Resenhas - Admirável Mundo Novo

Andrea 11/02/2024

Mais um livro que sobreviveu a releitura
Há quase oito anos atrás, li pela primeira vez Admirável Mundo Novo e fiquei completamente embasbacada com a sociedade criada por Aldous Huxley. Esse livro tornou-se um de meus favoritos da vida e, felizmente, após fazer a primeira releitura,pude constatar que ele continua no meu pódio pessoal.
Hoje, porém, entendo porque muitos desistem dele nos primeiros capítulos, pois nestes são descritos de forma bem científica e detalhada os procedimentos que tornaram a concepção humana, uma produção em massa nesse mundo distópico, logo, para alguns pode ser bem chato. Como o aspecto científico é algo que realmente me cativa em distopias, não tenho problemas com esses dois primeiros capítulos.
Por isso, recomendo muito essa leitura! Tenha paciência com os dois primeiros capítulos, pois ela vai realmente fazer você adentrar um mundo completamente novo, admirável para uns, estranho para outros.

Vanessa 10/02/2024

Um livro de distopia muito confuso mas pra época muito interessante e bem escrito, devido o tanto de detalhes fica um pouco massante

Lucas1429 10/02/2024

Vale conhecer
Admirável Mundo Novo é um dos irmãos menores do pacote das leituras em distopias, com 1984 e Fahrenheit (o qual não li). Acho que é possível observar algumas semelhanças tanto em forma quanto conteúdo entre ambos os livros. Em média 1984 tem uma escrita mais maçante, mas o começo de admirável mundo novo é extremamente cansativo, exclusivamente expositivo e acho que perde a mão na criação de conceitos e nomes, até um tanto constrangedor observar algumas referências de toque ácido que tenta fazer, principalmente pelo fato de serem mal executadas.

Vejo no livro uma crítica sobretudo a tecnocracia e uma sociedade de 'hivemind', moldada pelos princípios de um comportamentalismo bizarro que aniquilou a cultura e as formas de existir para formar novamente aquilo que é civilizado ou não. Penso que aqui já temos uma oportunidade de pensar a respeito, o que torna alguém verdadeiramente civilizado ou selvagem, tendo em vista nossa própria realidade, não apenas pensando em algum futuro "assustador".

Também vejo uma tendência um tanto reacionária na maior parte das chaves de leituras deste livro, e acredito que tem razão para isso, porque ele trata como uma tragédia a morte do cristianismo e da cultura ocidental, e não das religiões, espiritualidade e cultura no geral, o que é uma pena, porque oportunizaria uma profundidade maior ao personagem do Selvagem além dele parecer um estereótipo de nativo com membro da opus dei.

O livro ganha bastante tração da metade pro final, onde há menos descrições, mais interações e desenvolvimento dos personagens principais e seus conflitos. O final é um tanto aberto, mas sinceramente é bastante compreensível, acho complicado se deliciar com as milhares de referências a Shakespeare no livro e simplesmente não conseguir processar o que acontece nas últimas cenas.

Uma leitura com peso e contribuição histórica que vale ser feita, mas eu admito que esperava um pouco mais. É um bom livro, entretanto.

Luisa 10/02/2024

Comecei e terminei esse livro sem saber e entender absolutamente nada desse livro, nota dó kkkkkkkkk

vale refeição 09/02/2024

Realmente uma obra espetacular. Mas creio que não aproveitei o suficiente as palavras do autor, é um livro para ser lido e relido diversas vezes.
Sobre o enredo: muito bem estruturado, complexo e relevante. É um pouco confuso no início mas a leitura flui com o decorrer das páginas.
É uma obra muito importante considerando a civilização atual.

Verônica Raal 08/02/2024

Leitura para refletir
A história se passa no ano de 632 depois de Ford, num mundo distópico, onde a reprodução vivípara é condenada e a ciência tecnológica exaltada.

As situações narradas no livro me causaram muito desconforto. Pois, narra de, uma maneira muito sútil, os perigos existentes em regimes totalitários e na construção de um discurso único, condicionado por um adestramento comportamental.

O romance nos trás elementos para nos fazer refletir sobre os discursos e interpretações político-ideológicas presentes, atualmente, em nossa sociedade.

Tiago 08/02/2024

Abra seus olhos...
Um mundo onde se tem tudo e não se tem nada, onde você não tem nada mas é feliz.

Pense em um mundo completamente organizado, com a maior cooperação social possível, que o pensamento humano seja um só, a grande massa obedece um único comando.
Qual seria o resultado, como condicionaria a sociedade a chegar a esse ponto de organização?
Qual preço deve ser pago?
Sera que aquilo que acreditamos ser algo ruim, é de fato ruim ?

Depois desse livro eu jamais irei pensar da mesma forma, leitura obrigatória.

Gustavo_tvrs 07/02/2024

Livro legal, mundo interessante, mas só me senti realmente preso à história quando o selvagem aparece e é levado para o mundo distópico criado pelo autor.

Lucas 05/02/2024

esse mundo novo é provável
Vale muito a pena ler, nos diálogos finais quase fui convencido que esse tipo de mundo seria melhor!

preocupante pensar o quanto de todo esse universo poderia ser de fato transformado em uma verdade!

Marina.Lima 04/02/2024

Admirável Mundo Novo
Gostei de ter apreciado mais a leitura, mas achei maçante a maior parte da história? me senti burra porque demorava a entender o que estava acontecendo. O que salva são alguns diálogos bem interessantes e a crítica a sociedade.

mafelopes 04/02/2024

Premissa muito boa, cenário distópico foda. No meio achei a escrita um pouco maçante mas no geral muito interessante

Animaestra 04/02/2024

Nova Ordem Mundial
Poderia facilmente ser o novo nome do livro. "Hoje parece perfeitamente possível que o horror esteja entre nós dentro de um único século." É o que diz o autor em seu prefácio. E eu concordo com ele.

A verdade, é que utopias são apenas exageradas em sua escrita, mas a base é tão real quanto a realidade. E esse livro merece mais leitores. Mais mentes conscientes em um mundo já tão mecanizado e programado.

John, o Selvagem, excluído de dois mundos, trazia uma visão que confundia as duas culturas, e ele próprio, como conseguimos ver no final.

E apesar de que o autor tenha dito que em um século se veriam essas coisas, gostaria de poder voltar e dizer a ele, 78 anos depois do prefácio, que infelizmente, foi pior que se imaginava. E não precisou de nenhuma bomba nuclear para isso, apenas de um condicionamento em massa sem valores, sem religião, espiritualismo ou naturalidade. Só falta agora controlar as famílias.

É um livro chocante e que é bem atual ao mesmo tempo. Recomendo.

Michael147 03/02/2024

Esperava mais
Sempre ouvir falarem muito bem desse livros, talvez coloquei expectativa demais. Mas acredito que apesar de tudo, é um bom livro

highgarden 03/02/2024

"Eu reclamo o direito de ser infeliz."
Achei que ia terminar esse livro na força do ódio, mas o final foi o que salvou ele. Não que compense todo o resto. A história é interessante, o conteúdo é bom, o universo criado é bem feito, mas a escrita me desgastou, além de um fator que parece ser típico de distopias clássicas: os personagens são desinteressantíssimos, sem nenhum carisma, nada que te faça se apegar a alguém, torcer por alguém, gostar de alguém, parece que não havia qualquer interesse em construir personalidades interessantes e isso torna a leitura muito chata pra mim. Um grande ponto positivo é a discussão entre o administrador e o selvagem no final, que achei primorosa e me deu um gás na reta final que não tive durante o livro. Se o objetivo era provar que uma sociedade plenamente feliz, sem angústias e sem preocupações é totalmente entediante, eu estou convencido.

Sammy 02/02/2024

Vai um soma, aí?
Bom, esse basicamente é um dos, se não o meu livro preferido. Sei lá, parece que tem alguma verdade dentro desse livro.

Nunca vou me esquecer da parte que falam sobre como a felicidade não produz coisas genuinamente profundas, como é necessário a presença de uma sociedade desestabilizada para que assim possa aflorar obras profícuas e altamente humanas.