Essa gente

Essa gente Chico Buarque




Resenhas -


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Ingrid Bays 21/05/2020

O livro transita no cotidiano de um país dividido, desigual, hipócrita. Precisamos olhar para esse lugar, para esse momento, precisamos de Chico Buarque.
@lendoedestacando
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Maria.Ines 18/05/2020

Oh chico obrigada. Triste, mas digno, envolvente. Acho que li numa sentada.
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Doug 18/05/2020

Essa Gente é o primeiro livro pós prêmio Camões de Chico Buarque. Temos um Brasil contemporâneo, um escritor em crise e seus questionamentos sobre assuntos aleatórios.

Ler o que o Chico escreve sempre é prazeroso; desta vez não é diferente.
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Mari 18/05/2020

Confesso que é o primeiro livro que li do Chico. Ensaiei ler Budapeste mas era um livro emprestado, me mudei de cidade e não o levei comigo. Curti. Nenhuma novidade que o cara escreve bem, afinal suas canções são tudo aquilo que já conhecemos. A forma narrativa do livro me lembrou muito 'As Mulheres do meu Pai' de José Eduardo Agualusa, que é um dos meus livros preferidos da vida.
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Lua 12/05/2020

Excelente tragicomédia do Brasil dos tempos atuais
Livro leve, fácil e gostoso de ler e ao mesmo tempo com muitas críticas sociais. É escrito no formato de um diário e me deu sempre vontade de ler o dia seguinte. Apresenta, através da personagem Duarte e suas vivências e relações, questões emblemáticas do Brasil de hoje de forma muitas vezes tragicômica.
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Denise 29/04/2020

Delicioso
Chico traz uma leitura espirituosa e muito viva sobre um Brasil aos barrancos.
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Manuela.Reis 27/04/2020

Simpático em certas passagens
À parte de alguns trechos bem magníficos - muito mais pelos termos utilizados do que por uma possível genialidade de roteiro - não vi nada de muito especial na obra. Porém, longe de ser uma perda de tempo essa leitura. Recomendo :)
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Joao.Marcelo 27/01/2020

Aprendi a gostar de Chico Buarque ainda criança ouvindo "João e Maria" e "Os Saltimbancos".
Lembro também de ouvir "Vai Passar" do toca fitas do carro, viajando com meus pais ao som do "paralelepípedo" rimado. Depois no ginásio fui apresentado à letra de "Construção", seu sentido e sua rima rica. "Cotidiano" me ensinou a poesia das coisas simples.
No CEFET, "Gota D'Água" como leitura "obrigatória" na disciplina de Português foi o cartão de visitas para a "Ópera do Malandro" e a peça "Roda Viva".
Vi em Duarte e suas esposas, suas amantes, suas cartas, suas desculpas para não entregar o novo romance à editora e seu inconformismo diante do clima político pesado que assola o país, um pouco do Chico presente numa coleção de 5 CDs, onde suas canções estão classificadas entre "O Malandro", "O Cronista", "O Amante", "O Político" e "O Trovador".
Duarte não é o Chico, mas é inconfundivelmente Chico:
"Não sou de bater em mulher, nem me dá prazer algum magoar o coração delas. Prefiro as que já vêm magoadas por outro homem; mulheres traídas, por exemplo, mulheres com raiva, a cara quente. Mas nada se compara às esposas que enviuvaram ainda jovens e fiéis. Aquelas que se agarram ao caixão fechado, no velório do marido morto em acidente pavoroso. Não posso ver uma foto desses velórios sem pensar em quem será o primeiro a se deitar com a viúva, por quanto tempo ela resistirá, com que confusão de sentimentos se entregará por fim. Mulheres que choram no orgasmo também aprecio. Finjo: está triste?, doeu? Existe mesmo um misterioso elo entre compaixão e perversidade."
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Laianny Almeida 21/04/2020

Essa gente somos todos nós
Chico Buarque me encanta ainda mais com sua imaginação literária. A narrativa de diário ocorre dentro dos 3 últimos no Brasil. O cenário é a cidade do Rio de Janeiro e conta a história do escritor Duarte em vivencia com a sociedade complexa e conflituosa.
Nos relatos diários apresenta fraturas do nosso tecido social, como no bullying escolar, no espancamento gratuito por um ?cidadão de bem? contra um homem em situação de rua e nos conflitos de indivíduos ou coletivos com a polícia, que sempre terminam em morte. Ao falar sobre a atual situação do país, desde o Impeachment até setembro de 2019, período de grande risco para a democracia, Chico colocar o personagem Duarte como um escritor que tem pesadelos com o presidente, assim, Essa Gente somos todos nós.
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Sah 20/04/2020

Primeira leitura do Chico Buarque
O livro retrata história de um autor e suas dificuldades. A história não me prendeu, foi uma leitura vagarosa. Porém houve relatos interessantes diante nossa política atual.
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Hemilly | @pastelescritor_ 19/04/2020

Pontual, cruel como um retrato do que somos ou podemos ser.
Esse é um livro pontual, que nos pega em um momento caótico da sociedade em que vivemos. É o primeiro livro do autor que tive o prazer de ler, mesmo o conhecendo de longa data, nunca havia entrado em contato com suas produções literárias e confesso que essa chegou em ótima hora e somente me fez ter mais vontade de conhecer o que o Chico Buarque tem a dizer.
Não sei vocês, mas eu adoro ler livros nacionais, ainda mais por ter a oportunidade de me inserir em uma história que se passa em lugares que já posso ter visitado. Nessa leitura é quase impossível não se identificar com o personagem principal, ele me irritou e me divertiu quase da mesma maneira. Duarte é um personagem real, cheio de problemas e atitudes de tirar do sério, mas fala sério, ninguém é perfeito.
Um retrato da vida real, um soco no estômago mais que necessário, super indico essa leitura!

site: https://pastelescritor.blogspot.com/
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Aline | Pastel Escritor 12/04/2020

Essa Gente - Chico Buarque
Se as composições musicais de Chico Buarque já me surpreendiam e inspiravam profundamente, esse livro serviu apenas para confirmar o que eu já sabia: o senhor Francisco é um gênio quando se trata de lidar com palavras.

Mesmo que esse não seja o primeiro livro do Chico, foi o primeiro ao qual eu tive contato. Depois de alguns bons meses de ressaca literária, sem conseguir terminar nenhum livro, Essa Gente surgiu para me empurrar de volta ao mundo literário, me fazendo devorar as palavras em menos de dois dias. Era Janeiro, férias, e eu já havia tentado começar três livros, mas só esse foi capaz de despertar o espírito literário em mim.



A história do escritor Manuel Duarte, um personagem realista e palpável, faz com que mergulhemos no Brasil dos anos 2016-2019; há anos sem publicar um livro, o escritor se vê endividado, divorciado e sem muitas perspectivas. A história discorre sobre a produção do seu novo romance: a metalinguagem presente é ainda mais instigante, pois queremos saber mais sobre as duas histórias: a de Duarte e aquela que ele escreve.

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
— Roda Viva

As críticas ao cenário político conturbado vividos nesses anos são precisas, claras: embora nem sempre sejam diretas, é fácil encontrar a crítica nas entrelinhas. É muito fácil se identificar com Duarte - pelo momento em que ele vive -, assim como também é muito fácil odiá-lo por suas ações. Ele é um personagem real, que comete diversos erros, e isso quebra a jornada do herói ao qual estamos habituados. Duarte não é perfeito - muito pelo contrário.

O final do livro é daqueles que você quer esganar o autor; que você dá até uma checada pra ter certeza de que não estão faltando algumas páginas na sua edição. Até você entender que a vida é assim mesmo, inconclusiva, você já passou dias refletindo sobre o livro e recomendando ele pra todo mundo. Porque esse é, sim, um daqueles livros que todo mundo deveria ler.

site: https://pastelescritor.blogspot.com/2020/04/essa-gente-chico-buarque.html
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Angel 11/04/2020

Os livros do Chico Buarque são um maravilhoso privilégio. Incrível o modo como ele descreve o drama e a decadência da vida de um homem sexagenário de uma forma tão poética.
Chico é mais do que recomendado: é necessário.
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Macacchini 09/04/2020

Certeiro como sempre
Chico Buarque mais uma vez cirúrgico. O sentimento é geral: que época é esta que estamos vivendo? A melancolia é inevitável. Terraplanistas, descrença na ciência, violência física e verbal a todos os cantos, insensatez, crise ali e aqui, enfim, uma era de anomia. Uma tragédia anunciada que agora está consolidada. Chico Buarque tem a capacidade de interpretar esses momentos como poucos. Em Essa Gente o seu humor ácido e irônico começa desde a escolha do nome do protagonista: Duarte (Buarque). Com as devidas proporções, Buarque é o Brás Cubas do século XXI. Uma história corriqueira, sem grandes acontecimentos, sem clímax, cujas genialidades não estão nos acontecimento em si, mas na forma que ocorrem e em que são descritos.Essa é mais uma das sacadas geniais do autor, pois enquanto a história que é narrada (de forma formidável e através do formato de pedaços de diários) acontece, o mais importante são os elementos que rodeiam a trama. Enquanto vivemos nossas vidas existe um mundo que se desmorona de forma tão trágica que até parece cômica. E o nosso protagonista Duarte, um escritor em processo de falência, sexagenário, no auge da melancolia e do saudosismo encarna perfeitamente essa acidez clássica de Chico Buarque. Uma obra prima em que sonhos se misturam com a realidade e te traz para perto de sensações tão cotidianas e atuais que você quase se sente mais um personagem. Incrível, vale a leitura
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Soliguetti 08/04/2020

Deliciosamente confuso, comedidamente desesperador
"Essa Gente" começa um tanto quanto confuso, trocando narradores e estilos de escrita sem avisar previamente. No decorrer da leitura, porém, o leitor vai percebendo que tal confusão se trata de uma ferramenta narrativa de Chico Buarque e é proposital. A confusão acumulada passa a fazer sentido, como se um amontoado de fumaça começasse a dar forma a algo mais ou menos sólido. O livro é bastante melancólico e, ao mesmo tempo, distante e cru. É como se toda a dor e desespero estivessem contidos dentro de uma panela de pressão, que nunca chega a explodir ou transbordar, mas que é evidente estar ali, tentando escapar. Um livro realmente profundo e digno de um ótimo escritor.
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