Criança 44

Criança 44 Tom Rob Smith




Resenhas - Criança 44


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Neidinhap 22/02/2012

Não sou de escrever resenhas..mas estou dando minha opinião a respeito desse romance policial eletrizante.....pense em um livro tenso, me pegava tendo que dar uma parada para respirar....
Amei..quando vc pensa que a coisa vai seguir com mais tranquilidade, la vem mais emoção....quem gosta de um clima com bastante suspense e muitas surpresas, as vezes não muito agradaveis,vai amar esse livro....super recomendado.....
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Aline Maia 03/01/2012

Eu tenho um sério problema com livros que possuem mapas, e quando vi que 'Criança 44' tinha mapa, sinopse bem interessante e um preço super acessível foi impossível não comprar.

Tom Rob Smith escreve de forma leve, deixa o leitor por dentro do contexto histórico da sociedade soviética de 1953 e vai desenrolando sua trama muito cuidadosamente. Quando cheguei na metade do livro estava ficando cansada de não aparecer nada da 'criança 44' ou o Liev estar investigando algo, estava até pensando que a sinopse era daquelas enganadoras... mas isso tudo é recompensado mais adiante.

O livro é muito bem trabalhado, as últimas 100 páginas são cheias de reviravoltas e revelações que aos poucos se juntam como peças de um quebra-cabeça. No final o autor encaixa tudo.

Esse é daqueles livros que você fica feliz de saber que tem continuação.
Ótima estréia de Tom Rob Smith :)
Recomendo!
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@Renanlandim22 19/12/2011

Criança 44
Faz muito tempo que eu estava querendo ler esse livro. Desde a primeira vez que o vi, aqui mesmo no Skoob, fiquei de olho. Quando pintou uma chance, peguei pra ler..

E foi simplesmente um dos melhores livros que ja li em toda minha vida. O enredo "policial" é fantastico. A história se passa na Russia da época de Stalin. Rico em conhecimentos, e com um tom de curiosidade, emoçao e misterio. Alem de tudo, ainda entendi melhor o funcionamento da MGB.

Fantastico, mais do que indicado para todo mundo...
Juliana 04/03/2012minha estante
Quero muito leeeeeer!




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Gabi 12/07/2011

Impossível largar.
O livro é simplesmente fascinante! De cara se vê uma semelhança de capa com A Menina Que Roubava Livros, o que chamou muito minha atenção primariamente. A história do livro vai se tornando cada vez mais emocionante, sem enrolações, vai direto ao ponto, sem contar que te prende ao livro e surpreende a cada capítulo.
Faz um bom tempo que eu já li, mas sempre penso em lê-lo outra vez, pois a emoção da curiosidade que esse livro nos traz é impressionante. Pelo menos foi pra mim.
Com certeza entrou para os meus favoritos!!
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Fran Kotipelto 10/05/2011

"Gone back in time to bless the child"


Recentemente eu havia me deparado com aquele que talvez seja um dos principais problemas enfrentados pelas pessoas que são viciadas em livros e que encontram os mesmos em promoções assombrosas em diversos sites pela internet, "quais livros comprar?" Esse era meu problema, minha dúvida, e dramaticamente falando, minha angústia. Depois de passar aproximadamente uma hora procurando que livro comprar para completar o carrinho e finalmente finalizar a compra, depois de quase desistir, eis que encontro por acaso um certo livro chamado "Criança 44", imediatamente cliquei na obra, afim de ler a sinopse e ver melhor a capa que achei muito linda. Fiquei absolutamente encantada pelo enredo, pela capa, pelo preço e não hesitei, mandei o livro pro carrinho imediatamente e considero essa ação uma das melhores escolhas que fiz na vida, não é exagero, nem um pouco, é a pura realidade.

União Soviética. 1953. A mão de ferro de Stalin nunca esteve tão impiedosa, reforçada pela Segurança do Estado polícia secreta cuja brutalidade não é segredo para ninguém. Em seu governo, o líder soviético faz o povo acreditar que o país está livre de crimes.
Mas quando o corpo de um menino é encontrado nos trilhos de uma ferrovia, Liev Demidov herói de guerra e agente do Estado se surpreende ao saber que a família da vítima está convencida de que a criança fora assassinada. Os superiores do oficial ordenam que ignore a suspeita, e ele é obrigado a obedecer. Mas o agente desconfia de que há algo muito estranho por trás do caso.
De uma hora para outra, Liev coloca em dúvida sua confiança nas ações e políticas do Partido. E agora, arriscando tudo, o agente se vê na obrigação de ir atrás do terrível assassino mesmo sabendo que está prestes a se tornar um inimigo do Estado.

"Criança 44" é um livro brutal, que narra magníficamente a sociedade soviética oprimida por Stalin. A violência,o terror,o desespero a que eram submetidos os cidadãos é vergonhosamente assustador e isso torna impossível que haja alguma tentativa de considerar irrelevante atos tão abomináveis. Um grande exemplo disso é narrado logo no primeiro capítulo da obra, onde Tom Rob Smith narra a fome pavorosa que o governo submeteu aos moradores das fazendas coletivas.

Liev é aquele que pode ser considerado o perfeito soldado soviético, é um idealista que acredita no Estado, no regime e na revolução;e que sempre esteve disposto a cumprir sem questionar todas as ordens que lhe fossem dadas, não se importava em perseguir,prender,torturar e matar,era preciso ser duro com esses párias afinal todas as suas vítimas eram inimigos do sistema e da revolução que ele tanto acreditava,e indubitavelmente eram ameaças à integridade e credibilidade do Estado soviético.

E é movido pela fé inabalável nesse Estado que Liev se descobre "convencendo" um subordinado de que a morte de seu pequeno filho fora um acidente, não um delito. Convencendo-o de que pouco importavam os rumores em torno do acontecido - dando conta, por exemplo, de que o menino fora encontrado nu e com o abdôme dilacerado - pois a palavra do Estado era a lei: em uma sociedade igualitária e fraterna como a soviética, não poderiam existir crimes bárbaros como aquele.

As certezas de Liev, porém, começam a desaparecer sua própria vida se torna alvo do aparelho de repressão soviético, uma máquina muito eficiente quando se tratava de causar terror, dor e morte. Os questionamentos do "cidadão" Liev só aumentam quando o "investigador" Liev é confrontado com outros dois corpos de crianças encontrados nas mesmas condições daquele do filho de seu subordinado. Haveria, então, um assassino à solta? Na União Soviética? Onde todos eram "iguais"? Mas e se tal igualdade, na verdade, não passasse de ilusão?

Tom Rob Smith nos absorve para sua trama com uma habilidade impressionante, e é simplesmente impossível não sentir-se um soviético oprimido e sedento por respostas e justiça, justiça essa que até hoje buscamos,mesmo não estando na União Soviética,mesmo não estando em 1953.E um livro que desperta grandes reflexões, que abre nossos olhos para algo que foi e é real, não deve ser deixado de lado e colocado como opção final de compra em um carrinho de uma livraria online,não deve ser lido por poucos,e nem desacreditado. Ele deve estar sem dúvida alguma na sua estante de favoritos,em suas conversas sobre literatura, política, história, e acima de tudo, em suas conversas sobre a vida.
Erika Rayane 10/05/2011minha estante
O livro deve ser mesmo muito bom. Parabéns pela resenha.Beijos.


Alan Ventura 11/05/2011minha estante
Já vi esse livro em várias livrarias online,li algumas resenhas e comentários sobre a obra,mas nenhuma me empolgou tanto para ler o livro como sua magnífica resenha.


Jow 11/05/2011minha estante
Segue a lista de livros que vc me faz desejar absurdamente!


Luh Costa 15/05/2011minha estante
Belissima resenha.
Há um bom tempo não passo por aqui né?
E logo quando estou dando um tempo sem comprar livros vejo uma resenha dessa e fico com a maior vontade de adquirir o livro -.-'


Roseli Camargo 17/05/2011minha estante
Esse livro é simplesmente fantástico e tem a continuação: O discurso secreto. Ganhei e não vejo a hora de ler.


Esdras Castiliano 28/05/2011minha estante
Eu começei a ler há poucos instantes e resolvi olhar aqui as resenhas para saber um pouco a opinião de outros leitores. Só a sua já basta. =)


Marct 08/07/2011minha estante
Ainda estou no início do livro, mas estou achando que o autor não se deu conta de que a Guerra Fria já acabou. Sem entrar no mérito da trama, as mentiras que ele descreve a respeito da KGB chegam a ser ridículas.


Felipe Lamerck 26/09/2011minha estante
Resenha fantástica , eu havia visto a sinopse do livro já tinha me chamado a atenção , porém após ler sua resenha estou com uma grande vontade de ler o livro !!


Dani 22/03/2012minha estante
Estou impressionada com sua resenha. Parabéns! Fiquei instigada em ler esse livro por seu título, depois sua capa e depois pela sinopse. E finalmente decidi por comprá-lo após ler sua resenha. Obrigada.


Rafael Garcia 21/02/2016minha estante
Olá Fran. Muito legal a sua resenha. Comprei o livro também e vou começar a ler em breve. Parabéns pela resenha!!!


Cristian 11/06/2017minha estante
Excelente resenha!




Régila 04/05/2011

Criança 44 no facebook
http://www.facebook.com/pages/Criança-44-Child-44/207160342647912

Todas as resenha já ditas aqui são maravilhosas! Agora é só curtir o Criança 44 no Facebook :D
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Núbia Esther 23/04/2011

Adoro romances históricos, sejam eles ambientados na corte do Rei Arthur, do Rei Luís, do Rei Henrique, durante a Guerra dos Cem Anos ou durante as Guerras Mundiais. Adoro ler ficções baseadas em fatos reais e Smith me proporcionou isso com seu romance.

Acostumados com livros ambientados nas cortes inglesas e francesas e em histórias mais recentes na Alemanha nazista, Smith já nos surpreende com a escolha do palco para seus personagens: a União Soviética de 1953. Temos a chance com isso de aprender um pouco mais sobre a Rússia Stalinista e a política adotada para garantir a Segurança do Estado. Muda-se o palco, muda-se os acontecimentos, ou seja, o fator novidade contribui e muito para tornar o romance mais atrativo (ainda não havia lido nenhum livro que retratasse essa época).

Durante um período em que assassinatos eram considerados como inexistentes a morte de uma criança nos trilhos de uma ferrovia é só um pavio para o que mais tarde virá a ser tornar uma explosão.
Como personagem principal temos Liev Demidov, heroi de guerra e agente da MGB (polícia secreta). No início apenas mais um dos agentes da polícia responsável por caçar e garantir que os “inimigos” do Estado fossem punidos. De um homem cego e cumpridor de seu dever para com o Estado, Liev passa a “enxergar” e se revolta com as injustiças cometidas. A partir daí de agente perseguidor torna-se a caça e durante essa caçada muitas informações são reveladas. Não comento mais nada sobre isso para não correr o risco de revelar informações importantes.

Criança 44 é um excelente romance, de leitura ágil e viciante, daquelas em que é difícil largar o livro sem ter terminado de ler antes. O texto é rico em detalhes sem perder a objetividade e de certa forma cruel. É possível visualizar em detalhes as crueldades dos interrogatórios, da vida em uma Rússia punitiva e restritiva. Mas, também é possível visualizar em detalhes pequenos gestos, disfarçados, de bondade e coragem. Eram estes últimos que permitiam a sobrevivência do povo.

Enfim, o texto de Smith provoca revolta, raiva, asco, choque mas também alegria ainda que comedida. Emocionante. E olhe que é seu romance de estreia. Se ele continuar escrevendo assim, novos romances bons devem aparecer por aí.

Em tempo, Ridley Scott comprou os direitos de adaptação e não deve demorar muito para podermos assistir a história de Liev nas telonas. No IMDb(http://www.imdb.com/title/tt1014763/) a informação é de que o filme está em desenvolvimento. Agora é só torcer para que não demore muito.

A sequência de Criança 44 foi publicada recentemente pela Record sob o título de “O Discurso Secreto”. Ah, antes que alguém fale que não aguenta mais conhecer séries e trilogias, já aviso de antemão que Criança 44 poderia ser obra única, assim como ler Criança 44 não te obriga a ler a continuação, a história tem início, meio e fim e não é preciso aguardar o próximo volume para conhecer o desenlace da trama. Tanto é, que fiquei muito surpresa quando descobri essa sequência e recomendo sua leitura principalmente para aqueles que querem ler mais sobre a época de combate ao regime stalinista e seu declínio.

[Blablablá Aleatório]-http://feanari.wordpress.com/2010/09/30/crianca-44-tom-rob-smith/
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Artemis 25/03/2010minha estante
Ótima resenha, Katrina

Mais uma resenha sua que me faz querer muito ler um livro. Tá na lista. ^^




sagonTHX 17/04/2011

PARA LER E GUARDAR
Criança 44 é um daqueles livros que já deveria ter virado filme, pelo sucesso literário que é; e se virar filme, vai fazer um grande sucesso.

É o típico livro que nos faz pensar; ver a vida não como gostaríamos que ela fosse, mas como ela realmente é. A vida pode ser boa, mas, na grande maioria das vezes, ela apenas reflete aquilo que nós somos por dentro.

A atmofera do livro, densa, fria, intrigante e asfixiante, me fez lembrar de outro hit de sucesso, outro thriller policial e suspense de primeira linha: O Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris.

Em Criança 44, na antiga União Soviética Comunista, viver não era uma dádiva divina, uma benção da natureza, mas um ato de coragem e sobrevivência; de covardia e morte; de descaso e mentiras. Qualquer pensamento, por mais ínfimo que fosse, poderia causar a sua prisão ou a sua morte. Não sei qual dos dois era pior.

Criança 44 é um thriller que fazem a gente perder o fôlego. A narrativa se passa em 1955. O corpo de um menino é encontrado morto na neve entre os trilhos de uma ferrovia. Liev Demidov, um agente de polícia, é chamado pelo amigo, pai da vítima, para elucidar o crime. Porém, no Comunismo de Stalin não há crimes, nunca houve e jamais haverá. Por isso, não houve crime algum, mas sim um acidente na linha de trem. Isso é o que o Estado quer. Mas Liev não pensa assim. Mesmo lutando para não se envolver de forma comprometedora, ele acaba se afundando na investigação até o pescoço, colocando a vida de sua esposa e dos seus pais em risco.

Traições, mentiras, intrigas, inveja, ódio, descaso, medo, terror político, tudo isto e algumas coisas mais você irá encontrar em Criança 44. É uma enciclopédia de tudo aquilo que nós abominamos na natureza humana e que nos faz pensar que a Rússia não produziu nada de bom além da Vódca e, talvez, do Sputinik.

Quando terminar a leitura, certamente, você olhará para o seu mundinho com outros olhos. Verá que, apesar das dificuldades e dos desabores do dia a dia, em algum outro lugar deste planeta, em uma outra época, as coisa já foram piores, muito piores.

Para finalizar, digo que a ambientação da história é perfeita. Ao ler você terá a impressionante convicção de que está olhando para a Moscou stalinista de 1955. Outro ponto forte é a construção das personagens, muito boa. Todos muito bem caracterizados. A forma como falam, como agem, está condizente com a trama e com a época da narrativa. Sensacional!

Literatura recomendada aos amantes de thriller policial de suspense, ou um drama existencialista dígno de Sartre ou Nietzsche.

RECOMENDO!
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Lori 16/04/2011

O engraçado é que os dois elementos que marcam o livro inicialmente são os dois mais fracos para mim. Quem conhece o gênero conseguiria descobrir logo o assassino, embora a história tenha suas reviravoltas, o final é previsível. E a representação da sociedade soviética é baseada em clichês sobre o governo, a sociedade e os relacionamentos pessoais. Não que o que está escrito seja mentira, porém penso que é fácil se basear em verdades padrão ocidental. Se esse não é o forte do livro, o que mantém uma boa leitura são o desenvolvimento de Liev e a narrativa de sua investigação e história pessoal e como as duas se aliam.

Liev Demidov é um ótimo personagem por que ele não é plano desde o início, isso que faz possível sua transformação ser acreditável. Liev acredita que as idéias do governo e isso dita suas ações até ele começar a questioná-las. Chega a ser irônico argumentar que ele é inocente, mas ele é. Liev tem uma fé que não questiona, seja em seu trabalho ou casamento. Quando isso tudo desmorona leva junto com ele sua certeza do que é e sua posição no mundo. A mudança do que ele é leva a mudança da forma que ele age. E é bom acompanhar essa mudança por que ela não é segura e espontânea. Ele não perde a cabeça por que suas verdades são destruídas e pronto, ele se adapta ao novo mundo e descobre como agir dentro desse novo mundo. É por isso que ele é um personagem fácil de torcer, por que ele tem coragem de mudar suas ações para algo que crê que é certo, ele se arrisca pelo que considera justo. Esse é o diferencial entre ele e os outros personagens, Liev toma decisões que não são boas para ele, sim aqueles que o permitirão olhar no espelho sem vergonha.

O relacionamento de Liev com Raíssa, sua esposa, acompanha essa história pessoal. Penso que seja importante que a única personagem feminina tenha um papel importante, não ficando em casa somente torcendo para o homem fazer o papel de super-herói. Raíssa é uma personagem complexa por que ela é uma mistura de medo com raiva, contudo superficialmente é somente uma bela mulher cordial. Quando a história dos dois vira um ponto importante no desenvolvimento do livro e ela explode é um dos momentos chaves do livro por que é um dos momentos finais na desconstrução do mundo de Liev. E é interessante ver como cada um deles lia o casamento diferente, desde o primeiro momento até a confrontação. Onde ele via um jogo, ela via risco de vida, onde ele via um casamento feliz, ela via uma vida sem perigos.

Sobre os casos é difícil explorar, já que como foi dito era óbvio, embora as razões pela qual o assassino a cometeu me surpreendeu. Por que no final, todo o ritual de matanças tinha um sentido, um doente e bizarro mas ainda uma razão para aquilo tudo. A descrição dos assassinatos e da cenas posteriores são bem escritas, o suficiente para sentir um desgosto por saber o que ocorrerá aquelas crianças. As jogadas políticas são bem feitas e os motivos de cada personagem são claros, embora nem sempre agradáveis. Criança 44 por cima parece um livro simples e comum, o que o transforma em bom é o fato de nesse ambiente comum ter se aprofundado tanto em algo em que outros livros do gênero não tratam.

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http://depoisdaultimapagina.wordpress.com
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Fernanda 27/03/2011

Eu não sabia que esse livro era tão bom, no começo o que me atraiu nele foi ele ser um filme sobre crimes, adoro um bom filme de serial killer. Mas sabe aquele livro que te deixa assim de "queixo caído?" foi isso o que aconteceu comigo.
Super recomendo um livro excelente do começo ao fim, li em dois dias...
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Fábio Valeta 19/03/2011

Melhor do que esperava
Ganhei o livro de aniversário e sinceramente não esperava nada dele, tinha visto várias vezes exposto em livrarias mas nunca tinha me interessado achando que seria mais um daqueles livros ruins que fazem um sucesso inesperado.

Felizmente me surpreendi com a leitura. Um romance policial que se passa na URSS na época de Stálin.

Apesar de alguns pontos mais forçados como as motivações do assassino e a origem do personagem principal, é um bom livro de estréia.

Me interessou a ponto de resolver ir atrás do segundo livro do autor.
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Afonso74 03/03/2011

Enredo envolvente e com um pano de fundo histórico, fim do período stalinista na URSS, que contribui para a tensão presente em grande parte do romance. Stalin não queria macular a utopia de que sob um regime comunista o estado é onisciente e não se permite demonstrar fraquezas como não concluir uma investigação de maneira exitosa. E , para atingir tal fim , se obtinham bodes expiatórios (inclusive doentes mentais) que eram presos e mortos ao menor sinal de que determinada investigação não seria concluída.
É nesse contexto que o alto agente do estado Liev, após alguns "percalços", é rebaixado de posto e se transforma em um altruísta investigador de uma séria de assassinatos. E para conduzir a investigação de forma eficiente ele é obrigado a contornar os mecanismos estatais correndo muitos riscos nesse acidentado caminho em uma sociedade na qual a delação (inclusive intra-familiar) é premiada e as punições severas para aqueles que são acusados (independente de haver provas ou não).
A relação do agente com a esposa é um dos pontos altos do romance e demonstra como o regime político inflencia a vida das pessoas não só da porta para fora, mas também nas relações humanas mais próximas.
Renata CCS 08/11/2013minha estante
Este está em minha lista de futuras aquisições.
Resenha instigante!




Claire Scorzi 20/02/2011

O amigo é o inimigo, e o inimigo, um amigo
Excelente a estréia do inglês Tom Rob Smith. Nesta obra de ficção policial ambientada na Rússia stalinista, um agente da polícia soviética investiga a morte de uma criança. Se de início acredita, como o governo que defende, que se trata de um acidente, aos poucos - e através de percalços que beiram a tragédia - acaba por mudar de idéia.
O romance é magistral: a busca de Liev, este 'candidato a herói', pela verdade sobre o crime, começa a tornar-se um renascimento do próprio personagem. Para quem conhece o Novo Testamento, saberá do que estou falando ao chamar Liev, o agente policial soviético, de uma espécie de "Saulo estalinista": profundamente convicto da "verdade" do Estado, vai, aos poucos, tendo seus olhos (políticos) abertos, assim como o Saulo do NT tem abertos os olhos espirituais. Saulo vira Paulo; e Liev se redescobre, numa reavaliação cruel de sua vida - tanto como cidadão como enquanto homem.
Fazendo uso ora sutil, ora explícito, de extensa documentação, Rob Smith usa inclusive recursos dos autores que consultou: em "Criança 44", há destaques de palavras e frases isoladas no decorrer do texto - uma das marcas estilísticas de Soljenítsin, cujo "Arquipélago Gulag" Smith parece ter lido e assimilado com felicidade.
Alguns reparos, em minha opinião: o desenho das personagens é ótimo - Liev, Andrei, Vassíli - mas falho na construção da única figura feminina de destaque, Raíssa. Ela não conseguiu me convencer; falta-lhe verossimilhança, a mesma que o autor conseguiu dar aos outros, incluso aí sua personagem central, o complexo Liev, que sofre uma gradativa e radical metamorfose ao longo da narrativa. Liev é excepcional criação do escritor. Talvez sua dificuldade seja com as personagens femininas, imperfeição de muitos escritores homens, aliás.
Como thriller, como retrato incomum da U.R.S.S. (uma espécie de 'visão intimista', da rotina do país à época), como parábola do renascimento de um homem, "Criança 44" é grande literatura.
Leia prevenido - pois ao longo do romance, o amigo revela-se inimigo, e o inimigo, um amigo. Um retrato do horror do Estado policial.
Dri Ornellas 20/02/2011minha estante
Claire, como sempre, você lança um novo olhar sob o livro!

Concordo sobre Raíssa, eu não conseguia encontrar uma razão para antipatizar com ela, você colocou em palavras o porquê disso. Não que eu tenha não gostado dela, mas como você disse, ela não convence.

Ouvi algumas vezes falarem do livro Arquipélago Gulag, agora fiquei curiosa...


Léia Viana 03/04/2011minha estante
Você está coberta de razão, Rob Smith, não soube construir bem Raíssa. Fiquei impressionada com a sua resenha, fez-me pensar em alguns pontos da trama que eu deixei passar despercebido.




Léia Viana 03/02/2011

Estou extasiada com o enredo desta história extraordinária e cheia de suspense.
O cenário desta história é a Rússia, então governada por Stalin, marcada por uma justiça inteiramente forjada, que colocava milhares de inocentes como inimigos do Estado em fração de segundos, sem necessariamente precisar de provas que os incriminassem.

Tom Rob Smith escreveu uma obra primorosa, com personagens muito bem elaborados e com uma riqueza de detalhes que impressionam.

Gostei demais desta história, da criatividade com a qual foi escrita, da descrição dos locais relatados, das expressões e sentimentos dos personagens, principalmente de Liev, e, de como os fatos paralelos encaixavam-se em seu enredo, sem deixar a narrativa confusa ou óbvia demais.

Em alguns momentos senti-me como um detetive, tentando prever os próximos acontecimentos, quase que como um teste para verificar até que ponto o autor iria. Adorei que capacidade criadora de Tom Rob Smith, tenha me surpreendido em diversas vezes.

A dúvida que, tanto Raíssa sentia em relação à Liev, quanto as que ele sentia por ela, tornou a obra mais completa e menos cansativa. Arrisco-me a ressaltar aqui: mais “humana”.

Adorei que o autor tenha colocado um mapa, da então extinta nos tempo de hoje, “União Soviética”, pois assim, pude acompanhar os locais onde ocorreram os assassinatos e por onde Liev e Raíssa passaram.

Indico sem piscar Criança 44 a todos!
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