Morra, amor

Morra, amor Ariana Harwicz




Resenhas - Morra, amor


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Evelyn 18/06/2023

Morra, amor - Ariana Harwicz
Esta não é uma leitura comovente de mães, mas uma leitura de constante desconforto. Em uma descrição sem pudor, Ariana Harwicz constrói uma personagem não identificada; uma mulher, presa em uma região esquecida no interior da França, que luta diariamente contra seus demônios: a vida indesejada de mãe e esposa.

Seguindo um fluxo de consciência, o livro trabalha as angústias, frustrações e culpas da personagem, que sente repulsa pela vida que leva, assim como uma grande aversão a seu bebê, revelando uma versão sombria para a maternidade. Com sua identidade invalidada pela função esposa-mãe, a personagem, à beira de um colapso, mistura constantemente seus pensamentos odiosos e desesperados a uma fantasia, onde sua liberdade se assemelha cada vez mais à pulsão de morte.

?Morra, amor? não trabalha uma maternidade comumente classificada como ?real?, mas traz vários aspectos que possam se encaixar no cotidiano de mulheres mães: a sobrecarga da mulher e a isenção da figura masculina às responsabilidades com a casa e filhos; cobrança excessiva com o uso da famosa frase ?a mãe é você?; o cansaço e frustração que fazem esquecer de si como indivíduo para além da maternidade; a instabilidade da saúde psicológica em meio à pressão cotidiana; e, de forma nada agradável, a naturalização de possíveis infelicidades na maternidade, principalmente, o sentimento de solidão.

Esse foi meu primeiro contato com a autora e confesso que foi diferente do que imaginava, pois esperava um thriller-psicológico e ganhei um drama escrito de forma crua e sem pudor na escolha de palavras.
?É impossível sair ileso de Ariana Harwicz?
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Priscila 16/06/2023

Não achei ruim, amei a escrita da autora, mas algumas partes achei bem confuso.. mas a história crua de como vive uma mulher sobrecarregada é sensacional, cada emoção crua sem pudor..
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Niara.Cunha 11/06/2023

Morra, amor
Numa narrativa na espécie de fluxo de consciência somos levados a vida de uma mulher, mãe e esposa, que logo na primeira página se descreve como "uma mulher fraca e malsã".

A historia mostra as dificuldades enfrentadas no casamento e na função materna, sob o olhar dessa mulher que encontra na natureza a liberdade para seus sentimentos.

Sem o filtro moral que impomos as nossas narrativas, a personagem descreve suas angústias, fantasias, sem censura, no interior de sua psique.

Cheia de liberdade e ao mesmo tempo conflituosa essa história é incrível.
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Rayssa414 05/06/2023

Esperava muito e não recebi nada
Foi um tédio total ler esse livro. Tem poucas páginas, mas parecia que nunca terminava, até larguei a leitura e só agora, quase um mês depois, eu terminei, sem vontade alguma.

Sinceramente, decepcionante.
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Angelito? 03/06/2023

Me senti doida maluca burra lendo esse.

Me senti enlouquecendo lendo o fluxo de pensamento dessa querida moça que conta a historia.
Eu entendi o que a história tava querendo passar só que achei tão confuso que parecia que meu cérebro tava derretendo enquanto eu lia
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Rossanna.Poltronie 03/06/2023minha estante
Nossa, essa história deve ser bem pesada, mais do que parece.


Esdrúxulo Makurosu 03/06/2023minha estante
Derreti




Monique @librioteca 02/06/2023

Uma leitura intensa que mergulha fundo na psique feminina.
Essa obra tem uma escrita bem fragmentada, e ao mesmo tempo poética, e flui num ritmo turbulento que reflete com louvor as emoções conflituosas da protagonista.

Essa abordagem pode ser desafiadora para muitos leitores, dificultando a compreensão do texto, mas acho que essa desconstrução narrativa é valida aqui, pois construiu uma história provocativa e ácida que crítica os estereótipos de gênero e diversas questões relacionadas a maternidade.

Uma leitura estranha e poderosa!
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carlanagy 25/05/2023

Difícil
O tema do livro é muito interessante e no começo estava conseguindo seguir com a leitura, mas no decorrer achei que foi para um lado confuso e difícil de acompanhar. Livros que abordam esse fluxo de consciência não são muito para mim, sinto que perco a concentração durante a leitura, e que, mesmo sendo um livro curto, torna ele maçante, muito confuso e difícil.
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Isa 22/05/2023

A proposta é melhor que o livro em si, apenas.
A proposta do livro é simplesmente incrível. É um assunto que deveria ser mais falado realmente, a vida não é um conto de fadas e a parada do "instinto materno" simplesmente não existe, óbvio, e o livro trás muito sobre isso e sobre o quão difícil pode ser pra uma mulher ser mãe.
Em contrapartida, é absurdo o quão confuso é. Eu real não sei se é a tradução, a escrita da Ariana Harwicz ou eu que sou burra mesmo, pq meu deus... juro que 80% dos capitulos eu só fui entender no final dps que eu juntei uma coisa aqui e outra ali, pq enquanto vc ta lendo vc fica "???????". Explicando de forma mais objetiva, não é uma coisa LITERAL, é algo meio figurativo? Eu não sei, mas as vezes parece que vc tem que descobrir um ENIGMA pra entender oq a protagonista ta falando.
Eu não sei dizer ainda oq eu achei, como eu disse, a proposta fez eu me interessar na hora, mas a escrita......
Honestamente, só fiz questão de terminar pq tem só 140 páginas.
Isis_Liz 23/05/2023minha estante
Por mais que seja uma crítica, sua resenha me deixou curiosa kk




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Luana.Nantes 10/05/2023

De onde veio a Paulada!!!
Como eu sempre digo…
Precisamos urgente cuidar da nossa saúde mental…
Meus pensamentos estão bem confusos ainda…



Três sentimentos/sensações que a leitura me trouxe:
#surto
#crise
#perdida

Super indico, mas não é pra qualquer um!!!
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Helenymphaea 02/05/2023

A transposição da sanidade à loucura na maternidade.
A forma como esse livro é escrito e construído me lembra muito a escrita de Silvia Plath, que também explorava o feminino e a lenta e inevitável fuga para a insanidade; no caso, a protagonista do livro é uma mãe novata que vivencia uma crise após conceber seu primeiro filho, acabando com a idealização da maternidade.

O que foi colocado a minha frente é a digressão de uma mulher que se destroça aos poucos, envolta em seus humores flutuantes e seus paradoxos. Ela ama e odeia o filho; deseja e detesta o marido. Todo esse seu processo interno é colocado para o leitor de forma crua e mesmo odiosa. Somos como testemunhas e cúmplices de uma pessoa que se desfaz, sem rodeios na fala, e que por isso nos parece ignobil; por outro lado, ela incomoda justamente por ser humana exatamente como nós, e apresentar razões que, em certos momentos, até aparentam serem racionais.

A protagonista inclusive menciona que era mais feliz antes do filho, e se ressente da cotidianidade de sua vida de dona de casa no interior da França. Há até algum espaço para um certo humor negro, mas que esconde verdades, como quando a personagem mistura a monotonia de sua rotina e a tragédia que se espreita: "com uma das mãos seguro meu nenê, com a outra a espátula. Com uma das mãos preparo a comida, com a outra me apunhalo. Que bom ter duas mãos!".
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juliana1514 01/05/2023

Não me surpreendeu
Diferente do primeiro livro que li da autora "A débil mental", esse livro não me conectou. Embora a escrita da Ariana seja magnífica eu me senti um pouco cansada ? com esse livro. Porém eu recomendo a leitura ? sim.
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Maíra 29/04/2023

Achei bem confuso, difícil de ler. Acho que de fato passa pro leitor a sensação de caos e desespero da personagem.
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Myale 22/04/2023

Tudo q posso dizer : Uau
"quero ir ao banheiro desde que acabou o almoço, mas é impossível fazer qualquer outra coisa além de ser mãe. E dá-lhe choro, chora, chora, chora, vou ficar doida. Sou mãe, pronto. Eu me arrependo, mas nem posso dizer."
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