O Céu de Pedra

O Céu de Pedra N. K. Jemisin




Resenhas - O Céu de Pedra


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Angélica Patriano 08/06/2020

A personagem
Damaya, Syen e Essun, três mulheres distintas que possuem um elo que as trouxeram até este momento.
Acompanhamos a história das personagens até aqui, Essun, Nassun, Alabaster e membros da comum de Ykka, além dos comedores de pedras e dos obeliscos.
O desfecho não poderia ser melhor ou diferente. Vemos como as visões de mundo de Essun e Nassun são sobrepostas, com ações distintas que levam à um fim. O amor de mãe consegue ser maior do que a situação. As lições que Alabaster tentou ensinar à Essun são agora claras e significativas. A Lua está vindo e o pai Terra está acordado.
Uma das melhores trilogias de 2019.
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Elisa.Lorena 07/06/2020

Céu de Pedra
Esse é o último livro da trilogia Terra Partida. Um final grandioso, para uma série gloriosa.

É um livro intenso, sincero, visceral.

Toda série trata da jornada de uma pessoa, que se fez dura para sobreviver em um mundo em colapso climático e tectônico.
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Ervilhaz 24/05/2020

Leia se estiver preparado pra sofrer
Não tem como chegar ao final da trilogia sem derramar uma lágrima.
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Body 10/04/2020

Tem um final aceitável. Tem algumas partes do livro meio desnecessárias
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Viviane.Campos 09/04/2020

Final da trilogia. Essa estória foi muito confusa. Não gostei deles terem virado pedra o final.
Myh Barreto 20/06/2020minha estante
Vc deveria ocultar esse spoiler neh rs


Qnat 13/10/2020minha estante
spoiler!!




Diogo 25/03/2020

A conclusão da trilogia A Terra Partida faz jus à sua posição numérica na série e traz o fechamento da narrativa de Essun e Nassun, bem como de Hoa, trazendo as origens do mundo da série e como se tornou aquilo, bem como a origem dos orogenes, narrativa através da qual é abordado novamente a tendência humana à exploração desmedida, criação de conflitos, desrespeito com o meio ambiente, este mediante uma abordagem muito criativa, e ainda do próprio sistema de exploração e sofrimento de uma população marginalizada para garantir o luxo dos dominadores.

O livro continua com o enfrentamento de diversos desafios por parte das protagonistas, bem como aborda as relações humanas e a força que é tirada dessas interações para que as dificuldades sejam superadas, seja no âmbito coletivo ou individual uma verdadeira ode à natureza gregária do ser humano e à necessidade de termos entes queridos ao nosso lado.

Com a elevação das apostas das partes conflitantes da trama, há o aproveitamento de todo o desenvolvimento da narrativa e do mundo criado, com o aprofundamento do funcionamento do sistema de magio apresentado anteriormente em face da orogenia presente desde o primeiro livro, é aqui que a obra se distanciaria mais das outras, não há grandes feitos puramente orogênicos como antes, diante da predominância do uso da magia pelas protagonistas em face do próprio desenvolvimento da história.

A conclusão não decepciona, bem como o estilo narrativo peculiar e a passagem dos sentimentos e conflitos das protagonistas diretamente ao autor, uma obra digna de fechar a trilogia que ganhou o Hugo em cada um de seus volumes.
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Hamlet 07/03/2020

Ótima conclusão
Apesar de um pouco confuso pelo excesso de informações, a conclusão da trilogia é muito satisfatória. Jemesin cria aqui momentos tocantes, da mesma forma com a qual desenvolve uma mitologia bem específica para livros de fantasia.
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César Pilati 09/02/2020

Simplesmente Incrível
Recomendo...
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Qnat 30/12/2019

Intenso
Toda a trilogia é incrível.

Um dos maiores problemas de algumas séries literárias é ela começar muito bem, criar um mundo complexo, mas o(a) autor(a) perder o folego no final, bem na hora de amarrar pontas soltas ou fechar o clímax.

Em alguns casos, vai se apelar para clichês, em outros, a série é simplesmente abandonada.

N. K. Jemisin conseguiu impressionar até a última página, de forma sublime. Há coisas amarradas em todos os livros, de forma inteligente. Há elementos do primeiro livro que pareciam detalhes a toa, mas fazem toda diferença neste livro. Isso mostra que a série foi pensada de uma só vez.

O legal da autora é que ela não explica as coisas facilmente. Informações vão surgindo. O leitor que interprete, assim como as protagonistas o fazem.

(Aliás, que personagens profundos e interessantes!)

A questão da escrita em segunda pessoa, que desde o primeiro livro achei diferente, tem uma razão incrível de ser. Fenomenal. Mas não posso contar aqui ;)

Sem dúvidas a melhor trilogia de ficção e fantasia em muito tempo.
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Gramatura Alta 08/12/2019

http://gramaturaalta.com.br/2019/12/08/resenha-o-ceu-de-pedra-jemisin/
A trilogia A TERRA PARTIDA, que se encerra agora com O CÉU DE PEDRA, e cujos volumes anteriores são A QUINTA ESTAÇÃO e O PORTÃO DO OBELISCO (resenha aqui), ganhou o Hugo, maior prêmio da ficção-científica, três anos seguidos, cada um deles em um ano. O CÉU DE PEDRA ainda ganhou o Nebula e o Locus. Mais importante é N. K. Jemisin ter sido a primeira pessoa negra a receber o Hugo na categoria principal, em 2016. Sim, de 1953, quando o Hugo começou, até 2016, nenhum negro havia ganhado, por mais absurdo que pareça. Jemisin é considerada uma das mais importantes escritoras da atualidade, e suas obras tratam principalmente, através da fantasia, sobre justiças sociais, preconceitos, violência e a força da mulher.


Em seu discurso na cerimônia de premiação do Hugo, em 2018, Jemisin começa lembrando como o ano foi difícil para muitos e faz uma referência ao que escreve na trilogia, onde os personagens precisam lutar para sobreviver em um mundo que está disposto a quebrá-los. Muita da influência que a história recebe, vem da opressão estrutural, principalmente nos EUA atuais. Mas ela também demonstra na sua escrita, a importância da família, seja uma família de sangue, seja uma família construída com bases emocionais. Todos esses temas, essas mensagens, estão presentes nos três livros, nos personagens, em suas ações e nos resultados dessas ações.

Existe um outro trecho de seu discurso, onde Jemisin explica que foi aconselhada por editores de revistas a moderar suas alegorias e sua raiva. Jemisin explica que trabalhou muito nesses livros, que ela colocou toda a sua dor nas histórias, que estudou e se aprofundou em uma série de fontes para refinar sua escrita, para criar sua própria voz. E por isso, ela não seguiu os conselhos, continuou escrevendo com sua essência, mesmo quando editores recusaram suas obras com a alegação de que apenas pessoas negras iriam querer ler o trabalho de uma escritora negra, continuou se recusando a abaixar a cabeça e calar a boca, para, finalmente, sorrir para todos os que pareciam negar seu talento.

O discurso de Jemisin está reproduzido no final de O CÉU DE PEDRA e é forte, potente, motivador para todos os que são diminuídos por pessoas racistas e preconceituosas. Mais do que recomendado, esse discurso é de leitura obrigatória, é necessário. E toda a força desse desabafo de Jemisin ao receber o prêmio de 2018, está também nas páginas e no final da trilogia, quando os personagens, já cansados, exaustos, se sentam nas escadas de um determinado local, após uma batalha, e suspiram pela pouca força que ainda lhes resta, contemplando estarrecidos as ruínas que sobraram, os amigos que perderam, os inimigos que derrotaram, mas que são, somados, a representação de quem eles são e pelo que lutaram.

Para quem não conhece a premissa da trilogia, no universo criado por Jemisin, um planeta está sendo destruído por constantes terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis, atividades que deveriam ser naturais, mas que muitos pensam ser consequência de alguém, ou de um grupo de pessoas. Isso porque existem homens e mulheres, chamados de Orogenes, que possuem a capacidade de controlar eventos sísmicos. Eles são extremamente perigosos, por isso são mortos, ou presos e enviados para um local chamado de o Fulcro, onde são controlados e treinados para diminuírem essas atividades e evitarem que o planeta se quebre ao meio. A esse evento que está modificando a terra, eles chamam de a Quinta Estação. Só não sabem se irão conseguir sobreviver a ela.

Essun é uma mulher de mais de trinta anos, também orogene, que um dia chega em casa e descobre que seu filho foi morto pelo seu marido, e que este fugiu com sua filha, Nassun. Ela, então, parte atrás dele, para resgatar a menina e para se vingar pela morte do menino, além de querer descobrir como viveu tantos anos com alguém se se mostrou um assassino e completo estranho. Após os eventos de A QUINTA ESTAÇÃO e O PORTÃO DO OBELISCO, Essun é a orogene mais poderosa do mundo e descobre que a Lua está se aproximando do ponto mais próximo e tem pouco tempo até ela voltar para sua órbita normal e terminar com a Quinta Estação para sempre.

Enquanto isso, Nassun está revoltada e com raiva de algumas coisas que aconteceram, e que não posso mencionar para não estragar o prazer da leitura, e decide usar o poder do Portão do Obelisco para fazer com que a Lua se aproxime ainda mais e destrua o mundo. Essun descobre as intenções da filha e parte para interceptá-la. Nesse trajeto, ficamos conhecendo várias informações sobre o passado e como a biotecnologia, combinada com a magia, atingiram seu auge com a criação do Portão.

O cerne da trilogia reside em sociedades que sobrevivem às custas da exploração de outras. Mas não apenas nisso, como também nas relações afetivas entre pessoas que precisam decidir entre quem elas amam e quem elas podem salvar. É sobre envelhecer e morrer. E o embate entre Nassun e Essun é grandioso, triste, e com o melhor trecho de ação de todos os três livros. A descrição curta, mas bem clara, de tudo o que acontece e o resultado para cada uma das personagens, mesmo estando tão bem escrito, é difícil de acreditar. E essa imediatez, essa economia nas palavras, torna tudo mais dramático, mais surpreendente.

A reunião da mãe com a filha abre o caminho para Jemisin brilhar na sua narrativa, usando três vozes diferentes para contar a história: em primeira pessoa, em segunda pessoa e em terceira pessoa. Inclusive, o último capítulo, ela transforma o leitor na pessoa que resume o que aconteceu, e conversa com uma determinada personagem, mesmo após ela estar morta, como se ela estivesse vida, explicando a essência de quem ela era e o real valor de tudo o que aconteceu. Isso cria uma carga emocional enorme e dá um valor maior ainda a uma conclusão pesada, que aperta o coração, mas que engrandece todo o que foi lido.

O CÉU DE PEDRA, somado aos dois livros anteriores, é uma obra literária notável, uma história densa, que consome emocionalmente, que tem um final devastador, mas totalmente digno de tudo o que os personagens fizeram, com passagens que dificilmente serão esquecidas pelo leitor. Faça um favor a você mesmo e leia a trilogia.

site: http://gramaturaalta.com.br/2019/12/08/resenha-o-ceu-de-pedra-jemisin/
Matheus 12/12/2019minha estante
Essa trilogia é facilmente uma das melhores que já isso. É surreal a capacidade dela de pegar toda a carga emocional que as personagens sofrem (e elas sofrem simplesmente por serem diferentes) e colocar na forma da palavras e em pensamentos que com certeza a própria escritora já teve.




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