Em dezembro de 1945, nas imediaçoes de Nag Hammadi, no Alto Egito, um camponês árabe fez uma das mais sensacionais descobertas arqueológicas dos últimos tempos: numa caverna, protegida dentro de um grande pote de barro, cinquenta e dois textos dos primitivis séculos da era cristã aguardavam, há cerca de 1500 anos, que alguém os descobrisse e os divulgasse, forecendo pelo menos um vislumbre sobre a disputa crítica em que se envolveram os principais menores do Cristianismo primitivo.