resolver que ele iria ser meu. A minha edição é a de 1986, mas sem mais delongas, vamos à resenha:

On the road, escrito por Jack Kerouac é um livro meio diferente do que eu já li. Jack tinha uma maneira diferente de escrever. Nesse livro, principalmente, a proposta dele foi escrever sem pensar muito, nos dando uma narrativa direta e corrida.

site: http://www.zonadeconspiracao.com/2015/09/ontheroad.html
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V 04/09/2015

Na Estrada
A parte ruim ou melancólica de ler algo (baseado em fatos reais) que relata emoções e/ou sensações - em algumas passagens de forma onírica - de viagens (no maior estilo 'caroneiro'), é o sentimento que 'floresce', aquela vontade quase insana de cair NA ESTRADA - com a turma. Conhecer gente nova, culturas; redescobrir o país ou apenas 'curtir' de forma intensa os momentos efêmeros, pois no final das contas também somos 'caroneiros' na estrada da vida. O bom da leitura é ser apresentada a esses "figurões": Sal (Jack), Dean (Neal) e cia, que tanto influenciaram e certamente ainda fascinam gerações com a intensidade do movimento Beat, suas loucuras, devaneios e aventuras. Além disso, é gratificante saber da dedicação de pessoas como Eduardo Bueno que se empenhou para traduzir o livro e compartilhar os registros do Jack aqui no Brasil; Francis Ford Coppola que desde 1992 tinha planos de produzir o filme, mas que depois de alguns anos felizmente teve a chance de concretizar esse projeto nas telas através da direção de Walter Salles, outro brilhante entusiasta do livro.
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Henry 04/09/2015

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Fabio Martins 07/08/2015

On the road
Falar sobre On The Road não é fácil. Os fãs tratam o livro como uma escritura sagrada e levam o “burn, burn, burn” * como mantra. Eu os entendo, pois sou um pouco assim também, mas preciso de cuidado sobre o que vou escrever sobre a obra, pois os amantes dela são bem exigentes quanto aos elogios.

Resolvi ler o livro há dois anos, após indicação de um amigo. Não sabia muito sobre o enredo ou toda a aura que envolvia o autor e a geração que ele “criou”. De início, estava apenas interessado em ler as histórias daqueles caras loucos que saíam rodando pelas estradas dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950.

A obra é narrada por Sal Paradise, pseudônimo do autor Jack Kerouac. A fim de esquecer as frustrações profissionais e chatices da vida, ele se une a Dean Moriarty (Neal Cassady na vida real) para finalmente aproveitar a vida, pegar a estrada e simplesmente “sair por aí”.

Dá para dizer que Moriarty é um cara louco e inconsequente. Sem muita noção de responsabilidade, faz o que bem entende apenas para curtir a vida a seu bel-prazer. Sua alegria é contagiante, mas a consequência de seus atos afeta a todos em seu redor.

Juntos, Paradise e Moriarty atravessam os Estados Unidos. Saem de Nova Iorque e vão a Chicago, onde encontram noites regadas de jazz, álcool, drogas e sexo. O jazz, inclusive, é tão marcante na vida de Kerouac e nas histórias que ele relata no livro, que a narrativa de On The Road é baseada na frenética intensidade desse som.

Sal Paradise decide voltar para casa, mas no caminho encontra uma mexicana que trabalha colhendo algodão e decide passar um tempo com ela. Depois de um tempo, volta para Nova Iorque. Em casa, volta a viver sua vida de escritor frustrado e melancólico. Para sua sorte, Dean aparece novamente com Marylou, sua esposa, e o convida para voltar à estrada. Dessa vez o destino é Nova Orleans, para visitar seus loucos e drogados amigos Old Bull Lee e sua esposa, Jane.

As viagens prosseguem e eles passam por São Francisco, Chicago e Denver. Em meio a todas as loucuras, a história também tem seus momentos profundos e reflexivos. Enquanto Sal Paradise vive um eterno conflito interior sobre sua frustração como escritor, Dean não consegue se decidir com qual das suas duas mulheres quer viver e vive a angústia de procurar o pai desconhecido sem grandes esperanças.

Para finalizar a epopeia, os dois decidem viajar ao México, em busca de prostitutas, álcool, drogas e uma liberdade relativamente fictícia. Sal contrai uma doença que o deixa de cama com muita febre. Dean, a única pessoa conhecida que havia por perto, sente a pressão de ser responsável por alguém. Decide então voltar para casa e deixa o amigo sozinho à beira da morte em outro país. Após recuperar-se, Sal cai novamente em suas reflexões sobre a vida.

On The Road é um livro único, capaz de gerar os mais diversos pensamentos libertários nos leitores. É uma mensagem de carpe diem escrita da forma mais selvagem possível. A narrativa é frenética, quase sem pontos finais e com uma linguagem dura, rápida e direta. Kerouac despejou um pouco de sua frustração profissional aliada ao estilo singular e agressivo de narrativa para fazer uma das obras mais aclamadas de todos os tempos.

* No filme, Sal Paradise diz que se interessa por pessoas "que querem tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam e não falam obviedades, mas queimam, queimam, queimam (but burn, burn, burn)".



site: lisobreisso.wordpress.com
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Ana Gouvêa 04/01/2015

Longo
Entendo a importância da obra, mas achei cansativo. E, o final, parece que até o autor cansou.
lucasn 06/02/2015minha estante
concordo. tanto é que abandonei a leitura...




Evelyne 30/12/2014

Reuni todas as marcações que eu fiz em "On the road"
No google drive

site: https://drive.google.com/file/d/0Bwiskr3x90LfcnEzQWE0SUtYODQ/view?usp=sharing
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Thiago Rios 25/12/2014

Fantástico e revelador
Há tempos queria ler este livro, tamanha era a sua fama. Decidi comprar a versão com o manuscrito original justamente para ter um contato mais real com as impressões da experiência de Kerouac. A narrativa é densa, cheia de detalhes e se você não estiver atento, pode facilmente perder-se na leitura. O que mais me impressiona é o poder que Kerouac tinha para descrever pessoas e lugares, de forma que te faz querer estar lá, naquele momento mágico da viagem. Ao ler o livro, dá sim uma vontade de sair por aí viajando e conhecendo esse mundo louco. E por mais tolo que possa parecer, ao terminar de ler o livro, fica a sensação de que a vida é complicada mesmo porque a fizemos assim, dando aquela vontade de parar a vida cotidiana por um tempo e sair por aí viajando. Recomendo para quem quer uma leitura diferente, fora do comum e questionadora. Atual como sempre.
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Luana Werb 18/12/2014

On The Road
Liberdade e loucura, gentileza e encantamento, a humanidade, enfim, retratada em um livro que marcou uma geração.

site: https://www.youtube.com/watch?v=sMfaE1JoiPM&list=UUIvo4m2KGeCdiOt2kZoFH3A
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Juliano 18/12/2014

Livro que me deixou com uma vontade de colocar uma mochila nas costas e cair na estrada.

Trecho
"...porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante-pop!- pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos "aaaaaah!"."
Flavia 02/09/2015minha estante
Esse livro é incrível! A verborragia dos parágrafos (como esse trecho que você destacou) me deixava em estado de euforia rssssss instigante, pra dizer o mínimo :)




Paulo 09/12/2014

Livro certo na hora errada
Talvez se tivesse lido este livro quando tinha entre 16 e 20 anos o impacto poderia ter sido outro... A liberdade narrativa, porém, me agradou.
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Marcus 23/11/2014

Essencial
Demorou décadas para o livro ser lançado em português, "jejum" quebrado pela não menos essencial editora Brasiliense. Leitura libertadora.

site: blogbeatnik.blogspot.com
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Leo 11/11/2014

Esta dimensão de contrapoder é algo que me fascina na literatura norte-americana. Uma característica que podemos ver em diversos escritores, tais como Hemingway, Ginsberg ou mesmo em músicos como Lou Reed e Bob Dylan.

Não há dúvidas que a literatura norte-americana é verdadeiramente contestatária e este livro de Kerouac é um autêntico marco histórico no processo.

On the Road transformou-se num verdadeiro hino da geração Beat pela forma despretensiosa, descontraída e rebelde com que o autor encarou a escrita.

Neste livro não há uma estória ou um enredo no sentido tradicional do termo; há uma descrição ao correr da pena de uma vida errante e fascinante, a de Dean Moriarty, o amigo que conduz Sal Paradise, alter ego do autor, pelas viagens loucas que empreendera pelos EUA e México no final dos anos quarenta.

Trata-se de um livro errante, sobre gente errante; gente que desacreditou do destino cor de rosa que o mundo do plano Marshall prometia. Se, por um lado, era de esperança o futuro de um mundo livre do pesadelo nazi e cheia de vontade de ver crescer o capitalismo triunfante, por outro lado, crescia a dúvida sobre uma sociedade cada vez mais alienada pelos valores materiais.

Impulsionados pela falta de perspectiva, falta de grana e saco cheio, eles pegam a estrada como a única solução contra crescer e viver no padrão da época. É um livro atual, pois fala de sentimentos, de vontades.

É neste contexto que o movimento Beat surgia como um grito de revolta, uma voz de liberdade pessoal, mas nunca desprovida do sentido solidário que a vida moderna parecia querer desprezar.

São estes valores de liberdade e solidariedade que viriam a dar origem ao movimento Hippie. E Kerouac, com este livro, teve uma importante palavra a dizer no processo.

É uma das combinações mais perfeitas entre Jazz, Sexo e Liberdade. On The Road é tenso, chega a ser um belo tana na cara da vida. Um romance protagonizado por anti-heróis genuinamente vagabundos.

Enfim, um livro que se lê de forma agradável. Em que são descritas as viagens de Sal, Dean e seus amigos pelos EUA do pós-guerra, mas também viagens num outro sentido: pelos mundos alternativos da droga e do álcool como elementos de libertação.

Um livro perturbador, mas acima de tudo, um grande marco histórico na literatura do século XX e um dos meus eternos favoritos.
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MarcosQz 09/04/2014

On The Road (O prazer que queremos)
On the Road é uma bíblia, é um livro tão sagrado e poderoso que deve ser lido por todos, deve ser uma leitura obrigatória, deve-se se existir uma religião baseada nas páginas desse tão poderoso livro, nos pensamentos e ideias de Dean e Sal.
Sal é um discípulo, Dean é um deus tão louco, tão poderoso, forte, transtornado, insano, doente, frenético, confiante, cheio de si e cheio de paz que deixa qualquer com vontade de conhece-lo, de ter um Dean em sua vida ou de ser o próprio Dean. On The Road é um biografia, uma auto-biografia de todos nós, loucos por sair correndo o país, o mundo e nunca o fazemos por estarmos presos em coisas mundanas e frágeis.
On The Road é a bíblia mais sagrada e profana que possa existir, a bíblia de todos os homens.
Ariane 23/11/2014minha estante
Ola Marcos! Belo comentário! Apenas discordo de uma parte que é quando você fala que o nosso herói Dean era "cheio de paz". Você acha mesmo? Eu particularmente acho que ele (e também o próprio Sal) eram pessoas atormentadas, inquietas, insatisfeitas. Não consigo ver paz nisso, pelo contrário, eles buscavam incessantemente por essa "paz" que não era parte deles.




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