O poeta de Itabira fala tanto do mundo que não há mais quanto do que poderia haver. Há a descoberta do mundo que existe além de cada coração. De variadas maneiras, os poemas repetem constantes preocupações.
"Não, meu coração não é maior do que o mundo!"
"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo."
Diz ainda o gauche Drummond: "tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra."
Que fazer? Desviar-se, chutar a pedra, dar meia-volta? Nada disso, basta fazer poesia: "Meu verso é minha consolação."
"Meu verso é minha cachaça. Todo mundo tem sua cachaça."
Porém, "Se meu verso não deu certo, foi seu ouvido que entortou." Flora Christina Bender Garcia - Doutora em Teoria Literária.
"Ao mesmo tempo em que reafirmamos nosso compromisso com a Literatura Brasileira, estimular a reflexão sobre esta obra é a principal contribuição a que nos propusemos com esta Viagem Nestlé pela Literatura."
Ricardo Gonçalves - Presidente do Conselho Curador da Fundação Nestlé de Cultura.
Poemas, poesias / Literatura Brasileira