Nascido do Crime

Nascido do Crime Trevor Noah




Resenhas - Nascido do Crime


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Isabela 24/02/2024

"Entrei no personagem, adotei o estereótipo."
Em Nascido do Crime, Trevor Noah retrata sua vida desde sua infância até sua ascensão como humorista, apresentando para o leitor o cenário mais fiel sobre o que era a África do Sul no período do Apartheid.
Esse livro consegue arrancar do leitor as mais diversas reações.
Dei sinceras risadas nas cenas em que ele escreveu sobre sua infância, sobre as travessuras de criança e as surras da mãe e também senti uma profunda identificação com ele quando menciona a confusão que era a sua identificação racial perante os outros num país tão diverso etnicamente.
No entanto, ao longo do livro, enquanto o jovem Trevor cresce, observamos o reflexo do seu amadurecimento nas suas percepções. O autor passa a descrever com mais detalhes o cenário social e político tanto durante quanto após o fim do Apartheid e as mudanças desse regime nas relações.
Me chamou bastante a atenção as cenas quase no fim do livro em que o autor fala da percepção dos africanos sobre o Holocausto, Hitler e afins, destacando que, para um povo que sofreu mais de 300 anos de exploração colonialista, a tragédia dos judeus, inegavelmente inaceitável, talvez não seja a maior da história (veio muito a calhar no momento histórico em que vivemos, não é?).
Enfim, o livro é muito bom, é divertido e é político e recomendo a leitura!
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Vi 14/02/2024

Adorei, uma história de vida diferente e ao mesmo tempo totalmente crível. Absurdo pensar o quão recente foi tudo isso, como ainda tem gente vivendo atrocidades por ai, sem qualquer perspectiva
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Samyra33 14/02/2024

"Minha mãe apresentou para mim um universo diferente daquele em que ela cresceu. Ela me comprou livros que nunca teve a chance de ler. Me colocou em escolas que nunca teve a chance de frequentar."

Esse é um livro sobre amor de mãe, a força pura de uma mulher, a fé além dos limites da compreensão. Esse é um livro que ensina tanto quanto faz rir!
Inclusive em alguns capítulos me lembrou muito Todo Mundo Odeia o Cris, e pude aprender coisas muito valisosas sobre o Apartheid e a vida como um todo. Leitura valiosa! Sei que falam que não se deve avaliar um biografia, mas essa é tão bem escrita, tão bem trabalhada, que vale ressaltar as 5 estrelas.

O último capítulo foi doloroso, em muitos níveis, e me dói saber que é a realidade de muitos.
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Ariane 11/02/2024

Esse livro é elite
Primeiro queria deixar claro que eu não gosto da ideia de dar nota para biografias, só coloquei aqui porque precisa, mas se essa história fosse ficção, com certeza seria 5 estrelas.

Esse livros não é contado de forma muito linear, mas o jeito que as coisas foram colocadas, foram perfeitas, foram exatamente como deveriam ter sido.

Foi incrível saber mais sobre a História da África do Sul, sobre o apartheid. Foi incrível conhecer a vida desse comediante, que confesso não sabia quem era. Não imaginava o motivo do título porque não sabia que isso era crime, mas dado o contexto deveria imaginar.

Recomendo demais, não importa se você conhece o Trevor ou não, se você quer uma boa leitura e saber mais sobre a História da África do Sul, esse livro é sua pedida.
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Vitu.. 07/02/2024

É necessário sorrir
A história de vida de um excelente comediante, que passou poucas e boas, juntamente com a sua mãe. Crescendo em um ambiente cheio de mazelas e destruições sociais, econômicas e culturais. Que teve que ser vivida, com muitas artimanhas e ironias. Uma leitura de superação e de realidades que destoam de milhões de pessoas..
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skdv 31/01/2024

Terrível, mas linda!
Comecei a leitura sem muita expectativa, não havia entendido que se tratava de uma autobiografia, e a surpresa começou neste momento.

Por muitos momentos eu fiquei com muita raiva, entender como o sistema funcionava a poucos anos atrás, ver como a mentalidade das pessoas eram praticamente ontem, me fez sentir um ódio genuíno do ser humano.

Nós temos uma noção do que é o preconceito e como ele pode afetar as pessoas, mas ler o Trevor retratar isso tão verdadeiramente, fez com eu me sentisse muito mal. O que nós imaginamos que seja o racismo, não chega perto da realidade de verdade.

Apesar de ser pesado as questões abordadas, a forma como o Trevor conta os fatos nos envolve muito. Ele nos faz ter uma nova visão desse sistema sujo, de uma forma leve, mas carregando todo o peso da verdade.

A relação dele com a mãe é linda, a forma como essa mulher lutou para ter sua independência, e a melhor vida possível para os filhos, é muito inspiradora.

Dito isto, amei do começou ao fim e super indico.
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Marcelo 14/01/2024

Emocionante!!!
Essa autobiografia é maravilhosa e muito emocionante. As histórias contadas por Trevor têm vários momentos dramáticos e tocantes, no entanto ele consegue conta-las com humor e leveza. Recomendo a leitura.
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Dida 09/01/2024

Além de um livro sobre os horrores do apartheid, esse é um livro sobre o amor de uma mãe, e da força dessa mãe, para fazer com que seu filho não seja mais uma vítima dos horrores do racismo e seus aliados. Eu aprendi muito sobre a África do sul nessa leitura, e sobre o apartheid em si, informações que não vemos nos livros da escola, que nao vemos praticamente em lugar nenhum. A escrita do Trevor é fluida, muito tranquila de ler, mas os assuntos nem sempre são fáceis. Entender como foi a construção do país e o que significou para os povos originários de lá e para os cidadãos que se originaram da mistura e tiveram que lidar com as leis absurdas é pesado, triste e te faz refletir muito.

"Cada país acredita que sua história a mais importante, e isso vale especialmente para os ocidentais. Mas, se os negros sul-africanos pudessem voltar no tempo e matar uma pessoa, Cecil Rhodes viria antes de Hitler. Se o povo congolense pudesse voltar no tempo e matar uma pessoa, o rei Leopoldo da Bélgica viria muito antes de Hitler. Se os nativos norte-americanos pudessem voltar no tempo e matar uma pessoa, provavelmente seria Cristóvão- Colombo ou Andrew Jackson.
É comum encontrar ocidentais que insistem que o Holocausto foi, sem sombra de dúvida, a pior atrocidade da história humana. Sim, foi algo terrível mesmo. Mas fico me perguntando: E as atrocidades cometidas na Africa, como as do Congo, também não foram terríveis? O que os africanos não têm, mas os judeus têm, é documentação. Os nazistas mantiveram registros meticulosos, tiraram fotos, fizeram filmes. E aí está a explicação de tudo. As vítimas do Holocausto contam porque Hitler as contou. Seis milhões de mortos. Podemos todos verificar os números e nos horrorizar, com razão. Mas, ao analisar a história das atrocidades contra os africanos, não há números, apenas suposições. Fica mais dificil ficar horrorizado com um palpite. Quando Portugal e a Bélgica estavam saqueando- Angola e o Congo, eles não contaram os negros que foram massacrados. Quantos negros morreram retirando latex das seringueiras no Congo? E nas minas de ouro e diamantes do Transvaal."
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Helo 28/12/2023

Acho que quando aprendemos sobre algum evento histórico é fácil acabar caindo num distanciamento emocional sobre o ocorrido. Todas as informações acabam se tornando apenas uma lista de fatos que aconteceram a "alguém", pessoas que viram números descolados da realidade. Este livro faz o contrário. Ao falar do apartheid de uma perspectiva pessoal de quem viveu esse sistema (e os anos seguintes a ele), Trevor nos faz entender, num nível emocional, como essas políticas afetavam o cotidiano das pessoas e impactaram gerações de sul-africanos. Tudo isso de um jeito casual e envolvente, através de histórias da vida dele, de familiares e amigos. E essas histórias me fizeram ver que o apartheid era ainda mais insano, sem sentido e distópico do que eu imaginava.
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Joel.Martins 15/12/2023

Sem palavras ?
Esse livro é maravilhoso. Uma verdadeira aula.
Que história fantástica, sobre amor e a dedicação ?
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Rafa.Barros 01/12/2023

Fiz uma resenha enorme e o skoob não salvou. ?

Adorei o livro e a forma leve com que Trevor trata um assunto tão difícil como o Apartheid da África do Sul. Vale muito a pena a leitura.
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Carol 25/11/2023

Muito bom!
Trevor conta uma história regada de preconceitos e lutas.
Sua infância não foi um mar de rosas e muito menos a vida adulta, mas ele soube dar a volta por cima ???
Ponto alto é sua mãe, que mulher forte em todos os sentidos, enfrentava até a cultura para ter sua liberdade.
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Liliane32 10/11/2023

História inspiradora
Muito bem escrita e dividida em capítulos curtos como pequenos contos. O autor vai intercalando sua trajetória com um paralelo da história da África do Sul. Passando pelo apartheit, até a moderna democracia, ele em paralelo, descreve a situação em sua família, sua infância, seus pais, o preconceito sofrido até o atentado a vida da mãe.
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mariahmyself 09/11/2023

"Pela primeira vez na vida eu tinha dinheiro, e essa era a sensação mais libertadora do mundo. A primeira coisa que aprendi sobre ter dinheiro é que você tem opções. As pessoas não querem ser ricas. Elas querem poder escolher. Quanto mais rico você for, mais opções terá. Essa é a liberdade que o dinheiro proporciona"
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