Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Karina 16/04/2009

Um grande livro!
Há muito tempo pretendia ler esse livro, mas só agora criei coragem... Realmente é um "soco no estômago" de qualquer um, a brutalidade é impressionante. Realmente, Caco Barcellos "põe o dedo na ferida" e demonstra imensa coragem ao denunciar, de peito aberto, os fatos que apurou. Um grande livro!
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Bruno 20/05/2011

Missão Nobre
Caco Barcellos retrata a cultura brasileira, em específica a da Policía Militar, de tal maneira que o faz artífice de honra.

A sua abnegação ao trabalho investigativo é um grande aprendizado para aqueles que buscam a verdade dos fatos.

Pela ótica apresentada na literatura, é deplorável a situação das ações realizadas pela PM, e em específico a da Rota. As riquezas das informações, e a apuração dos fatos explanam uma covardia, onde a massa crítica dos atos de crueldade são pessoas inocentes, trabalhadores e cidadãos. Porém ser pobre economicamente, pardo ou negro, jovem e simples, se torna uma situação desafiadora quando este escopo de cidadão entra em choque com a Rota, estes são os mais impactados e vitimados.

Para aqueles que almejam conhecer a fundo a sociedade brasileira, este é um livro que destroça o íntimo, tendo em vista que os atos de bárbaries, se equivalem à guerras, no que se diz respeito do índice de mortalidade.

É a minoria que pratica crueldades aos desprotegidos, o que é uma vergonha para Patría. Em contrapartida, para a corporação a qual pertencem, esses matadores são alvos de elogios exacerbados e dignos de projeção no que diz ser um batalhão tradicional!

É a verdadeira dança dos patinhos!
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Vivi 04/06/2011

Super recomendo
Caco mostra como as milícias existentes desde a década de 70 são bem estruturadas, todas as vezes em que ele quis mostrar os problemas encontrados em sua investigação foi barrado, certa vez até teve sua demissão ocasionada por uma das autoridades Militares. Em sua investigação ele constatou que mais de 60% das mortes ocasionadas pelos PM's são de inocentes que nunca foram fixados ou então tiveram crimes leves como roubo, mas nenhum segue o perfil traçado nos relatórios policiais como sendo assassinos ou estupradores.
Um fato que me chamou a atenção fora os números mostrados, as mortes ocasionadas pela Rota tinham um gasto publico elevadíssimo, em muitas vezes o "suposto" crime que originou a perseguição passava a ter um valor irrisório perto dos gastos incorridos durante a perseguição seguida de morte.
O único ponto negativo, na minha opinião, é o excesso de números mostrados, estatísticas são constantes no decorrer da narrativa, e isso se tornou um pouco cansativo, por estar presente na maioria dos capítulos, acho que se no final do livro tivesse um resumo dos números seria mais interessante para a visualização sem sobrecarregar o texto.
O livro é muito bom e me trouxe uma experiência de conhecer fatos históricos da época dos meus pais e que se passaram quando eu era criança e não me lembro.

Resenha completa aqui:
http://www.filmeslivroseseries.com/2011/05/rota-66.html
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vsc80 03/08/2009

"O Tropa de Elite" de São Paulo, mostrando como a Rota age...
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Rodrigo 11/12/2009minha estante
falou tudo!




Paola 02/11/2010

Foram necessários sete anos para que o jornalista Caco Barcellos conseguisse fazer a sua pesquisa sobre a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) no carro de número 66. Pessoas de todos os tipos, trabalhadores, mães de família, crianças, adolescentes, desempregados, todos faziam parte dos civis abordados pelos policiais e terminavam a sua vida da mesma maneira, com um tiro na cabeça. Com isso, o jornalista deu o nome a sua obra de Rota 66 - A história da polícia que mata.
Policiais militares matavam pessoas inocentes simplesmente por julgarem que os mesmo eram bandidos. Por serem pessoas humildes, negras e moradores de áreas mais pobres. Essas pessoas eram apontadas como ladrão, assassinos ou algum outro tipo de bandido e tinham as suas vidas interrompidas de forma cruel por policiais que se julgavam donos do mundo e da verdade. O cenário dos crimes eram sempre em lugares mais desertos onde não haveriam testemunhas para os crimes bárbaros cometidos por aqueles que se julgavam ser os "seguranças da sociedade". O cenário também é alterado para que os policiais não fossem vistos como os vilões da história, jogando a culpa sempre para as pessoas que estavam mortas. Além disso, a Polícia ainda levava os corpos para o hospital mais próximo, mesmo sabendo que eles estavam mortos, somente para constar que estavam prestando socorro à vítima.
Caco Barcellos somente conseguiu chegar a essa conclusão, que os crimes eram cometido pelos policiais, após ter a ajuda de um amigo para fazer um banco de dados de todas as histórias investigadas. Sendo assim, ele percebeu que todas as vítimas eram assassinadas com um tiro na cabeça e que nunca havia sobreviventes nos tiroteios com a polícia. O jornalista se mostra comprometido com a classe menos favorecida, mostrando seu lado humado ao desvendar crimes que eram dados como verdadeiros, por sere relatados por policiais.
Sendo assim, podemos ver que a corrupção e a ação errada da Polícia Militar vem sendo praticada não somente nos dias de hoje, mas tem suas raízes em tempos antigos. O livro mostra de forma detalhada como as vítimas eram torturadas antes de serem assassinadas, como não tinham como se defenderem, e como os policiais agiam de forma fria e calculista.
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Ceh 29/09/2010

Pq eu abandonei.
Eu estava lendo outros livros junto com esse. E os outros me interessavam mais.
Não faz muito meu estilo, pq tem mt tragédia.
Mas... a historia é interessante, por isso, vou tentar ler esse de novo!
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Márcia 11/04/2009

Muito Bom,...
mas eu prefiro Abusado, li antes...

É realmente impressionante os casos de assassinatos envolvendo policiais militares, mesmo essa triste realidade não sendo novidade para mim, é impossível não se chocar com os fatos,...
Dou 4 estrelas apenas porque não gosto das partes em que ele informa números, prefiro quando ele conta as histórias das vítimas,...;
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Lilicasax 22/06/2009

indignação
Muito bom mas tem que ter estômago para aceitar que a corrupção impera nas polícias, esses são relatos da polícia militar de São Paulo mas sabemos que não é diferente de outros estados principalmente no Rio de Janeiro.
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Rodrigo 11/12/2009minha estante
Difícil saber qual a pior história!




Marcianeysa 02/06/2024

Muito triste ler esse livro e notar que o Estado continua matando por meio de suas polícias. Admirável o trabalho que o autor fez, catalogando as mortes pela PM.
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Roberto 13/08/2010

Nem todo lobo é mal
Sem desmerecer o excelente trabalho investigativo e jornalistico do Autor a historia mostra que, apesar das mortes e baixas de pessoas inocentes,apesar do descontrole dado pelo excesso de poder dos integrantes, cada vez mais precisamos da Rota no comando da guerra civil que vive nossa cidade. O texto traz uma conotação negativa da corporação mas ajustes precisam ser feitos em todos os setores sociais inclusive dentro da propria polícia.
O conteúdo é excelente e o enredo muito agradavél. Valeu muito a pena ler.
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Gabrielle 12/02/2010

Pela narração da história do carro número 66 das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, Caco Barcellos denuncia 22 anos de execuções dessa unidade especial da PM. Narciso Kalili, ainda na apresentação, diz: “Caco Barcellos é um jornalista que tem lado”. O lado ao qual Narciso faz referência é o dos oprimidos, dos fracos. Rota 66 não foge à regra. A narrativa procura, por meio de levantamentos, fazer uma grave denúncia da impunidade, violência e preconceito difundidos pela Polícia Militar.
Em 1975, três jovens de classe média alta foram vítimas da Rota. O perfil dos assassinados, no entanto, era a chamada “exceção da regra”. O grupo que fora criado para combater guerrilheiros no período da ditadura continuou a exercer seus massacres mesmo depois da abertura política. As mortes desses três jovens comprovam o tipo de sistema de extermínio desenvolvido pelos matadores: matar para depois perguntar.
No dia 9 de abril de 1970, a Polícia Civil e a da Força pública se fundiram dando origem à Polícia Militar de São Paulo. No 1º batalhão da PM encontra-se a unidade responsável pelos estudos de Barcellos, a Rota. As metralhadoras usadas pela Ronda Ostensiva Tobias Aguiar são as mesmas que as de quatro anos atrás, utilizadas na ditadura para combater guerrilhas. Os inimigos, porém, são diferentes.
A Polícia da época da ditadura deixou de legado à Rota a maneira brutal de combate. De 1970 a 1975, 274 pessoas foram mortas em supostos tiroteios pela cidade, mais do que a soma dos mortos e desaparecidos políticos de 21 anos de ditadura militar. Os extermínios, maquiados sempre como perseguições e resistência por parte dos abordados, era visto pelos chefes superiores da Rota como mérito por prestação de serviço à sociedade. Os matadores eram considerados heróis e, muitas vezes, influenciados pelo próprio comando.
Os assassinados encaixavam-se num perfil que raramente fugia à regra: eram, em sua maioria, jovens, pardos, de baixa renda. As circunstâncias em que eram mortos era padrão: abordagem seguida de fuga, com suposta resistência e conseqüente tiroteio. Num lapso de encoberta generosidade, o corpo era retirado do local do crime e levado ao hospital para atendimento. O fato era que ao chegar lá já estava morto.
Essa ação servia para dificultar as investigações. A realidade é que tudo não passava de uma encenação. Alguém ou um grupo era abordado, corria por impulso e era visto como ladrão ou perigoso. Não havia resistência, nem troca de tiros.
Os matadores possuíam uma marca: tiro na cabeça ou o tiro à queima-roupa. Esse tipo de característica não deveria sustentar a versão de tiroteio entre PM e abordados. Outro fator que poderia ser considerado como prova de que os tiroteios não ocorriam é a quase inexistência de sobreviventes, numa proporção de 265 mortos para cada ferido.
A impunidade foi algo presente na maioria dos “extermínios” realizados pela Rota. Os casos eram julgados por matadores, o que permitia uma sensibilidade por parte de alguém que já havia passado, ou ainda passava, por ações parecidas. Os dados eram freqüentemente distorcidos e a testemunha ouvida era sempre o PM. O assassinado era condenado por sua própria morte.
O livro não retrata somente problemas da polícia, trazendo à tona, também, os problemas da favela, discriminação racial e a imparcialidade da imprensa. O tratamento dado por esta tinha como critério a condição social do indivíduo, deixando a população de baixa renda relegada à marginalização. O número de mortos identificados e registrados pela pesquisa de Caco Barcellos foi 3.253. Entre esse número, apenas 1.496 vítimas possuíam registros de crimes – em sua maioria crimes como roubos e brigas de rua.
Poucos dos “matadores” foram julgados por seus crimes brutais, porém o livro teve um caráter de prestação de contas à sociedade, principalmente à sociedade marginalizada e esquecida – os oprimidos, como Barcellos gosta de defender.
No ano de lançamento do livro, a Rota estava matando 1800 pessoas por ano. Em 1997 foram 180. A pesquisa desenvolvida por Caco Barcellos pode não ter ajudado a julgar os matadores, mas, com certeza, mostrou à sociedade que há pessoas que fiscalizam a impunidade e que ainda agem em prol de uma parcela da população que, embora numerosa, não costuma ter voz.
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Rodrigo 11/12/2009

Bom!
Um bom livro para leitura!
Eu preferi Abusado, mas o livro é muito bom e mostra como age os policiais em são paulo. Muita corrupção e mentira! o que mais dá raiva no livro é impunidade que impera!

Para quem quiser uma leitura totalmente contrária, tem o livro de Conte Lopes, citado em algumas histórias no livro. Segundo já ouvi falar, ele desmente e conta as "histórias verdadeiras" da atuação da Rota.
Prefiro não ler e acreditar no Caco
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Anna Paz 16/12/2009

Caco Barcellos, jornalista e escritor é fantástico.





Os relatos do livro são pesados. Retrata a verdade nua e crua de policiais que se consideram acima do bem e do mal. Vale a pena lê-lo.



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juhhh 30/08/2010

Incrivel!Envolvente
Caco chega a ser intimo em sua escrita, pois ele envolve em um assunto real, em algo que nos faz refletir sobre a realidade policial Brasileira...Vale a pena, pois além de ser uma leitura ótima, simples, e totalemte envolvente...VALE A PENA!!!!!
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