Eva Luna

Eva Luna Isabel Allende




Resenhas - Eva Luna


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Dani 23/11/2021

Rico! Muy rico!!!
Riqueza é o que me vem à cabeça pra definir a leitura de Eva Luna.
Riqueza de personagens, histórias, ambientes, aromas.
Difícil dizer se é melhor ou não que a Casa dos espíritos.
Os dois são igualmente bons na minha humilde opinião.
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Raquel Lima 04/02/2009

História de mulheres, para mulheres
E também para homens...Uma mulher forte, decidida, lutadora, sofredora...mais um romance sobre a força de uma mulher ou das mulheres ?
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Leticia 05/10/2021

Muito bom!
Meu primeiro livro de Isabel Allende e achei fantástico! Eva Luna é uma personagem incrível, cheia de garra, histórica, contadora de histórias, humana, cheia de anseios e de vida por mais que sua vida tenha sido difícil! A narrativa é muito bem escrita, principalmente com personagens de origens distintas que se encontram em determinado momento da história! Isabel Allende mistura fantasia, política, cultura, sentimentos e muita história!
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Tami 22/09/2021

Imaginativo, original, uma história vivida
Esse livro foi me apresentado através de uma resenha aqui pelo skoob e foi uma das melhores indicações que recebi.
É um livro original, diferente , vivido.
Achei o livro um tanto pesado às vezes, pois a escritora não economiza as palavras, mas super indico a leitora de Eva Luna e encantem-se com a contadora de histórias.
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andyflower 10/09/2021

Eva Luna é uma obra fácil de ler, que pode ser relacionada à essência feminina, ao misticismo, à pobreza e à riqueza. Sobre uma contadora de historias, sua formação como mulher, a descoberta do amor, da sensualidade e da revolução.
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Zelinha.Rossi 05/09/2021

Já há um tempo que Isabel Allende se tornou uma de minhas escritoras favoritas. ?Eva Luna? tem algumas semelhanças com os outros dois livros que já li da autora: o país fictício que vive um período ditatorial e que está imerso em corrupção, o realismo fantástico presente em pontos da história, a heroína feminina. Eva é a protagonista sul-americana contadora de histórias, que nasce da relação de sua mãe com um jardineiro índio moribundo devido a uma picada de cobra e que; ao longo da vida, vai encontrando pessoas e situações inusitadas: um médico que embalsamava mortos, uma viúva que produzia uma mistura a partir da qual podia esculpir praticamente tudo de forma extremamente realista, um político que fazia suas necessidades em uma poltrona episcopal, um bondoso árabe de lábio leporino cuja esposa o repudiava, uma italiana transexual, um menino que vivia na rua e se transforma em líder revolucionário. Ao mesmo tempo, vamos conhecendo a história de Rolf Carlé, um alemão com um pai cruel que vem para a América viver em um povoado que conserva as características europeias e se torna cineasta, migrando para a capital. Uma obra bastante divertida e que amei ler! Que venha a próxima leitura ?allendiana?!

?Semeou em minha cabeça a ideia de que a realidade não é apenas como se percebe na superfície, possuindo também uma dimensão mágica e, tendo-se vontade, é legítimo exagerá-la e dar-lhe cor, para que a passagem por essa vida não se torne tão tediosa.?
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Bolena 01/11/2016

Uma autora disse um vez que com o tempo podemos até esquecer a história de um livro, mas jamais esqueceríamos um personagem marcante. Eva Luna é repleta deles. A autora constrói muito bem os personagens e você conhece bem a vida de cada um.

Detalhe para a parte política do livro: Ditadura, protestos contra a ditadura, chegada da democracia, luta pela tão sonhada revolução comunista. Uma coisa que gostei muito foi ver como muitas vezes como eventos históricos aconteciam e os personagens mal tomavam conhecimento. Mostra também o alienamento da população, que muitas vezes achava que não tinha nada com aquilo ou preferia não se meter para não prejudicar sua segurança. Comecei o livro achando que se passava num país fictício, mas no final já estava pesquisando em que país a história se passava.

Fiquei fascinada como autora escreve, é de uma forma tão linda, doce e muitas vezes poética também. É um livro que irei guardar para sempre no coração.
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Letícia 06/08/2021

Publicado em 1987, o terceiro romance de Isabel Allende é muitos livros em um só.

Antes de mais nada, Eva Luna é um romance de formação: nele acompanhamos a protagonista homônima, uma jovem de origem humilde, desde seu nascimento até a vida adulta. Quase uma órfã dickensiana, ela enfrenta uma infância de carências e abandono, transitando de casa em casa até encontrar seu lugar no mundo. Mas não se engane pelo aparente clichê, a latinidade pulsa em todas as páginas.

Isso porque este é também um romance histórico. Tendo como pano de fundo mais de meio século da história venezuelana, o livro narra três marcos políticos do país: a ditadura de Juan Vicente Gómez, a ditadura de Marco Pérez Jiménez e a atividade da guerrilha durante governos democráticos dos anos 1960. Como em outras obras da autora, aqui encontramos um forte teor autobiográfico: após o golpe no Chile, Allende se exilou na Venezuela durante treze anos.

Além disso, Isabel e Eva compartilham o dom de contar histórias. É por meio da imaginação, da narrativização de vivências pessoais e da homenagem à memória dos vivos e dos mortos que autora e narradora-personagem tornam a realidade suportável. É justamente a metalinguagem, combinada às tiradas cômicas e pitadas generosas de realismo mágico, que torna a trama tão violenta mais leve e divertida.

Como de costume, os holofotes recaem sobre as personagens femininas, que, aqui, evidenciam como a luta de classes não dá conta das opressões de gênero sofridas por mulheres cis e trans. Por meio de um olhar estrangeiro, Allende também descontrói o mito da democracia racial que impera na América Latina.

Por outro lado, mais uma vez me deparei com alfinetadas da autora contra o vegetarianismo, injustificadas e irrelevantes para a narrativa. Outro aspecto negativo foram os inúmeros erros de tradução e revisão, infelizmente comuns nas edições da Bertrand Brasil.

Apesar do incômodo, nada disso comprometeu a leitura, envolvente do início até o fim. E, embora eu ainda considere A Casa dos Espíritos a obra-prima de Allende, Eva Luna já ocupa um espaço especial no meu coração.

site: https://www.instagram.com/pulsaoliteraria/
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Ari Phanie 24/07/2021

“ (...) a realidade não é apenas o que se vê à superfície, tem também uma dimensão mágica...”


Como em todas as histórias de Isabel Allende, Eva Luna tem um magnetismo, uma atmosfera mítica e simbólica. A personagem central é filha de um índio e de uma descendente europeia com uma alma livre que vive cercada de desigualdades. A menina Eva Luna herda da mãe o gosto pela liberdade e o olhar diferente para as coisas. Infelizmente, Eva não tem uma vida fácil. Perde a mãe cedo, é pobre e vive em um país que vivencia todos os males e injustiças de uma ditadura militar. Ela é jogada de um lado a outro, sem pertencer a lugar nenhum e a ninguém, vivenciado sua existência da forma que nenhuma criança deveria. A única coisa que Eva tem é sua imaginação e a facilidade de criar e contar histórias, que acabam por encantar muitas pessoas com as quais seu caminho cruza. E é a sua facilidade em imaginar e contar histórias que leva Eva a encontrar o seu propósito na vida.

Essa protagonista é incrível. Ela é forte e decidida, mas ela não é a única personagem a encantar. Mimi e Rolf Carlé também são meus personagens preferidos. Mimi é uma mulher trans cheia de nuances e conflitos e coragem e poder. Amei ela num grau; a cada capítulo torcia mais por aparições dela. Rolf foi meu queridinho desde o começo com sua família cheia de conflitos. O personagem é um idealista e você torce desde o princípio que ele e Eva se encontrem, mas isso aconteceu bem tarde, o que me deixou frustrada. Eu também gostava muito do personagem de Riad Halabi; ele era um outsider, com problemas de imagem por causa do lábio leporino, muito querido por todos, menos por sua esposa e que se tornou um pai para Eva. Mas Allende incrementou a história com algo, na minha opinião, desnecessário e matou o personagem pra mim. Enfim...

Resumindo, essa é uma história com traços de realismo fantástico, ótimas críticas sociais, alguns dos melhores personagens da Allende e uma narrativa ágil e intensa. Não é um dos meus livros preferidos dela mas, com certeza é um dos melhores.
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Débora 15/06/2021

Construindo narrativas
A história de Eva Luna é fantástica e também realista, um misto de tragédia e superação que se seguem pelas páginas do livro, que conta ao mesmo tempo a história da personagem central, mas também as histórias criadas por ela. E em algumas vezes elas se confundem.
Minha única crítica é ao final que achei um tanto repentino e apressado para um enredo tão bem trabalhado no decorrer do livro.
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Sayuri 11/04/2021

Eva Luna entre na minha casa e fique comigo
Quantas provações permeiam a vida de Eva Luna! Desde as peregrinações em várias casas de família pra trabalhar desde criança, até às várias pessoas que foram se fazendo de lar em vários lugares. Achei tão lindo que isso só agregou de maneira positiva no caráter dela. E o jeito que ela leva os amores, com uma leveza e assertividade que só ela.
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DIRCE 20/07/2013

As mulheres dos romances de I. Allende são, antes de tudo, fortes.
Após concluir mais um romance de I. Allende, desta feita "Eva Luna", ouso meio que parafrasear Euclides da Cunha para afirmar as mulheres dos romances de I. Allende são, antes de tudo, fortes. Eva Luna é uma bela amostra dessas mulheres.
Eva Luna,é uma menina analfabeta - fruto dos países subdesenvolvidos -, que consegue fazendo uso do seu dom – contadora de histórias -, transpor a fronteira do "inferno" que parecia estar fadada e chegar a uma espécie de paraíso – um paraíso selvagem, mas, ainda assim, um paraíso:de uma contadora de história analfabeta Eva Luna chega a escritora, e é ela quem nos narra suas memórias. Memórias que nos presenteia com um romance envolvente, haja vista que as personagens são seres que, no confronto dos seus dramas pessoais, tecem "teias" que envolvem Eva para o bem e para o mal.
Eva, órfã na mais tenra idade, é lançada as vicissitudes da vida ainda criança. Após sua madrinha explorá-la por meio de uma espécie de mão de obra escrava, a menina se vê na rua e é "salva" pelo anjo salvador Naranjo, só que, anos depois, ele a envolve em algo, nada menos, que perigoso. Outro anjo salvador e, indiretamente, destruidor que surgiu na vida de Eva foi o bondoso turco Hilabi,pois o drama de sua esposa (Zulema) mais uma vez atinge Eva.
Eva,novamente, se vê sozinha até que se depara com Mimi (o jovem que tem alma de mulher aprisionado em um corpo de homem)e se tornam grandes amigas.
Como todo romance da I.Allende decorre em turbulento cenário político (não daria para ser diferente, claro) é no meio da turbulência que Eva conhece Rolf Carlé – jovem que tem sua história narrada paralelamente a de Eva –,e ambos se apaixonam. Eu, particularmente, apesar da diferença da idade, torcia para um The End feliz de Eva junto com Hilabi, já que Carlé foi muito metido a Don Juan, mas imagina se I. Allende iria abrir mão do erotismo...
Sem dúvida um romance merecedor de 4 estrelas.
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Lailma 16/03/2021

Isabel Allende me conquistou desde que li A Casa dos Espíritos. Passou muito tempo sendo meu preferido dela, até eu ler Eva Luna. Allende entregou uma heroína determinada, forte, com um instinto de sobrevivência alto e uma paixão pela criação de histórias. Eu li esse livro em um dia, só pra ter noção do quanto eu me prendi. Eva Luna é um dos meus personagens preferidos da literatura e segue sendo o melhor livro que Allende escreveu na vida, pra mim.
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gimellomiranda 15/03/2021

Perfeito! Um dos melhores livros que li nos últimos tempos, tem uma narrativa muito bem construída e envolvente. Amei os personagens, amei a forma que a história é contada, amei o livro! Recomendo muito!
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