Blood - A Tale

Blood - A Tale J. M. DeMatteis...




Resenhas - Blood


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L Soares 14/04/2020

A HQ acompanha a história de um bebe misterioso surgido das águas e todo o caminho percorrido pelo mesmo, chamado blood, em sua confusa trajetória do sangue ao sangue. Sem spoiler, o final é interessante, e justifica o tortuoso caminho do personagem principal e tudo que o leva a se tornar tão diferente do início de sua jornada ao ponto de nem se reconhecer mais no fim da vida. Mas a história é bem confusa em vários momentos e tem vários pontos que parecem totalmente desconectados de todo o enredo. A arte não me impressionou, é OK.
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Rafael.Nagao 04/02/2020

Confuso e instigante
Já adianto que esse quadrinho não é para qualquer um... é inegável que a arte é maravilhosa, mas sua história pode incomodar alguns por conta da sua narrativa confusa e onírica.
A narrativa possui diversos elementos como fantasia, terror e até religião.
Devo ressaltar aqui que essa aura confusa na história é proposital e não um defeito, uma vez que o próprio roterista afirmou que escreveu com o inconsciente, dessa forma dou ao leitor o mesmo conselho que o J.M. DeMATTEIS deu no prefácio ?tanto na escrita quanto na vida: não conduza a história, deixe que ela conduza você?
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Greice Kelly 26/12/2019

Difícil
Ainda não consigo formar uma opinião sobre a HQ, a história, às imagens... é tudo muito perturbador, muitas metáforas. Realmente é uma obra para leitores que tenham uma bagagem.
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Leyd 12/11/2019

Inúmeras obras de ficção - e não ficção - foram construídas em torno da jornada de autodescoberta do protagonista. Pode-se até argumentar que toda história, em um grau ou outro, é sobre o caminho do herói em direção à autorrealização, assim como alguns diriam que a autorrealização é a força motriz por trás de tudo o que fazemos. Seja ou não um fenômeno verdadeiramente universal, a busca por si é certamente comum em nossas vidas reais e em nosso entretenimento. Blood é acima de tudo, outro exemplo desta constatação, seu personagem principal, um vampiro, constantemente se esforça para definir a si mesmo e a seu mundo.

Movendo-se através de suas páginas aquarteladas com uma energia maníaca e caótica nós somos transportados para lugares incríveis, cheios de elementos que parecem brotar das páginas. Não definido em um horário ou lugar específico, o pequeno enredo mostra apenas alguns trechos de uma tapeçaria épica. Dito de duas perspectivas; a narração em terceira pessoa, que se da através de um espírito na forma de uma jovem garota para um velho rei moribundo e também em primeira pessoa, pelo protagonista e seus coadjuvantes.

Blood é algo completamente diferente de uma história em quadrinhos comum, com obras de arte e diálogos únicos que parecem poesia.
Esta Grafic novel tem uma ressonância emotiva diferente de tudo que li do gênero, onde a linguagem visual cria um clima e uma paisagem ao nosso redor que vivem e respiram.
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Lory 03/06/2019

Blood
Além de conter imagens pertubadoras, o livro é uma história dentro de outras histórias, que em algumas partes se tornam um pouco confusas. A conclusão fica cada um como cada pessoa interpreta a história!
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Sara 17/05/2019

Blood
Essa leitura foi bem diferente para mim: instigou no começo, cansou no meio e trouxe certa paz no fim. Seguindo a tragetória de Blood não temos uma linha cronológica clara, mas isso deixa de importar com o passar da trama.
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Elaine 26/01/2019

Leitura sensorial
"... não conduza a história, deixe que ela conduza você" - como alerta o autor no prefácio da obra.
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Beatriz Gaudio 21/01/2019

Arte linda, história confusa
Só fui entender o que aconteceu no início dessa história depois de ler a sinopse. História com muitos saltos narrativos e personagens sem carisma. Minha vontade? Fazer quadros com a arte e esquecer a história. Veja bem, a HQ só recebeu algumas estrelas devido à arte.
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Alessandro232 17/01/2019

Uma obra que se destaca por sua exploração filosófica e metafísica da temática do vampirismo
O personagem principal que dá título a essa obra é um vampiro. Mas, não espere uma exploração convencional da temática do vampirismo. Em "Blood" não temos a presença de elementos típicos das histórias das criaturas da noite, tais como castelos assombrados, cruzes, condes velhuscos que invandem a cidade de Londres. Em "Blood" destaca-se a exploração diferenciada e metafórica dos temas e motivos vampirescos, com matizes metafísicas. Trata-se de uma obra complexa, que justamente por ser muito diferente, pode desagradar muitos leitores acostumados com histórias mais convencionais e "fechadas".
Vale destacar que a obra tem uma estrutura narrativa intricada, com uma história dentro de outra história. A principal delas é protagonizada por Blood um personagem misterioso que inicia uma jornada em busca de autoconhecimento sobre sua identidade e origem. Ao longo dessa busca, Blood se questiona qual é seu lugar no "mundo", sendo esse lugar um tanto estranho, um misto de passado e futuro, cuja localização permanece desconhecida e de ambientação surrealista.
O roterista J. M. Dematteis explora de forma experimental em "Blood" temas bastante complexos e atuais, tais como o sentido da vida e a possibilidade da continuidade da existência além da morte.
Também chama a atenção a bela arte de Kent Williams de diversos estilos, que rementem às telas "góticas" de Francisco Goya, ao erotismo de Egon Shiller e às manifestações artísticas do Romantismo e Expressionismo alemão.
É muito interessante como o roteiro complexo de Demattis é cheio de simbolismos, metáforas verbais e visuais, referências a seres míticos, destacando-se entre eles, o vampiro e a diversos outros textos, a exemplo de "As mil e uma noites" e os livros da Bíblia combina com as ilustrações sombrias de Williams, criando assim uma perfeita simbiose entre texto e arte.
"Blood" não é para todos gostos, e seu desfecho suscita muitas leituras. Mas, é uma obra bastante ousada e inovadora, que rompe algumas convenções na criação das histórias em quadrinhos, prinicipalmente no que se refere a técnicas narração. É uma narrativa gráfica que instiga o leitor e mesmo quando termina o faz refletir sobre diversas questões filosóficas e existenciais.
A edição da editora Pipoca e Nanquim é excelente qualidade. A capa é dura e com um verniz que acentua a arte de Williams. Também tem interesante prefácio de Demattis sobre o estranho processo de elaboração de "Blood" e as capas originais das edições norte-americanas.
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10/01/2019

Nem vou tentar fingir que entendi todas as nuances e metáforas. Boiei em boa parte da leitura. Entendi sim as inserções bíblicas, os ciclos e a constante busca por algo, essa última tão intrínseca ao ser humano. Só que não consegui juntar todas essas peças. Não sei como elas se encaixam umas nas outras para montar a história de Blood. Consigo apreciar esses pontos separadamente, o que não ajuda muito, porque não faz sentido sem um contexto.

Além disso, os traços não me cativaram muito. Em algumas páginas estão tão caprichados, em outras chegam ao desleixo. Provavelmente deve ser intencional e deve haver uma explicação técnica por trás, mas me incomodou um pouco destoar tanto de um quadro para o outro.

Já desconfiava que não seria uma HQ pra mim, mas fiquei feliz em sair da zona de conforto para dar uma chance. Quem sabe numa releitura futura eu consiga ligar os pontos?
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Paulo 18/12/2018

Os vampiros são uma das criaturas sobrenaturais mais amadas no mundo da literatura e dos quadrinhos. Sempre houve histórias interessantes o mito do vampiro e em como ele transforma o homem. Nos últimos tempos ele se tornou algo mais ligado à cultura pop e adotou outras feições que divergem bastante da criação de Bram Stoker e posteriormente da releitura feita por Anne Rice. J.M. DeMatteis é alguém que bebe bastante dessa linha original do mito e constrói nas quatro edições de Blood que saíram por diferentes editoras, uma história de busca pelo significado da própria existência, dos desafios impostos pelo amor e do eterno retorno. Blood é uma história repleta de simbolismos e significados que vão estimular o leitor a fazer diversas releituras e a cada uma delas ele vai encontrar um sentido diferente para a história.

A edição do Pipoca & Nanquim pode, sem dúvida alguma, ser considerada A edição definitiva do quadrinho. Uma capa belíssima, única no mundo todo, com o título naquele vermelho vivo, cor de sangue que dá todo um sentido ao que a história propõe. Aliás, se eu posso falar da capa e da escolha dos editores do Pipoca é que ela é muito coerente com o que o autor vislumbrou para a narrativa. A própria capa é uma sinopse da história que o leitor irá encontrar. Houve um cuidado até com a lombada que simula o sangue escorrendo. No interior, temos um prefácio escrito pelo próprio autor para a edição brasileira e ao final uma bela galeria de capas que também é inédita. O papel é couché e de alta gramatura. Até com a guarda houve um cuidado editorial para usar alguma ilustração bacana. Novamente o Pipoca & Nanquim consegue entregar ao leitor uma edição belíssima, digna de colecionadores.

A escrita do DeMatteis em Blood é bela. Puxando bastante da escrita mais poética e revestindo cada quadro com inúmeros significados, ele nos entrega uma narrativa que vai parecer bem difícil para aqueles que estão conhecendo a sua obra pela primeira vez. Aliás, sequer recomendo começar a ler o DeMatteis por Blood. Se for o caso, deem uma passada antes em A Última Caçada de Kraven para se acostumar com a forma narrativa empregada por ele e depois retorne aqui para apreciar melhor o que ele apresenta ao leitor. Muitas vezes vai ser necessário retornar algumas páginas para tentar pegar algum sentido ou significado escondido nas entrelinhas. Essa é uma daquelas obras que o leitor não vai conseguir entender tudo na primeira leitura, necessitando retornar depois e absorver melhor as frases e sentidos. Até porque Blood é uma leitura mutante, que vai fornecer novos significados caso o leitor faça uma releitura daqui a alguns meses ou anos. Ler Blood é uma jornada de autoconhecimento e isso fica bem claro a cada novo capítulo.

"Eles conversavam sem cessar (exceto nas horas de luz, quando ficavam mais fracos do que palavras podem descrever, deixando o silêncio falar com mais propriedade), ele compartilhando os segredos da caverna, do Monastério, do Vale da Dor; ela contando fábulas elaboradas sobre a sua própria vida antes de os Vampiros a tomarem. ("Lembro pouca coisa, na verdade", ela confessou uma noite, "então teço para você mentiras mais verdadeiras que a realidade.")

A arte do Kent Williams é toda pintada fornecendo um ar único à narrativa. Os quadros pintados combinam muito bem com o roteiro do DeMatteis. Se formos pensar direito, Blood não é uma história de terror como estamos acostumados, com sustos e pavor, mas algo mais gótico. Traz todo um clima de decadência e maldição, onde os personagens estão presos por conta de uma vida eterna que torna tudo muito perene. Os anos perdem o sentido para Blood e a Mulher. Se formos analisar a arte do Kent Williams vamos ver que ela passa de um branco gelado para um vermelho fogo com o passar dos capítulos. Quando Blood se une à Caravana no final, os quadros são na cor laranja ou vermelha com várias páginas duplas. O artista tem uma construção bem diferente dos quadros adaptando-os de acordo com o que ele quer simbolizar para a história. Sejam poucos quadros para apresentar um ambiente amplo ou muitos quadros para ilustrar uma discussão entre os personagens, a quadrinização serve como complemento ao roteiro. Até o letramento é muito bonito e o leitor consegue ouvir as onomatopeias (o doom, doom, doom constante quando eles são perseguidos entre outros sons). Ou seja: coloque sonoridade junto às belas imagens fornecidas por Kent Williams.

O mito do eterno retorno está muito presente nesta história. Criado pelo estudioso das religiões Mircea Eliade, este é um mito que explica que o universo funciona como uma cobra mordendo o próprio rabo. Muitos mitos antigos se baseiam em uma figura mitológica realizando um retorno para cumprir algo que foi deixado para trás ou até para repetir as mesmas ações em um ciclo que se repete indefinidamente. Blood é justamente isso, e não à toa um dos símbolos empregados na narrativa é o Ouroboros, ou seja, a própria ideia da cobra que eu citei acima. Blood está perseguindo o que ele significa para o mundo e esta é a busca que todos nós fazemos ao longo da vida e nem todos nós descobrimos. Ele começa sendo uma criança abandonada e é criado por uma mulher até ir parar em um monastério. Lá ele aprende uma doutrina da qual, à medida em que cresce, não concorda. Ele se descobre incapaz de suportar o status quo daquele lugar e acaba por se rebelar. Sua transformação para um vampiro simboliza a sua revolta contra a sociedade.

" - Achei que eu fosse o professor! Mas você... você sente. Você sabe de uma forma que eu nunca saberia! E nunca saberei!
- Mas você me ensinou, de fato! Agora ensine a si mesmo!
- Não consigo!
- Sim, você consegue! Você consegue!

A história é repleta de muito erotismo. Isso vai muito da tradição do vampiro com um ser sedutor e sensual, representante direto dos instintos de luxúria do ser humano. Mas, ao mesmo tempo, podemos entender a nudez dos personagens de uma outra forma: eles estão nus e desprotegidos, à mercê de seus perseguidores. Ao se descobrirem eles revelam seus lados mais secretos e sombrios ao parceiro; ou seja, não existem segredos a ser revelados porque eles não mais existem. Seus sentimentos estão completamente desnudos e à vista e todas as suas reações são extremas. Apenas quando Blood se perde é que vamos vê-lo se cobrindo e alcançando um outro estágio de sua vida. É uma bela metáfora se formos parar para pensar.

Vou parar por aqui porque uma das graças deste quadrinho é simplesmente o descobrir novos significados. Existem muitos outros e convido os leitores a discutirmos esse quadrinho tão rico e simbólico. Uma bela obra de arte de J.M DeMatteis e de Kent Williams. Um nos apresenta um roteiro top de linha, com significados por trás de significados enquanto o segundo presenteia os leitores com uma arte pintada e que dialoga muito bem com o roteiro ao complementá-lo.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Jerri 23/01/2014

Uma Vida de Sangue
Com belas ilustrações a nanquim e aquarela que misturam desde impressionismo até arte contemporânea, o ilustrador Williams aproveita a liberdade onírica e poética do texto de DeMatteis para explorar sua arte aos limites da arte sequencial. Sem se importar com o que o leitor vai pensar de sua obra, DeMateiss e Williams simplesmente escreveram e pintaram o que lhes dava prazer. Uma publicação rara e inédita de uma editora do porte da MARVEL.

Com ilustrações adultas e sofisticadas e um texto complexo e hermético em muitos momentos, BLOOD pode ser considerado uma verdadeira graphic novel de autor, onde o nascimento, vida e morte de um vampiro é narrado em um tom tão alucinatório quanto angustiante.
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Dan 02/05/2012

Uma História Pintada Com Sangue
Numa narrativa dentro da outra, a obra impressiona não somente pela trama sombria e bruxuleantemente apaixonante, mas pelo trabalho artístico feito com aquarela nos desenhos. Macabro, sinistro e genial!
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Cristiane F. 07/04/2010

Ponto para o Nasa!!!

(Então...) Ponto para o Nasa!!!

Não... ele não foi o autor/ilustrador da HQ... mas, notando que é um dos muitos títulos do gênero que faltam por aqui, adicionou esse e reavivou a minha memória!

O ponto também é válido, porque li, há tempos idos, o volume que lhe pertence (entre outros títulos que ele me apresentou... quando ele lhe recomendar algo, invista no risco (somente nos casos literários e sonoros, veja bem!!! rs))!

Buscando embasamento nesse comentário sobre a obra:

Por muito tempo evitei reler BLOOD - uma história de Sangue ! J.M DeMatteis e Kent Willians fizeram uma obra que durante tempos permaneceu inexplicável para o meu pobre paladar de leitor comum de superman/batman/homem-aranha/x-men e afins...
(Na íntegra, aqui: http://zonafrancacomics.blogspot.com/2010/01/blood-uma-historia-de-sangue-jm.html)

Eu diria que é "uma leitura palatável" mas que também faz fervilhar "outros instintos"... e que deve ser lida por todos que consideram que "o sangue se mostra vital desde o ventre materno"...

O universo vampírico é o que há de melhor em matéria de mito... e mitologia remete aos escritos dos grandes filósofos... e nem o que se pesquisar dos mesmos, conseguirá descrever essa história...

Acredita ser exagero... vá ler!!! rs
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Menino Javali 08/04/2010minha estante
Kent Willians e DeMatteis são foda. Mais um maravilhoso cult dos anos 90, devidamente surrupiado de minha coleção. Eu já estava até acreditando que esse encadernado não passva de fruto da minha imaginação. O Skoob dvia ter além da sessão de favoritos, desejados, emprestados, etc, uma também de garfados, roubados, furtados ou coisa do gênero, hehehe




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