GustavoSaboia 15/04/2024
Bom, mas recicla "fórmulas"
Eu gostei bastante dessa "duologia" que foi composta pelos livros 5 e 6. Minha impressão é que o livro 1 é um prólogo, o 2, 3 e 4 formam uma trilogia e o 5 e 6 uma duologia (com o 7 sendo uma "novela"). Enfim, o ponto aqui é falar sobre o livro:
Eu achei que foi uma boa continuação para o livro anterior. Gostei de ver o Will assumindo uma responsabilidade maior, foi bom ter tirado o Halt do foco nessa "duologia" e poder ver o protagonista resolvendo os próprios problemas. Além disso, a presença da Alyss, que só tinha sido mais relevante no 1º livro, também agregou bastante nesses dois livros.
Pra mim esse livro não foi tão bom quanto o anterior, pois não tinha tanto da aura de "suspense" por não sabermos sobre o tal feiticeiro. Essa não foi um livro de descobertas, foi um livro de resolução. Praticamente todo ele é preparação para a luta e, então, a luta. Acho que essa parte de preparação as vezes cortou um pouco o ritmo pra mim. Me senti igual ao Horace pensando "já podemos lutar?".
Por fim, acho que o único ponto que não gostei foi o autor ter novamente recorrido ao Horace e aos escandinavos. Na primeira "trilogia" eles já tiveram bastante destaque, assim como no livro 7 (que cronologicamente é antes desse). Tudo bem que os personagens escandinavos em si mudaram, mas ainda é o mesmo povo. O Horace eu entendo ele ser protagonista, mas queria que tivesse ficado um pouco de lado, assim como o Halt, para poder ver o Will brilhar ainda mais. Por conta desse ponto, senti que essa conclusão do arco de Macindaw reciclou algumas fórmulas que o autor já usou na série (mas tudo bem, pelo menos elas funcionam)