Evy 04/11/2010Neste segundo livro, A Grande Rainha, toda a história gira em torno de Gwenhwyfar (Guinevere), a princesa que se casou com Arthur obrigada por seu pai, pois na verdade é apaixonada por Lancelot. Tenho que confessar que este livro só não foi melhor por esse simples motivo: Deus do céu, que criatura chata e insuportável é Gwenhwyfar.
Talvez eu tenha ficado com raiva dela no momento em que perdida nas Brumas de Avalon ela vê Morgana e a chama de feia. Ou talvez seja o fato de ter em mente uma Guinevere forte, guerreira e a da história de Bradley ser uma medrosa e cristã fervorosa que passa o livro todo insistindo para que Arthur seja um verdadeiro cristão e renegue o paganismo.
Morgana grávida pelo ritual pagão de Beltraine, renuncia a Avalon e se refugia com sua tia Morgausse até o nascimento de seu filho, a quem também renuncia por saber se tratar de um filho gerado pelo pecado mortal do incesto. Desesperada ela vai viver na corte de Arthur onde é odiada e invejada por sua cunhada Gwenhwyfar que mesmo após cinco anos de casamento não havia gerado nenhuma criança.
Este livro mostra o amadurecimento de alguns personagens, a infantilidade de outros e principalmente as terríveis consequencias causadas por suas escolhas durante a vida. Sofri muito com vários acontecimentos narrados, me irritei com as milhões de lamentações e atos impensados de Gwenhwyfar e senti um pouco a falta de ação, principalmente na grande guerra que Arthur e seus cavaleiros esperaram por tantos anos.
De qualquer forma, a leitura é recomendadíssima, afinal faz parte da saga.