On the Road

On the Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Juliana 28/02/2023

On the Road
A leitura frenética dos acontecimentos da vida de Jack Kerouac e Neil Cassady mostra o que foram suas aventuras pelas estradas da América do Norte
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Bruna 21/06/2020

transgressão de pequenos grupos
Eu li esse livro pensando em quais partes ele fala comigo e em quais não. Eu quase posso afirmar que ele não é pra mim. É a transgressão em descrições quase sempre superficiais de viagens no olhar de um homem branco norte americano, em seu próprio país, nos anos 40. Eu não consigo me conectar com nada disso. A linguagem me incomoda, os personagens e histórias pouco me interessam. Mas não consigo dizer que é uma experiência horrível, porque no meio de tudo, algumas passagens são muito bonitas e transmitem um olhar atento e paixão pelas coisas.
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Maiara.Alves 30/03/2020

"...A estrada é a vida."
"On The Road" foi inspirado na experiência pessoal do autor, Jack Kerouac. Este que é considerado um dos nomes mais influentes da Geração Beat, cujo movimento decretava o fim do tal "Sonho Americano", propondo uma nova vida, livre das imposições sociais, o que inspirou muitos jovens durante os anos 60 e 70.
Aqui, Jack Kerouac é Sal Paradise (Sad Paradise?) e seu amigo, Neal Cassidy, aparece como Dean Moriarty. Juntos, eles cortam os Estados Unidos de leste a oeste pela lendária Rota 66, chegando até o México, num roteiro regado a álcool, drogas, sexo e jazz.
É um livro com uma narrativa bastante fluída e possui um ritmo frenético.
A única coisa que me irritou um pouco, do começo ao fim da leitura, foi a obsessão do personagem narrador, Sal, pelo Dean Moriarty, que é um cara que o trata igual lixo, inclusive o abandonando com fome e doente. Essa amizade entre eles é bastante estranha, chegando a beirar a idolatria.
Eu estou fascinada pela aventura e com toda certeza se tornou um dos livros da minha vida. Eu li tão freneticamente quanto Kerouac o escreveu.
Confesso também que fiquei com vontade de pôr o "pé na estrada", embora não da maneira inconsequente de Sal e Dean.
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Léo 11/05/2021

Feito pedras rolantes
Tem alguns livros que acertam na gente em certos períodos e mudam muito a nossa visão das coisas, pra mim, esse livro foi Na Estrada do Kerouac. É um livro sobre movimentar-se pela única razão de não permanecer parado.
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Eduardo.Saad 10/02/2020

On the road
A primeira tentativa de leitura foi em 2012, lembro que li cerca de 30 páginas e desanimei. A segunda tentativa foi em 2019 e demorei 6 meses para terminar( eu achei que iria desistir novamente). A linguagem e o estilo do autor é totalmente diferente do que eu estava acostumado, então tive que voltar algumas vezes para entender o que ele, realmente, queria dizer. De um modo geral, a história é envolvente, curiosa e me fez ter uma sede de viver, embora eu tenha ficado um pouco ?incomodado? com alguns trechos. Eu recomendo a leitura para aqueles que têm paciência, para entender o estilo de Jack Kerouac e também para quem esteja passando por momentos de transformações e mudanças na vida. O livro irá te dar um pouco de coragem
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Renato 06/01/2022

Experimentando a Liberdade
Amigos, sem nenhum projeto de vida, saem pelas estradas cruzando várias vezes o país apenas pelo prazer de experimentar a liberdade, conhecer lugares e pessoas, parando aqui e ali apenas o suficiente para curtir a noite, a boa música, muita bebida, sexo e drogas. As vezes um trabalho qualquer para encher o tanque, ou pequenos furtos pra encher o estômago. A falta de objetivos não parece ser um incômodo, pelo contrário, parece ser o próprio objetivo, não se prender a nada nem a ninguem. Ao mesmo tempo tudo é melancólico; as relações não se consolidam, ressentimentos e abandonos, e paira a sensação de que algo mais estável e mais sólido os esperam nalguma esquina no futuro. Em retrospectiva, tornou-se um livro que influenciou toda uma juventude transgressora dos costumes a partir dos anos 60 e abriu espaço para uma forma de narrativa solta e frenética que parece tão sem objetivo quanto os próprios personagens.
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Svartzorn 15/04/2012

Retrato da decadência
Não esperava nada desse livro. Sabia do que se tratava. Abri-o com o pensamento de que é um livro do qual não se aproveita uma frase. Estava 95% correto. A única parte que me agrada é a visão romântica com que os nativos mexicanos são encarados. Só. É curioso notar que este livro propala um estilo de vida que ajuda a destruir exatamente aquilo que glorifica em suas páginas finais.
À parte disso, não há muitas diferença entre ler o livro e ouvir um adolescente "saideiro" falar de suas fanfarronices. São personagens inconseqüentes, hiperbólicos, interminavelmente eufóricos, por vezes semi-folclóricos, que desenvolvem um estilo de vida redundante posteriormente encrustado na mentalidade da juventude ocidental moderna que alguns pretensos cults degenerados parecem buscar pelo glamour com que foi pintado em boa parte do livro. Não preciso nem dizer que acabam uns "wannabe boêmios". A angústia é pouca e encarada com um certo infantilismo.
Arte degenerada, drogas, promiscuidade ininterrupta [e se mascara de amor, só se for o eros], badalação. O livro, pelo menos para mim que li apressado, parece também não ter muita continuidade. É mesmo como uma noitada. Em um minuto se fala de uma coisa, n'outro já fala-se de outra completamente distinta. Não existe grande trama, crítica ou lição obscura para desvendar aqui.
A tradução não deixa a desejar, ao menos. O estilo é adequado às experiências narradas. Fluído, descolado. Era uma decepção pronta na minha lista de leituras - que se confirmou em grande parte, ressalva feita - e que só o fiz com o propósito de entender melhor a mentalidade dos estabanados que andam por aí em casas noturnas ou comprando destilados para misturar com suco toda sexta-feira e jogar conversa mole sem propósito.
Recomendo para quem tem esse propósito.
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Bells 27/10/2018

Decepção
Ganhei esse livro de aniversário por um entusiasta de aventuras e viagens e só tive decepção. Um livro machista, com apologia a pedofilia e um personagem principal sem sal e açúcar que paga pau pra o personagem secundário que tá mais pra inimigo do que amigo. Me custou nada mais nada menos que 1 ano, 1 mês e 27 dias para terminar esse livro de 380 páginas tamanho pocket. Nada mais a acrescentar.
Leandro.Paiva 25/10/2019minha estante
Que pena.Perdeu a chance de aproveitar um clássico da literatura mundial.




Betão 12/01/2010

Lendo as resenhas feitas aqui no Skoob eu cheguei a esperar muita coisa dessa obra de Kerouac, acredito que por isso acabei me decepcionando um pouco.

A leitura é agradável e simplista, algumas vezes com um toque de comédia. Mas o fato de não ter um objetivo pré-determinado e a liberdade de escrita da autor faz com que o livro pareça um diário de viagem, explicando detalhes sobre as caronas, as cidades e os porres que personagem toma. Em algumas passagens chega a parecer que Kerouac simplesmente jogou as palavras no papel e pronto.

De qualquer forma, toda leitura traz algo de bom, então apesar de não ter gostando tanto quanto esperava, ainda assim recomendo.

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Kézia 28/09/2021

".. amontoada mais uma vez na beira da calçada; tínhamos um percurso muito maior pela frente. Mas estava tudo bem, a estrada é a vida."
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Isabela.Norberto 01/09/2021

Um bom livro ?
Único motivo de não ganhar 5 estrelas é que em alguns momentos a leitura foi bem arrastada e eu tive um pouco de dificuldade em pegar o ritmo. Porém, quando a coisa começou a fluir, me senti tanto dentro da história que até sonhei estar viajando. O livro todo é uma loucura e é preciso estar bem atenta para não se perder nas informações. No fim, me emocionei e fiquei bem tocada com a forma como Sal termina a narrativa.
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Vilto 07/03/2012

Resenha: On The Road – Jack Kerouac
“(…) porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante – pop! – pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos ‘aaaaaaah!’. Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?”

Jack Kerouac é um louco desvairado em sua forma de escrever, diz-se que a primeira versão deste livro foi escrita em três semanas, onde ele debruçava-se sobre a máquina de escrever à base de Benzedrina, uma droga estimulante, e café. O estilo inovador e alucinante do autor fez com que sua obra prima, On The Road, sofresse sete anos de rejeição pelas editoras. Até que o rascunho chegou em 1957 às mãos de Malcom Cowley, da editora Viking Press. Os rolos quilométricos de texto tiveram de ser revisados, foram inseridos pontos e vírgulas, que Jack considerava totalmente desnecessários, e praticamente 120 páginas do original foram eliminadas.

“Homem este livro é demais”, é assim que falaria Dean Moriarty se pudesse saltar das páginas e tornar-se um personagem real, embora a pergunta que ficou em minha mente é se ele e Sal Paradise eram ou não reais. Este romance cumpriu o seu papel, me fez acreditar nos personagens. Tamanha a intensidade que você encontra no livro, que não possui travessões para marcar as falas, pois ele acompanha o fluxo de pensamento.

On The Road, chamado de a bíblia da geração Beat, é um livro de apenas dois personagens, e na minha opinião Dean Moriarty é o personagem que o autor gostaria de ser, já Sal Paradise é o alter-ego de Jack Kerouac se transformando com o passar dos anos em Dean. Parece confuso, mas é a dificuldade natural de explicar a clareza do autor.

Melhor mesmo é ler o livro. Mas antes confira minhas três citações favoritas:

“Eu não tenho nada para oferecer a ninguém, exceto minha própria confusão”.

“Ofereça a eles aquilo que mais desejam secretamente; é claro que entrarão em pânico imediatamente”.

“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam”.

Confira mais resenhas e novidades sobre literatura no blog Homo Literatus, acesse: www.homoliteratus.com
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@lucassntn 26/09/2018

Problemático
Bom, primeiramente para se encarar todas as páginas desse livro é preciso relevar algumas coisas: especialmente o machismo e homofobia exorbitante dos personagens principais, incluindo do narrador. Passei boa parte do livro me irritando com as atitudes estúpidas dos personagens, o que me desconcentrou da narrativa.
Sobre os aspectos técnicos do livro, é uma narração frenética, de fluxo de consciência, pensamentos e descrições extremamente detalhados e precisos. Você se sente acompanhando os personagens naquela história.
Me peguei, durante a leitura, dividido entre dois sentimentos várias vezes. O primeiro, de colocar tudo numa mochila e sair viajando, como um bom sagitariano. Isso aconteceu principalmente na primeira metade do livro. À medida que acompanhava as loucuras dos personagens, comecei a achar tudo niilista demais. Pessoas sem propósito, tristes, buscando uma felicidade sem saber onde encontrar e que nunca encontrariam. No fim, por mais que as aventuras tivessem seus momentos divertidos, achei tudo muito deprimente.
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