Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Carlos.Heitor 18/05/2020

Jornalismo de verdade
Esse livro do Caco Barcellos, me fez admirar mais ainda o profissional. Mostra como se chega a notícia. O ?faro? e a persistência em chegar à matéria é demonstrado neste livro. Quanto ao tema, terrível. Os homens que a sociedade paga para proteger, são os que matam impunemente. É como não fosse pouco, os premia com medalhas, fama, glória e até cargos políticos. Inadmissível! Caco mostra fatos abomináveis dos
Agentes de segurança pública. Tem que ser lido. Tem que ser exposto, para que não aconteça.
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DaniM 12/07/2020

Rota 66 – Caco Barcellos
A partir do choque causado pelo assassinato de 3 jovens classe média alta por policiais de um destacamento da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar, a Rota, Caco Barcellos constrói um extenso, dramático, triste e detalhado relato da polícia que mata na cidade de SP e seus métodos. É desolador pensar que é um livro de 1992 e é mais atual que nunca. Mais desesperador ainda é pensar que de lá pra cá, a situação só piorou. A polícia segue matando pobres e negros, que seguem abandonados à própria sorte e seguem morrendo de medo de quem devia protege-los.
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Daiane.Souza 09/08/2020

Bom livro. Excelente escrita. Tema inquietante que nos tira da zona de conforto, mas é impossível não ler até o final.
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And 13/08/2020

: “A História da Polícia que Mata parte das origens da criação de um sistema mortal de extermínio”
É uma obra de arte do jornalismo investigativo brasileiro, Caco Barcellos traz fatos que te faz questionar sobre como funciona o sistema criminal no Brasil, através de dados sobre a crueldade sem tamanho dos profissionais que se diziam cumpridores da lei, é um livro sobre uma realidade que oprime e mata.

site: https://www.instagram.com/p/Bt1iflJlyMJ/
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Quezia S 09/02/2021

Emocionante e desesperador.
Um livro mais informativo. Deixou uma sensação de tristeza e desesperança por saber que a realidade assustadora da segurança pública e ação policial pouco mudou desde o lançamento do livro, há mais de 20 anos. Demorei mais do que gostaria. A riqueza de detalhes fez com que eu me aproximasse do narrador mas ao mesmo tempo, tornou a leitura mais cansativa.
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Guiv118 05/03/2021

que livro bom
Devorei o livro em três dias. É um relato completo e irrefutável daquilo que já sabíamos: a Rota mata. E não mata só bandido, que nem os mesmos falam.
Um trabalho jornalístico completo do esquadrão da morte que ronda por São Paulo fantasiado de protetores do cidadão.
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saahroque 18/08/2021

Um livro necessário
Um livro pesado, mas extremamente necessário. Em Rota 66, o jornalista Caco Barcellos traz com riqueza de detalhes e informações os brutais assassinatos cometidos pela Rota, policiamento de "elite" de São Paulo. Com umas pesquisa profunda e bem apurada, Caco traz mais do que os horrores que a Rota fez, mas também a história de muitas de suas vítimas, além de número que comprovam que a maioria era pobre, preto e inocente. Eu recomendo a leitura apenas para quem tem nervos de aço e muito interesse em conhecer a verdade sobre a PM e a Rota, pois os relatos são extremamente pesados e indignantes.
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Mel Brito 30/09/2021

Um trabalho incrível de jornalismo investigativo
Nesse livro Caco Barcellos faz uma apuração impecável da violência policial a partir da década de 70 em São Paulo, mostrando como funciona o sistema de extermínio e os métodos dos matadores da ROTA. O livro apesar de conter muitos dados e relatórios não foi uma leitura cansativa para mim, os momentos de narrativa dos casos, como o primeiro capítulo são muito bons e enriquecem muito a leitura, fazendo o leitor se conectar com as vítimas, demonstrando que não são apenas números absurdos, mas também histórias de violência e impunidade absurdas.
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iammmendes 21/11/2021

impressões
livro extremamente necessário com denúncias muito sérias. em muitos momentos comecei a chorar e tive que dar uma pausa porque é muito forte, justamente por ser real, por saber que essa é a polícia de verdade, que ao invés de proteger, reprime e mata. caco é um repórter e escritor empático e íntimo ao mesmo tempo que é super profissional. enfim, vale muito a pena ler e conhecer a cultura matadora da pm de sp.
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Rafael Persan 13/01/2022

Caco Barcellos é o maior!
Fiz uma releitura após 12 anos e a qualidade da obra segue inquestionável!

Claro, quando li pela primeira vez, era apenas uma foca iludida e achei tudo emocionante. Agora, na releitura, continuei gostando muito do texto, mas pensei 'não faria jornalismo investigativo nem f0dend0'. rs

Importante: precisa ter estômago para ler!
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Lais 13/01/2022

31.05.2019
Fui pega por esse livro, desta vez. Em pleno 2019, esse livro não me surpreende: a política de extermínio da população periférica, pobre e negra no Brasil por parte do Estado. Fato este que, inclusive, só ficou claro, explícito e explicado quando na universidade pública, ainda mais pra mim de uma família branca, espírita meritocrática que compra o discurso da burguesia.
Ler Rota 66 é de amargar a existência humana, pra dizer o mínimo. Se coloca como denúncia e expõe nomes e fatos que no começo da década de 1970, com a recém criada Polícia Militar do Estado de SP, eram apontados como absurdos e surpresa. Como assim pessoas negras e periféricas são executadas?
O fato é que nunca pararam de matar os negros, desde quando os arrastaram de suas vidas, terras, afetos até aqui. O fato é que esta é a política do Estado com suas forças repressoras. Há perfis de quem se deve matar e eles possuem sempre a mesma cor. Se você não olha ao redor e não vê o racismo em todas as esferas, amigo, eu simplesmente não sei onde você vive, pois aqui isso acontece 24 horas por dia há séculos seguidos.
E assim como dizemos que o machismo não vai acabar só com a ação das mulheres, o racismo tão pouco vai acabar com o embate exclusivo dos negros. Os racistas somos nós! Cê faz o que em relação a isso? Fecha os olhos? Muda de calçada? Fecha o vidro do carro? Se afasta? Silencia?
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Emily 01/02/2022

Chocada, mas não surpresa
Rota 66 é um livro reportagem. Um dos melhores que já li.
O livro conta a história dos bastidores da Rota, as execuções e os abusos cometidos pela polícia de São Paulo.
O que mais me surpreende nesse livro é o quanto ele é atual, o Modus operandi já vem de muito tempo
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Natine 15/04/2022

Histórica e Necessária
Histórica e Necessária, a investigação jornalística sobre a polícia que mata é um registro marcante da sociedade. A partir do caso Rota 66, Caco consegue com maestria guiar os leitores até um veredito sobre os matadores e as vítimas da PM.
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Moniky.Brito 01/05/2022

Gostei muito do livro, ele traz bastante informação com embasamento das pesquisas do Caco. É aquela história, eu já esperava me chocar só ao ler a sinopse do livro, mas ao chegar ao final depois de ver todos os números e relatos não tenho nem palavras. Recomendo bastante a leitura.
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Marcos Nandi 07/05/2022

Indignação
Sabemos que a polícia no Brasil é a polícia que mais mata e que mais morre. Fato incontroverso, só ligar a televisão em qualquer jornal que vemos o tanto de mortes por "engano". Em geral, de pessoas pretas e pobres.

Com a desculpa de descriminante putativa (achar que a pessoa está armada, por exemplo), a policia que é despreparada, com péssimos recursos e estrutura estatal, segue cometendo atrocidades desde que o Brasil é Brasil, em especial, por causa do militarismo trazido pela ditadura militar.

Com o intuito de barrar o avanço dos guerrilheiros, as rondas ostensivas Tobias Aguiar (Rota), foi criado para torturar e matar. O que depois continuou, mesmo com a redemocratização.

Entre relatos de assassinatos de pobres e pretos, o sigilo policial, protege a rota nos crimes cometidos por civis. Aliás, supostos crimes. Visto que, a maioria são casos de pura injustiça. Por exemplo, morte de desafetos. Não há um critério prévio. Apenas, matam. São os juízes, promotores e executores de uma sentença de morte.

Muitos dos mortos, são esquecidos pela mídia sensacionalista, porém, num dos casos, a polícia matou e alterou a cena do crime, na morte de adolescentes de classe média alta, acusados de furto de um toca-fitas. Um dos únicos casos, que na época, causou comoção.

Um dos personagens odiosos dessa história, é o Nepomuceno, típico militar fruto da forja de um dos períodos mais obscuros da nossa história, cruel, maldito, personificação maniqueísta do mal. Porém, real. Um homem que existiu e que em uma vida, fez uma trajetória de sangue, tragédia e injustiça.

No meio disso tudo, temos Caco Barcelos, jovem jornalista de Porto Alegre, que resolve em 1975 ir para São Paulo, fazer um banco de dados sobre a violência policial dos anos 70 até o início dos anos 90, que até então, nunca haviam sido condenados. O próprio Caco, sofreu na sua adolescência violência policial

É irritante que os policiais sempre usam a mesma história mal contada. Com nenhuma prova do alegado (apenas provas que demonstram as fraudes processuais) e sempre eram absolvidos. É uma leitura que indigna qualquer cidadão decente. Uma história de psicopatia.
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