Sob o Solo

Sob o Solo Bianca Pinheiro
Bianca Pinheiro




Resenhas - Sob o Solo


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Victor.Carvalho 08/12/2019

Este quadrinho lancado pelo selo Original Pipoca e Nanquim da editora Pipoca e Nanquim pode parecer meio bobo se comparado as tantas outras obras já lançadas pela PN, pois seu traço extremamente simples e minimalista pode remeter aos desenhos feitos por uma criança, ou seja, ao estilo de bonequinhos de palitos. Isso é um ledo engano, pois a historia é muito bem desenvolvida, os personagens são ótimos e conta com uma boa dose de humor.
Acredito que essa seja uma boa obra pra se iniciar no mundo dos quadrinhos, pois é simples, mas com uma historia que você não consegue parar de ler, engraçada em algumas partes e conta com o capricho dos editores da Pipoca e Nanquim.
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Lucas.Oliveira 10/04/2020

As vezes menos é mais.
O início da história, são dois soldados fugindo de uma batalha, numa guerra desconhecida, esses soldados se refugiam de uma batalha que já foi perdida, e naquele becker é a unica salvação, à partir dai suas histórias são contadas. O pequeno cenário de um becker é tão deseperador tão louco, que fazem os personagens se confudirem de quem eles realmentes são, gosto muito do desenho dessa HQ, a arte minimalista torna o quadrinho mais humano e real, não transformando esses soldados em alguêm mais "especial" e sim mostrando que eles são qualquer um. Existe muito questionamento sobre motivos da guerra, e em encontrar razão para tais atos, conflitos entre o bem o mal, questionamentos se estamos do lado certo, medo e coragem o que é bem interessante.

Minha nota é 3 por não ter conseguido me aprofundar tanto com os personagens, algumas coisa passaram rápido demais para o meu estilo de leitura, é uma obra boa, mas estava com a expectativa elevadissima, o que talvez não me deixou aproveitar a fundo da história, no futuro é um obra que vou re-ler.
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Gabriel 30/04/2020

Uma ótima experiência da 7ª arte
Meu lugar é aqui - disse o rato. O momento em que a presa deseja ser predador é imperdível
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Daniel.Ruchinsque 16/05/2020

Considerações Sinceras sobre Sob o Solo
Leitura intensa!
Sob o Solo é uma obra que, apesar de ser composta por poucas páginas e haver uma leitura dinâmica, conseguiu me deixa preso e me fez refletir muito, mesmo após ter concluído o livro.
Minhas considerações: super sentimental, acredito que a obra aborda assuntos como amizade, aspirações e fragilidade, sentimentos que vivem dentro de nós.
Há também uma crítica social relacionada as guerras. Em situações de conflito, soldados passam a ser só soldados, é como se deixassem de ser pais, filhos, maridos, irmãos, pessoas. Muitas vezes nem sabem o porque de estarem lutando.
Refente a arte, a pegada minimalista faz todo o sentido com o roteiro, uma sincronia perfeita. Nos deixa claro que quanto mais de perto olhamos para algo/alguém, mais enxergamos seus detalhes.
Acredito que no geral, Sob o Solo seja uma história sobre legado.
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DaniBooks 18/05/2020

Sob o Solo
Dois soldados, um gravemente ferido, se abrigam em um bunker e esperam ajuda. Essa HQ, de traços simples, tem um conteúdo bastante profundo. Com aqueles famosos bonecos de palito, desenhos simplórios de crianças e dos que não desenvolveram aptidão para desenho, Bianca Pinheiro e Greg Stella criam uma história incômoda sobre guerra, morte, sobre o valor da vida e também sobre o que é realmente importante e sobre escolhas. Com um horror subjacente, acompanhamos esses dois soldados questionando a guerra, lamentando suas escolhas e tentando manter a sanidade. Mais uma obra sensacional de autores nacionais.
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William.Ramos 03/06/2020

Uma boa história.
Essa obra é daquelas que só poderia ser contada em quadrinhos, a narrativa utiliza diversos mecanismos pra informar o leitor, mesmo com uma arte simples, o trabalho editorial é ótimo, no entanto, acredito que o material poderia até ser mais simples.
Como se trata de uma história curta, o leitor dificilmente vai se conectar com os personagens, o que acaba tirando um pouco o peso dá obra em si.
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Évely Kynsk 11/06/2020

A gente acredita que desenhos com pessoas palito (como os que desenhamos quando era criança) são superficiais, mas essa não tem nada de superficial. Não colocaria na listas de "super preferidos" mas se um bom livro é aquele que nos faz refletir a vida, então esse é muito bom!
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Yago Grassini Prevot 12/06/2020

#ESTANTEPN
Os autores utilizam muito bem o minimalismo do traço com o roteiro.
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Smith 16/06/2020

Após um ataque sofrido dois soldados se refugiam em um banker, um deles está ferido mas a reflexão levantada é: eles estão seguros? Paranoias, medo e frustração acompanha a relação entre eles, quanto mais íntima, mais assombrosa.
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Yuri 13/07/2020

Quadrinho com uma linguagem quase teatral
Gostei muito e recomendo a leitura. Esse quadrinho conversa bem com outras formas de artes. O cenário lembra muito o de uma peça de teatro e a forma como foi desenhado nos remete àquelas obras de arte onde o artista com um traço mínimo consegue te despertar uma reflexão ou sentimento profundo.
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Nat 17/09/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Estou acostumada a histórias leves da Bianca Pinheiro e essa foi, no mínimo, uma história que me chocou (de forma interessante). Fala de um bunker para o qual um soldado fugiu e passou por alguns momentos (loucura talvez).

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Danilo 28/12/2020

A arte é a única coisa que salva nessa obra (não é ironia).
Aquele papo do "complexo de vira-latas" tem dois extremos: os que dizem que tudo que é nacional não presta e os que ovacionam tudo só por ser nacional. Na minha opinião, essa HQ faz parte deste segundo extremo, pois o que mais ouvi sobre ela foram adjetivos como "inovadora", "surpreendente", "profunda", "criativa", dentre outras, mas ao ler não vi absolutamente nada disso.
Também vi muitos criticarem a arte, mas para mim ela foi justamente a única coisa que salvou, pois ao pensarmos em desenhos de "palitinhos", automaticamente associamos a algo simplório, fácil, geralmente acompanhado de frases como "isso até eu faço", mas é esse tipo de HQ que mostra que não, não é tão fácil quanto parece, pois exprimir sentimentos e emoções em desenhos simples, sem elementos cruciais como olhos e marcas de expressão não é para qualquer, portanto neste quesito, HQ nota 10.
Agora os pontos que me desagradaram. A premissa é bacana (mas nada inventiva), e em determinados momentos a história parece avançar num rumo mais filosófico, existencialista, mas acaba ficando apenas na superfície, sentimos apenas o princípio de uma angústia e sentimentos semelhantes, mas a obra falha em nos fazer sentir isso por completo.
Entrando agora no campo dos SPOILERS, nos momentos que a história tenta ser inovadora ou fazer algo diferente, não consegue, toda a questão da paranoia já é bem batida, por mais que seja aterrador estar preso num bunker, tudo parece muito corrido e o personagem perde a razão muito abruptamente, no final há um momento Akira que parece meio gratuito para tentar mostrar o personagem lutando contra seus monstros ou algo do gênero, e o final aberto é um recurso que gosto muito, mas as possibilidades que ele deixou são bem básicas, o personagem pode ter recobrado a razão e decidido enfrentar seus medos saindo do bunker, ou ele se matou/aceitou que vai morrer, e além de ter sido contado de um modo simples, é um final telegrafado que não causa lá muita reflexão se você tiver um mínimo de bagagem de vida.
Como eu disse, não tenho problema com a arte, inclusive é o ponto que salvou na minha opinião, mas sei que muitos criticam a HQ por este aspecto, e muitos outros a defendem dizendo que "a arte ser de pauzinho é para mostrar que aqueles personagens podem ser qualquer pessoa", e isso faria realmente muito sentido, se no meio da HQ não houvesse um desenho detalhado do rosto de um dos personagens, que faz cair por terra essa justificativa.
Talvez todo este meu descarrego de frustração tenha soado arrogante, prepotente, mas não é isso, foi mais um desabafo, inclusive gostaria muito de encontrar um outro ponto de vista ou detalhes que deixei passar na minha interpretação que podem me fazer mudar de opinião, mas até lá, pra mim essa não passa de uma HQ superestimada, elogiada apenas por pessoas que defendem algo só por ser nacional ou (o que também vi muito) avaliações elogiosas de pessoas que são amigas dos autores ou não querem ficar mal com eles.
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anicca 31/12/2020

Material a ser conhecido, desfrutado e então relido
Profunda e delicada, a HQ vai ao cerne de uma das maiores preocupações humanas: a finitude. Dois personagens, mais precisamente dois soldados, discutem suas perspectivas referentes a esse tema e, enclausurados em um bunker, vislumbram alternativas que possam vir a assegurar sua integridade.

Os diálogos são muito valiosos e bem tecidos, e há também discussões sobre bem vs mal, validade das guerras que travamos, sentimentos reprováveis e mesmo o que seria coragem. É uma bela obra.

Ela me lembrou a música "Quando eu me chamar saudade", de Nelson Gonçalves, e que reproduzi abaixo apenas para fins de registro e futuras consultas:


Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha bom coração

Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar

Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais
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Marcelo Fernandes 28/01/2021

História muito boa
É meu primeiro contato com uma hq da Bianca Pinheiro e do Greg, mas me surprendeu bastante. Apesar de possuir uma arte simples, ela casou extremamente bem com a história. Não sabemos nada daqueles soldados, quem são, de onde vieram, onde esta ocorrendo a guerra ou contra quem.

Aqui o foco fica para os diálogos entre os dois, os medos, paranoias, sonhos e loucuras compartilhados entre os dois.
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