Resenhas - A Grande Rainha

Mousa 21/09/2022

Até tento me compadecer de Guenhwyfar, mas as vezes é tão difícil passar pano pra ela.
Ahhh Morgana, amo como ela é retratada nessa história.

Bruna 15/04/2021

Irritante e surpreendente
Essa saga pra mim é praticamente inteira novidade, eu não fazia ideia dos grandes acontecimentos, então tudo é surpreendente pra mim. Pensando em Guinevere dos filmes, eu não achava que Gwen ia ser essa chatinha carola nos livros! O tempo todo aporrinhando, enchendo o saco com os pagãos...dá pra entender que essa repulsa veio da opressão que ela passou a vida toda, que justamente por ser tolhida a vida toda, projeta essa opressão sobre os pagãos agora (psicologicamente pensando, o livro não dá pistas disso, eu que fico analisando). Merlim, Kevin, até Artur e Lancelote argumentam lindamente com ela todas as vezes que ela dá chilique, e em todas a coisa termina com um 'mas isso não é o certo e ponto'.
Reflete bem a cegueira de quando achamos que estamos irrevogavelmente certos sobre alguma coisa, e mesmo que apresentem ótimos argumentos contrários, não cedemos. Me incluo e incluo todos vocês nessa porque se você insistir que não tem nada disso e ponto, bem...eis aí sua cegueira rs

site: https://www.instagram.com/alendolivro/

Gabi 22/03/2021

De cara, a leitura deste livro parece bem mais fluida do que a do primeiro da saga. Em cada capítulo o narrador foca na perspectiva de uma das personagens principais, e isso faz ficar menos cansativo do que no primeiro livro onde, por exemplo, quase metade dos capítulos são voltados à perspectiva da Igrane. O que me incomodou profundamente, porém, foi que durante muitas e muitas páginas o leitor acompanha a história sob a perspectiva de gwenhwyfar (que no caso é a grande rainha) e ela é simplesmente chata. Chatissima. Cristã fervorosa, preconceituosa, fica o tempo todo tentando convencer o rei Artur a se mostrar totalmente cristão, deixando de representar também os druidas. Morgana q é a minha personagem favorita quase não aparece, e quando aparece, é em um contexto de afastamento de Avalon e de seus poderes de sacerdotisa.
Resumindo, estava certa de que este livro seria 4,5 estrelas, já que estava sendo bem fluido, mas devido à chatice dessa personagem que é a principal do segundo volume da série, acabei dando 4 estrelas (afinal, a escrita da autora é maravilhosa e pelo que percebi o objetivo era que realmente passássemos a não gostar tanto desta rainha em questão.)

Vitorcfab 02/03/2023

As Brumas De Avalon
--- Observação Sobre A Autora ---

Acho importante avisar que Marion Zimmer Bradley foi uma mulher extremamente problemática, acusada de crimes muito sérios.

Aconselho que pesquise um pouco a respeito de sua vida, para saber com certeza quem ela era e, dessa forma, não admirar uma pessoa que não merece sua admiração.

Particularmente, não tenho problema em ler seus livros, já que ela não está mais entre nós e não poderá mais enriquecer com a venda de seus livros.

--- Meus Comentários ---

Diferente do volume anterior, esse livro não me pareceu exclusivamente centrado em um único personagem por vez, pois manteve uma constante troca entre os pontos de vista, contando simultaneamente as histórias de Morgana, Gwenhwyfar, Morgause e Viviane, uma abordagem que me pareceu mais interessante.

Praticamente todos os elogios que fiz para o primeiro volume, se mantiveram presentes nessa sequência. Amei a história centrada em protagonistas femininas, a complexidade dessas mulheres, as intrigas políticas e os comentários acerca da religião pagã.

Nesse volume também poderemos ver mais das interações entre os personagens, especialmente Morgana, Arthur, Gwenhwyfar, Lancelote e Igraine, o que foi excelente para desenvolver cada um deles de forma individual, bem como as relações desse grupo.

Arthur é um personagem interessante, um rei, líder, estrategista e guerreiro, mas ele é totalmente ofuscado pelas mulheres que o cercam, e eu acho isso maravilhoso. É muito interessante ver uma história que funciona como reconto das lendas Arthurianas, mas que não foca em Arthur, e sim nas mulheres fantásticas que passaram por sua vida.

Nesse segundo volume, temos também a primeira despedida difícil, quando acompanhamos a morte de uma personagem importante. Foi um momento mais emocionante do que eu esperava, principalmente pela profundidade e complexidade dessa personagem, uma mulher repleta de bondade, maldade, conquistas e arrependimentos.

Os embates entre o cristianismo e o paganismo se tornam mais recorrentes e, principalmente, mais pessoais, já que agora veremos esses embates refletidos nos personagens principais, que representam posicionamentos antagônicos. Isso torna a discussão mais profunda e complexa, principalmente quando entendemos a trajetória de vida de cada personagem envolvido, trazendo reflexões muito válidas.

Questões políticas e militares também serão recorrentes, uma vez que nesse período da história, Arthur já assumiu seu papel como rei. Não teremos a descrição de nenhuma batalha, mas saberemos dos avanços militares, das estratégias e dos objetivos alcançados. Isso adiciona uma camada a mais para o livro, deixando-o ainda mais interessante e completo.

Mas, como já falei anteriormente, esse volume foca muito mais nas interações entre os personagens e seus dilemas emocionais. Teremos também um grande destaque para os sentimentos românticos entre Arthur, Gwenhwyfar e Lancelote, que proporcionou um final... inesperado ?.

Sério, não esperava que eles realmente fariam aquilo....amei ?.

--- Os Personagens / Um Resumo Com Spoilers ---

Morgana. Depois de engravidar de seu irmão Arthur, foge de Avalon e busca refúgio com sua tia Morgause, no Reino de Lot. Ela esconde a origem da gravidez, e passa por momentos difíceis até o parto. Depois do parto, ela volta a se encontrar com o grupo principal, e em um determinado momento, acaba caindo nos encantos de Lancelote. Essa paixão faz com que Morgana quase tem relações com ele, o que traz sentimentos confusos dos dois lados. Porém, o lado cristão e preconceituoso de Lancelote acaba afastando Morgana. Ela também passa por certos confrontos internos muito grandes, quando reflete um pouco mais sobre suas decisões, principalmente a de abandonar sua posição em Avalon, que era seu grande propósito de vida. Morgana passou esse livro todo em uma grande confusão emocional, sem saber qual era seu lugar, onde poderia pertencer ou o que fazer com a própria vida, um arco dramático bem interessante para a personagem.

Morgause. A tia de Morgana, uma mulher com grande instinto materno e que se dedica a cuidar da sobrinha nesse momento difícil. Apesar de sentimental, ela não é tola, percebe a manipulação de Viviane e sabe que pode usar a criança de Morgana como um trunfo futuramente.

Gwenhwyfar. A mulher que foi escolhida como noiva para Arthur. Ela teve uma criação rígida, foi condicionada a acreditar que a mulher deve apenas desempenhar seu papel através do casamento e servindo ao marido. Ainda é um pouco inocente, fica maravilhada com todas as novidades e histórias que descobre sobre o mundo. Também carrega muitas inseguranças sobre suas qualidades ou se conseguirá ser uma boa esposa para Arthur, o que proporciona alguns diálogos ótimos com Igraine. Gwenhwyfar também acaba caindo nos encantos de Lancelote, o que pode atrapalhar seu relacionamento com Arthur. Vários anos se passam, ela segue casada com Arthur, mas não consegue gerar um filho dele, e nesse período sua paixão por Lancelote cresce ainda mais. Então, no final desse volume, Arthur tem uma atitude que me pegou de surpresa. Ele pede para Lancelote gerar um filho com Gwenhwyfar. Todos aceitam, e os 3 passam a se "relacionar" juntos (preciso lembrar que Arthur e Lancelote são primos ?).

Igraine. Ela passa por momentos difíceis quando descobre que Morgana fugiu de Avalon, e reflete sobre sua própria culpa, nos momentos em que falhou com a filha. Ela também se aproxima muito de Gwenhwyfar, se tornando praticamente uma amiga e conselheira. Igraine passa o resto de sua vida isolada em um convento, contando apenas com a companhia de Gwenhwyfar, pois afastou todas as outras mulheres de sua vida. Ela adoece e morre. Acredite quando eu digo que foi uma morte difícil de ler.

Lancelote. Nesse momento da história, podemos perceber que ele não é apenas o primo de Arthur, mas também seu melhor amigo e braço direito. Também é um homen extremamente galanteador, por quem todos se apaixonam e desenvolvem admiração, até mesmo outros homens. Ele se tornou definitivamente cristão, com ideias erradas sobre o paganismo, considerando tal crença um pecado. Além desse posicionamento, ele também acaba se envolvendo com Morgana e se arrependendo em seguida, o que prejudica muito a relação deles.

Viviane. Nesse momento da história ela viaja para ver Priscila, a mulher que adotou seus filhos, porém essa mulher já estava muito doente e acaba morrendo. Isso traz momentos de conflito com seus filhos, o que representa uma dor emocional muito forte para Viviane, que sempre sonhou em ser mãe e poder cuidar de suas crianças. Ela sente que está chegando a hora de passar o título de senhora de Avalon para outra pessoa, mas como Morgana ainda se mantém afastada, Viviane não sabe como proceder.

Balan e Balin. Filhos de Viviane que foram criados por Priscila. Depois da morte da mãe adotiva, Balin se volta contra Viviane, se recusando até mesmo a ficar sob o mesmo teto que ela. Balan, por outro lado, se mostra mais sensato que o irmão, e se torna um bom confidente de Viviane.

LaryShelf 14/04/2023

Juramento quebrado
No segundo livro das Brumas de Avalon tem-se uma participação maior da Gwen, esposa de Arthur e sua luta para conceber um filho enquanto tentar manter seu desejo por Lancelot longe de seu coração. Já Morgana, depois de uma decepção na corte de Arthur, acaba por se perder no Mundo das Fadas e, quando retorna, muita coisa havia mudado.

Achei esse segundo livro bem mais monótono que o primeiro, tanto que demorei bem mais para terminar. Os capítulo das Gwen (que eram maioria) não eram tão interessantes assim. Ela se tornou uma personagem chata e hipócrita, lutando para se mostrar uma cristã ferrenha e influenciando a mente de Arthur para quebrar o juramento feito com Avalon para no final implorar por um feitiço de fertilidade de Morgana e acabar na cama com Arthur e Lancelot ao mesmo tempo!

Apesar da escrita mais lenta, a história ainda me cativa e esse final deu um incentivo maior para que eu não desistisse da saga até porque quero saber o que vai sair desse menage à trois e quando o filho da Morgana vai reaparecer na história.

Sparr 11/12/2020

Eu quero essa rainha no fogo!!
Eu não sabia que, ao ler as Brumas de Avalon, leria sobre o atual totalitarismo. Hehehehe
Gwenhwfayr é extremamente CHATA, Carola, extremista, preconceituosa, soberba, ingrata, desleal, sem bondade, infame, egoísta, ignorante...
E sinto que a autora queria deixar realmente o leitor incomodado com tudo isso, e como Arthur era um bosta por ceder.
Lancelott é uma porcaria semelhante.
Não berrei ao final, como muitos, era evidente que algo do tipo aconteceria. Passei boa parte da jornada torcendo por um encerramento a uma personagem absurdamente asquerosa. Não tem outra definição. Não vejo nada de complexo na ignorância de Gwenhwfayr. Ela é o que é, o que foi moldada para ser e as escolhas que fez. Ponto.
Ela durante toda a narrativa, não se permitiu mudar.
Eu já falei que achei Arthur um bosta?! Não como soberano, mas no resto.

A melhor personagem é Morgana. Disparada assim muitas léguas, a melhor. Seguida por Viviane.

Não foi o melhor, mas encarei como um livro transitório. E seguimos.

Syrah 27/03/2021

Eu lembro que quando li o primeiro livro fiquei meio "??????????" e não gostei tanto, comecei lendo o segundo pensando que seria de um ponto de vista diferente e fiquei meio decepcionada(?) quando comecei o livro e percebi que não era isso... mas fiquei feliz depois por ver o rumo dos personagens..
Eu gostei bastante desse livro, apesar de toda a raiva da hipocrisia de um personagem ai e outros fatores de outros mas tudo bem. Acho que continuo tendo a Morgana como minha personagem favorita e estou curiosa pra saber que fim levou o final desse livro pq esse final sabe como deixar alguém criando teorias

Marcia.Santos 12/04/2021

A insegurança
Este livro vem de encontro com quetionamentos religioso sem uma resposta plausível. Cada página lida desperta o desejo de ir além.

Herick 26/11/2020

Assim como no primeiro a falta de ação ainda é evidente. Tantos acontecimentos que seriam incríveis se relatados, só iriam melhorar a qualidade do livro que é razoável.

Vanessinha:) 19/04/2022

A Grande Rainha
Morgana segue sendo a melhor personagem.?
Nesse segundo livro temos também o ponto de vista da Gwen a rainha de Arthur, o livro e as teorias apresentadas durante toda a narrativa é muito interessante, porém só posso dizer que essa rainha precisa de terapia ela é muito doida.
Até mesmo a Morgause é mais interessante que essa Gwen.

Mara 28/06/2020

Gostei da série me surpreendeu gostei de as mulheres serem protagonistas e amo fantasia então TD de bom

Gabi 06/05/2022

Meu favorito da saga. Apesar de todas as polêmicas que a autora se envolveu, acredito que devemos separar o a obra do escritor.
Um verdadeiro livro feminista. Morgana é a total representação da mulher forte, inteligente e a frente de seu tempo. Uma das minhas personagens favoritas da literatura.

V Madero 22/11/2012

Livro II - A Grande Rainha
O segundo livro foca em Arthur e sua corte... Antigos dilemas pessoais ainda pairam sobre os personagens,... Principalmente sobre Morgana, que ainda é nosso principal ponto de vista... Aqui temos noção do quanto a igreja alienou os seres humanos, os tornando fanáticos, e chatos, irritantes e muitas vezes desprezíveis (meu sentimento.) A historia gira em torno de Morgana, Arthur, Lancelot e Gwenhwyfar (esposa de Arthur). A luta contra os saxões é frequente, apesar de não termos os detalhes das batalhas (pois temos a visão feminina, e mulheres não iam a batalha) é interessante acompanhar o desenrolar da coisa.
O livro é OTIMO, e supera o primeiro... É interessante e fascinante. Devo ressaltar a parte da Terra das Fadas é esplendida, e sua consequência também.
E apesar de nada ter haver... Devo ressaltar que você sente tão bem o que se passa , que sinto um ODIO e desprezo descomunal por Gwenhwyfar.

Camile Carvalho 01/12/2012

Encantador...
O segundo livro intitulado A Grande Rainha, conta-nos a história do nascimento de uma criança muito importante para a trama e o casamento do Rei Artur com Gwenhwhyfar (Guinevere), mesmo tendo, cada um deles, outras paixões. A nova rainha, tendo sido criada em um convento, representa todo o ideal cristão da época, contracenando com Morgana, sacerdotisa de Avalon treinada por Viviane, que carrega consigo todos os costumes druídicos.

O livro nos mostra claramente o medo que Gwenhwhyfar tem pela antiga religião, além de sua fragilidade. Merlin, outro personagem importante durante o enredo, é o Bardo o qual mantém sua fé inabalada no paganismo, e embora ofendido diversas vezes pelos padres quanto à sua crença, mantém uma postura de respeito em relação a todas as fés, como no trecho a seguir: Deus é uno, e há apenas um Deus. Todo o resto são coisas de ignorantes que procuram colocar deuses numa forma que se possa compreender (). Nada acontece neste mundo sem a bênção do Uno, que nos dará a vitória ou a derrota, como Deus quiser. (p. 163)

Particularmente, fiquei muito mais motivada durante a leitura do segundo livro. Talvez por já estar mais acostumada com os personagens ou pelo fato de entrar realmente na história do Rei Artur e seu fiel cavaleiro Lancelote. O desfecho é inesperado, e ao ler as últimas palavras, tive vontade imediata de pegar o próximo livro para continuar a leitura, o que não aconteceu no final do primeiro.

=)

site: http://camilecarvalho.com/as-brumas-de-avalon-a-grande-rainha-livro-2/

Joy 20/02/2013

A grande rainha
Nunca odiei tanto uma personagem como Gwenhyfar: chata, infantil, sem carisma e auto-indulgente. Talvez pelo contraste com uma Morgana que, apesar de humana e levada pelos sentimentos, não espera ser carregada e servida somente por ser mulher.
Creio que a missão da Marion era essa mesma: mostrar um contraponto grande entre as duas personagens, nos levando a tomar partido, para que possamos proseeguir, entendendo o desenrolar da históia nos livros seguintes.