Jujuba 12/03/2024Resenha Cultura Pocket 2023Olá Pockets!
Hoje vamos concluir com uma resenha a nossa última leitura da #SociedadeLiteraiaCP, o livro “O conto da Aia” escrito pela autora canadense Margaret Eleanor Atwood em 1985 e publicado pela @editorarocco .
Como já havia lido a obra resolvi fazer a releitura no formato de Graphic Novel e confesso que mais uma vez a obra me levou a várias reflexões.
Mesmo sendo um livro bastante conhecido vamos primeiro nos situar na história, O Conto da Aia trata é uma distopia narrado em primeira pessoa pela personagem June (Of-fred), ela vai nos apresentando ao cenário politico e social ao qual está inserida.
Os eventos se passam na Republica de Gilead, um regime totalitário governado por um grupo fundamentalista denominado “Filhos de Jacob”. Assim como ocorre em vários regimes totalitários, o principal alvo da opressão deste regime são as mulheres, que após a sua chegada ao poder retira delas toda a sua todos os seus direitos e identidade e as divide e reclassifica nas seguintes categorias:
Aias – Devido a poluição do ambiente muitas se tornaram inférteis, a infertilidade é sempre atribuída as mulheres, as são as mulheres férteis disponíveis e obrigadas a se submeter sexualmente aos comandantes para gerar seus filhos, uma forma de estupro consentido pelo regime inclusive com o consentimento de suas esposas e justificadas pela religião.
Tias – Dirigem o “Centro Vermelho” para onde as mulheres são enviadas para se tornarem Aias, são mulheres mais graduadas que vieram de postos importantes do antigo regime e que trabalham na doutrinação, supervisão e até aplicam as penas as Aias, garantindo que elas se submetam as novas regras sociais impostas.
Marthas – São mulheres que não podem mais ter filhos seja por serem mais velhas ou inférteis e passam servir o regime fazendo limpeza ou cozinhando.
Nesta distopia nos deparamos com um regime fundamentado por ideais super religiosos, que oprime mulheres, elas não podem mais ler, possuir bens, perdem a sua identidade e sua vontade e ate seu nome, nossa protagonista por exemplo passa a se chamar OfFred uma referencia ao nome de seu comandante, Fred Waterford.
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