Bia 22/08/2022
CADÊ O IATE, O AMADO IATE DO PAPAI?
O que foi esse livro! Por mais que a pergunta não cale, Roberta e Átila me arrancou suspiros e paciência.
Conheci o livro através do BUM que foi Romeo, então decidi começar pelo certo, foi meu primeiro contato com a autora e com a escrita dela e confesso que domerei a me acostumar um pouco. Logo no início já me ganhou pela risadas, o papai é um personagem que eu preciso destacar, que homem meus amores.
Porém desde do início entendi que o drama ali seria o principal. Até compreender ambos os personagens principais, perdi muito a paciência, mas não foi a Roberta em si que me deixou nervosa, mas sim o Átila, porque ele era aquele que mais me deixava curiosa. A Roberta tem a alma de uma criança sapeca e se tornou uma adulta assim, não é que ela não saiba que não existe maldade no mundo, porém ela tem a tendência a ver sempre o lado bom e isso foi passado de uma forma que até você se acostumar, te irrita. Já o Átila foi uma surpresa, porque a sua negativa foi meu desespero, eu não conseguia entender o motivo dele e nem as suas justificativas.
No entanto, eu passei muito tempo com eles pra aprender a me acostumar e me apaixonar por ambos. Confesso que pra mim foi uma leitura densa e por causa disso, se tornou em alguns pontos massantes. Por esse motivo, passava um tempo sem ler e quando voltava, era como um sopro de coisa boa, fluía muito melhor, dessa forma minha experiência com o livro foi incrível.
Os temas abordados aqui estão muito bem representados, aqui temos vítimas, vítimas que tiveram a sorte de encontrar uma vida completa de amores.
Eu chorei, eu ri e eu me amei, mesmo com raiva e com tristeza, por que essa é a sensação, pra mim, de ler esse livro.
Queria morar na família Benite, porque o amor, o companheirismo, a lealdade e o respeito encontrado aqui, te faz querer isso. Você se apega a eles como se fossem seus e isso é impagável. Todos tem meu coração.
Eu termino querendo mais, morrendo de saudade já e ansiosa pelo próximo. Meu adendo para o questionamento do século, quem perdeu o iate!