Os testamentos

Os testamentos Margaret Atwood




Resenhas - Os Testamentos


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Hellohell 11/03/2023

Ótima continuação
Li O conto da Aia em 2020 e do agora decidi ler a continuação, pois achava que não precisava! Mas posso dizer com toda a certeza que Os Testamentos é tão bom quanto o conto da Aia, se não melhor. Eu amei demais!
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themayreis 10/03/2023

Eu estou completamente impactada com esse livro
É uma continuação de O conto da Aia? Não, mas é

Nesse livro vamos lendo relatos de três personagens, uma "Tia", uma menina criada em Giliead e uma de uma menina criada no Canada, todas viveram mais ou menos no mesmo periodo e vamos adentrando esse sistema com elas.

A história vai nos dando pistas sobre as personagens e podemos ir montando o quebra cabeça da história até sabermos a verdade.

E esse livro mostra um pouco do caminho que a série vem tomando, até porque ele foi lançado depois do começo da série na tv.
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Tiago 08/03/2023

Os Testamentos / um cultivo a liberdade
Os Testamentos é a tão esperada continuação do livro, O Conto da Aia, de Margaret Atwood, será que o leitor vai descobrir o que aconteceu a June/Offred após entrar naquela van preta? Desenvolve a narrativa focada nos bastidores e no cultivo de estratégias para a libertação do atual estado de corrupção e controle social, principalmente, sob as mulheres. Três mulheres, Tia Lydia, Agnes Jemima e Nicole, e um objetivo: dinamitar a República de Gilead, patriarcal e pseudo teocêntrica.

Margaret conta de maneira abrangente os pormenores das personagens e da não tão santa, Gilead, 15 anos após os eventos de O Conto da Aia, se mantém uma sociedade rígida, comandada por homens e fundamentada numa teocracia às avessas, aparente, reta, mas há sinais de leves insubordinações que poderão comprometer suas estruturas. Se de um lado temos Tia Lydia uma das fundadoras e Agnes Jemima, filha de comandante, criada segundo os preceitos do meio, do outro, Nicole, criada no Canada sob uma cultura e educação dissonante. Esse trio pode ser a chave para construir o caminho do que será Gilead e também o que elas serão, a partir de suas articulações. As ações delas corroboram para romper a bolha e para que outras tenham uma melhor sorte, se, o plano der certo.

Os segredos alimentam a engrenagem de poder e garantias de vida nesse lugar, moeda de negociação, ou, o triste fim de quem ousou ir além. Tia Lydia junto as duas jovens assumem um papel importante na narrativa, antes, tida como persona non grata, pode-se acompanhar uma reviravolta com a participação de uma das fundadoras de Gilead. Tia Lydia é o que podemos chamar de fez o que pôde e não o que deveria. Como ela mesma disse: ?É melhor que nada, e sou uma grande defensora do melhor que nada. Na falta do melhor que tudo.?? Assim como na realidade, estratégias, para se alcançar uma utopia, Tia Lydia precisou se utilizar de frieza com uma pitada de ousadia moderada.

Em Gilead assiste-se a ascensão suprema masculina para o estado de o mundo sem mulheres e, esse mundo, válida todos os preconceitos e a submissão esperada pela mulher. A abolição do feminino para a animalização. Vidas anteriores suplantadas ?A vida que levei. A vida ? pelo que digo a mim mesma ? que não tive escolha senão levar.?? e ?Aias eram forçadas a engravidar como se fossem vacas, sendo que as vacas ainda tinham mais vantagens.?? Isso nos dar uma prévia da combinação perigosa entre Estado e religião, potencialmente letal a pessoas e grupos minoritários.

A história traz questionamentos do porquê tais atitudes foram necessárias e até onde ir para manter segura a própria pele em um mundo que não se pode confiar em ninguém, sobretudo, nos pensamentos e nas sombras. Como diz Caetano: ?É preciso estar atento e forte [...] Tudo é perigoso??, em Gilead. Mas o que Gilead e esta obra ficcional literária deixa para a sociedade mundial? Assim como suas personagens que sentem o medo e disciplinarização de seus corpos, no plano real, a obra contribui para pensarmos no quão perto pode-se estar daquele cenário de horror distópico e aberrante.

Os Testamentos e, seu predecessor, O Conto da Aia, são livros distópicos, mas com um pé a realidade, nem tudo é ficção. Mulheres em alguma parte do globo terrestre podem ou estão passando por episódios e situações semelhantes à retratada nessas duas obras literária, bem como, outros tipos de violências e cessão de Direitos Humanos estão sendo infligidos por Estados e regimes ditatoriais a grupos minoritários sem poder de influência massiva. Não obstante, Margaret Atwood consegue com uma linguagem simples desenvolver uma escrita envolvente e de impacto social. A escritora cativa o leitor com uma escrita envolvente e leitura de fácil progressão. Anda que o medo exista, ficam as palavras de Tia Lydia: ?Eu hesito, eu hesito. Mas amanhã é outro dia.?? Um dia (tempo) de equidade social é o que se espera por tantos anos de lutas na busca por garantias de direitos.
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Láisa 03/03/2023

É simplesmente genial como a autora consegue escrever 3 histórias diferentes ao mesmo tempo, com o jeitinho de cada uma
Comecei o livro sem entender nada que tava acontecendo kkkkkkkkkkk
Eu li o Conto da Aia e comecei esse achando que seria literalmente a continuação (a June terminando a história) mas é 30 anos depois e é sob a perspectiva de 3 pessoas diferentes (o que eu levei um bom tempo pra perceber e, quando realmente entendi eu tive que começar a ler de novo kkkkkkkkk)
Se vc está interessado em ler esse livro, sugiro que leia uma resenha antes hahaha.
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Daniela290 02/03/2023

Adoro O Conto da Aia, essa continuação é melhor ainda. A construção dos personagens é maravilhosa, nós podemos compreender diferentes lados da moeda nesse história. Pra quem gostou do primeiro super recomendo esse.
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Patty Lima 28/02/2023

Enfim, complementei minha leitura de O conto da aia... Quando terminei o primeiro livro fiquei com vontade de mais. De descobrir como Gileade desmoronou. Aqui isso é respondido, porém também tem um desfecho que deixa um pouco a desejar. A narrativa é, como no primeiro livro, muito criativa e envolvente, porém ainda ficamos querendo mais descrições, presenciar os encontros e o desenrolar de cada personagem. Mesmo assim é um livro que indicaria pra meus companheiros leitores, especialmente os que leram o primeiro livro.
Izabel Cristina 01/03/2023minha estante
Lerei!!




William133 28/02/2023

Copia e cola
Achei o livro muito interessante, com novas histórias. Mas no geral senti que muita coisa foi recolocada da série e, portanto, acabei não me engajando muito no início. O final também parece ser meio acelerado e fora do tom do começo.
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Sofia.Cunha 28/02/2023

Impecável
Eu não sei nem como explicar meus sentimentos sobre esse livro. Margaret Atwood foi perfeita, cirúrgica, impecável. O conto da Aia já era bom, mas Os Testamentos é de uma genialidade que eu não consigo descrever em palavras. Para mim, é o melhor livro dos últimos tempos. Além de explicar detalhes do livro anterior que ficaram em aberto, conseguiu explicar detalhes da série que eu espero MUITO que apareçam nas próximas temporadas. Queria mais, queria outras continuações, outras explicações. Queria a descrição completa dessa história.
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Michael 28/02/2023

Deu até vontade de voltar a assistir à série.
Quando li "O Conto da Aia/ The Handmaid's Tale" fiquei absolutamente chocado com o universo distópico criado pela autora, ainda mais por ser um livro de 1985 que se fazia ainda tão assertivo quanto à nossa sociedade. Por isso, quando a continuação chegou por aqui em 2019, não podia deixar passar. Eu estava meio decepcionado com a série (acho que deu uma desandada em algum momento entre 3ª e 4ª temporadas) e queria reviver aquele sentimento de surpresa do primeiro romance. Disse que não podia deixar passar, mas deixei. Só agora, 3 anos após o lançamento é que li a tão aguardada continuação.

"Os Testamentos" é um livro bastante interessante. Primeiro em sua escrita: a proposta é ser meio que um romance epistolar, ou seja, conhecemos a história por meio de cartas e documentos que transcrevem relatos de duas testemunhas. Segundo porque a autora consegue amarrar bem as três personagens principais desse livro: Tia Lydia (velha conhecida nossa e quem escreve as cartas), Agnes (a filha de um comandante que vive em Gilead) e Daisy (uma adolescente que mora no Canadá). A trama nos apresenta as três personagens e suas vidas com alguns relatos que voltam à época do golpe que formou Gilead (no caso da tia Lydia) até muito tempo depois da história que já conhecemos.

Eu particularmente gostei bastante da participação da tia Lydia e de Agnes, mas a Daisy achei a personagem mais inconstante. Numa certa altura, quando ela está em uma missão, parece que a intenção dela é falhar propositalmente pois parece que ela não está nem tentando. De uma adolescente normal ela passa a uma personagem rebelde e que às vezes irrita muito. Outros pontos da história também parecem não fazer muito sentido - okay, o informante traidor de Gilead queria que a bebê Nicole voltasse para lá, mas para que?

Em nenhum momento isso fica claro a não ser pelo fato de colocar a personagem em perigo (afinal, o que ela faz qualquer outra poderia ter feito). Ainda assim, nada disso chegou a prejudicar a experiência da leitura.
Claro que "Os Testamentos" não causa o mesmo impacto que o primeiro livro, mas todas as características boas do primeiro romance também estão presentes aqui. Fazia tempo que eu não pegava um livro que queria ficar lendo o dia todo (tanto que terminei a leitura uns 3 dias antes do programado - sim, eu fiz um planejamento de leitura. rs) e me deu até vontade de voltar a ver a série!

site: https://www.instagram.com/p/CpLpr8DuUh4/
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Eduarda1062 27/02/2023

A queda de gilead
É um pouco difícil de compreender no começo, são 3 narradoras e elas não são apresentadas de cara. Depois que você entende isso, a leitura flui, fiquei completamente imersa nessa história! Me surpreendeu demais, adorei ??
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Denise 26/02/2023

Um desfecho para o primeiro livro
Gostei menos deste, em relação ao O Conto da Aia. Mas ainda assim é um livro bom.

Neste, os acontecimentos se passam 16 anos após a história de O conto da Aia.
Somos apresentados a novos aspectos da estrutura de Gilead.
Agora as crianças já estão virando adolescentes, novos bebês nasceram e estão crescendo, dando continuidade à estrutura social, com as meninas se preparando para se tornarem esposas ou tias.

Também tem a atuação do movimento Mayday, retirando pessoas de Gilead e buscando formas de derrubar o governo.

O livro tem uma estrutura fragmentada em três narradoras, são três perspectivas diferentes. Quando você engata em uma história, a autora corta e pula para outra narradora, depois segue com outra história, e assim sucessivamente, intercalando as narradoras. Não gosto de narrativas assim, pois quando tem uma história que te prende mais, você é obrigado a interromper para acompanhar outra menos interessante.

Lá pela metade as histórias começam a se cruzar, daí o livro fica legal. Você não quer parar até terminar.
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Su Lima 25/02/2023

Genial.
A leitura do segundo livro fluiu muito melhor que do primeiro, que por um momento até abandonei por alguns meses. O fato de terem 3 narradoras e as passagens se cruzarem com pontos de vistas diferentes realmente facilitou muito na leitura e instigou minha curiosidade para como terminaria.

Pensei em classificar com mais estrelas do que o primeiro, mas depois de muito pensar percebi que as críticas e hipocrisias estão todas pautadas no ?Conta da Aia?, que nos colocam na posição de pensar como seria viver nesse regime junto a melancolia da única narradora, vivendo por aquilo sozinha.
Talvez por isso foi tão difícil concluir a leitura rapidamente, diferente de ?Os Testamentos?, que ficamos aflorados pelas aventuras e a queda de Gilead, por isso classifiquei os dois com as mesmas estrelas.
Devo acrescentar: Que surpresa foi conhecer a Tia Lydya por além do que a série apresenta.
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Allana 24/02/2023

Os testamentos
Que livro!
Comecei assistindo a série que é sensacional. Li o Conto da Aia com dificuldade de engajar, pois achei um pouco arrastado, senti falta da June arisca, irritada e nada submissa da série. Os Testamentos trouxe de volta a sensação de movimento, de que algo vai acontecer, mais de uma vez, mais de uma coisa. Gostei de ler mais sobre as Tias, de Gilead... Valeu a pena!!
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Bibi 24/02/2023

Genial
Li o Conto da Aia no ano passado e fiquei curiosa com o desdobramento da história. Confesso que comecei com grandes expectativas, haja vista que havia adorado o primeiro livro. No entanto, minhas expectativas foram superadas e muito por esta obra excelente! Ouso dizer que foi um dos melhores livros que já li. Amei! Personagens bem construídos, história fluida, enredo fascinante.
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