Meio magma, meio magnólia

Meio magma, meio magnólia Yara Fers


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Meio magma, meio magnólia





A pasta em fogo avança lenta, temos a certeza da transformação — a poesia nunca é expelida em vão. Desprovida de obstáculo, sucumbe primeiro ao desejo, se apropria do externo e se fecha, misteriosa, latente, endógena; esse é seu processo. Até estar pronta para ser lançada com fúria, modificando os cenários alcançados, se derramando lava insuperável, se transmutando rocha eterna, inabalável, própria das sensações voláteis e eruptivas, quem diria.

Meio magma, meio magnólia, de Yara Fers, solidifica as intenções coletivas — explosivas, públicas; e as individuais — profundas, talvez reservadas. A autora contribui aqui com versos feministas de resistência no tom da união, pegando o caminho do afeto, da aliança entre mulheres, que mesmo diversas, de causas várias, se ordenam juntas na beleza da vida — assim como as magnólias.

É meio a meio para ser inteiro. É a entrega de uma escritora nunca dividida entre o poema e o discurso. Se apresenta com os dois, meio magma, meio magnólia.

Dani Costa Russo

Literatura Brasileira / Poemas, poesias

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Resenhas para Meio magma, meio magnólia (4)

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on 27/2/24


Uma obra intensa, trazendo diversas reflexões no decorrer da leitura, abordando principalmente o feminismo e a luta por direitos, falando de machismo, maternidade,etc, uma ótima para se passar o tempo e relaxar, uma leitura leve!... leia mais

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Litteralux
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02/05/2022 18:33:06
Jenifer
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19/07/2022 22:18:37

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