O Céu de Pedra

O Céu de Pedra N. K. Jemisin




Resenhas - O Céu de Pedra


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Alyson.Fagner 04/03/2021

trilogia I M P E C Á V E L
maravilhosa! bem construída! dramática... e cruel.

chega o fim dessa trilogia. e o final foi de arrancar lágrimas e suspiros. eu já sabia o que aconteceria (estava bem explícito), mas lá a autora conseguiu fazer isso ser mais doloroso ainda...

essa não é uma história feliz. é sobre sobrevivência e lados.

e eu recomendo com TODAS AS MINHAS FORÇAS. porque ela é maravilhosa, espetacular, esplêndida!
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Bruna - @libros.et.libri 23/02/2021

É assim que o mundo termina. Pela última vez.
O Céu de Pedra de N.K. Jemisin, encerra a trilogia da Terra Partida, publicada pela editora Morro Branco.

É assim que o mundo termina. Pela última vez.

Aqui acompanhamos o final da jornada de Nassun, Essun e seus companheiros.

Ambas tiveram suas histórias alteradas pelo preconceito dos quietos em relação aos orogenes. A percepção que cada uma teve desses acontecimentos e o impacto que cada uma delas sofreu as impulsiona a ficarem de lados opostos na guerra travada há centenas de anos entre o Pai Terra e os comedores de Pedra.

Essa é uma séria ímpar, que precisa ser lida. Fazia muito tempo que eu não encontrava uma fantasia dessa magnitude. Os personagens tem várias camadas, que são desvendadas ao longo do tempo, fazendo com que a gente se afeiçoe a eles, e sinta saudades ao finalizar a trilogia.

Os ambientes e as mudanças climáticas derivadas da estação são ricamente detalhadas, o que é outro diferencial do livro, pois muitas histórias falam sobre o fim do mundo, mas nessa mostra as alterações no nosso planeta e a adaptação dos seres humanos à nova realidade.

O final da trilogia foi incrível, fechando com chave de ouro, N.K. Jemisin manteve a sagacidade e o brilhantismo ao longo de toda a trajetória.

Depois dessa trilogia estou louca pelos próximos lançamentos dessa autora.

site: @LIBROS.ET.LIBRI
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alice 23/02/2021

Um final grandioso.
Com certeza a trilogia A Terra Partida entrou para a minha lista de favoritos da vida, sempre fico com medo de ler finalizações de sagas mas N. K. Jemisin fez um final incrível, todas as revelações nesse livro se encaixam de uma maneira perfeita e as discussões abordadas são tão atuais que dão medo.

Um livro com representatividade e mulheres fortes. Um mundo quase destruído e cheio de raiva e desejo de vingança, onde os vilões somos nós mesmos.

Essun e Nassun foram personagens que odiei em alguns momentos mas amei intensamente na maioria deles, no final meu amor e admiração por elas cresceu mais ainda. As duas tão parecidas, o mundo tirou tanto delas e mesmo assim decidiram lutar por ele. Hoa é tão precioso, ele foi de longe meu personagem favorito dos três livros, junto com Alabaster.

Aqui o mundo acaba pela última vez.
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Rodrigo 01/02/2021

Eu queria começar dizendo que essa trilogia é incrível e entrou nos meus livros favoritos.
Dito isso, queria dizer que nada me emocionou tanto nesse livro quanto os agradecimentos da Jemisin. Acredito que depois de ter lido esse livro todo que fala tanto sobre o relacionamento de pais e filhos e ler sobre a Jemisin falar sobre sua mãe, tudo começou a fazer sentido sabe? E eu acredito que o final de Essun foi ainda mais significativo depois disso e me fez amar ainda mais esse livro.
A relação de Essun-Nassun é uma coisa tão próxima da realidade sabe? Nossos pais podem cometer erros na criação que nos marcam para o resto da vida e eles nem imaginam, os filhos podem dizer e fazer coisas que machucam os pais e os filhos também podem não perceber coisas que seus pais sacrificam apenas para fazê-los felizes. Acredito que família é uma coisa tão complexa e o livro mostrou isso, até mesmo quando a Nassun vê o Schaffa como parte da sua família, coisa que me faz lembrar de RuPaul falando "nós, os LGBT+, temos a possibilidade de escolhermos nossa própria família" pois como uma minoria que muitas vezes sofrem preconceito e agressões dentro de casa, vemos outras pessoas como nossa família. E Nassun que é orogene, uma raça extremamente marginalizada e discriminada neste livro, não tem essa aceitação do pai e a mãe não demonstrou nenhum sinal de amor em sua criação. Por isso, Nassun vê o Schaffa como a família que ela "nunca" teve. Além de sempre ter as marcas na pele e na memória das coisas que sua mãe fez com ela.
Eu sou apaixonado pela relação das duas, porque percebo o quanto somos falhos não só como filhos mas como pais tamgem, mas, diferente de Nassun e Essun, não podemos deixar para tentar corrigir essas falhas tarde demais.

Além disso, a Jemisin tem um talento incrível para desenvolver personagens, no final do livro me senti completamente satisfeito pela história. Eu consigo ver que todos seus personagens tiveram um papel e contaram sua história de certa forma e que eles foram importantes para a trama. A narração é muito bem feita e justificada no final. A inserção de representatividade de raça e de LGBT+ é de forma tão natural, não é nada forçada, e isso me deixa tão feliz como fã de ficção científica pois é tão raro ler um livro assim nesse gênero que é majoritariamente com protagonismo homem, hétero e branco.

É notório o quanto a Jemisin se doou para esse livro, o quanto cada coisa foi pensada e como foi tudo tão bem trabalhado. Fico muito feliz pelos prêmios do Hugo tão merecidos e por ter finalmente ter tido a oportunidade de apreciar essa obra.
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Sandro A.B. 23/01/2021

A História é sobre Maternidade.
O final da Trilogia Terra Partida é daqueles que deixam o ???, será que deu tudo certo?

A história com todas suas alegorias e metáforas me mostrou que há dores muito grandes, a história é sobre Essun, sobre sua maternidade, é sobre como uma mãe mudou o mundo.
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Carolink 03/01/2021

Emocionante
Fazia tempo que não me animava tanto com uma fantasia. Trilogia incrível. Personagens maravilhosos, história linda, impecável ( difícil em alguns momentos por usar muitos termos científicos e tal, mas nada que atrapalhe a leitura). Amei.
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Natália | @tracandolivros 20/12/2020

O Céu de Pedra
A conclusão não poderia ter sido melhor e eu não poderia ter esperado nada melhor do que a perfeição que foi, Jemisin é uma autora fenomenal, ela consegue falar sobre questões raciais e políticas dentro do mundo de uma forma majestosa, tudo misturado dentro de um universo jamais imaginado.⁠

site: https://www.instagram.com/p/CGN7XxSjEQw/
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Fernando 12/12/2020

Enfim o fim!
O terceiro livro da trilogia conseguiu não ser tão ruim quanto o segundo, pois desenvolveu melhor a mitologia desse mundo e deu o espaço devido aos personagens importantes. No entanto, o sentimento que ficou ao terminar a leitura, foi de alívio por poder me dedicar a outros livros.
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Karol 29/11/2020

A trilogia da Terra Quebrada foi uma das histórias mais incríveis que já li. Não é à toa que os TRÊS LIVROS venceram o Hugo Awards como livro do ano.

Impossível não se emocionar com a história dos orogenes e perceber a crítica a uma sociedade que oprime, mata e causa genocídio a um povo com o propósito de manter um lugar de poder, uma estrutura social.

Mulheres incríveis em uma história muito bem construída, com personagens profundos e um universo repleto de detalhes. N.K. Jemisin é com certeza uma das minhas novas autoras favoritas.
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Lane @juntodoslivros 20/10/2020

E um último ato de esperança para o mundo...
Nesse último livro, temos Hoa nos contando sobre o seu passado. Aqui entendemos como tudo começou e por que o mundo de Quietude está em constante “acabamento”. Há lições no passado para que no presente ocorra mudanças e faça do futuro um mundo de paz.

Depois do conflito final do livro anterior, o povo de Castrima precisa se mudar e encontrar um novo lugar, mas isso não será fácil. Uma estação muda tudo e perdas são inevitáveis. Essun precisa ajudar o povo que lhe acolheu, mas também necessita ir atrás de sua filha Nassun e tentar salvar o mundo. Acabar para sempre com todas as estações que fazem o planeta se autodestruir. Mas será Essun terá tempo de fazer tudo isso antes que seja tarde demais?

“Acho que, quando você ama alguém, não escolhe como eles vão corresponder ao seu amor.”

Finalizei esse livro com uma sensação de aperto no peito, tanto em ter que me despedir dessa trilogia maravilhosa quanto pelo rumo final dos personagens, pois nada é certo nesse universo, pois quando o mundo acaba novamente, nada pode retornar como era antes...

Mais uma vez Jemisin arrasa com essa história que só vem para nos enriquecer por dentro, pois suas histórias vão além da simples fantasia. A autora retrata temas importantíssimos sobre segregação, preconceito, autoaceitação e afins. Traz uma representatividade incrível de uma minoria. Vocês não imaginam o quanto esse livro, o quanto essa trilogia é importante e toca em pontos sensíveis, ainda mais com o discurso de Jemisin no final do livro. Inclusive, foi o que ela usou quando ganhou o prêmio Hugo Awards por ser esse livro.

Enquanto escrevo essa resenha, vem lágrimas aos meus olhos, pois revivo tantos conflitos e soluções dessa história. Revivo o desenrolar de cada situação, as verdades sendo ditas e os aprendizados absorvidos. A trilogia da Terra Partida traz lições de que as coisas precisam mudar mesmo que seja difícil alcançar um bom resultado.

“O aprisionamento de orogenes nunca foi a única opção para garantir a segurança da sociedade. Linchar nunca foi a única opção. Todas essas coisas foram escolhas. Escolhas diferentes sempre foram possíveis."

site: https://www.instagram.com/p/CGazRSUj9Gl/
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Renata 13/09/2020

não tão incrível quantos os anteriores, mas bom
esse terceiro livro tem um ritmo mais lento do que 'o portão do obelisco'. tem menos ação e menos emoção comparados com os anteriores. o que impera aqui são as divagações internas de essun, nassun e hoa. os capítulos são alternados entre as narrativas deles três.

demorei pra terminar esse livro. e não porque eu estava com pena de chegar logo ao fim, mas porque a história não estava envolvente o bastante que me compelisse a continuar lendo. parei várias vezes. me forcei a continuar porque não queria deixar o livro inacabado.

acredito que se você chegou até aqui, é porque leu os dois livros anteriores. e quer saber como se encerra a saga. então vai ler esse livro de um jeito ou de outro. mas queria deixar registrado aqui que ele não é tão bom quanto os anteriores (na minha opinião).

mas uma verdade seja dita: o final é incrível. os últimos capítulos são simplesmente sensacionais. então continue em frente caso bata um desânimo no meio da leitura.

obs: recomendo ler a seção de agradecimentos da autora antes de começar a leitura do livro em si, porque lá ela explica como ela escreveu esse livro. o que ajuda a compreender um pouco melhor as emoções de essun e nassun nessa obra.
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kk3thess 11/09/2020

Ser oprimido por uma sociedade que não lhe vê como nada além de uma ferramenta e crescer escutando que você é menos do que um ser humano. Saber que a morte, o fim é inevitável, mas não permitir que isso faça com que você desista da vida. Experimentar tanta dor, mortes e sofrimentos e ser capaz de seguir em frente.

No fim, a trilogia da Terra Partida não é sobre obeliscos, orogenia, magia, estações e tudo isso. Essa é apenas a superfície. Como O Céu de Pedra deixa claro, essa história é sobre persistir, insistir, não desistir e sempre tentar, mesmo quando tudo lhe diz para fazer o oposto. Um encerramento lindo e trágico para uma trilogia que já é um marco do gênero.
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Gisele @abducaoliteraria 31/07/2020

Já adianto que O Céu de Pedra é aquele tipo de livro que não decepciona. É impossível controlar as expectativas quando o assunto é a conclusão de uma grande saga, ainda mais diante de dois livros tão bons quanto foram A Quinta Estação e O Portão do Obelisco. Diante das respostas que eu finalmente tive, um dos sentimentos que mais prevaleceram foi a emoção, o que é esperado diante de um final de trilogia. Me senti emocionada por toda a construção da história, mas principalmente com relação as críticas e questões que a autora levanta sobre a sociedade.

Algo que notei sobre a trilogia d’A Terra Partida, é que cada livro possui o seu tom e estilo específico, tanto que fica até difícil compará-los entre sim. A Quinta Estação é um livro que nos fascina em diversos momentos – seja o universo muito bem estruturado, a forma com que a autora decide nos contar essa história, até o ponto em que as narrativas se entrelaçam e tudo finalmente começa a fazer sentido.

O Céu de Pedra é um livro transitório, onde descobrimos como as coisas realmente estão e para onde elas podem ir, o que por consequência disso faz dele um livro mais arrastado, mas não inferior aos outros. O Céu de Pedras é um livro de respostas e desfechos, que nos emociona diante de uma história que desde sempre se propôs a ser grandiosa, o que de fato ela é.

Mas por que ela é grandiosa? Diante de um cenário apocalíptico, onde o mundo se despedaça para novamente ser construído, nós sabemos que essa pode ser a última quinta estação. Uma das respostas que obtivemos, é que o evento que culminou o fim do mundo foi criado propositalmente por um horogene. Estaria ele louco, fora de si? Ou suas ações foram premeditadas, com um propósito maior?

Todas as citações são difíceis, "a Morte é a quinta, e ocupa o trono".

Ao contrário de seu nome, a Quietude é um mundo instável, dominada por eventos sísmicos e desastres geológicos, como vulcões, tremores e tsunamis. Os horogenes são aqueles responsáveis por amenizar esses eventos, ou em determinadas situações, criá-los, como vimos logo no início de A Quinta Estação. Durante muito tempo, a sociedade nunca foi capaz de compreender e aniquilar esses eventos, nem descobrir como os horogenes estavam tão conectados a ele. A humanidade simplesmente se adaptou a ele e se preparou para o pior.

Parte disso é porque a história se perdeu no meio do caminho. Não há registros de como tudo começou, nem o porquê. Sabemos que uma história é fundamental e precisa ser valorizada, porque somente através dela é possível evitar os erros do passado, ou até mesmo consertá-los. Em O Céu de Pedra nós temos esse momento, a chance de avaliar o passado, mudar o presente e reconstituir o futuro.

"Ele fugiu. Foi demais para ele saber que tudo isso acontecera antes. Que ele era descendente de um povo abusado, que os antepassados desse povo também foram, por sua vez, abusados, que o mundo como ele o conhecia não podia funcionar sem forçar alguém à servidão."

O que mais me emocionou durante essa leitura não foi a surpresa de me ver diante de um cenário futurístico, mas as questões que a autora trouxe à tona, questões com a qual me identifiquei. Durante a jornada da Terra, que atua como um verdadeiro personagem nessa história, me vi diante de uma sociedade ambiciosa que busca um poder desenfreado e oprime aqueles que ela considera diferentes e inferiores.

Essa é uma daquelas histórias em que não há um vilão definido. As pessoas podem ser consideradas heroínas ou vilãs, desde que assumam o seu papel e sua responsabilidade enquanto sociedade. A sociedade criou algo; você criou algo. Você consertou algo; a sociedade consertou algo. E sinceramente, achei essa percepção magnífica, porque ela nada mais é do que a verdade.

"Mas, para uma sociedade construída com base na exploração, não existe ameaça maior do que não restar mais ninguém para oprimir."

Não encaixei a premissa nesta resenha, porque a altura deste campeonato você saberia o que encontrar. Estávamos ansiosos por respostas e um desfecho digno não só ao Pai Terra, mas também aos personagens que encontramos durante essa jornada, como Essun, Nassun, Alabaster, Hoa, Schaffa e tantos outros.

Ao invés disso, me deixei divagar e expressar todas as percepções e emoções que essa leitura gerou em mim, porque essa também é uma história filosófica. Afinal, uma trama diferente merece uma resenha diferente. A trilogia A Terra Partida se tornou não só especial, mas uma das minhas favoritas. Eu não mudaria nada nela, tudo foi feito de forma minuciosa, como se a autora tivesse começado a escrevê-la de trás para frente. Além de todos os elementos que diferenciam essa história afrofuturística das demais, ela também representa e insere questionamentos muito importantes.

Tenho um profundo desejo que as fantasias ou histórias futurísticas a partir daqui tivessem A Terra Partida como referência. Uma história completa, atual, diferente, que inclui e ainda critica. Uma história de extrema importância.

site: http://abducaoliteraria.com.br/
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Giuliane.Souza 13/07/2020

Ah terra cruel!
Puta merda que final maravilhoso.. é pra aplaudir de pé. Toda essa trilogia é uma obra prima ??
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William.Grizorte 25/06/2020

Fechamento Incrível
O livro é cativante do início ao fim, encerra muito bem a trilogia da Terra partida, gostei dos finais relatados e da descoberta do terceiro narrador. Até agora foi a melhor leitura fantástica que já realizei até então. Espero que traduzam mais livros da autora.
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