spoiler visualizarste 21/01/2024
Que livro lindo
Durante a leitura, fiquei refletindo sobre o que eu gosto tanto nos livros do Joël Dicker.
Eu amo a forma como ele escreve os personagens, todos eles tem personalidade, tem um passado, "existem" ali. Não são apenas figurantes, suas vidas não giram em torno do personagem principal, em torno da trama principal. Todos eles tem vida. E isso é muito bom de ler, é a minha coisa favorita nos livros dele. Como todo mundo existe. Mesmo não gostando do cenário onde acontece as coisas, mesmo achando tedioso, por exemplo, a história girar em torno da presidência de um banco, ele consegue nos prender na história, consegue nos fazer querer saber cada vez mais sobre tudo e todos.
Nesse livro, além do assassinato, teve a parte do livro onde fala sobre o editor Bernard, o personagem que o Joël fez para eternizar a vida do seu próprio editor Bernard e é lindo de ler. Terminei o livro com o coração mole, que coisa mais linda. Eu amei tudo nesse livro, muito bom.
Tirei uma estrela apenas porque não gostei de quem foi escolhido para ser o assassino e nem de como essa parte da história foi finalizada, o motivo e tals, achei que poderia ter sido melhor. E, também, porque demorei a me acostumar com o autor colocando o nome dele no Escritor do livro, achei meio bobo ele querendo se incluir na história, sei lá.
P.S.: Quero imaginar que o Macaire tenha tido uma vida linda e feliz, que tenha encontrado uma esposa que o ame muito e que o amor seja recíproco, que ele tenha tido uma família perfeita. Porque depois de tudo que aconteceu com ele, ele merece a felicidade mais que todo mundo. Saiba, Macaire, que terminei o livro torcendo por você. E sempre que lembrar dessa história, vou imaginar você sendo feliz. Porque fiquei muito puta com o Lev e a Anastasia casados, com filhos, vivendo lindamente no hotel e o Macaire sozinho. Não é justo, ainda mais que o Lev é doente da cabeça, não sei como a Anastasia pôde voltar pra ele, eu teria medo dele. Enfim, Macaire te amo. Fica bem?