Livro do desassossego

Livro do desassossego Fernando Pessoa
Richard Zenith




Resenhas - Livro do Desassossego


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Go vegan 20/02/2021

Obra inacabavel
A impressão que se dá é que essa obra é um caos interno vivido pelo Pessoa. Não há meio, fim, tampouco começo
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Laura2547 20/01/2021

Reflexão e devaneios
O livro postumo de Fernando Pessoa narra a história de um morador de Lisboa e seu dia a dia. Com inúmeras reflexões em diversos trechos extremamente fragmentados, o autor mergulha na psiquê de seu personagem, expondo devaneios e epifanias que ocorrem no seu dia.
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Dudu Menezes 04/01/2021

Vai mexer com os teus sentimentos, mas requer paciência
Pesado! Não só no número de páginas (mais de quinhentas), mas nas "confissões, sonhadas, da inutilidade de sonhar". A narrativa é diferente de tudo que eu já tinha lido. O livro é escrito pelo empregado do comércio, Bernardo Soares, semi-heterônimo de Fernando Pessoa, que, segundo o próprio Pessoa, em muitos aspectos se parece com Álvaro de Campos.

Esse é um livro para realmente causar desassossego. O desassossego das palavras, que me fez buscar o significado de dezenas delas, em seus devidos contextos, já que foi escrito em um intervalo de 20 anos, perpassando diversas transformações políticas e literárias em Portugal. O desassossego das opiniões sociais, muitas das quais discordei e me indignei em relação ao individualismo, à prepotência e à arrogância de Soares; outras que me fizeram repensar as minhas próprias opiniões e atitudes, e ainda, uma imensa maioria de reflexões necessárias sobre a vida e a morte.

É um livro que mexe com todo tipo de sentimento. Leva ao choro, ao riso, ao cansaço, à indignação, à concordância, à discordância, à empatia, à consternação... Esse vai ficar aqui, ao lado, na minha mesa, para que seja aberto ao acaso, frequentemente, permitindo que eu retome o maior desassossego que ele me causou: a sensação de que eu estava diante do narrador e que ele conversava comigo, olho no olho, dando a real do que ele pensa do mundo em que ele viveu - um mundo assustadoramente parecido com o nosso, tanto o interior quanto o exterior. Se vale mais uma dica: leiam!
Franfs 26/04/2021minha estante
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Vivi 13/12/2020

Perfeito
Fernando Pessoa traz luz as nossas vidas com esse livro, livro que muitas vezes me deixou sem ar, com verdades singelas e necessárias para nós, para mim, foi uma leitura extensa e demorada, precisava de tempo para absorver todo esse conteúdo incrível, leiam esse livro o quanto antes, mas com sede dele pois o mesmo irá te saciar!
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Roberto 12/12/2020

Filosoficamente poético
Uma obra a ser -- deliciosamente -- "ruminada". Aforística, filosófica e poética. Uma pancada nos sentidos e sentimentos pretéritos, presentes e os ainda por vir; uma leitura incômoda, daquelas que nos espelham a alma e que jogam luz nos cantos mais escondidos do nosso ser, lugares dentro de nós que, por vezes, fingimos que nem existem; mas que alguns aforismas da obra trazem à tona de forma irremediável, brutal.

Lembrei muito do Estilo de Clarice, Herman Hesse, Virginia Woolf ou até mesmo de Albert Camus. Sofri, gostosamente, com uma leitura lenta, "matutada", anotada -- à caneta -- e gravada na alma. Esse semi-heterônimo de Fernando Pessoa é quase um biógrafo do Autor; mas diz muito mais do humano em geral, esgarça as sensações e sentidos comum a todos aqueles que vivem, que sentem. O livro bota as nossas "tripas" sentimentais pra fora.
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Thaís 09/12/2020

Que obra
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma."

Belos fragmentos, um livro pra vida.
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Tamara Vaz 21/10/2020

O melhor livro de fragmentos
Eu li esse livro em e-book mas necessito dele físico, é um livro maravilhoso, cheio de sentimentos e que dá vontade de marcar todinho, amei muito.
Alê | @alexandrejjr 21/10/2020minha estante
Incrível como eu não vejo as pessoas falando negativamente desse livro. Bom saber, pretendo ler ainda neste ano.


Tamara Vaz 16/11/2020minha estante
É maravilhoso @alexandrejjr, não vai te arrepender.




@cacaleitura 15/10/2020

Nos tira da zona de conforto
e? livro que sintetiza valores morais e conhecimentos. Um livro extremamente questionador em que a cada fragmento nos tira de nossa zona de conforto.
Pra mim, essa é a obra mais brilhante do Pessoa!
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Lieds 30/09/2020

Fernando Pessoa era um gênio!
Poesia em forma de texto, dá vontade de sair marcando todo o livro, praticamente toda página que lida sai uma genialidade.
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Ana Gouvêa 18/09/2020

Chato
Chato, chatíssimo, chatérrimo. Precisou esforço pra não abandonar. Mais um ?clássico? que não valeu a pena.
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Thaís Vera 16/09/2020

Livro do desassossego
O livro tem momentos lindos, mas a leitura não é das que flui mais fácil pra mim por ser muito introspectiva. Acho que os fãs de Clarice Lispector vão gostar.
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Biblioteca Intempestiva 07/09/2020

PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. 3°ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
O narrador principal das centenas de fragmentos que compõem este livro é o "semi-heteronômio" Bernardo Soares.

Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, ele descreve sem fio narrativo claro e sem uma noção de tempo definida ou determinável. Daí que tenhamos, uma autobiografia escrita.

Os temas não deixam de ser adequados a um diário íntimo: a elucidação de estados psíquicos, a descrição das coisas através dos efeitos que elas exercem sobre a mente, as reflexões sobre a paixão, a moral, o conhecimento.

Uma maneira de domesticar esta obra é encará- la como um romance - aliás, o único de Fernando Pessoa.

Contudo, o desassossego que nada pulsa reage dentro dessa jaula conceitual, obrigando-nos a reconhecer que se trata, na verdade, de um antirromance.

O livro é antes uma coleção de estilhaços que sugerem apreensões fortuitas, devaneios, fulgurações, sondagem de repetimos enigmas, confissões privadas etc.

Tais insights destacáveis transbordam, verossímeis, ora da observação estática de Soares, ora da 'flânerie' metódica que o narrador empreende pela Baixa lisboeta, ao mesmo tempo em que mapeiam uma outra deambulação - por trilhas quase inapreensíveis da percepção mental.

Fiéis ao espírito desalinhavado com que se doaram à posterioridade, esses fragmentos (produzidos entre 1913 e 1935) recusam, a costura tradicional dos livros, impondo-se como cartas avulsas e embaralhadas, prontas a ganhar qualquer feição caleidoscópica.

Mas, ainda que percorridos a esmo, os retalhos dessa obra expõe sempre um Bernardo Soares apegado a sua dupla condição: plácido escrevente do livro de contabilidade e escritor atormentado de uma existência solitária e sem brilho, para quem a única comunicação tolerável ocorre por meio da escrita.

Nesse movimento de vertigem em torno do vácuo, do nada, privilégio psicológico e artístico, ao redor de um eixo que não há, Pessoa converte-se em personagens de seus próprios dramas.

Nesta edição, o pesquisador Richard Zenith estabelece nova ordem e acrescenta trechos recentemente descobertos.
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Dara 03/09/2020

Pensar é não saber existir.
É difícil resenhar um livro marcado do início ao fim. Um livro cujos traços nas páginas fizeram traços em mim até a última linha. Cujo texto atingiu a visceralidade do que sinto numa profundidade que não conhecia, pois não podia nomear com tamanho brilhantismo como faz o Pessoa. Este compilado de letras, frases, palavras... Este escrito me escreveu. Me fiz enquanto lia. Tomei o lápis da minha vida e escrevi minha peça com o Pessoa de companhia. Com o Pessoa de parceria. Pude crer que a vida é sim meio luz meio sombra.

Se eu fosse citar todos os trechos que me atingiram no meu âmago, quase que o transcreveria, portanto, como 'todos os problemas são insolúveis e a essência de haver um problema é não haver uma solução,' deixo aqui essas afetações em encadeamento livre, desordenado e apaixonado.

Pessoa, obrigada por esse livro. Obrigada por estar comigo em tantos momentos que jamais alguém esteve. Obrigada por esses traços que sei que sempre poderei recorrer.
Felipe 03/09/2020minha estante
Ótima resenha! Estou no mesmo caminho. Indo aos poucos pra digerir bem. Meu primeiro contato com a obra dele e devo dizer que resolvi copiar pra um documento tudo que me atingia num nível mais pessoal. O problema é que a maioria dos fragmentos me pegam. Mais fácil deixar na cabeceira que copiar em quase totalidade!


Dara 03/09/2020minha estante
O mesmo se deu comigo. Transcrevi, fotografei e me gravei lendo vários, como forma de não perder o que me tocava. Mas acaba que por fim todo livro é uma preciosidade. Levei praticamente um ano lendo e relendo, levando-o para onde quer que eu fosse. Acredito que continuo trazendo-o comigo, mesmo depois de ter finalizado.
Espero que sua experiência seja tão profunda e intensa quanto foi a minha. ?




Aninhar0 16/08/2020

Posso ignorar-me
?Posso dormir, porque é manhã em mim...?

O narrador principal das centenas de fragmentos que compõem este livro é o 'semi-heterônimo' Bernardo Soares. Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, ele escreve sua 'autobiografia sem factos', sem encadeamento narrativo claro e sem uma noção de tempo definida. Ainda assim, foi nesta obra que Fernando Pessoa mais se aproximou do gênero romance. Os temas, adequados a um diário íntimo, são permeados pelo tom de uma intimidade que nunca encontrará ponto de repouso. Na prosa metódica do 'Livro do desassossego', Pessoa criou um mundo; e nele faz fluir todas as suas perspectivas poéticas.

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