"Morangos não deixa de revelar uma enorme perplexidade diante da falência de um sonho e da certeza de que é fundamental encontrar uma saída capaz de absorver, agora sem a antiga fé, a riqueza de toda essa experiência, analisa Heloísa Buarque de Holanda, em texto que prefacia a obra. Nesta coletânea, os contos são agrupados em duas partes além do conto-título ao final. A parte O mofo expõe a repressão à liberdade e traz à tona os mais profundos sentimentos dos indivíduos. Em Os morangos vemos uma saída para os traumas impostos pela sociedade. No conto-título do livro, conforme arremata Heloísa, a clareza quanto à urgência de um novo projeto (sonho) que inclui um acerto de contas com o real".
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