Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Beruna 02/11/2022

Leitura mediana
Adorei a escrita achei bem fácil de entrar na história porém... Muita sexualização, todas as mulheres desse livros maior característica é o tamanho do peito os bunda, além disso quase todas as lembranças que ele relata no livro são sobre sexo, chega um ponto que cansa um pouco.
Gostei bastante da narrativa sobre a banda e o apoio que ele recebeu.
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Miss Star Butterfly 23/10/2022

Citação
"O negócio é o seguinte: o passado aconteceu, foi bom, mas não volta mais. Agora a gente tá na outra. Você está na beira de uma escada e tem muitos degraus para subir. Cada degrau é uma tremenda vitória que tem que ser comemorada. Olhar pra trás não adianta. Aconteceu".
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Fabi_Colaco 11/10/2022

FELIZ ANO VELHO
Você já parou para pensar como você reagiria se sua vida mudasse completamente após um acidente ou um diagnóstico médico? O escritor nos conta o que aconteceu com ele em uma vigem com os seus amigos da faculdade quando, de brincadeira, resolveu fazer um mergulho estilo ?Tio Patinhas?, em um lago de profundidade desconhecida. Em questão de segundos após a colisão, o jovem de 20 anos viu a sua vida mudar drasticamente.
Acabei de reler esse livro o qual já havia lido na adolescência e gostado muito, foi uma história que me tocou, ver a determinação de Marcelo em se recuperar, o apoio dos amigos e da família, todo o processo de readaptação da vida para uma nova realidade nunca desejada, mas que precisava ser enfrentada. Contudo, acredito que foi somente agora aos 46 anos, percebendo um pouco melhor o quanto a vida nos pega de surpresa com os mais variados problemas e entre eles, muitas vezes há aqueles que não são fáceis de superar, que nos destrói por dentro, também entendendo quanta persistência é necessária para seguir a vida, que compreendi com mais clareza do que o autor nos fala nesse livro, porque ele precisou extravasar em forma de textos toda a complexidade de seus sentimentos e ele fez isso de uma forma linda, sem causar sentimento de piedade no leitor ou parecer livro de autoajuda.
Marcelo nos conta vários setores de sua vida, seu modo bem humorado de lidar com as pessoas e com as situações, sua proximidade com os familiares e seus relacionamentos amorosos, o desaparecimento de seu pai que, no período da ditadura, foi levado pelo polícia e nunca mais voltou. Assim, a história tem um teor muito realista, e o leitor tanto poderá discordar dos posicionamentos dele quanto concordar ? como disse, é algo real e nos direciona a pensar em nossos próprios valores e questionamentos. É um bom livro para quem procura uma leitura que retrate com fidelidade a realidade de alguém que viu sua vida se transformar do dia para a noite e que trata da superação de um modo simples e sem romantismo.
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Capitu 09/10/2022

Desespero e acolhimento
Eu li esse livro no início do ano, ele trouxe para mim um acolhimento, mais uma sensação de desespero, e uma enorme vontade de acudir o Marcelo.
O Marcelo ao meu ver não é nada maniqueísta, eu as vezes tenho ódio dele, pelo seu machismo e arrogância, mas ao mesmo tempo tenho afeto
Esse livro foi importante pra mim no momento que li, é complexo estar tentando superar mortes e armadilhas da vida.
Adoraria sentar e tomar uma cerveja com Marcelo Rubens Paiva.
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Helena433 08/10/2022

Bem fiel a sinopse, realmente conta toda história sem enrolar. Achei muito interessante em saber como essas pessoas passam a vida depois de terem sofrido um acidente assim e esse livro fala com bastante detalhes sobre a recuperação do Marcelo. Apenas não entendi como virou livro de leitura obrigatória em faculdade, porque a cada 4 páginas 2 são super pornográficas, o que acaba ?atrapalhando? um pouco a história, além disso os demais personagens são retratados de forma muito superficial e vaga sem muito contexto. No livro, me parece que Marcelo tenta contar de forma tranquila e descontraída após ter se lesionado, mas acaba forçando um pouco a barra e o livro acaba ficando meio chato por esses motivos. Mas enfim, achei a história em si muito interessante, fiquei muito curiosa pra ler cada página.
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Lu 01/10/2022

Uma breve resenha.
Esse livro apresenta a vida de um deficiente físico que adquiriu essa condição após um acidente. Não é uma história fácil mas Marcelo consegue torná-la leve e divertida.

Minha avó e minha mãe são perdidamente apaixonadas por Feliz Ano Velho, eu, pessoalmente, não consegui me prender a narrativa por questões ideológicas, que ficaram muito evidentes pelas diferenças da época de Marcelo e da minha. Tive problemas com certos assuntos e termos utilizados mas, quando relevados em função da diferença cultural, não entram no caminho deste relato que, na minha opinião, deve ser ouvido.
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Rafaella 30/09/2022

Adaptação a uma vida completamente diferente
Comecei esse livro por ser uma das leituras obrigatórias da UFRGS, mas terminei realmente gostando da história.
Gostei da escrita do livro e achei a história muito comovente, pois imagino que se adaptar ao mundo de uma forma totalmente diferente deve ser muito difícil. Um livro que traz reflexões.
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Raddatz! 28/09/2022

O livro traz várias reflexões, principalmente sobre a vida de pacientes e deficientes físicos, também aborda um pouco da ditadura militar, fala de amor, de música, de tristeza, e no geral, fala de vida. É legal ver o jeito que ele encara toda essa situação.

Porém também acho que ele gasta mais tempo que o nescessário em alguns temas, como quando fala de suas relações íntimas, o que pode incomodar pois aparece com bastante frequência.

É um livro bom, com uma escrita simples, leve de ler e com algumas gírias usadas repetitivamente.
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Larissa 24/09/2022

Releitura
Essa ano decidi revisitar alguns livros e o feliz ano velho, mas o que posso dizer é que livro deixou a deixa esperava uma maior profundidade, a primeira vez que li favoritei , no entanto agora foi uma leitura ok.
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Lucas Rabêlo 24/09/2022

Rubens Paiva refutado
Indago a longevidade desta obra, que na tentativa de ser uma literatura de formação, representa ideias juvenis de seu autor e geração ultrapassados; a juventude que hoje o lê, o rejeita. Como registro literário de tempo, ele abarca as suscetibilidades de um período e comportamentos que são enviesados aos olhos da contemporaneidade, que deferirá contra a abordagem de um homem branco e seus maquinários sexistas e racistas, e mais situações, para fundamentar suas memórias pregressas ao acidente que o condicionou a ser uma pessoa tetraplégica.

Muito de seu sucesso massivo nas décadas passadas se deve às novidades que o livro sugeria: a curiosidade da situação; a narrativa inovadora da rotina do processo de recuperação e adaptação; a idade fresca da vítima; a linguagem coloquial, fomentando um maior alcance de leitores; as situações vexatórias através do papo liberal que ele descrevia os de seu redor, pontuando num material divertido, e, portanto, acessível. Não se desmerece um produto que tenha atingido o potencial de interesse coletivo, mas deve-se também assumir sua limitação e seu prazo, se sugeridos.

Marcelo Paiva atualmente deve ter vertido suas denominações constrangedoras à reflexão consciente, que ainda é um dos poucos trunfos que se colhe na leitura dinâmica (dada a fluidez da escrita). Porém, nem toda leitura deve ser feita com o hábito da vigilância textual, há deveras que não oferece qualquer respingo agregador, mas funciona, cumpre. Aqui, longe do apuro regrado, reservam-se pérolas, como a posição política de um jovem adulto, declarado socialista – ele cita o recém formado PT, creio nos sinais(!) -, e antiditatorial, eram os anos de chumbo. Logo, como documento histórico, resgatam-se interações do decurso político nacional e das manifestações coletivas. As próprias manifestações pessoais de Paiva soam inocentes, quando suspende as pejorativas, como a sentimentalização por uma ex namoradinha, além da paixão pela música. Em suma, um identificador de toda uma turba nostálgica de épocas de validações e inseguranças pessoais que os jovens desenhavam bem.

Diante de seu caráter otimista e persistente, é louvável a posição que lhe legaram como precursor do resgate cultural que ressurge logo após um 88 constituinte. Ainda é um manual de rito de passagem, mesmo na questão-saúde divergente do leitor e da maioria de seus seguidores. Mas para abraçar a atemporalidade, precisa de um melhor argumento que não só desbundes anteriores e suas restrições posteriores, mas a solidez que pareceu chegar somente depois de tempos da publicação. A autoanálise deve ter valido.
Alê | @alexandrejjr 24/09/2022minha estante
Sempre acho demasiadamente rebuscados os teus textos pra dizer coisas simples, mas esse está mais claro que os demais, e eu agradeço por isso. Além disso, queria dizer que entendo a crítica e concordo com ela. Acho até que o Marcelo Rubens Paiva já falou a respeito do envelhecimento desse livro, que ele está datado na maior parte das suas ideias. O mundo mudou muito dos anos 80 pra cá. E, como já bem dizia o recentemente falecido Javier Marías, "a posteridade pertence ao passado".


Lucas Rabêlo 25/09/2022minha estante
Alê, fique à vontade para escrever como quiser, não pensei passar essa imagem dificultosa, acho que é minha técnica, coisas de anos comigo. Também não me vejo escrevendo tão coloquialmente que não fique superficial com o que quero passar. Fui rever as resenhas mais recentes, não achei nada difíceis rs. E ao procurar sobre o Marcelo, percebo a mudança pessoal e digo que muito do que ele dizia era fruto social de sua época, fato. Assim como demais autores canônicos, tem a intimidação de nos fazer entender e analisar como registro de tempo.




Lia 13/09/2022

Uma autobiografia sincera, mas maçante
"Mas deixa ela ir embora. Pode ser que uma palavra estrague tudo."

Esse livro é uma verdadeira prova de que palavras podem, sim, estragar tudo.
Embora seja ambientado durante a ditadura, esse livro não fala muito sobre ela. A autobiografia de Marcelo Rubens Paiva descreve a trajetória de recuperação do autor após este sofrer um acidente que o deixa tetraplégico.
Um jovem inconsequente, superficial, impulsivo e infantil: assim podemos defini-lo. Além de tudo, como a grande maioria dos homens brancos e privilegiados de sua época, ele ocasionalmente utiliza expressões racistas e machistas, fato que me deixou enfurecida. A única coisa que tenho a elogiar nesse livro é a forma que Paiva demonstra tudo isso tão claramente. Ele não se esconde, não se justifica, mas também não se explica.
Outra coisa que me desagradou foi a escrita. Essa narrativa cheia de gírias e extremamente informal me pareceu forçada, mas isso pode ser só uma preferência minha. Foi um sacrifício ter que ler os inúmeros BIIIIN e palavras estrangeiras. Além disso, a alternância entre passado e presente me deixou um pouco confusa.

"Justiça nesse país é uma palavra sem muita importância."
Essa frase define bastante toda a situação política da época. Em pleno regime militar, era comum o desaparecimento repentino de inúmeras pessoas acusadas de qualquer tipo de crime que fosse conveniente às autoridades. E assim aconteceu com o pai do autor, o político Rubens Paiva, que foi levado de sua casa por militares em 1971 e, de maneira oculta, foi torturado até a morte.
Imaginei que esse evento tão traumático na vida de Marcelo fosse tomar um lugar central em Feliz Ano Velho, mas me enganei. No lugar, o autor prefere falar sobre suas vivências supérfluas da juventude, chegando até a narrar cenas de sexo que, mesmo sendo bem escritas (confesso), não se encaixam nas expectativas que eu tinha para esse livro.

"As potências ficam brincando com a humanidade que nem uma disputinha de gato e rato por um teco de queijo."
No fim, Feliz Ano Velho fala, em resumo, da reação do autor e de seus amigos e familiares ao acontecido e sua rotina no hospital e em casa. O personagem expressa constantemente suas relações com mulheres, com música e sobre os novos planos para o futuro.
Com uma escrita exageradamente "cool", um personagem principal enervante e ocasionais momentos profundos de reflexão, Marcelo Rubens Paiva demonstra com fidelidade o círculo social em que vivia nos anos 80.
Finalizo essa resenha deixando claro que, após descobrir que hoje, Marcelo possui uma mentalidade MUITO diferente, ficou agradecida por ter presenciado, através de seu livro, que muitas pessoas podem, sim, mudar para a melhor.
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Marcone989 07/09/2022

Um relato que te leva a reflexão.
Em Feliz ano velho Marcelo Rubens Paiva relata sua experiência pós acidente o que acabou o deixando Tetraplégico. Nesse relato existe um grande espaço para a divagação sobre sua vida pregreça, seus relacionamentos, seus traumas de infancia, sua inconsequência de juventude. Um ar que ao mesmo tempo reflete sua nostalgia pelo passado, reflete também sua vontade de continuar vivendo. O livro em alguns aspectos envelheceu um pouco, então para os parametros sociais de hoje em dia alguns trechos podem ofender os mais sensiveis. Suas descrições complexas de atos sexuais me constrangem um pouco mas faz parte dessas experiencias nostalgicas do sensorial que ele revive em sua recuperação. Uma leitura muito interessante, me fez refletir sobre varios aspectos da vida, o texto é delicioso, sendo de muito facil acompanhamento.
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João 27/08/2022

Resenha sobre o livro feliz ano velho
Fui ler esse livro por conta do vestibular, mas confesso que não leria esse livro por vontade própria.

O livro conta a história de Marcelo Rubens, uma autobiografia do autor. A história já começa bem direta, contando como foi o acidente do Marcelo, onde foi dar um mergulho em um rio raso e acabou se machucando, o que era para ser mais um dia calmo, acabou virando o pior dia de sua vida, depois disso, começa contar o seu dia a dia no hospital, e como está sendo sua recuperação, e no meio disso, Marcelo relata seus melhores dias, com garotas, amigos e festas.

Confesso que foi uma leitura rápida, porém com partes entediantes, mas me surpreendeu ver como Marcelo levou a notícia de uma forma ?boa?, e também refleti mais sobre os estigmas da vivência de um cadeirante, e como as outras pessoas agem ao ver ele.
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Ju pomper 15/08/2022

Feliz ano velho
Não é ruim, mas não tem muito o que falar.
É um relato da vida dele, super interessante toda a jornada dele, mas é só isso mesmo
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