Morra, amor

Morra, amor Ariana Harwicz




Resenhas - Morra, amor


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magalubooks 22/09/2023

Eu sou muito burra
Senti meu cérebro atrofiar a cada palavra que eu lia, juro. entendi só algumas partes porque se alguém entendeu tudo nesse livro tem o qi elevadíssimo viu

a mulher é uma tarada, uma louca e tem um relacionamento de merda. segundo livro de mulher louca que eu leio e percebi que nos dois elas são loucas por sexo? achei meio nhe issoKKKKK
rosecies 23/09/2023minha estante
me identifico tanto c voce magali


magalubooks 23/09/2023minha estante
nosssssss ?




tici 18/09/2023

Finalizado 12/09
Queria ter mais palavras pra descrever esse livro, começo assim, porque foi uma leitura confusa, tirou sentimentos fortes e impactantes de mim: dor e angústia. Em diversas partes não sabia diferenciar o que é realidade do que é alucinações ou até figuras de linguagem da história. De qualquer forma, se o intuito do livro é entender o cansaço materno, você entende.
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Joseane 07/09/2023

É impossível fazer qualquer coisa além de ser mãe
"Morra, amor" é visceral. Cru. Pode ser incômodo. A personagem não se esforça pra agradar o leitor, narra tudo que pensa. Estar imersa na cabeça dela em alguns momentos é confuso. Pelos fatos e pela escrita. O jeito da Ariana escrever me lembrou um pouco o do Saramago e achei essencial para ambientar a bagunça que está na cabeça da narradora.
Nenhum personagem tem nome, sobretudo, a mãe. Não precisa ter, ser mãe é sua identidade. Tudo que importa sobre ela é cumprir esse papel e garantir o bem-estar do seu rebento.
Importante para se pensar sobre a maternidade e as expectativas sociais que isso implica, o jeito certo de ser mãe, o jeito certo de se relacionar com a família, porque a mãe não pode falhar.
Também me fez refletir sobre a eficiência da institucionalização como solução para transtornos relacionados a saúde mental.
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Rosie 26/08/2023

Estranho...
Bom, como começar a falar sobre este livro?

Primeiro deve-se saber que não vai ser um livro que irá agradar muitas pessoas. Uma pq ele fala sobre maternidade, família e expectativas da sociedade em cima de uma mulher pela perspectiva de uma mulher.

Aqui a gente tem uma personagem, sem nome informado, que vive uma guerra; um inferno; um pesadelo; na própria mente. Ela odeia o filho, ela odeia o marido, ela odeia a família do marido, mas ao mesmo tempo ela se esforça para caber nesse núcleo e fazer o que é esperado que ela faça. Uma mulher que oscila muito com suas reações, sentimentos e personalidade.

É um livro estranho, uma narrativa confusa e muito lírica (que chega a ser tedioso). O mais próximo de livro estranho que eu consigo considerar e colocar na balança é o "A Vegetariana", ambos tem a mesma pegada e proposta. Personagens fortes e confusas lidando com um núcleo de pessoas que não as consegue entender. Toda a pressão em cima delas. Acredito que aqui o pilar foi a pressão de "agora você não é mais apenas mulher + esposa, agora você é mulher + esposa + MÃE" e toda a expectativa que se espera de uma mãe para com seu bebê.

Acho que consigo inserir este livro na categoria de livros de "depressão pós-parto" que já li. A personagem não tem qualquer tipo de empatia pelo filho. Umas dos devaneios dela sobre é com a morte da mãe todos pensariam "uma pena a criança crescer sem a mãe", mas ninguém pensaria sobre a mãe em si e somente na criança. Os pensamentos da personagem vagam nesse sentido, também com o marido quando acontece algo com ele e a expectativa é que "a esposa" resolva o problema para ele ou o sirva da melhor maneira.

O livro é difícil, inúmeras camadas e mais camadas podem se tirar da história com várias releituras. Um livro que não vai agradar todo mundo já que ele toca no mais íntimo do ser humano. É o primeiro de uma trilogia - sem qualquer conexão entre os livros - com personagens que não diria "estranhos", mas peculiares (?) talvez.

"é preciso parecer entusiasmada e é preciso dar a parecer que isso é viver."

obg por ler, se cuide, bjss :)
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comidaazulexiste 19/08/2023

Tinha expectativas muito maiores pra esse livro. Ele é muito confuso e, apesar de ser pequeno, se estende e é tedioso. A escrita me encheu de dúvidas e a achei muito bruta e vulgar. A proposta do livro até que é interessante, mas ele poderia ser infinitamente melhor, é uma leitura extremamente incômoda.
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Luh 28/07/2023

Mulher exausta
Mais um livro de mulher doida e cansada.
Esse livro é um retrato de como muitas mulheres se sentem em relação a maternidade, casamento e sobre si mesma.
Um livro importante que é como está na cabeça dessa mulher que já está cansada da vidinha de mãe/esposa qem que vive.
Achei que o livro transmite sentimentos muito reais e de pura dor e angústia, a solidão também se faz presente em muitas partes.
Por mais que seja um bom livro, a história é bem confusa, fica indo e voltando, o leitor precisa se ater para não ficar perdido, isso acaba tornando a leitura muito cansativa e as vezes difícil de ser entendida. Mas a essência do livro se faz muito presente nos relatos do dia a dia dessa mulher.
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itsmelanap 26/07/2023

Leitura pesada e cruel, e apesar de ter poucas páginas pra mim estar na mente da personagem foi muito cansativo
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Lili 20/07/2023

A maternidade só é pesada porque a paternidade é leve.
É possível não amar um filho? Esse é um livro confuso e perturbador, assim como a cabeça da mulher em que ele se passa. Uma mãe. Sim, apenas isso, pois é assim que ela é tratada e como ela se vê. Uma mulher que odeia a maternidade e com toda certeza não queria ter um filho, mas graças a seu exaustivo marido, ela engravidou. A vida dessa mulher se passa em um lugarzinho no meio do nada na França, com seu filho, seu marido, e sua depressão pós-parto. Ela se sente exausta de tudo e todos, quer matar seus vizinhos, seu filho e seu marido, e ao mesmo tempo, quer morrer. Ela tem uma vida sexual frustrante, o que já é difícil, e pra ela que é uma ninfomaníaca é mais difícil ainda, e o seu imprestável marido está sempre desligado de tudo o que acontece. Sempre ela que tem que cuidar do filho, ela tem que saber o que o menino quer e porque está chorando. Um livro que mostra a dura realidade da falta de divisão de papéis na maternidade e na paternidade, onde a mulher sofre uma pressão e cobrança social, enquanto o pai está apenas no bem e bom, na tranquilidade, porque, aliás, ele é "muito bom por ser paciente com a mulher estressada dele".
rlc.blurryface 02/02/2024minha estante
Caramba, agora tô curiosíssima sobre esse




Pamela.Nogarotto 19/07/2023

Amor morto, mas amor
Imagine uma das personagens à beira da loucura de Clarice Lispector. Laura, de A imitação da rosa; G.H. serve; mas melhor se for Ana, de Amor, porque é mãe. Agora imagine uma personagem não à beira, mas para além da iminência da loucura: já devorada por ela. Eis um pouco do que Ariana Harwicz faz em “Morra, amor” (2019), publicado no Brasil pela Editora Instante, traduzido por Francesca Angiolillo.

Em um resumo grosseiro, o livro narra a vida de uma mulher que acaba de se tornar mãe em um lugar no interior da França. Ali, dentro do núcleo familiar, as coisas começam a perder o contorno para essa mãe que sofre em uma relação materna que poderia se definir como uma maternidade-não-sei-como (quando tudo e todos sempre indicaram que uma maternidade sempre é uma maternidade-sei-de-alguma-forma-como).

A escritora argentina ocupa um lugar com “Morra, amor” que tem se destacado na literatura latino-americana escrita por mulheres (mas não só, já que Elena Ferrante e Annie Ernaux se alinham a essa tendência na Europa): a crueza da maternidade, a suspensão de eufemismos para tratar da miséria que pode acompanhar a criação de uma criança. Isso, por si só, já é o suficiente para nos inclinar à leitura. Para além do enredo, as estratégias estéticas da escritora acompanham esse descompasso materno do desejo, da felicidade, da morte, da perda do próprio corpo (a maternidade é sempre, em alguma medida, a perda do próprio corpo).

Interessa notar que a mãe da protagonista não é citada durante todo o desenvolvimento do livro: a mulher que se torna mãe — e essa forma de referenciá-la se deve ao fato dela não ter um nome próprio — menciona apenas a figura da sogra como a representação do feminino dócil. O curioso dessa ausência da própria mãe reside, ao meu ver, justamente porque ao se tornar mãe, as mulheres se confrontam com a figura materna que lhes inseriu na linguagem. Essa ausência da própria figura materna parece fazer eco na ausência que, ela mesma, forjará na vida do filho. Essa ausência é marcada, talvez no ponto alto do livro, no momento em que a protagonista deixa de se referir ao menino como “nosso filho” (dela e do marido) e passa a chamá-lo de “seu filho”. Esse uso dos pronomes dizem muito.

“Morra, amor” relembra o que a todos os leitores já foi demonstrado: a narração em primeira pessoa é sempre um campo minado de fatos e fantasias. Aqui, essa máxima se intensifica justamente porque a protagonista adentra em uma desfiguração extrema de si mesma e da realidade. Se o livro começa com uma mínima clareza de acontecimentos, isso se dissolve completamente no decorrer da leitura, e é só no fim que se pode dar um sentido ao que veio antes. Aí se pode destacar um outro paralelo com a obra de Clarice: o pensamento fluído, escrito conforme vem. No caso da argentina, no entanto, esse pensamento fluído é naturalmente embaraçado.

Um livro de perturbação compartilhada entre narradora e leitora. Esteticamente, acompanha o caos da mente da protagonista em sofrimento pela maternidade e, tamanha a confusão entre pensamento e fatos, diálogos que transitam entre diretos e indiretos, constantemente sem marcação, pode ser difícil continuar. Em uma segunda leitura, partindo de mais familiaridade com a escrita de Ariana Harwicz, provavelmente outras nuances se deixariam ver: daí vale citar o que ganhou o nome de “trilogia da paixão”, os outros dois romances publicados pela autora que compõe a tríade: “A débil mental” e “Precoce”.

site: https://medium.com/@pamelanogarotto/morra-amor-mas-morra-me-amando-cc1f4f15e60f
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ladylazarusplath 10/07/2023

Que livro intenso e brutal! Ariana cativou-me com sua escrita visceral e crua. O erotismo misturado com uma brutalidade animalesca me ganhou totalmente. Entretanto, a obra é terrivelmente confusa.
Apesar de se tratar de um livro curtíssimo, a confusão é tanta que chega ser maçante. Senti-me desconfortável pelo desvencilhamento da sanidade da nossa protagonista, cujo nome jamais foi revelado. Em geral, "Morra, amor" é um livro feroz e profundamente insano.
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luadepaginas 21/06/2023

Uma leitura impactante e brutal, crua. No entanto, a narrativa é confusa e a linha do tempo muda sem muitas explicações, o que me deixou bem perdida.
Lari Guimarães - @lendocomanatureza 21/06/2023minha estante
Eu acabei abandonando esse, estava achando muito lento e confuso também. Uma pena pq poderia ter sido um ótimo livro, mas a execução da ideia n foi tão bem construída


luadepaginas 21/06/2023minha estante
Não mesmo! parece que as palavras foram só jogadas aleatoriamente nas páginas. Eu só finalizei pq fiquei angustiada com as constantes mudanças de humor e os devaneios da mãe.




TAlki 19/06/2023

Uhmm cadê a sanidade mental?
O livro é sobre os pensamentos de uma mãe que não queria ser mãe e está passando por uma depressão pós parto, a escrita é confusa e em muitas partes me senti perdida, o que faz sentido pelo livro ser o pensamento de uma mulher que está perdida, com raiva. O livro é bom, mas acredito que há melhores.
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