Posso pedir perdão, só não posso deixar de pecar

Posso pedir perdão, só não posso deixar de pecar Fernanda Young




Resenhas -


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esty 28/04/2024

Seria louca, seria o mal, seria castigo ou amor?
fernanda young faleceu antes do lançamento desse livro, mas seus últimos dias foram passados trabalhando em sua edição para que ele conseguisse mostrar tanto sua mente de 17 anos quanto a de 49. me encantou a forma crua com que os temas que assolam a mente dos adolescentes foram tratados, me identifiquei com a nina em mais de uma ocasião de maneira tão natural quanto respirar. os temas abordados de forma tão simplória e ainda assim dolorosos foram de tirar o fôlego. acho que não é o tipo de livro que eu leria mais de uma vez, tenho medo de perder essa essência e o sentimento não analisado. o final eu acredito que ficou um pouco confuso, mas era de se esperar que terminasse comum apelo artistíco e uma genialidade imensa ao escrever como nina um pequeno conto. é um livro ótimo, feito para tardes preguiçosas ou madrugas insones. fernanda young conseguiu fazer com que sua personagem realmente pedisse perdão mas não deixasse de pecar, afinal, o que é a vida senão um emaranhado de pecados?

"Eu sou imortal, pois não vivo em função de nada, na Terra serei imortal e fora dela nada serei, além da lembrança que aqui ficar ou o eco das minhas opiniões."
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Andrea 01/04/2024

Leitura fluída e temas sensíveis em uma história incompleta
É um livro bem curto, li em poucas horas entre voos, a autora aborda temas delicados em uma espécie de romance de formação, mas a história não é exatamente linear. Parece que faltam pedaços importantes para que se compreenda as minúcias dos temas.
É um livro sobre liberdade, inconformidade, rebeldia e desajuste. É sobre Nina, uma menina envolta em uma criação conservadora e que pensa por si mesma. Que despreza tudo à sua volta, mas mesmo assim não consegue se desvencilhar totalmente do destino que desenharam para ela.
A autora aborda como questão central a descoberta do sexo e a liberdade que é atingida por meio dos prazeres sexuais. Nesse sentido é bastante explícita. O livro foi escrito quando ela tinha entre 17 e 18 anos, ou seja, era adolescente. Isso faz dele um romance bastante ousado.
Nesse livro a protagonista tem voz, é completamente imperfeita e questionavel, mas não passou pela vida sendo submissa. Pode-se dizer que Nina viveu. Experimentou à sua maneira a liberdade que lhe foi possível e talvez tenha atingido um certo grau de loucura.
Enfim, é um romance que parece que devia contar mais do que conta, mas que aborda temas interessantes de maneira despudorada e explícita, não é para todo mundo definitivamente. Gostei da leitura e aguçou minha curiosidade quanto à Fernanda Young.
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mizumonilda 25/03/2024

Chega
Oq foi esse livro oq foi esse final o que.......

tipo ok eu entendi q isso tudo foi efeito da repressão q ela sofreu desde a infância, mas grande parte de tudo oq sucedeu foi porque ela é uma 🤬 #$%!& kkkkkkkk adorei ver ela se lascando sendo honesto
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Fernnanda.Stumbo 22/03/2024

Escolhido de Março para o #Desafio2024JEE com o tema: um livro escrito por uma mulher.

Meu escolhido foi Posso Pedir Perdão, só não Posso Deixar de Pecar de Fernanda Young.

Meu primeiro contato com a autora e nada do que eu esperava! Assisti diversos programas com Young, entrevistando e entrevistada e a admiro demais! Ao ladinho de Rita Lee, Pitty, Astrid e Fernanda Torres, considero mulheres fortes, de pensamentos a frente de suas gerações, defensoras de seus ideais, autênticas e mães incríveis!

Mas sobre o livro em si, preciso ser sincera, não é um que eu recomendaria a amigos... A leitura flui rapidamente, linguagem simples e clara, mas a história não tem muito sentido, houve momentos que eu me questionava se ainda era sobre os mesmos personagens.
Considerei que a autora tinha apenas 17 anos ao escrevê-lo, o que podemos notar características da juventude, da mesma forma que também podemos notar características típicas dela ali, principalmente nos assuntos sexuais.

A obra nos narra a tentativa de liberdade de uma moça em relação a sua família tradicional e religiosa de uma cidade pequena. Dada em casamento bem jovem, com a expectativa de um casamento santo, enquanto pretendia outros caminhos para si, mesmo que ainda considerado tabu ou desrespeitoso.

Inicia de forma interessante mas no decorrer vai perdendo o sentido e faltando informações, entra personagens que não entendemos de onde vieram e acaba "sem pé, nem cabeça".
Com certeza, darei chances a outros livros da autora, pois acredito que sua imaturidade etária possa ter afetado o êxito deste, mas de qualquer forma, seu talento não passa despercebido.

Apreciei bastante um trecho que acaba por justificar o título escolhido, e encerro a resenha com ele:
"Perdão. Não me custa pedir perdão, não me custa dar possibilidades (...) Posso pedir perdão, só não posso deixar de pecar. Tudo o que eu gosto me parece sempre um pré-pecado. Por que teremos sempre que nos punir pelo que gostamos? Por que devo ser considerada uma alma ruim pela balbúrdia do prazer? O prazer será sempre motivação egoísta? E a palavra, será que sempre me mostrará a verdade do que escuto? Será sempre pregada como palavra de cura e de salvação? (...)
A grande surpresa será quando todos em geral perceberem que quem julga o juízo final não é Deus nem Satã, mas o desejo, o sexo personificado em homem-mulher, só que em um só corpo, algo andrógeno, indefinidamente belo e sedutor."


- Texto postado originalmente em meu Instagram (@festumbo).
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luisaannaa 29/02/2024

?Eu sou imortal, pois não vivo em função de nada, na Terra serei imortal e fora dela nada serei, além da lembrança que aqui ficar ou o eco das minha opiniões?
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Vii 03/02/2024

Um spoiler tardio
Primeiro, antes de falar sobre o livro em si, é preciso ver o contexto em que ele foi escrito. A autora tinha apenas 17 anos quando escreveu o livro (sendo seu primeiro) em 1987, apesar de só ser publicado muitos anos depois, em 2019, mesmo ano em que a autora faleceu. Por ser tao nova, é possível observar algumas "falhas", algumas partes poderiam ser abordadas de forma mais profunda, por exemplo. A história não me agradou, mas é algo mais pessoal meu. Apesar disso, mesmo tao nova, é possível observar características dessa artista que mais tarde se revelaria tao talentosa.
É um primeiro livro que apresenta um spoiler do que estaria por vir, apesar de ser sua última publicação.
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Marcelo 29/01/2024

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
Esse foi o primeiro livro escrito por Fernanda Young aos 17 anos, mas coincidentemente foi o último livro publicado pela autora, após a sua morte em 2019. Fernanda já estava trabalhando nele para publicação mas não teve tempo de fazer os ajustes necessários e a editora começa o livro ressaltando isso pois de fato o texto parece um tanto cru ou mesmo inacabado.

Narra a jornada de liberdade de uma jovem criada em uma família tradicional e religiosa. Crescendo em um ambiente autoritário, a protagonista descobre sua sexualidade e questiona a construção da Sagrada Família. Como a autora sempre foi conhecida, esse texto também reflete um toque provocativo e indigesto para alguns: A narrativa revela os laços abusivos e autoritários dentro de casa, levando a personagem a buscar sua própria liberdade, enfrentando a rejeição da sociedade que a vê como louca e perigosa.

A trama se desenrola em torno da personagem, prometida a um casamento santo, enquanto ela explora outros caminhos, desafiando os tabus religiosos sobre o corpo feminino. O enredo aborda experiências comuns a jovens e mulheres adultas que enfrentam a influência dos dogmas religiosos em suas vidas.

Como ressaltei anteriormente o texto parece cru e inacabado. Os primeiros capítulos são interessantes e promissores mas ao final do livro o texto vai ficando confuso, vão entrando novos personagens que parecem deslocados no texto e parece que tudo fica jogado sem uma linha clara de raciocínio ou do porque de estarem ali.

Mas para quem, assim como eu, que é fã da autora, vale conhecer o caminho por onde a autora começou seus primeiros passos na literatura. Trata-se de um livro que apresentava um potencial e já apontava para uma autora que tinha tudo para ser um sucesso pela frente (assim como foi).
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angela 22/01/2024

Nos poucos parágrafos que entendi, achei interessante. mas como um todo, não consegui montar um sentido completo kkkkk maluquissimo mas diferente e interessante
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Indy 18/01/2024

Visceral e Corajoso
Esse é o primeiro livro que leio da Fernanda Young, e não consegui parar de pensar e ler!

Lógico, o livro em alguns pontos tem algumas narrativas bagunçadas e confusas mas vale considerar que a querida escreveu com 17 anos né gente.

O fato dela ter escrito tão jovem ainda é mais genial, uma jovem de 17 anos nos anos 1987 ter um pensamento tão a frente do seu tempo e transgressor é no mínimo incrível e de uma coragem sem tamanho.

Gostei especialmente das partes onde a protagonista começa a ter a percepção de sua própria sexualidade.
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mary.abade 14/12/2023

Sendo sincera? Só considero a história razoável porque a escrita da Fernanda Young é fascinante! Li o livro com bastante facilidade e não tive dificuldade alguma, sem parar. Ainda sim, a história não faz sentido algum e tudo é meio perdido, sem nexo. O final ficou incompleto, estranho. Até pensei que faltava páginas.

Apesar disso, entendo as circunstâncias em que o livro foi lançado.
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luamagnetica 24/11/2023

É realmente impressionante a habilidade de Fernanda em traduzir tantos sentimentos complexos e socialmente reprimidos. Essa obra é genial, nos faz conhecer partes em nós que não sabemos bem como identificar, nomear, compreender.

A vulnerabilidade da autora em assumir toda estranheza que vive em cada ser humano mas que reprimimos é emocionante, original e necessário. Um retrato realista do caos que é a nossa mente e um mergulho no labirinto das nossas emoções, principal na juventude.

Há uma tonelada de homens escrevendo sobre sua sexualidade em diversos tons e formas e estes são quase sempre reverenciados pelo seu público por tamanha poesia.
Quando é uma mulher, sobre uma mulher, sobre si, sobre nós: se torna incômodo. Provocativo. Indigesto. Fútil?
Não. A protagonista pode ser vista assim mas, na realidade, ela só é alguém que não teve medo de assumir seus desejos, pelo menos para si mesma.

O tipo de livro que se relê para se entender de novo e de novo.
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Bia 03/11/2023

Estranho
Segundo livro da fernanda que leio, sendo que os dois têm escritos de quando ela tinha apenas 16/17 anos de idade. o primeiro que li, estragos, me pegou mais, porém os dois me causam uma mesma sensação: estranheza. fernanda era estranha, sabia disso e assumia sem vergonha nenhuma. ter coragem de assumir quem se é, para mim, é a maior qualidade que alguém pode ter. durante a leitura me senti dentro da mente da protagonista e algumas coisas pontuais sobre a vivência religiosa me soaram bem familiares. sou fã da fernanda e, apesar de não ser dos melhores, acho incrível que uma adolescente tenha pensado e criado esse livro!
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Neca 07/10/2023

Tive bastante dificuldade em terminar este livro, muito sem pé nem cabeça, quando a história parecia que iria ter um rumo legal, me apareciam coisas totalmente fora de contexto.
Sei que o livro ainda seria finalizado antes do falecimento da autora, mas a forma em que foi publicado, ao meu ver não foi bom.
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Cleany 21/09/2023

?????????????????
começa interessante, até, mas depois se perde totalmente. queria que a fernanda tivesse vivido para terminar de editá-lo, porque parece ter pelo menos 3 livros dentro desse.
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cintrarafa 27/07/2023

Depravada e do lar
O livro é curto, por volta de 155 páginas, mas de vez em vez eu me perdia na leitura e dava pausas de dias?

Não sei bem explicar. Tem algumas passagens interessantes, mas no geral são reminiscências de uma menina do interior fadada a obedecer seu pai e o líder religioso.

Não tem grandes nuances, a não ser a depravaçao e as histórias de safadeza e sofrimento de outras pessoas (que acabam sendo mais interessantes do que a história principal).

É um livro que agrada pela memória de fernanda young
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