Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Bruno236 30/06/2023

Monumento à Educação Libertadora
Incrível! De fato, uma obra prima da literatura educacional brasileira.

Deixo apenas uma citação retirada do livro que pra mim resume muito as intenções do autor a escrever esse ensaio.

?Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar."
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Ester 31/05/2023

Paulo Freire é sem dúvida um dos maiores autores brasileiros. Na obra "pedagogia do oprimido" o escritor aborta uma temática muito relevante e presente na atualidade.
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Miriamarela 29/04/2023

Velhinho barbudo fofo
Paulo Freire é simplesmente um gênio, e todo mundo deveria ler. Ele traz umas coisas muito óbvias, mas necessárias de serem ditas, e traz coisas que eu jamais imaginaria sozinha.
Ele realmente demonstra como é importante o papel do educador, e afirma que a educação não pode se dar num campo separado da política.
Quem critica Paulo Freire é porque não leu.
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Mirella.Augusta 08/04/2023

Só a educação é capaz de mudar uma nação
Como cortar as correntes? Como libertar os escravos? Como empoderar o proletariado?

Ensinar o povo é dar voz, é dar esperança, é trazer prosperidade.
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lesfleursdorees 31/03/2023

Dizer que é um livro "necessário" é pouco
"assim como o opressor, para oprimir, precisa de uma teoria da ação opressora, os oprimidos, para se libertarem, igualmente necessitam de uma teoria de sua ação."

eu gostei de como o autor apresentou uma ideia como um árvore e todos os pontos dele foram como ramificações.
acho que o que o livro traz é um pensamento vivo bem no fundo de todos nós mas que nunca vê a luz porquê nós mesmos não achamos que tem valor ou razão dar voz a isso. às vezes até nos incomodamos como se a liberdade fosse tirar a nossa paz. é uma discussão que sim merece ser mais extendida e precisamos dar atenção a ela.

é o primeiro livro do Paulo Freire que eu li e não poderia ter pedido por uma introdução melhor, espero ler outros no futuro (depois de ler as mil indicações nos rodapés das páginas do livro)
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Policaio 08/03/2023

Pedagogia da consciência
"Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é virar opressor".

Finalmente resolvi ler um livro de Paulo Freire na íntegra, os mais religiosos vão me criticar, mas diria que "Pedagogia do Oprimido" não é somente um livro teórico, é um evangelho!

Freire levanta críticas à pedagogia "bancária", onde o professor empurra informações para o educando e este é obrigado a decorar, tal ensino não é libetador e nem eficiente, uma vez que só serve para a população carente continuar sendo massa da manobra.

A filosofia de Freire é sim esquerdista e visa a militância. Há alguns anos surgiu um movimento chamado "Escola sem Partido", uma hipocrisia! Pois na verdade o movimento visa acabar com a ideologia de esquerda de muitos docentes, todavia, a educação nunca será neutra! A educação tem ideologias, os estudantes de uma escola privada e renomada tem um ensino positivista ou "bancário" no intuito de levá-los a entrar em uma universidade pública ou alguma privada de alto padrão. Enquanto um estudante numa escola pública da periferia, muito provavelmente, estará fadado a trabalhar desde de cedo para ajudar no sustento de sua família.

Não adianta tentar "socar" várias informações na cabeça de um educando quando este só vai para escola para comer ou porque é uma obrigação. Isso é a manutenção do Status Quo! Os que estão lá em cima provavelmente não estão ligando pois continuarão tento mão -de-obra barata ou escrava!

A pedagogia de Freire não é uma pedagogia só de letramento, é uma pedagogia da consciência, uma pedagogia que estimula o educando a desenvolver um olhar crítico-social, a reconhecer a própria realidade! Para assim lutar para mudar o padrão! A pedagogia de Freire é a humanização dos necessitados que durante eras os poderosos tentam "coisificar". Para os religiosos que demonizam tal pedagogia, vou parafrasear o que o próprio autor cita: este tipo de pedagogia é a "pedagogia do amor", pois respeita e ama a vida! Vocês querem uma pedagogia mais cristã que esta?
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Nicole.Delfrate 28/02/2023

Te amo Paulo freire te amo
Livro fenomenal e atemporal, Paulo Freire fala como ninguém sobre os problemas da educação opressora e o sonho de uma educação libertadora. É vivido, emocionante e crítico, os primeiros capítulos foram os meus preferidos não tinha uma frase que não me causasse estesia. Creio que seja um livro que não se pode absorver em apenas uma lida, pois tem imensa carga de sabedoria, tanto de Freire como de tantos outros revolucionários citados no livro. É de uma felicidade poder contemplar a obra e de tristeza absoluta ver que a educação é a sociedade ainda continuam em um ciclo se opressão.
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InfinitaTBR- Jana 25/02/2023

Livro indispensável e atemporal.
Educação e amor de mãos dadas.

Não tem como ser um educador comprometido e negar a genialidade de Paulo Freire. Em ?Pedagogia do oprimido? pude reconhecer o seu profundo sentimento de amor ao próximo e sua vontade de libertar toda uma nação da ignorância e da opressão. Libertar não apenas o oprimido, mas também o opressor.

Fiquei atordoada com esta leitura, principalmente quando penso que se trata de um livro escrito e publicado na década de 1960, mas que é tão atual. Dolorosamente atual.

Não é uma leitura fácil, pois em certos trechos o pensamento de Freire é complexo e demanda um certo esforço para compreender. Mas ainda assim, é um livro que vale a pena insistir, porque o que é de fácil compreensão fica demasiadamente entranhado no leitor.

Há quem ache que seja um ensaio tendencioso, mas penso que isso é porque é um livro que fala acima de tudo sobre a necessidade de oportunidades iguais e justiça social.
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C.a.d.u 18/02/2023

Minha maior dificuldade com esse livro foi escolher quais trechos eu sublinharia, pq na minha cabeça tudo que o Paulo Freire escrevia era muito bonito e merecia ser destacado. Vou ter que voltar nele mais algumas vezes com certeza, porque não acho que peguei tudo o que esse livro poderia me oferecer, mas só os 20% que eu entendi já me fizeram ter uma nova concepção sobre pedagogia, militância, revolução, humanidade e tantas outras coisas
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Gabsam 08/02/2023

Faculdade Faculdade
Considerado uns dos pais da educação, sobre esse livro podemos dizer que depois desse livro , houve a separação .
Antes de freire e depois dele.
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Jheny.CorrAa 06/02/2023

Excepcional
Paulo Freire estava inspiradissímo na hora de escrever esse livro... É uma obra que trás muita reflexão, trata sobre problemas sociais juntamente com a educação, é a base para qualquer educador.
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MARCELA PANDA 30/01/2023

Simplesmente maravilhoso ?
"Se nada ficar destas páginas,algo,pelo menos,esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil de amar."

Amei essa leitura. Sinceramente, nunca aprendi tanto com Paulo Freire,me sinto outra pessoa depois de ler esse livro. Incrível como a ideia que ele traz tem tudo a ver com a atualidade,com esse período de eleição principalmente,tem várias reflexões sobre isso. Adoro quando ele associa o oprimido e o opressor na sala de aula,usando momentos vividos por ele, o que nos faz aprender mais sobre o seu método.

Só sei que quero ler outros livros dele pois suas idéias me inspiraram muito como futura professora rsrsrs

Um livro que todos deviam ler?
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Movio 27/01/2023

Livro maravilhoso. A forma como ele constrói seu pensamento e demonstra ao leitor toda a estrutura e motivos de sua fala, impressionam. Com palavras simples, o autor é capaz de apresentar toda a problemática e suas possíveis soluções e desdobramentos. Excelente colocação, excelente obra.
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Alan Alves 26/12/2022

O maior de todos. Paulo Freire está no hall dos maiores pensadores e intelctuais do Brasil, não atoa é o Patrono da Educação Brasileira. Quer entender Brasil, é obrigatório ler Paulo Freire.
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ricardinho 16/11/2022

Militante
Professor, advogado, filósofo e ativista da causa marxista. Este foi Paulo Freire, aclamado por muitos, odiado por outros. Dentre as várias obras, destaca-se Pedagogia do Oprimido e é sobre tal livro que falarei aqui.
A dicotomia oprimido/opressor é evidenciada em toda a obra, estando claro que substitui, com o mesmo tom, o par proletariado/burguês. Dito isso, fica evidente o objetivo central do autor: engajamento revolucionário marxista tendo como meio a educação.
Freire inicia prevenindo os educadores/revolucionários sobre a falsa generosidade dos opressores, que têm como verdadeiro objetivo, a manutenção do status quo. Por outro lado, esclarece que os oprimidos são os indicados para lutarem por liberdade, pois conhece de perto a falta dela. Mas essa busca deve ser cuidadosa, distinguindo-se a consciência transformadora da hospedeira sob risco de acontecer, apenas, a inversão dos polos, e não o surgimento de um homem novo. Assim, a pedagogia do oprimido tem suas raízes na luta pela libertação e os oprimidos devem ser seus próprios modelos. Para tanto, primeiro deve-se transformar o mundo opressor. Em seguida, a pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação.
Em uma próxima fase do livro, o autor afirma que a violência opressora jamais foi deflagrada pelos oprimidos na história, mas a rebelião do oprimidos é quase sempre tão violenta quanto à violência que os cria, podendo, ainda assim, inaugurar o amor (seria uma nova roupagem de paz é guerra de Orwell?). Afirma, também, que para os opressores, importando apenas os lucros, o que vale é ter mais, principalmente, às custas do ter menos dos oprimidos. Ainda assim, estando alienado, o oprimido quer os mesmos padrões de vida dos opressores (vê-se muito nos oprimidos da classe-média). Em outros casos, os oprimidos ouvem tanto que são incapazes que acabam aceitando a ideia. Está claro que não há uma metodologia de ensino na obra, mas um treinamento revolucionário recheado de citações com viés político marxista e/ou gramsciano (Che, Mao, Fidel, Marx, etc.).
Posteriormente, há uma importante análise do professor e que serve de reflexão, também, sobre a educação nos dias atuais. Ele classifica a educação em "bancária" (depósito de dados entediantes e que não agregam) e que proibe o pensar verdadeiro e problematizadora, em que há maior/real interação com o mundo, tornando o cidadão crítico. Excluindo a imposição de ideais partidários, essa ideia de educação pode agregar na definição de uma metodologia próxima do ideal (minha opinião). Mas Freire aproveita a oportunidade para dizer que deve-se educar inserido códigos da realidade do educando, deixando claro que ele sempre será vítima do sistema.
Já na fase final da obra, ensina-se a aplicar a pedagogia defendida pelo professor. Primeiro, o educador deve fazer visitas periódicas no local de aprendizagem, campo, por exemplo, e anotar o dia a dia das pessoas. As anotações vão desde comportamentos, passando por expressões e linguagem. Nessa fase, deve-se priorizar histórias de "coitados" e vítimas (seriam os mais fáceis de serem manobrados?). É importante entender que os educadores-educandos, como a programação educativa é dialógica, podem incluir temas conectores conhecidos como "temas dobradiças" (indutores a temas desejados). Uma dica útil dada pelo autor e que, realmente, deveria ser aplicado por professores: mostrar várias versões de uma mesma notícia e discutir os possíveis motivos para que haja diferenças nas apresentações. No entanto, ele também orienta que os educadores esclareça alguns "mitos" que servem apenas para confundir os educandos: existência da igualdade de classe e mérito, liberdade para escolher emprego, moralismo e cristianismo, etc.
Voltando a enfatizar o tema principal da obra, o autor diz que os poderosos sempre querem dividir para manter a opressão (favorecendo alguns membros de sindicatos, por exemplo, fazendo-os representá-los veladamente). Nesse ponto, é importante lembrar que esse lema, na verdade, era do marxista Lénin.
Finalizando o livro, há uma série de afirmações que servem de reflexão e mostram o objetivo principal da obra: problematizar é um antídoto contra a manipulação, diz sabiamente e com razão o autor. A única observação é que pode ser uma via de mão dupla; quando o populista deixa de sê-lo, poderá ser revolucionário. Quando lembramos dos últimos presidentes do Brasil, percebemos que isso não é verdade; compra e venda de trabalho é uma espécie de escravidão. Afirmação comunista e defasada; em estruturas dominadoras, os lares e as escolas funcionam como agências formadoras de futuros invasores. Seriam nesses lares ou nas escolas desvirtuadas?; a liderança deve desconfiar do homem oprimido, pois há sempre o opressor "hospedado" nele. As ditas vítimas do sistema não seriam confiáveis? Contraditório!; unidade dos oprimidos contra a divisão dos opressores. Revolução!; humanizar-se é ser proprietário do próprio trabalho. Isso significa que é indigno optar por ser empregado?
É um livro interessante e com objetivos claros, mas bem diferentes do que dizem alguns professores e ativistas. Indico a leitura e que tirem suas próprias conclusões. Também reflitam acerca da perigosa afirmação de Freire que diz que a revolução é biófila, mesmo que tenha que deter vidas. Seria no sentido figurado ou no literal (lembrando que ao fazer tal afirmação, ele cita um episódio do assassino Che em Serra Maestra).
Leia, reflita e viaje sem sair do lugar.

site: @photobrincando
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