adendoliterario 13/02/2024
Chocho, capenga, manco, anêmico, frágil e inconsistente!
Para quem gosta de histórias super descritivas, "A Casa Holandesa" é um prato cheio.
Queria entender o hype desse livro, pois vi elogios como "livro emocionante", "meu favorito" e criei expectativa, confesso! ?
O livro conta a história de uma família mal estruturada com foco nos dois irmãos Danny e Maeve que são abandonados pela mãe quando ainda eram crianças. O tal "sumiço" da mãe é um assunto meio tabu com o pai e as empregadas.
O pai é um homem emocionalmente fraco e se casa com uma outra mulher bem megera, então o conflito está armado. A madrasta "presenteia" os dois irmãos com vários momentos disfuncionais dentro da enigmática Casa Holandesa.
Sinceramente, esse drama familiar tinha tudo para dar certo, eu fiquei esperando pelo plot até o último capítulo, imaginei muitas possíveis reviravoltas, mas não aconteceu! ?????
Com 346 páginas, fui fazendo anotações até a página 127, depois começou a tal "Parte Dois" e eu esperando alguma "surpresa surpreendente", mas nadinha de nada!
Parei de anotar quando percebi que podia ler as páginas de qualquer ponto e não iria me perder na história, pois ela é repetitiva e cansativa.
Na minha opinião, o Danny é um homem fraco igual o pai e a Maeve, embora tenha intenção de cuidar do irmão, ainda assim é uma menina mimada e manipuladora. Claramente, ambos precisavam de ajuda psicológica, pois criaram uma obsessão pela Casa Holandesa que parece doentio.
Eles perdem tempo demais falando sobre a casa, sobre herança e olhando para o passado, principalmente Maeve que carrega muita raiva dentro de si e influencia seu irmão mais novo, o Danny, que é quem narra toda a história, ou seja, o drama é contado a partir do ponto de vista dele e com MUITO vai e volta que não acrescenta em nada.
? Adendo literário: A Casa Holandesa poderia ser facilmente contada em no máximo 200 páginas, mas é superestimada.