Germinal

Germinal Emile Zola




Resenhas - Germinal


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Teresa 30/01/2010

A história de Germinal é sobre a luta dos trabalhadores da região mineira da França, quando a indústria estava despontando. A vida estava mudando e a classe trabalhadora era a que mais sofria.
O núcleo principal da história é a família Maheus (representa a luta). É uma família pobre, e o pai e os filhos mais velhos são trabalhadores da mina de carvão.
Etienne Lantier é um jovem ferroviário desempregado, que chega em busca de trabalho e consegue um emprego na mina de carvão chamada "Le Voreux" (um nome que sugere um animal voraz que engole trabalhadores por atacado). Ele representa a liderança.
A dura vida dos mineiros contrasta dramaticamente com a da burguesia da vizinhança da mina e de seus proprietários.
Ocorre uma série de acontecimentos trágicos (desabamento, enchente), mas Zola não "doura a pílula", fazendo com que tudo soe muito verdadeiro. A sua técnica "naturalista" mostrava a vida de pessoas comuns e ele conseguia isto através de pesquisa profunda; tanto é que, para este romance, ele entrou numa mina bem parecida com Le Voreux, e anotou detalhadamente tudo sobre o trabalho na mina, a vida dos trabalhadores, a pobreza, o contraste com a burguesia, pois freqüentava os mesmos locais onde os mineiros iam para ter material verdadeiro para sua história.
Germinal foi um eloqüente protesto contra as condições de trabalho nas fábricas e minas na Europa, naquele final do século XIX.

Apenas para completar: Émile Zola nasceu e morreu em Paris, 1840 — 1902. Foi considerado o criador do Naturalismo. Apesar de ter uma obra literária fantástica, nunca conseguiu ser membro da Academia Francesa. Germinal é considerado sua obra prima.
Aparentemente, foi assassinado, quatro anos depois de ter publicado J'accuse (Eu acuso), dirigido ao presidente da república da França, sobre o rumoroso processo que condenou o oficial Dreyfus (judeu) por traição (houve revisão do processo, posteriormente e Dreyfus foi reabilitado); aliás, este artigo ajudou a cercear o antisemitismo que começava a surgir no país.
Gláucia 15/08/2010minha estante
Resenha instrutiva. Deixou-me interessada em saber mais sobre outros livros do autor e sobre o próprio.




Luigi.Schinzari 18/09/2020

Algumas palavras sobre Germinal
Germinal (1885), de Émile Zola (1840-1902), é um livro sujo. Seu tema -- a revolta de mineiros da cidade fictícia de Montsou, onde se indignam contra condições de trabalho degradantes -- e sua linguagem tipicamente naturalista, usuária da linguagem e dos termos mais grosseiros e depravados para buscar a poesia em meio a lama (ou carvão, mais apropriado a história), são os elementos que, propositalmente, irão chocar e atrair o leitor, enquanto Zola, admirador (o que não é o meu caso) das teorias marxistas, preenche todo o clima de sua obra com a revolta crescente dos trabalhadores contra seus patrões e sua consequente manifestação.

É notório um autor, sempre com suas ideologias, conseguir trabalhá-las de modo distante e crítica. Zola, um francês entusiasmado com as teses marxistas e anarquistas recém-surgidas no continente europeu, consegue expor em suas personagens múltiplas visões -- muitas vezes de acordo com seu posicionamento político: Étienne Lantier, o protagonista, é um jovem recém-chegado a mina Voraz e com um espírito revolucionário entranhado em seus pensamentos e ações, sendo a figura que despertará o ânimo de revolta nas vidas maltratadas, cansadas e ordinárias dos funcionários da precária Voraz; Suvarin, um niilista russo e refugiado na França após um atentado frustrado ao tsar (inspirado na onda niilista russa que acabou culminando no assassinato de Alexandre II e muito bem tecida nas impecáveis obras Os Demônios, de Dostoiévski, e Pais e Filhos, de Turguêniev), e fortemente influenciado por Bakunin e suas teses anarquistas, em sua forma mais pura e bruta; a família Maheu, maior representação da conformação com a situação degradante e, depois, exemplo dos efeitos revolucionários na vida de Montsou; Rasseneur, um antigo funcionário da Voraz que, assim como Étienne, já tentou despertar a revolta, mas foi silenciado por seus patrões e, com o tempo, mesmo com a cabeça revolucionária, não cede aos impulsos da barbárie, como tantos outros personagens, até mesmo os mais racionais, irão até o fim da obra. Todos eles, em seus posicionamentos, dividem um traço: são falhos.

Zola não poupa suas crias, como um pai bondoso que espelha em seus filhos sua mais alta moralidade e certezas absolutas, de errar e serem degradantes -- mesmo sendo elas as representações de seus ideais. -- São muitos os momentos de depravação -- depravação esta que é elemento fulcral da bestialização que o trabalho desumano causa nos moradores daquela vila -- e de violência; e são bárbaros e perturbadores: a explosão destes sentimentos não é gradual, assim como um acidente em uma mina como a deles não seria também, ocorrendo sem avisar e causando grandes estragos. As descrições feitas pelo autor, extremamente lírico, nos faz questionar como extraiu tanta beleza de tanta selvageria, e como extraiu tanta selvageria de tanta beleza. São vários os momentos de lirismo puro, enquanto as personagens chafurdam em uma maré de desgraça e ódio crescente, deixando o leitor preso àquela vila tão maltratada.

Discordando ou não da visão marxista, Zola conseguiu deixar -- pelo menos até o penúltimo capítulo, pois no último acaba adotando tons menos críticos e mais ideologizados, infelizmente; talvez seu único erro -- seu livro universal por conta da boa escrita e de seu talento em retratar a humanidade como ela, com suas falhas e contradições. O patrão draconiano da mina Voraz possui sentimentos nobres, assim como o herói revolucionário Étienne têm suas intenções além da pura causa "altruísta" em despertar o fogo da revolta na população de Montsou; não há generalidades em Germinal, assim como foi adotada por autores (menos talentosos, obviamente) Naturalistas que vieram depois e se inspiraram, com muito menos brilhantismo, na obra-prima de Zola. Com certeza Germinal não deixará, seja por sua linguagem bela mas podre, seja por sua história interessante, seja por suas personagens muito bem construídas e extremamente humanas -- Germinal irá atrair qualquer leitor e deixará uma forte impressão, seja ela de horror ou de inspiração, em quem procurar lê-la. Essa universalidade é o que a distingue de simples campanha política, que a afasta da pobre demagogia que vemos escorrendo das prateleiras de nossas livrarias, independente do espectro ideológico, e a transforma em boa-literatura, em um verdadeiro clássico.
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Ler para Recomeçar 15/12/2020

Germinal
Livro completamente viscerally, que te insere na miséria do povo, na sensação de descida ao fundo das minas. É ler e vivenciar cada passagem.
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Philipe 27/04/2021

Tido como a obra prima de Emile Zola, o claustrofóbico Germinal, lançado em 1885, retrata as condições de vida, sobrevivência e trabalho de mineiros do norte da França.

Acompanhando a chegada do maquinista Etienne Lantier, Zola nos mostra as gritantes diferenças de cotidiano das famílias impactadas pelo funcionamento da mina de carvão. De forma crua, expõe as chagas frágeis da sociedade quanto as diferenças de classe. Expõe também a fome latente sempre presente que impulsiona para um trabalho de semiescravidão, que impede qualquer ascensão social.

As passagens da história que ocorrem na monstruosa mina, retratada como uma besta a devorar, e digerir, cada trabalhador, são sufocantes e assustadoramente detalhadas. Apesar de ser um pouco difícil imaginar um lugar de trabalho como esse, as descrições de Zola conseguem te fazer sentir um pouco da claustrofobia que um lugar assim pode oferecer.
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Nathalie.Murcia 01/08/2020

Cruel, pungente e atual.
A exemplo do outro livro que li de Zola (A Besta Humana), as características do realismo emergem logo nas primeiras páginas. Partindo das mazelas mais cruéis de um sistema social leonino, no qual pessoas são bestializadas pelas condições de trabalho degradantes e de extrema penúria, neste romance são expostas a vida de carvoeiros que trabalham nas minas francesas sob as condições mais insalubres, desde a infância, num ciclo que se perpetua e se entende a todos das famílias da vila.

Recomendo a leitura, mas não esperem um final feliz ou catártico. Apesar de ter sido escrito há mais de cem anos, o livro é extremamente atual.

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Deghety 25/03/2021

Germinal
"Nem dá gosto viver, quando se perde a esperança. Já não era possível aturar mais, era preciso respirar um pouco. Parece impossível, chegar a tamanha desgraça por exigir justiça!"

Se fosse definir essa obra num trecho, seria essa fala da "do Maheu " ( a maioria das mulheres são denominadas com o nome do marido).
A do Maheu não é a protagonista, mas é a personagem que mais representa a classe operária, suas lutas, suas mazelas e suas desgraças, que não são poucas.
O protagonista é o Estêvão, jovem que incutiu ideias socialistas e esperançosas aos mineiros, trazendo graves consequências que são o ápice do livro.
Tem uma passagem onde os mineiros vão tentar um acordo com a administração da mina que o autor descreve muito bem o contraste entre a miséria dos trabalhadores e o luxo da burguesia. Outro instante que é de remoer as entranhas é a descrição de fome e miséria dos mineiros e suas famílias.
A leitura segue uma linha contínua e compacta dos acontecimentos, fazendo com que ficamos um tanto íntimos de todo o cenário. Começando com a apresentação do cortiço, que lembra O Cortiço de Aluízio de Azevedo, passando pelo trabalho em más condições e o despertar da consciência que lembra Mãe de Gorki, se encerrando como um soco no estômago, numa avalanche de desgraças e por fim, a resignação do destino.
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Camilla.Conti 14/06/2020

Incrível
Um clássico naturalista que faz você sentir na pele o drama de cada personagem. A narrativa te deixa emocionado a cada acontecimento da vida dos miseráveis mineiros que anseiam pela ascensão na vida. Vale 100% a pena a leitura.
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Leticia 04/07/2020

Germinal, Romance francês de Émile Zola. Um Romance de denúncia social, fortemente marcado pelo conflito de classes e a organização política e sindical dos trabalhadores das minas.

"Então era possível que uma pessoa se matasse num trabalho escravo, no fundo dessas trevas horrendas, e nem sequer conseguisse ganhar os parcos tostões para o pão de cada dia?"

Acompanhamos esses trabalhadores na sua rotina, que consiste em trabalhar até a exaustão, mendigar um pedaço de pão e carne, dormir poucas horas, e no dia seguinte voltar a exploração desmedida de sua força de trabalho. Esses trabalhadores são submetidos a péssimas condições de trabalho, salários insalubres e jornadas exaustivas. Uma classe esgotada e faminta. Em contraste aos donos das minas que vivem confortavelmente em suas casas a custa do suor destes trabalhadores.
"Deus meu! Talvez tenhas razão: o dinheiro ganho com o suor dos outros é o que mais engorda".

Etienne, o protagonista vai representar a revolta dessa classe, trabalhando na união desses trabalhadores, na formação de sindicatos, na formação política.
"Nosso desejo é que a companhia se ocupe menos de nós, e que, em vez de representar o papel de mãe, se mostre apenas justa, dando-nos aquilo que é nosso, isto é, nosso ganho. Então é honesto, a cada crise, deixar morrer de fome os trabalhadores para salvar os dividendos dos acionistas?"

Um clássico atemporal!
JP 05/07/2020minha estante
Leitura subversiva. Vc será investigada. Rss. Viva a liberdade!


Leticia 05/07/2020minha estante
Tempos sombrios.... Como disse Chico "Pai, afasta de mim esse cálice".


JP 05/07/2020minha estante
?




Ana Luiza 13/07/2020

Germinal, Émile Zola
Livro incrível! Leitura imperdível! Não é fácil ou muitas vezes agradável de ler, principalmente a segunda metade do livro. A forma que Zola descreve e se refere à mina no decorrer do livro, como um animal, é magnética. Os personagens são irretocáveis.
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Eduardo Távora 07/02/2021

Germinar de Idéias
Sem dúvidas, uma grande surpresa. E das boas, daquelas que chacoalham a mente. O início me foi difícil devido a não estar acostumado com aquele estilo tão detalhista de escrita, quase me remetendo à forma alencarina, mas diferindo pela temática e tom ácido do discurso. A escrita de Zola está tão próxima da linguagem documental que quase é possível "tocar" as personagens dado o nível de intimidade a que somos apresentados. É possível passear pelo conjunto habitacional, vislumbrar a máquina de devorar homens que é a mina da Voreux, com seus labirinto úmidos e estreitos, repletos de perigo e riscos. Bem como, beber doses do licor regional e participar das festividades, troçando na taverna mais próxima enquanto se acende a chama de revoluções, mediante uma vida repleta de miséria e opressão constantes, uma "vida de gado", forjada em hulha e restos de carvão. Enfim, uma obra que é poderosa na sua forma, capaz de produzir catarses sociais e proporcionar um bom estudo sobre a condição humana e seus anseios. Recomendado.
roberth.braga 13/02/2021minha estante
Pô. Eu tbm visualizava os cenários por meio da narrativa dele. Muito massa.




Carlos Nunes 23/11/2020

Obra-prima do Naturalismo
Da mesma forma que Dickens na Inglaterra, Zola falava em seus livros da situação social do país, mas de forma muito mais crua e direta, característica do Naturalismo, do qual o autor é considerado o fundador e seu maior expoente. Nesse livro, Zola fala das relações de trabalho, especialmente dos mineiros do norte da França, no século XIX, cujas condições de vida e trabalho eram realmente desumanas. A trama se passa em uma mina de carvão, com o sugestivo nome de "Voreux" (voraz, em francês), e é protagonizada pela família Maheu, que trabalha toda na mina, mas mesmo assim vive em condições precárias. Ao local chega Etienne Lantier, um ferroviário em busca de emprego. Ao ver as condições em que (sobre)vivem os mineiros, sujeitos a um trabalho degradante e extremamente perigoso, sem as mínimas condições de segurança, higiene e conforto, num ambiente de total promiscuidade, onde convivem homens, mulheres, crianças, idosos e até animais, em condições extremas e totalmente insalubres, Etienne começa a incitar os mineiros a lutarem por melhores condições, e naturalmente alça o posto de líder dos mineiros, atraindo com isso o ódio não só dos patrões como também de alguns colegas.
Quando a companhia resolve diminuir ainda mais os salários, a situação dos mineiros piora ainda mais, e começam a passar fome. A fome e a miséria vão tornando as personagens cada vez menos humanas, e com atitudes mais e mais violentas. Aliás, o livro tem cenas bastante gráficas e chocantes, inclusive envolvendo cavalos - fica aqui o alerta para o leitor que se incomoda com cenas violentas com animais.
Apesar de todo esse viés social e político, a escrita desse livro não é difícil, a trama é envolvente, embora bastante descritiva, angustiante e claustrofóbica. Por conta disso, recomendo também o excelente filme de 1993, com Gerard Depardieu, uma adaptação excelente e bastante fiel ao livro, que ilustra muito bem o ambiente da trama, que acredito ser totalmente desconhecido por nós.
Um livro genial, pesado, angustiante, mas de leitura essencial, ainda hoje lido e estudado por historiadores, sociólogos e advogados, especialmente ligados às relações trabalhistas. Essencial.
Resenha completa em vídeo, no link abaixo.

site: https://youtu.be/8sVixILa948
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Valéria Cristina 15/05/2024

Magistral
Li Germinal na adolescência e agora reli a história e, claro, a minha visão da obra foi outra.

A narrativa centra-se na vida dos mineiros de carvão na região de Montsou, no norte da França, durante a Segunda Revolução Industrial. O protagonista, Étienne Lantier, um jovem operário desempregado, chega a Montsou em busca de trabalho e acaba se juntando aos mineiros da Voraz. A história retrata de forma visceral as condições desumanas e a exploração brutal enfrentadas pelos trabalhadores, que vivem à beira da miséria.

Zola descreve com detalhes meticulosos o cotidiano opressivo dos mineiros, suas lutas e seus sonhos. A narrativa não se limita à exploração econômica; ela também aborda as tensões sociais e os conflitos internos das comunidades operárias, expondo a degradação moral e física causada pela pobreza extrema. A condição das mulheres e das crianças foi uma das coisas que mais me estarreceu. As primeiras, submetidas à violência e exploração (inclusive sexual); as segundas, usadas como ferramenta de trabalho, inclusive pelos pais. Ambas submetidas a condições de trabalho desde a os dez anos de idade.

À medida que Étienne se integra à comunidade dos mineiros, ele se torna um fervoroso defensor da justiça social e começa a incitar uma greve para protestar contra as condições deploráveis de trabalho e os baixos salários. A greve, que ocupa uma parte central do romance, é retratada com uma intensidade crescente, refletindo a desesperança, o sofrimento, a fome sempre presentes e a determinação dos trabalhadores.

Zola criou personagens ricos e multifacetados. Étienne Lantier é um herói trágico, cuja idealismo e impulsividade muitas vezes o levam a enfrentar dilemas morais. Sua evolução durante a história, em consequência de sua educação autodidata, é facilmente verificada. A busca por conhecimento de forma desordenada faz com ele se sinta em conflito com diversas teorias e cada vez mais afastado de seus camaradas.

Outros personagens, como Catherine Maheu, uma jovem mineira dividida entre o dever familiar e o amor por Étienne, e o implacável capitalista Hennebeau, que personifica a indiferença da classe dominante, contribuem para a profundidade emocional e social do romance. Temos, ainda, o bonachão senhor Gregóire que vive de renda personificando a face displicente e inconsciente da burguesia que vivendo com uma venda nos olhos, enquanto a classe trabalhadora morre de inanição.

O ritmo da narrativa é excepcional chegando a lembrar, em algumas passagens, um thriller em que nos vemos lendo com a respiração suspensa e aguardando ansiosamente o desfecho da cena,

Além de ser uma obra literária magistral, "Germinal" é também um poderoso comentário social e político. Zola não apenas expõe as injustiças do capitalismo industrial, a luta entre trabalho e capital, mas também realça o potencial revolucionário da classe trabalhadora, evidenciando tanto as suas forças quanto as suas fraquezas.

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Ana Paula 09/08/2020

Maravilhoso
Com certeza um dos meus livros favoritos, recomendo para todos. Acompanhar a vida desses trabalhadores proporciona muita raiva e choro. O autor escreve de uma maneira maravilhosa. Com certeza um dos melhores livros que já li.
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Leticia.Machado 10/04/2020

Inicio do realismo e naturalismo
Em Germinal temos caracteristicas marcantes do movimento literario realismo e de um de seus pontos mais marcantes, o naturalismo. Uma otima leitura, principalmente para aqueles que procuram um livro que mostre e exemplefique a escola literaria pertencente, o livro tambem aprensenta certa referência histórica ao a correntes politico-filosoficas, assuntos bastante relevantes para quem esta em época de vestibular, porém para alguns a leitura pode ser um pouco cansativa e maçante.
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