O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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Denilson60 17/03/2024

Esse livro é um tesouro histórico do Brasil!

Quanta riqueza na construção dos personagens, na múltiplas tramas que o enredam e no retrato fiel de um Brasil e do brasileiro, que, 134 anos atrás, assusta com sua atualidade...

No geral, é um livro bem divertido e de leitura fluída, no entanto possui muitas palavras e expressões datadas, o que pode atrapalhar a compreensão em alguns momentos.

É muito bacana acompanhar o dia a dia dos habitantes do cortiço e seus barracos, que por sinal são muitos! Vamos nos afeiçoando e nos acostumando a cada um deles de tal maneira que há uma hora em que nos sentimos como se fôssemos mais um morador dali.

Enfim... falar desse livro é chover no molhado! Indispensável a qualquer um que ama a literatura brasileira!
Patricia1080 17/03/2024minha estante
Que legal! Adicionado à lista! ?




Siebra 17/03/2024

Um livro sobre ganância e querer (sendo ele qualquer tipo de querer), mostrando, pelo recorte de uma época do Brasil ainda nas garras de Portugal, a hipocrisia que permeava a sociedade. Esse livro, pra minha surpresa, virou um favorito.
A única crítica que eu tive foi a prolongação de um cena de estupro, que achei a extensão meio inútil para a trama no geral.
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isabella 16/03/2024

Foi ok
Pra mim parecia uma novela barata que tem repulsa em histórias sem alguma coisa sexual no meio. Além disso, o Aluísio não deu nenhum foco a Bertoleza, personagem que foi muito injustiçada, tanto na ficção quanto pela sua falta de desenvolvimento.
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Alana 14/03/2024

"E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo daquele lameiro, e a multiplicar-se como larvas no esterco."
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Lilian 14/03/2024

Os acontecimentos desse livro são angustiantes, principalmente em relação as personagens femininas dessa história, pobre Bertoleza. Podia ter um final satisfatório, mas entendo que o Aluísio Azevedo quis trazer para obra a realidade social brasileira, e faz esse analogia muito bem.
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Sofidajaca 13/03/2024

Tinha um visão diferente
Confesso q quando estudo literatura q aborda o Aluísio de Azevedo, sempre recordo dessa obra. Decidi ler logo de uma vez.
Em resumo, a trama gira entorno das "feiras" que acontecem nos arredores do cortiço (onde moram alguns trabalhadores) e a relação com o herdeiro vizinho ao lado. Dentre as muitas relações o livro traz traições, triângulos amorosos, crimes brutais, revanchismo e outros.
Algo que fiquei um pouco impressionada, foi o aparecimento de uma relação homoafetiva na época, entre duas garotas. Porém na visão que sempre foi passada na escola, esse livro tinha uma pegada crítica social forte, o que nn é tão presente em meio ao clímax romântico entre Jerônimo, Piedade e Rita.
Não deixa de ser um clássico, é claro, mas nn foi meu preferido.
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Dani 13/03/2024

Sustenta a realidade na qual critica.
É difícil compreender quem recomenda esse livro para dar início aos clássicos brasileiros e principalmente como ainda é uma leitura obrigatória nas escolas. É um livro pesado, predominantemente racista que me incomodou do início ao fim e estragou a minha experiência do vínculo que se deve aflorar da história com o leitor.
O racismo é extremo não só pelos personagens, mas pelo autor que descreve todas as mulheres pretas com palavras excessivamente repulsivas e segue os estereótipos da ''mãe preta'' ou a ''mulata''. O autor parece não saber descrever uma mulher preta que estivesse dentro do padrão de beleza estético sem a sensualizar, acrescentar alguma espécie de lascívia e que a própria fosse culpada de sua própria beleza ou essa tal ''sensualidade'' que a carregava, como se fosse proposital por qualquer assédio sexual que viesse a sofrer em algum futuro.
A mão pesava sobretudo para falar de mulheres negras, mas seguindo o machismo temporal, as descrições das mulheres brancas eram igualmente desprezíveis, por uma fixação de características ruins, apequenando-as, não possuindo uma significação, e até mesmo as que estivessem dentro do padrão de beleza do auge da branquitude, não era reconhecida declaradamente. Em contrapartida os homens tinham descrições amenas, flácidas, que massageavam o ego de sua espécie, recebendo até elogios que auxiliavam os traços estruturais da misoginia da época.
Para não se largar o livro por desgosto e tentar embarcar na história em si, é preciso relembrar a todo momento o tempo em que o livro fora escrito e, tentar separar a história do autor; mas também recomendo verificar a lista de gatilhos antes de lê-lo, pois há a romantização do relacionamento abusivo, ciúmes extremos, normalização da violência contra a mulher, homofobia, assédio sexual, estupro, morte a sangue frio, entre outros.
A depender do leitor, ele terá um choque de realidade pela identificação com as favelas do Rio de Janeiro, não só pela estética, mas o entendimento para com a polícia, a obediência ao dono do cortiço, o enfretamento com os cabeças de gato e todo o partido tomado pelos dois lados e até mesmo pelos policiais etc. E daí partimos para a empatia com os personagens pelo arco de cada história e até nos divertimos em certas situações.
O autor sabia no íntimo, detalhadamente, as dores que algumas pessoas sofriam e outras nem sequer desenvolveu o lado psicológico, como por exemplo o caso de Piedade e a Bertoleza, onde é possível identificar mais uma vez o racismo estrutural. Ele tipifica de jeito intenso o que Piedade sentiu aquela noite quando o marido não voltou para a casa, e essa parte da leitura dará aflição a qualquer pessoa que já teve a experiencia de um relacionamento que lhe fez mal, entendendo que ali não há exageros, mas o caso de Bertoleza foi extremamente angustiante, uma vez que o autor esquece da existência da personagem, apenas discursou brevemente no início e durante todo o corrido arco da personagem ao final da história, que o leitor já conseguiria entender que o fim de Bertoleza estava próximo, é descrito de forma crua e rasa, como se a mulher não tivesse sentimentos profundos e íntimos, concluindo ao final ridículo.
Então, ao total do livro, se passa uma mensagem sobre uma realidade concreta, e no desfecho agonizante isso é afirmado, porém, ao mesmo tempo, o autor faz parte desse contexto, ele contribui para a realidade ser como é, e consequentemente faz soar esse livro ser uma tremenda hipocrisia.
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mendonca-i 13/03/2024

Clássico
Um clássico é um clássico!! Esse livro é bom demais? o fato de ser um naturalismo nos aproxima da realidade da história, eu amo.
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Rafaazbooks 11/03/2024

O cortiço
Li para a escola e não esperava nem um pouco o que aconteceu nesse livro. Nunca tinha lido um clássico igual a esse antes, então foi muito novo para mim.
A escrita é compreensível, basta ler com calma. Os personagens são realmente únicos, e mesmo que são muitos você consegue lembrar da maioria, pois cada um tem suas características específicas.
Em geral é uma história bem polêmica, por isso é importante analisar o contexto da época em que a obra foi escrita e não julgar de acordo com as características atuais.
Gostei, mas não leria se a escola não pedisse.
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JeftA0 11/03/2024

Literatura
Comecei a ler por conta de uma peça que apresentaria no ensino médio baseado no livro, no começo, juro, era muuuito difícil eu ler, pq era adolescente e não tinha costume de ler, é tanto personagens, que eu ficava perdido
Mas de acordo que fui lendo, senti que foi fluindo mais. Estava lendo a história e percebia que ficava focado nela, ela me prendia, mesmo que não era um assunto que me interessava, lembro que tratou de alguns assuntos pesados o livro, acho que deveria ler de novo com a mente que tenho atualmente
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Leticia2273 10/03/2024

O livro é muito envolvente com situações muito bem descritas e por vezes complicadas, achei a escrita dele mais fácil de compreender e muito bonita, com gama de detalhes e boas conexões entre os personagens que são característicos e muito interessantes.
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Sem estante 10/03/2024

A vida clássica dos pobres
Pra quem já visitou ou viveu próximo ou dentro de uma comunidade ou vila sabe que esse livro retrata exatamente isso, com algumas alterações essa história poderia ser sobre inúmeras pessoas Brasil a fora. A ganância desmedida, a vontade de ser sempre superior aos que estão próximos a si é presente e muito plausível em muitos lugares. Infelizmente quase sempre temos um esperto e um honesto lado a lado.
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Eduardoow 09/03/2024

O cortiço
Bom, fazia um bom tempo que queria ler essa obra, no início foi meio difícil entender tudo o que acontecia, mas foi legal acompanhar a grande variedade de personagens e os rumos que as histórias de cada um deles tomavam, esse é que o charme da coisa toda e que fez o livro ser bem mais interessante, gostei da maneira como os personagens são retratados, não foi um dos meus clássicos favoritos, mas foi bom, valeu a pena.
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Landressa 08/03/2024

Muito bom, não é um clássico a toa.
É uma representação muito crua da realidade que chega a irritar.
Acho que não é tanto uma crítica, mas mais uma exposição dos fatos. Amei.
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