Morra, amor

Morra, amor Ariana Harwicz




Resenhas - Morra, amor


296 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


millsbooks 06/01/2024

Uma leitura reflexiva, visceral, agoniante e selvagem!
? [...] O primeiro momento foi de pura dor. Esse tipo de dor que não se divide nem consigo mesma. Fiquei de luto por muito tempo, mas passado um tempo tive, como a viúva quando põe a chave na porta de casa pela primeira vez, como a viúva quando se deita sozinha pela primeira vez, uma tristeza excitante, selvagem..?

Já faz alguns meses que parei de escrever resenhas e nem passava pela minha cabeça, no momento em que comecei a ler esse livro, escrever uma sobre tal obra.

É um livro curto, mas nem se engane, é tão complexo e profundo como se você estivesse lendo um calhamaço de 1000 páginas em uma língua que não é fluente. Digo isso, porque já li livros enormes em um dia e nesse passei noites seguidas tentando entender um pouquinho a história, a crítica, os personagens e muitas outras coisas que retrata. Me senti completamente perdida do início ao fim da história, era como se eu literalmente estivesse na cabeça perturbada e caótica da personagem principal.

Em um resumo geral, a obra traz a história de uma mulher que não queria engravidar, mas mesmo assim tem o bebê e passa por uma depressão pós-parto. De uma forma crua e realista sobre a gravidez e como nem tudo é um mar de rosas para a mãe, a escrita da autora mostra isso de uma maneira caótica, sem um início, meio ou fim das ideias, e você como leitor se sente perdido dentro da leitura. Ademais, compreendo que a escritora quis trazer com isso uma metáfora para a mente da personagem, porém me deixou angustiada em toda a leitura, me sentia como numa tempestade de ideias aleatórias e que lia pra tentar captar um pouco do que passava, mas não conseguia.

Pode ser um livro genial, com uma escrita genial e uma obra super bem avaliada pela crítica, mas que pra mim não funcionou. Talvez, em algum futuro eu volte a ler de novo para tentar compreender melhor, mas no presente não consegui me conectar com a história e com os personagens, e pelo fato do tema principal não ser algo que me prende atualmente, a leitura não tenha sido o que planejava.
comentários(0)comente

anameirellis 06/01/2024minha estante
socorro a capa ta me dando medoKKKKKKK


Regis 07/01/2024minha estante
Foi uma ótima resenha, Jamile!
Compreendo o que sentiu com a leitura, deve ter sido horrível. Esse tipo de livro com esses temas pesadíssimos me assusta um pouco.




mædu 30/12/2023

? Tudo é uma grande distorção
Esse livro é agoniante e selvagem. O decorrer da história é extremamente confuso, por isso, é preciso lê-lo com bastante atenção e dedicação. Devo confessar que me senti perdida em grande parte da leitura mas acredito que essa era a ideia principal. Entrar na mente perturbada e inquieta da personagem, e muita vezes, se identificar com seus devaneios.

No interior de uma cidadezinha, vive uma mulher com um casamento complicado e um bebê indesejado. A mulher se sente a mais e mais reprimida e sufocada com a sua rotina enquanto carrega o peso de tentar ser constantemente uma boa mulher, mãe, esposa e nora. Sua mente é composta de desejos irreais, amargura e desprezo por todos em sua volta.

O livro possui uma boa premissa mas um complicado e lento desenvolvimento. É um daqueles livros que assim que você acaba de ler você apenas fica olhando para o teto tentando digerir o que você acabou de ler. Uma leitura envolvente, reflexiva e necessária, para mulheres que foram criadas acreditando que possuem o dever e o saber da maternidade.
comentários(0)comente



Vanessa 26/12/2023

Poderia ser eu
Exigiu uma sensibilidade muito grande da minha parte para entender como estava bagunçada a cabeça da protagonista. Ao mesmo tempo em que eu tentava entender os sentimentos dela, tinha aquele gostinho de: poderia ser eu. A maneira como maternidade e saúde mental são retratadas nesse livro, é muito importante. Leitura muito necessária.
comentários(0)comente



Rafa 22/12/2023

A expectativa de mulheres serem mães
A premissa é algo que eu já tinha visto em outras obras, mas nunca vi abordado de maneira tão crua.

Entramos na mente da nossa protagonista vemos suas analogias, seu desgosto pela maternidade e sua mente controversa em um cotidiano que ela repudia.

A partir do momento que mulheres se tornam mães, é esperado que saibam tudo o tempo todo sobre a maternidade. Eis a questão: a maternidade não é algo com a qual elas nascem, mas a população não está preparada para essa conversa. Nela não vemos o que é comum, ela faz suas tarefas domésticas com amargura, dizendo que perde cada vez mais sua inteligência ao realizá-las, que deve fazer isso ou aquilo porque é o que mães fazem, não porque é seus desejo.

É um livro verídico, que mostra, escancaradamente, que todas mulheres não foram feitas para serem mães donas de casa e que, em alguns casos, isso sim é ir contra sua natureza.
comentários(0)comente



Marina516 20/12/2023

Gosto muito de histórias que tratam de uma maternidade não maternal, de sentimentos particulares de aversão ao próprio filho como forma de humanizar mulheres que passam por situações como essas. Tive um pouco de dificuldade de acompanhar o fluxo da história por não ser muito clara em termos de ambiente e eventos cronológicos, tirando isso eu adorei como a autora construiu os capítulos, empilhando pensamentos e sensações bem brutas que é possível que todos se identifiquem, apesar de ser de certa forma meio grotesco e nojento.
comentários(0)comente



Andrieli34 12/12/2023

Ler esse livro foi uma experiência beem doida, é um livro que pode ficar um pouco confuso as vezes já que a narrativa ocorre pelos pensamentos da protagonista mas ele é ótimo, traz muitas reflexões principalmente sobre a maternidade.
comentários(0)comente



Anna.Beatriz 07/12/2023

"No fim da noite é tanta a raiva que tenho acumulada"
Essa é minha primeira leitura da Ariana Harwicz e definitivamente nesse primeiro contato já dá para sentir toda intensidade e personalidade de sua escrita, não será a última obra que vou ler dela.

"Morra, amor" nos emerge na psique inquieta e perturbada de uma mãe e esposa que está se sentindo sufocada, reprimida e cansada, enquanto carrega o peso da sua condição: mulher, mãe, esposa. É um texto provocante, selvagem, cheio de imagerias e brutal.
Apesar de ser recheado de devaneios, o texto relata experiências bem concretas e reais enfrentadas por muitas mulheres, que muitos ainda torcem o nariz para falar sobre: depressão pós parto, a incapacidade de se encaixar nos papéis esperados de uma mãe e esposa, a rejeição à maternidade, a incompatibilidade no casamento, a ausência dos homens enquanto pais e maridos, entre outros.

Uma leitura densa, difícil em alguns momentos por ser muito imagética, mas necessária para refletirmos a realidade nua e crua das coisas, sem as idealizações romantizadas.

me siga no meu bookgram, vamos amigar :) @mindrefugee
comentários(0)comente



Max 10/11/2023

Morra, amor
Leitura agoniante, ver o sofrimento de uma mente inquieta e basta encômodo, porém foi uma leitura diferente das quais eu estava lendo esse ano, foi uma boa experiência
comentários(0)comente



esty 08/11/2023

O cervo somos nós
muitos livros nos são dados como "mulheres malucas" no tiktok ou em quaisquer redes sociais que tenhamos acesso nos dias atuais, e em sua maioria, são livros sobre mulheres vivendo suas vidas, dores, amores, duvidas, desejos incomuns, desejos vicerais, vontades, impulsividades e por aí vai. 'morra, amor' é um desses livros, com uma personagem sem nome que se parte em pedacinhos a cada página e tem que ver seu marido ser o maior tonhao, me perdoe as palavras, é um livro forte e controverso, vale a pena cada palavra lida, cada suspiro trocado, cada duvida que nos resta no final de cada página. ela é sim muito maluca, há um desequilibrio muito real em sua psique que não nos é nomeado, mas eu, como mulher meio maluca, consigo entender cada passo dado, cada fala, pensamento, ponto final. não é um livro fácil, mas no final, é um livro lindo e horroroso.
comentários(0)comente



Mari Pereira 04/11/2023

Esse livro é ABSOLUTAMENTE GENIAL!
A história é narrada por uma mulher que se tornou mãe e que (aparentemente) sofre de depressão pós parto.
Mas, mais que isso, não consegue se encaixar naquela vida de esposa, mãe, dona de casa. E sofre com isso. Sofre por não conseguir se encaixar, por se esforçar e não dar certo. E sofre porque quer ser livrar de tudo aquilo e também não consegue.
Nessa luta (interna e externa) e nessa ambiguidade, ela compartilha seus pensamentos, desejos, aflições.

Um relato sincero e corajoso sobre a dificuldade de ser mulher e mãe na sociedade contemporânea!
comentários(0)comente



RayLima 20/10/2023

Caótico e intenso
Um livro confuso, cheio de devaneios e angústias de uma jovem mãe sofrendo de depressão pós-parto. Me lembrou um pouco o livro ?A redoma de vidro? de Sylvia Plath, em que acompanhamos uma protagonista com transtorno psicológico, cada vez mais perdida e fora da realidade. Já por falar sobre temas como maternidade compulsória e a solidão da mulher nesse período, impossível não lembrar também de Elena Ferrante que faz isso tão maravilhosamente bem no livro ?A filha perdida?.

Eu citei esses dois livros para dar bons exemplos de narrativas semelhantes a de Ariana Harwicz, pois estes são livros bem sucedidos em passar a mensagem a que se propõem, coisa que, na minha opinião, a autora de ?Morra, Amor? falhou em fazer.

A protagonista é uma pessoa odiosa e amarga, é praticamente impossível se conectar com ela, pois ela não nos desperta empatia ou simpatia nenhuma. Ela despreza todos, seu filho, seu marido, seus vizinhos e até o coitado do cachorro. Ela tem um estranho senso de humor que se baseia unicamente na ideia de se sentir superior aos outros. E o pior, ela usa o próprio transtorno para ser cruel com as pessoas.
comentários(0)comente



_cardosinho 19/10/2023

Não me tocou em nenhum momento. Tive dificuldade de entender algumas partes porque é bem confuso então fica difícil de estabelecer uma conexão com a protagonista. A ideia é interessante mas não gostei da execução.
comentários(0)comente



iloveaeze 15/10/2023

Minha nova personalidade é amar livros com mulheres a beira de um colapso. É tão eu, sabe? Amo demais. ?
comentários(0)comente



Dani 11/10/2023

Dor feminina
Esse livro parece ser o relato de uma mulher que sofre de depressão pós-parto, mas que não entende que o que lhe assombra é isso. Minha impressão é de que a personagem se sente amaldiçoada pela sina de ser esposa, mãe, nora, mulher, Muito dolorido de ler, muito difícil de engolir, mas necessário.
comentários(0)comente



isadoramartin 07/10/2023

Viciante
Amo a forma com que esse livro é escrito, é alucinante e viciante. realmente te coloca na consciência da pessoa, e te faz viver e sentir cada pensamento e cada acontecimento.
comentários(0)comente



296 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR