O Jardim das Rosas Negras (Tales of Lucky Heats #02)

Embora sua irmã, Julia, tenha conhecido, e casado, com um dos clientes mais controversos que a agência já teve, Mary possuía a estranha convicção de que estranhos, são sempre estranhos, e absolutamente nada pode mudar isso. Principalmente quando ligados por um contrato, ou qualquer tipo de envolvimento nos negócios. Já dizia o ditado que: “Onde se ganha o pão, não se come a carne”. E mesmo que Miguel tenha burlado, com certa aprovação, essa máxima, não era como se todas as Luckhearts tivessem esse propósito.

A agência sempre fora a paixão de sua avó, além da firma bicentenária da família, e, agora, conhecida internacionalmente graças ao casamento de Julia. Então, se a irmã mais velha havia salvado-as da falência, Mary estava destinada, como gostava de pensar, a restituir-lhes a austeridade. E foi com certa alegria que despachou a carta ainda aquela manhã se dizendo à disposição do Conde Vorontsov-Dashkov, em resposta ao pedido de que as Luckhearts se ocupassem da educação de seu irmão.
Nada poderia ser mais maravilhoso do que ajudar um membro da realeza, fosse britânica ou russa. A jovem descobrira que o Conde era muito bem relacionado e um dos melhores partidos de Bykovo, assim, o que precisavam, era apenas de alguém que pudesse estar à altura desse pedido, tornando tudo mais simples e cheio de referências importantes. Decidida, Mary assumiu que cuidaria disso pessoalmente...

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