Resenhas - Pedagogia do Oprimido

bianca0902 15/11/2023

Marxismo com roupagem pedagógica
Livro horroroso, péssimo e não tem nada de pedagogia. O livro se trata mais de uma idealização Gramsciana.

Paulo Freire ficou glorificando Fidel Castro, Che Guevara, Lênin e Mao Tsé-Tung. Paulo Freire só é debatido no Brasil porque somos um país socialmente doente. Olhamos para o nosso país depois de tantos anos de Paulo Freire, onde chegamos? Pensem. Somos últimos em índice educacionais.

A própria ideia de discutimos Paulo Freire ela já é em si um problema, porque ele defendeu genocidas e morreu defendendo genocidas. Ele tem uma escultura ao lado da escultura Mao Tse-Tung, qual o mérito nisso?

Não podemos negar os fatos: Paulo Freire é um dos maiores culpados pelo triste resultado pedagógico da educação brasileira das últimas décadas e das futuras,(se tudo continuar como está!)

Scarlett11 16/03/2022

O poder da esperança.
"Tem nada ficar destas páginas, algo pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens na criação de um mundo em que seja menos difícil amar."

Freire me inspirou a cada palavra lida, a cada pensamento que foi escrito em seu livro. Sua escrita é completamente poética, sensível e dolorosa. Ele sabia muito bem como o mundo pode ser cruel, mas sua fé no povo não se diminuiu por conta disso. Com certeza o Paulo irá ser constantemente uma inspiração na minha vida. ?

eduardagava 21/11/2023

Que hit!!
Uma obra muito sensível que engrandece a forma como vemos o mundo, não é sobre mundo escolar, é sobre relações sociais, sobre se sensibilizar com o oprimido e conseguir se identificar como sendo um deles (mesmo quando sua condição de vida é estável), entender a forma como você foi acomodado no mundo (quando achava que você mesmo tinha feito isso) e entender as dicotomias que vivem dentro de nós. E num ato de rebeldia e coragem, Freire praticamente nos mostra como essas dialeticidades podem ser superadas! O caminho de vencer o opressor não se faz oprimindo!

Dani Cruz 19/04/2020

Pedagogia do Oprimido
Esta é uma das obras mais conhecidas de Paulo Freire, contudo, só tive oportunidade de lê-la por completo recentemente, já na fase adulta. Tendo contato com essa obra eu pude perceber o quanto a minha educação e de milhares de crianças mundo à fora poderia ter sido diferente se os ensinamentos do mestre fossem mais difundidos.

Na pedagogia do oprimido, uma das maiores críticas de Paulo Freire está relacionada à prática "bancária" da educação, onde os estudantes são sempre vistos de forma inferior aos educadores, sendo eles, os únicos detentores do saber. Quando na verdade, numa sala de aula, há vários saberes diferentes que devem ser compartilhados e igualmente levados à sério. Tornando o processo educacional dialógico e prazeroso.

Ao mesmo tempo que refletimos sobre essa prática pedagógica de Paulo Freire, a pontuação que eu fiz no primeiro parágrafo é respondida. Uma prática educacional dialógica cria seres críticos e potenciais agentes transformadores capazes de mudar nossa realidade. Mas a quem interessa esse tipo de educação?

Seres pensantes são o terror de qualquer governo que lucra com a ignorância das massas!

Luís Otávio 31/05/2020

Amor e revolução
Sempre tive uma admiração pelas ideias de Paulo Freire, mas o admirava de longe, como quem admira a um ídolo distante mas que tem medo de o conhecer realmente. Achava que pela importância da sua obra, pela magnitude das suas ideias, seria difícil compreender sendo tão jovem. Feliz engano.
Os temas abordados no livro são feitos de forma tão humilde, tão amorosa, tão respeitosa, tão didáticas, que é como se você estivesse sentado em um café com o autor, trocando ideias como iguais e não com o autor em um pedestal como eu, ingenuamente, achei que ele estaria. Fato é que o tema principal desse livro é a educação, mas poderia ser o amor, a empatia, o respeito, pois essas são as armas que Paulo Freire diz serem fundamentais para a mudança do mundo.
Não é simplesmente a educação como prática de liberdade, mas o amor como um ato revolucionário, como um ato educacional, o amor como ferramenta para mudar o mundo. O amor pela humanidade, a fé nos homens e a coragem de lutar. Tudo isso é Pedagogia do Oprimido.

Juliana.Azadinho 15/09/2020

Mudou minha vida
Essa é uma releitura que fiz depois da faculdade, talvez pela maturidade ela tenha sido mais significativa.

lourenco.isaa 01/10/2020

Leitura extremamente necessária.
Apesar de ter sido escrito a anos atrás, é um livro absurdamente atual. É uma leitura que necessita ser feita com muita atenção, não é leitura fácil e de fácil compreensão de cara em vários momentos, mas é, um livro que penso eu que todos deveriam ler!!

Giovanna 13/12/2020

A necessidade atual de Paulo Freire
Através dessa obra Freire nos prova a necessidade de união das minorias oprimidas, o livro é sobre um método educacional baseado na humanização, empatia, respeito e amor, e ao mesmo tempo quase que um manual para que possamos evoluir politicamente e superar fases sombrias sem nos deixar corromper ou recair.

João 22/12/2020

Pedagogia do Oprimido
Livro polêmico. Um ótimo livro para quem quer entender a educação brasileira.

Ana Paula Martins 04/04/2024

Uma nova visão do amor
Pedagogia do oprimido foi uma leitura prazeirosa. Eu nunca tinha entendido tão bem a dialética como após ler esse livro. Ele não é restrito à pedagogia, pois, fazendo as devidas analogias, podemos aplicar o sentido de opressor e oprimido para a educação entre pais e filhos, para relações religiosas, para casais, enfim, é um livro que me ajudou a me espiritualizar e aprender a ser uma pessoa melhor nas minhas relações, de tão rico que é! Vale muito a pena a leitura.

Camila 05/03/2021

Eu era uma vasilha
Não creio que eu possa falar da Pedagogia do Oprimido a não ser pra contar minha experiência pessoal. Certamente existirão muitas resenhas de todo tipo, então gostaria apenas de registrar meu desejo de que qualquer pessoa que chegue a se interessar, mesmo que vagamente, pela leitura, não espere mais e se dedique a ela.
Cheguei ao final do livro já com saudade de cada descoberta que fiz durante a leitura. Mas tenho certeza de que a cada releitura, eu vou descobrir ainda mais coisas. Porque somos seres inconclusos, na busca do ser mais. E cada um de nós que se comprometa com a Pedagogia do Oprimido se humaniza e aos demais.
Gostaria de poder reler Pedagodia do Oprimido uma vez por ano, se não for muita ambição.

Fael 07/03/2021

Pedagogia e Revolução
Nesse brlhante e denso livro, Freire aborda a pedagogia como um ato com potencial revolucionário.
Essa pedagogia revolucionária parte do pressuposto que os oprimidos estão imersos em uma realidade mitificada pelos opressores. Nesse sentido, a humildade do educando, que se coloca em posição de aprender junto de seus companheiros, num claro processo de ensino-aprendizagem, se torna indispensável.
Essa via de mão dupla, que contém as experiências vividas pelos oprimidos, se torna suficientemente clara para a tomada de consciência por parte dos mesmos.
Todo esse processo é obtido através de uma ferramenta importante e que anda em falta nos dias atuais: o diálogo.
É o diálogo que atravessa as pessoas e constrói um entendimento da realidade. Sem impôr verdades, e sim nesse processo de construção, a revolução se torna possível através da interpretação crítica da realidade.
Todo esse cenário de construção de uma Pedagogia do Oprimido é trabalhada dialeticamente com uma ideia de revolução pedagógica. Para Freire a Revolução precisa elevar seu caráter pedagógico, e é assim que o mesmo trabalha toda essa linha de raciocínio também com os líderes revolucionários.

Diálogo, humildade e educação.
Ideias escritas há décadas pelo patromo da educação brasileira e que parecem ser, ainda, o caminho para uma melhora substancial de condição de vida em nossas terras.
Se uma revolução parece estar distante, que seja para atribuir valores básicos para o nosso dia-a-dia, o que aparentemente perdemos nos últimos anos.

Dougvdr77 10/05/2021

Um livro para todos
O Pedagogia do Oprimido, por mais que seja muito utilizado em cursos de pedagogia e licenciatura, é um livro necessário de ser lido por todos, é menos sobre o ato de ensinar de uma forma acadêmica e mais sobre refletir sobre o que é uma educação libertadora, sobre praxis, revolução. Um livro lindo tanto quanto o seu último parágrafo: "Se nada ficar destas páginas, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar"

Nathany 30/05/2021

Inspirador
Sou formanda em Letras e não entendo como esse livro não fez parte da lista obrigatória de leitura na universidade. São tantas coisas para se refletir a partir dessa leitura. Com certeza irei reler inúmeras vezes. Recomendo a todas as pessoas.

Cássia Agapito 19/06/2021

Se você não é marxista, não vai gostar
O livro termina assim: “Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar.”. Está aí minha dificuldade em apoiar o marxismo e a pedagogia do oprimido: "fé" nos homens. Para mim, os homens são corruptos em si, não há salvação da humanidade pela humanidade.
Li por exigência da faculdade de Pedagogia e posso salvar algumas poucas coisas com as quais me afeiçoei, a exigência de alfabetizar o aluno com temas próprios do seu cotidiano é uma delas.