Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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marilama 28/03/2024

Nhé
Se vc conseguir desconsiderar todo o estupro, racismo, misoginia, homofobia e transfobia da obra, e também a aparente passada de pano que a sociedade da época dava em todos esses abusos, é um bom livro.
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carlosmanoelt 28/03/2024

?A rua é a mãe do que é bom e do que é mau.?
?Capitães da Areia", de Jorge Amado é uma obra-prima da literatura brasileira. Publicada em 1937, retrata a vida de um grupo de meninos órfãos que vivem nas ruas de Salvador, na Bahia, e são liderados por Pedro Bala. A narrativa apresenta uma crítica social contundente, explorando temas como a pobreza, a marginalização, a violência e a falta de oportunidades enfrentadas pelas crianças desfavorecidas na sociedade. Amado retrata com maestria a humanidade dos personagens, mostrando suas lutas diárias pela sobrevivência e a forma como encontram conforto e apoio uns nos outros. A maneira como o autor descreve a vida nas ruas, os desafios enfrentados pelos meninos e a relação deles com a cidade e com a sociedade em geral é extremamente envolvente e emocionante. Além disso, também é abordado questões políticas e ideológicas, especialmente através das reflexões de Pedro Bala sobre justiça social e luta de classes. Desse modo, a obra tem sido objeto de análise e discussão acadêmica, sendo reconhecida como uma das mais importantes da literatura brasileira do século XX. Tendo em vista que a crítica social da obra não agradou ao governo de Getúlio Vargas (1882-1954), a primeira edição foi proibida, com alguns de seus exemplares queimados em praça pública na cidade de Salvador. Outrossim, ?Capitães da Areia? é um retrato poderoso de impacto significativo tanto na sociedade brasileira quanto na literatura nacional. Jorge Amado foi pioneiro ao retratar de forma realista e humanizada a vida das crianças órfãs e marginalizadas, lançando luz sobre uma realidade muitas vezes ignorada ou estigmatizada pela sociedade. Incentivando debates sobre políticas públicas e direitos sociais, influenciando gerações de escritores e contribuindo para a consolidação do realismo social na literatura brasileira.
Luis0501 28/03/2024minha estante
Concordo sobre o que diz, mas acho importante ressaltar alguns pontos da obra que ficaram de fora da sua análise, como por exemplo o fato de que os Capitães da Areia, mesmo sendo colocados como vítimas da sociedade e os "mocinhos" da história, não são tão santos assim, já que vivem de roubos e praticam estupros como se isso fosse normal e aceitável. Há também o que para mim é um claro sinal de racismo por parte do autor, quando um grupo de meninos de rua da cidade onde, até hoje, tem a maior população negra do país, onde a grande maioria dos meninos do grupo são negros, mas seu líder, é um loiro de olhos azuis, onde o par romântico dele, a idealizada "mãezinha" dos meninos também é branca, em contrate às mulheres negras que comumente são descritas como devassas e pecaminosas, atiçando a libido de homens e meninos.


carlosmanoelt 28/03/2024minha estante
são pontos a serem pensados




luana_lourenço 27/03/2024

Comecei a ler sem muita expectativa, e fui me surpreendendo a cada capítulo. Capitães da Areia foi publicado há mais de 80 anos, porém trás um tema ainda bastante contemporâneo. Ao longo da leitura, você sente todas as emoções junto com os personagens; você ri, chora, sente raiva e tristeza. Jorge Amado consegue capturar com precisão a injustiça da sociedade com os mais pobres, sobretudo, aqueles que precisam cometer crimes para sobreviver. De longe um dos melhores livros que já li.
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nahilary 26/03/2024

O que dizer sobre esse livro? É um mix de sentimentos. Você sente raiva, dor, medo, tristeza, alegria, euforia como se fosse um deles.
Fiquei encantada com todos os personagens, não consigo dizer um preferido. Sofri muito com as mortes, ri muito com as palhaçadas. Aprendi com eles, abri meus olhos pra muita coisa.
Obrigada Capitães da Areia.
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Doradaorinha 26/03/2024

Me emocionou!
Capitães de areia, o que dizer sobre estes pequenos delinquentes? Ou melhor, pequenos abandonados que lutam dia após dia por sua sobrevivência; Enfrentando sol, chuva, frio, fome, realizando furtos, e o mais terrível; Enfrentando a falta de amor.
Ver a vida deles, o decorrer dela, suas aventuras, suas derrotas e suas vitórias.
A vida de Pedro Bala, de Volta-Seca, de Gato, de Sem-pernas, e outras centenas de crianças vítimas do descaso parental, desamparadas sem um amor verdadeiro de um pai ou uma mãe, sem carinho, sem ter quem os aninhasse; E ainda mais, sem a compreensão, tanto do governo como da população! Me apaixonei neste livro, plenamente emocionante, grandioso Jorge Amado;
Salve aos capitães de areia!
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claudinha 25/03/2024

Que obra!!
Com certeza um dos melhores livro que já li na minha vida!!! Que apego que criamos com os personagens, que visão de mundo que vemos através dos olhos dos Capitães da Areia...simplesmente perfeito!
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Vinipapini 25/03/2024

The reality of modern Brazil
The book brings the reality of the 20th and 21st centuries in Brazil, showing the violence, poverty and the many other problems regarding the society of the modern era. The story is outstanding and really good paced overall, even though is a heavy story.
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Marion 25/03/2024

Trombadinhas
O livro até que tem um começo muito bom com as notícias de jornais, eu realmente criei muita expectativa. Fala sobre um bando de trombadinhas.
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Angelita32 24/03/2024

Um livro magnífico, necessário. Se tornou um favorito. Amei tê-lo conhecido. Se tornou como um grande amigo. Me emocionei muitas vezes com as histórias daqueles meninos abandonados pela sociedade e como é tão atual a história...
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Brubs.s 24/03/2024

Perspectivas dos abandonados
Ao ler as primeiras páginas do livro, é incrível como o autor consegue te fazer escolher uma posição antes mesmo de concluir a leitura. É uma obra que te enche de sentimentos do começo ao fim e faz com que você se sinta parte dos Capitães da Areia.
É um livro que choca por mostrar a dura realidade que uma criança sem proteção pode vir a encarar e você se emociona ao ler cada relato dos integrantes do grupo. Recomendo essa obra aos que tem um estômago forte, pois não é fácil de digerir.
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Paulo.Victor 24/03/2024

Uma grata surpresa clássica que tive nos últimos tempos. Na escola a gente ignora muito os clássicos quando são apresentados, achamos chatos, desconexos com a nossa realidade e com palavras de um português muito antigo e difícil às vezes. Confesso que toda vez que lia "batuta" e "balacobaco" eu dava usa boa risada. Mas com um pouco mais de bagagem de vida e política, esse livro se tornou um mar de esperança no meio de tantas desgraças que assolam a vida não apenas minha, mas das pessoas ao nosso redor.
É curioso como a falta de afeto, amor e carinho ganham um papel muito importante na tomada de decisão dos personagens. E Jorge Amado escancara isso de uma forma magistral. Se O padre José Pedro é dito para largar de suas ideias soviéticas e comunistas pelos seus superiores apenas por ter a esperança de transformar a vida dos capitães de alguma forma e de conferir dignidade a vida deles, como podemos nos tornar agentes de transformação do mundo se precisamos largar tudo o que sustenta a nossa motivação?
Ter compaixão em reconhecer as dificuldades e adversidades que TODOS nós passamos na vida, amor para desejar e esperançar que superemos essas dificuldades, alegria em ver-nos superando as adversidades e sendo felizes, e equanimidade para encarar os desafios sem balançar. Todas essas qualidades são desenvolvidas em paralelo se nós realmente queremos ver-nos livres do sofrimento. Mas isso não basta.
Jorge Amado nos demonstra que podemos ter as motivações mais altruístas do mundo, mas que elas não são suficientes para fazer-nos liberar do sofrimento. É necessário agir, de práxis. E quando nos deparamos com as maiores diversidades do mundo, sentindo-nos isolados de tudo e todos, sem acesso a um mísero abraço de conforto que nos diga que as coisas vão melhorar, qualquer tipo de reação a isso é vista como injusta, como imprópria e como negativa. Finalmente esquecemos que essas sementes que podem causar esse tipo de reação em nós mesmo estão já plantadas no solo fértil das nossas mentes. Precisam apenas das condições apropriadas para florescer. Por isso, não estamos excluídos de reagir da mesma maneira.
É necessário tempo e maturidade para ler esse livro. Com certeza vale a pena ser relido múltiplas vezes, cada uma absorvendo algo diferente da obra.
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Alisson 24/03/2024

Muito prazer, Jorge Amado
Capitães de Areia foi meu primeiro contato com Jorge Amado, e, em toda literatura nacional, nunca vivi uma literatura tão imersiva quanto essa.

O sentimento é que Jorge de fato morou no trapiche com todos os capitães de areia.
É a única explicação diante de tanta empatia nos detalhes.

E empatia é a mensagem que fica.

Para quem nunca experienciou a marginalização dos capitães é fácil julgar todos os seus comportamentos como moralmente errados. Mas a moralidade envolve escolha, e essa é uma ?dádiva? de quem tem opções.
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vertisus 24/03/2024

O meu livro favorito da cultura brasileira.
o que falar de Pedro Bala, Volta Seca, Gato, Professor, Pirulito, Sem-Pernas e todos os outros capitães da areia? personagens que me cativaram por completo. não tenho um personagem preferido, por que me afeiçoei a cada um deles de forma distinta. se me perguntassem qual meu capitão da areia preferido eu ficaria sem saber o que dizer.
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