Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


173 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Júlia 20/08/2010

Bela aula de jornalismo investigativo
Achei um pouco cansativo, porque há muitas passagens que é puro relatório. Muitos e muitos dados. Eu me perdi diante de tanto assassinato.
Por outro lado, uma aula de bom jornalismo, apuração, precisão na informação, checagem até cansar. É de se admirar o trabalho feito por Caco Barcellos.
Conta a história de como as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar agiam em São Paulo (me foge a data agora, acredito que final da década de 70 começo da de 90). A primeira cena de ação do livro é ótima.
Inocentes mortos pela polícia de maneira covarde. Para justificar a matança, os policiais usavam a mesma desculpa, sempre. Revoltante, no mínimo.
Enry 24/02/2011minha estante
Exatamente. De tanto assassinato, o livro pode se tornar um pouco cansativo, porém continua sendo bom no que se refere aos covardes da Rota de 70 à 80.


Fábio Z.C. 15/01/2012minha estante
Cansativo? Eu devorei o livro em pouco mais de 4 horas. Cansativo é viver em um país onde a PM mata inocente e a população aplaude.


Glady 22/11/2012minha estante
Júlia, perfeito a sua resenha, exatamente como me senti, um livro maravilhoso porém cansativo.Indico O Abusado, do Caco Barcellos, também maravilhoso e bem menos cansativo, com mais ação, falas, uma história sensacional.


Glady 22/11/2012minha estante
Júlia, perfeito a sua resenha, exatamente como me senti, um livro maravilhoso porém cansativo.Indico O Abusado, do Caco Barcellos, também maravilhoso e bem menos cansativo, com mais ação, falas, uma história sensacional.


Júlia 22/11/2012minha estante
Gente, obrigada pelos comentários. Glady, li também Abusado e você tem razão. É romanceado, mas gostoso de ler!


Laiano 16/01/2013minha estante
O livro é Otimo =]


Matheus.Rocha 09/12/2019minha estante
Concordo com o Fábio Z.C. O livro é muito envolvente e achei que os dados dele foram precisos e cirurgicos pra chegar aonde o gênio Caco queria... Esse livro é uma obra prima brasileira, é um trabalho inédito e de grande valor social.




Rosangela Max 18/10/2021

Anos de investigação para retratar uma dura realidade.
Não foi fácil ler este livro.
Tristeza, revolta, sentimento de injustiça e medo me acompanharam durante toda a leitura.
Se quem deveria garantir a segurança pública e o cumprimento dos leis é quem comete os crimes, o que nos resta?
Deus! Somente Deus, porque a justiça dos homens está corrompida.
Escrever e publicar este livro exigiu coragem tanto do autor, quanto dos demais envolvidos. Merecem todo o nosso reconhecimento.
Joao 18/10/2021minha estante
Nossa Rosangela, eu gosto desses livros com pegada mais documental. Imagino que a leitura tenha sido sofrida mesmo por conta da temática.


JurúMontalvao 19/10/2021minha estante
??


Thiago.Calvet 16/10/2023minha estante
Me assusta o grau de desumanidade das pessoas e como elas conseguem atingir esse nível de embrutecimento e torná-lo como uma prática comum.




Guibauer 12/11/2022

Trabalho impressionante
O trabalho de pesquisa e levantamento de dados feito pelo repórter Caco Barcellos e pela equipe que lhe auxiliou nesse processo é impressionante, muito importante e muito bem feito para mapear e mostrar a violência policial, muitas vezes contra inocentes durante mais de 20 anos, e como essa violência é maquiada e fica impune na grande maioria dos casos.
O livro foi lançado em 1992, é uma denúncia grave e muito importante, mas por notícias e principalmente histórias, fotos e vídeos que se espalham pela internet e redes sociais hoje em dia vemos que infelizmente em muitas situações essa violência e brutalidade policial continuam acontecendo e em muitos casos ficando ainda sem respostas e punições adequadas.

Sobre a leitura do livro em si, foi muito fluída e rápida, gostei muito da forma de escrita e construção do livro escolhidas pelo autor, que faz crescer a vontade de continuar lendo cada vez mais apesar do tema em certo ponto pesado que é tratado.
Surrender_Nih 12/11/2022minha estante
Minha mãe é louca pra ler esse livro! Muito boa sua resenha!!


Guibauer 12/11/2022minha estante
Vale a pena a leitura, o livro é muito bom, muito bem escrito




spoiler visualizar
Gabriel.Augusto 04/01/2018minha estante
Vc definitivamente não sabe interpretar textos. Nesse caso da rota 66, por exemplo, ele critica a ação da polícia para matar os 3 moleques, que gastou um dinheiro equivalente a 90 toca-fitas por minuto para deter quem roubou um toca-fitas




InfinitaTBR- Jana 07/01/2023

Muito além das expectativas
Que livro incrível senhoras e senhores. Eu devo confessar que não esperava tanto de Rota 66, achava que poderia ser meio chato, sei lá. Mas o livro simplesmente me atropelou.

O jornalista e reporter Caco Barcellos, escreveu um livro essencial para que possamos visualizar de maneira muito concreta as ações de uma polícia que não existe para proteger o cidadao, ao contrário, mata e persegue. Atiram primeiro e perguntam depois.

Caco começou a observar casos, coletar dados e analisar os "confrontos" entre a polícia e os "bandidos". Acabou construindo um banco de dados, que posteriormente seria uma ferramenta essencial para enxergar claramanete que não eram apenas os bandidos que estavam sendo punidos, e que se tratava de uma polícia assassina.

Foi uma leitura que me deu aquele sentimento rançoso de indignação e impotência. É uma obra espetacular, fruto de muitos anos de trabalho; de escrita muito simples e e envolvente. Recomendo demais.
Rosilaine4 07/01/2023minha estante
Uau




Flora 08/05/2013

Rota 66
Se você acha que estava obsecado pelo que fazia, provavelmente você está errado. Caco barcellos dá uma lição de persistência, coragem e organização nesse livro. A tarefa não foi fácil, também não é para qualquer um. Mas, na minha opinião, mostra que um repórter investigativo é apenas alguém que se dispõe a ter um olhar diferenciado sobre determinado assunto, sem cair no grave risco das generalizações, nem na busca pela dramaticidade exacerbada. É saber que o jornalismo é também uma forma de documentação, de preservação da memória. E "falta de memória" é um dos principais problemas da política brasileira.
Fabio 04/12/2014minha estante
Concordo com a Flora. Que trabalho magistral de paciência, persistência, organização e principalmente de coragem... falar sobre gente que mata, e continua matando não é para qualquer um. O livro impressiona, mas no meio de tudo, o que mais me chamou a atenção foi a desmistificação da relação polícia/criminalidade tão usada por políticos para legitimar a necessidade de mais polícia, mais arma, mais combate, etc... Só acho que faltou trabalhar a questão da parcimônia, na ânsia de falar da polícia que mata, não aparece a polícia que salva, a polícia justa, engajada, séria. No meio da leitura se você não problematizar dá a impressão de que toda polícia é "podre" é assassina, etc... mas mesmo assim, excelente livro.




Karol 27/09/2011

Tropa de Elite
Vou dedicar essa resenha à minha amiga Eliza Bachiega, a maior entusiasta de Direitos Humanos que tive a oportunidade de conhecer.

Poucos livros que li na vida me revoltaram tanto quanto Rota 66, do Caco Barcellos.

Esse foi o segundo livro que relacionei para o Desafio Literário esse mês e conseguir ler e resenhar esse livro foi uma bela evolução para mim: apenas em janeiro eu consegui postar mais de uma resenha para o DL e estava me sentindo meio falha nas minhas “obrigações”. Mas o tema desse mês me conquistou e eu escolhi livros muito bons (\o/) então, deu pra curtir e ler mais rápido os livros propostos.

Feita a introdução, vamos ao livro.

ROTA 66, A História da Polícia que Mata é o segundo livro do Caco Barcellos. Todo mundo aqui conhece o Caco Barcellos, né? Repórter da Rede Globo que, atualmente, treina os “estagiários” do Profissão Repórter. O livro retrata, de uma forma meio romanceada, uma série de assassinatos inexplicáveis cometidos pela ROTA – Rondas Ostensivas de Tobias Aguiar, o BOPE aqui de SP – em um período de mais ou menos 20 anos, com um destaque especial para o caso ROTA 66, em que três jovens inocentes de classe média foram assassinados por policiais da ROTA sem terem ao menos tempo para explicar o mal entendido.

O livro se estende contando vários casos semelhantes: jovem perigoso é perseguido pela ROTA e morto durante um tiroteio após atacar policiais e resistir à prisão. Esse é o texto base de 90% dos boletins de ocorrência analisados por Caco e sua equipe. O que ele nos conta é o que acontece por trás dessa versão simplória do relato oficial: que, na maioria das vezes, as pessoas mortas sequer são criminosos efetivamente perigosos, em muitas vezes são inocentes, raramente armados, alguns “ladrões de galinhas” e a minoria é peixe grande. Até porque, seria difícil um assassino perigoso ficar dando trela na rua quando a ROTA está passando, o cara teria que ser muito obtuso...

Lá em cima, no início da resenha, eu disse que o livro me revoltou e revoltou muito. Não por ser ruim ou mal escrito, pelo contrário, o livro é fácil de ser lido e muito interessante, mas a raiva que eu senti ao prosseguir com a leitura era daquelas de ter que fechar o livro e respirar fundo antes de continuar a leitura. ROTA 66 narra uma verdadeira carnificina, assassinatos incontáveis, responsáveis impunes, pessoas inocentes mortas sem explicação, corpos desaparecidos, famílias despedaçadas e uma enorme negligência do poder público para com essa situação.

A maioria das vítimas dos policias citados nos livros segue um padrão: negro ou pardo, entre 18 e 25 anos, pobre. Pessoas que a justiça não se apressa em defender, casos que ficam sem investigação por anos a fio e muitas vezes os assassinos não recebem nenhuma sanção. É simplesmente revoltante, a desvalorização total da vida, a negligência em relação à lei e aos deveres do estado e um abuso de poder sem limites. Os policiais citados no livro – sim, Caco Barcellos dá nome aos bois – são tratados pela corporação como heróis sem haver sequer uma investigação para apurar quais as circunstâncias da maioria das mortes ocorridas. Matar o indivíduo deve ser sempre a última opção, mas nos casos descritos no livro, o assassinato foi a mais fácil e, por isso, a mais usada.

Não quero entrar na velha discussão da pena de morte, muita gente é a favor e muita gente contra. Mas, ao ler ROTA 66, comecei a refletir sobre as conseqüências desse tipo de pena em um país como o nosso, onde a segurança pública é ineficiente, a justiça e a polícia corruptas e incapazes. Claro, podemos falar que os corruptos e assassinos são a minoria mas, convenhamos, eles não deveriam nem existir. Como você confia que a polícia vai te proteger se eles atiram antes e perguntam depois? A Lei serve pra que mesmo? Para proteger o errado? Para encobrir os erros de um trabalho mal-feito?

Enfim, recomendo a leitura de ROTA 66 para todos que tiverem estômago e curiosidade para saber o que realmente se passa na polícia de São Paulo – a do resto do país não deve ser muito diferente. Algumas pessoas vieram me falar que não dá pra levar tudo o que o Caco Barcellos escreveu naquele livro à sério, pois eu rebato da seguinte forma: se 10% do que ele denuncia for verdade, já temos motivos suficientes para passarmos uma vida toda preocupados.
dissonantbr 21/06/2012minha estante
Fica a dica do Abusado, livro simplesmente muito esclarecedor de um "Gap" entre Cidade de Deus e Tropa de Elite. E a assustadora condição de torcer ou não para o protagonista... Interessantíssimo.




Dos Anjos 18/01/2009

Livro/Documentário que mostra um pouco da selvageria dos policiais da P.M do Rio.Destaca-se a narrativa da morte do ator Fernando Ramos Silva, que fez o papel de Pixote.
comentários(0)comente

Brasilis Brasil 02/03/2009minha estante
Tem certeza que você leu o livro? A Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (ROTA) é de São Paulo, não do Rio de Janeiro. Sua nota abaixou a média do livro.




Tatiana455 13/05/2024

Publicado em 1992, Caco Barcellos relata estatísticas das mortes acusadas por confrontos com policiais nas décadas de 70 e 80 em São Paulo.
Para o autor, a imagem da polícia como instituição protetora naquela época só valia para um determinada parcela privilegiada da população. Para os demais, o papel de protegido era substituído papel de potencial vítima da respeitada ?polícia que mata.?
Quote:
? O resultado de minha investigação, que abrange o período de 22 anos de ação dos matadores, mostra que a maior parte dos civis mortos pela PM de São Paulo é constituída pelo cidadão comum que nunca praticou um crime: o inocente.?
comentários(0)comente



Márcia 11/04/2009

Muito Bom,...
mas eu prefiro Abusado, li antes...

É realmente impressionante os casos de assassinatos envolvendo policiais militares, mesmo essa triste realidade não sendo novidade para mim, é impossível não se chocar com os fatos,...
Dou 4 estrelas apenas porque não gosto das partes em que ele informa números, prefiro quando ele conta as histórias das vítimas,...;
comentários(0)comente



Lilicasax 22/06/2009

indignação
Muito bom mas tem que ter estômago para aceitar que a corrupção impera nas polícias, esses são relatos da polícia militar de São Paulo mas sabemos que não é diferente de outros estados principalmente no Rio de Janeiro.
comentários(0)comente

Rodrigo 11/12/2009minha estante
Difícil saber qual a pior história!




vsc bibliotecária 03/08/2009

"O Tropa de Elite" de São Paulo, mostrando como a Rota age...
comentários(0)comente

Rodrigo 11/12/2009minha estante
falou tudo!




Anna Paz 16/12/2009

Caco Barcellos, jornalista e escritor é fantástico.





Os relatos do livro são pesados. Retrata a verdade nua e crua de policiais que se consideram acima do bem e do mal. Vale a pena lê-lo.



comentários(0)comente



Rodrigo 11/12/2009

Bom!
Um bom livro para leitura!
Eu preferi Abusado, mas o livro é muito bom e mostra como age os policiais em são paulo. Muita corrupção e mentira! o que mais dá raiva no livro é impunidade que impera!

Para quem quiser uma leitura totalmente contrária, tem o livro de Conte Lopes, citado em algumas histórias no livro. Segundo já ouvi falar, ele desmente e conta as "histórias verdadeiras" da atuação da Rota.
Prefiro não ler e acreditar no Caco
comentários(0)comente



Gabrielle 12/02/2010

Pela narração da história do carro número 66 das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, Caco Barcellos denuncia 22 anos de execuções dessa unidade especial da PM. Narciso Kalili, ainda na apresentação, diz: “Caco Barcellos é um jornalista que tem lado”. O lado ao qual Narciso faz referência é o dos oprimidos, dos fracos. Rota 66 não foge à regra. A narrativa procura, por meio de levantamentos, fazer uma grave denúncia da impunidade, violência e preconceito difundidos pela Polícia Militar.
Em 1975, três jovens de classe média alta foram vítimas da Rota. O perfil dos assassinados, no entanto, era a chamada “exceção da regra”. O grupo que fora criado para combater guerrilheiros no período da ditadura continuou a exercer seus massacres mesmo depois da abertura política. As mortes desses três jovens comprovam o tipo de sistema de extermínio desenvolvido pelos matadores: matar para depois perguntar.
No dia 9 de abril de 1970, a Polícia Civil e a da Força pública se fundiram dando origem à Polícia Militar de São Paulo. No 1º batalhão da PM encontra-se a unidade responsável pelos estudos de Barcellos, a Rota. As metralhadoras usadas pela Ronda Ostensiva Tobias Aguiar são as mesmas que as de quatro anos atrás, utilizadas na ditadura para combater guerrilhas. Os inimigos, porém, são diferentes.
A Polícia da época da ditadura deixou de legado à Rota a maneira brutal de combate. De 1970 a 1975, 274 pessoas foram mortas em supostos tiroteios pela cidade, mais do que a soma dos mortos e desaparecidos políticos de 21 anos de ditadura militar. Os extermínios, maquiados sempre como perseguições e resistência por parte dos abordados, era visto pelos chefes superiores da Rota como mérito por prestação de serviço à sociedade. Os matadores eram considerados heróis e, muitas vezes, influenciados pelo próprio comando.
Os assassinados encaixavam-se num perfil que raramente fugia à regra: eram, em sua maioria, jovens, pardos, de baixa renda. As circunstâncias em que eram mortos era padrão: abordagem seguida de fuga, com suposta resistência e conseqüente tiroteio. Num lapso de encoberta generosidade, o corpo era retirado do local do crime e levado ao hospital para atendimento. O fato era que ao chegar lá já estava morto.
Essa ação servia para dificultar as investigações. A realidade é que tudo não passava de uma encenação. Alguém ou um grupo era abordado, corria por impulso e era visto como ladrão ou perigoso. Não havia resistência, nem troca de tiros.
Os matadores possuíam uma marca: tiro na cabeça ou o tiro à queima-roupa. Esse tipo de característica não deveria sustentar a versão de tiroteio entre PM e abordados. Outro fator que poderia ser considerado como prova de que os tiroteios não ocorriam é a quase inexistência de sobreviventes, numa proporção de 265 mortos para cada ferido.
A impunidade foi algo presente na maioria dos “extermínios” realizados pela Rota. Os casos eram julgados por matadores, o que permitia uma sensibilidade por parte de alguém que já havia passado, ou ainda passava, por ações parecidas. Os dados eram freqüentemente distorcidos e a testemunha ouvida era sempre o PM. O assassinado era condenado por sua própria morte.
O livro não retrata somente problemas da polícia, trazendo à tona, também, os problemas da favela, discriminação racial e a imparcialidade da imprensa. O tratamento dado por esta tinha como critério a condição social do indivíduo, deixando a população de baixa renda relegada à marginalização. O número de mortos identificados e registrados pela pesquisa de Caco Barcellos foi 3.253. Entre esse número, apenas 1.496 vítimas possuíam registros de crimes – em sua maioria crimes como roubos e brigas de rua.
Poucos dos “matadores” foram julgados por seus crimes brutais, porém o livro teve um caráter de prestação de contas à sociedade, principalmente à sociedade marginalizada e esquecida – os oprimidos, como Barcellos gosta de defender.
No ano de lançamento do livro, a Rota estava matando 1800 pessoas por ano. Em 1997 foram 180. A pesquisa desenvolvida por Caco Barcellos pode não ter ajudado a julgar os matadores, mas, com certeza, mostrou à sociedade que há pessoas que fiscalizam a impunidade e que ainda agem em prol de uma parcela da população que, embora numerosa, não costuma ter voz.
comentários(0)comente



173 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR