A Casa Holandesa

A Casa Holandesa Ann Patchett




Resenhas - A Casa Holandesa


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Lauuulisboa 24/01/2024

A grande questão trazida por essa narrativa é que a felicidade é diferente para cada um e como ir em busca dessa felicidade pode trazer traumas para outrem, principalmente, quando trata-se da felicidade de uma mãe em conflito com a necessidade dos filhos. Ainda, pode-se refletir sobre vingança e perdão. Até que ponto a vingança vale a pena, o quanto se perde para poder infligir dor a quem machucou e qual a importância do perdão, para si e para os que amamos.
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Ana Clara Bender 23/01/2024

Amei!
"Olhamos para o passado pela lente do que sabemos agora, então não o vemos com as pessoas que éramos, vemos com os olhos das pessoas que somos hoje, o que significa que o passado foi radicalmente alterado."

Sobre memórias, perdas e perdão. Impossível não ficar curioso e com vontade de conhecer a casa holandesa.
Leitura leve e fluida.
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Luh 22/01/2024

A casa holandesa e seu impacto
Esse é um livro de memórias e locais que as abrigam.
Sobre coisas não ditas e arrependimentos.
Sobre a dificuldade de esquecer o passado e viver o presente, de entender comportamentos e motivações pessoais do outro e qual o impacto disto.
Tudo isso contado de forma bela e tocante. Dispenso muitas descrições e recomendo a leitura.
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Weslley91 21/01/2024

Um misto doloroso de sentimentos
Fiquei muito emocionado com a história. A trama flutua entre passado e presente, os dois irmãos viveram emoções muito fortes, o apego dos dois é admirável. Vou demorar superar esse livro!
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Du Boffo 21/01/2024

Para seguir, você precisa enfrentar os traumas do passado
?Não importa quanto dinheiro você tenha, você só consegue usar um banheiro por vez?

A leitura fluiu super bem, mas confesso que o livro me decepcionou um pouquinho. Senti que ele não tinha um objetivo concreto, e não sabia onde chegar.

O que mais me incomodou foram as atitudes da mãe da Maeve e do Danny (Elna Conroy). Primeiramente ela abandona os filhos por não se sentir à vontade na Casa Holandesa, dizendo que a casa era "muito" pra ela lidar. E depois de 40 anos sumida, ela retorna à casa, contra a vontade de seus filhos, para cuidar da madrasta que expulsou os seus filhos de lá. Oi!? Não teve sentido algum pra mim.

O único ensinamento deste livro foi ?enfrentar os seus traumas de frente?. Apenas quando Maeve e Danny tiveram coragem de entrar na Casa, depois de anos, eles conseguiram desvencilhar de tudo o que a Casa representava a eles.

Enfim, foi como um conto de fadas moderno.
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Ana Carolina 17/01/2024

Gostei dos paralelos que acontecem no fim do livro, mas é uma daquelas histórias em que nada acontece durante toda a narrativa. Não tem conflitos, nem reviravoltas. É um livro mais parado, mas foi uma leitura confortável
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Marina Rosa 14/01/2024

Livro fantástico, memorável e eu super recomendo! ??????????
Mesmo que se diga que não se deve julgar um livro pela capa, eu o fiz. Literalmente, comprei o livro apenas pela capa, e como sou grata a mim mesma por tê-lo feito. Isso mostra que, às vezes, as aparências enganam, mas também podem ser um bom indicador de qualidade.

A Casa Holandesa, finalista do Pulitzer em 2020, é uma obra-prima. É uma bela história sobre o forte vínculo dos irmãos: Maeve e Danny Conroy, e os diferentes acontecimentos que marcaram suas vidas. Danny, quando adulto, narra a história, lançando sua irmã como sua amiga e protetora inabalável.

É uma saga geracional épica que explora cuidadosamente uma família disfuncional, o abandono, a herança, a obsessão, as relações familiares, o amor e o perdão. Também traz uma mensagem forte sobre o quanto as decisões que tomamos afetam outras pessoas.

?Existem momentos na vida em que damos um salto, e o passado que nos sustentava até então sai de trás de nós e o futuro onde pretendíamos aterrissar ainda não está em seu lugar, e por um instante ficamos suspensos, sem reconhecer nada nem ninguém, nem mesmo a nós mesmos?.

Em suma, a história é simples, mas a escrita de Ann Patchett é muito magistral e mantém você preso à história. Os personagens de Danny e Maeve são lindamente elaborados, assim como a descrição da Casa Holandesa. Patchett coloca tanto cuidado e cor em seus personagens quanto um artista coloca em cada pincelada de uma pintura. Se você me dissesse que ela também criou o retrato de Maeve na capa, eu certamente acreditaria.

Confesso que, quando o livro chegou ao fim, eu não queria que acabasse. Li os capítulos finais com lágrimas nos olhos e o fim foi o mais próximo da perfeição que eu poderia ter imaginado.

Só posso dizer, é um livro fantástico, com personagens memoráveis, e eu definitivamente recomendo!

Este é meu primeiro romance de Ann Patchett e definitivamente virei fã depois de concluí-lo. ?????
Marina Rosa 14/01/2024minha estante
?Olhamos para o passado pela lente do que sabemos agora, então não o vemos como as pessoas que éramos, vemos com os olhos das pessoas que somos hoje, o que significa que o passado foi radicalmente alterado?.




nico.angelis 14/01/2024

Um drama familiar do jeito que a gente gosta.

antes de tudo, é um livro denso, o que significa que não é pra todo mundo. a linha cronológica é bem confusa. mas eu gostei demais.

uma história centrada nas memórias do filho mais novo de uma família disfuncional, em que tudo sempre voltava a essa Casa Holandesa comprada pelo seu pai.

os diálogos de danny e sua irmã, maeve, estavam sempre presentes e eram os mais interessantes. com maeve, tínhamos uma visão ainda maior do passado dessa família, porque era a mais velha. mas outros personagens adicionavam mais e mais detalhes e, quando vc menos esperava, já estava completamente imerso nas lembranças dessa casa tão deslumbrante, querendo saber mais e mais.

a narrativa é bem detalhista, onde o passado e presente se entrelaçavam. do nada você estava em um e depois em outro; as lembranças eram o ponto-chave da história e tinham muito relação com a situação posterior dos personagens.

apesar disso, ainda pude aproveitar muito a leitura, pois gosto desses tipos de histórias. o desfecho mexeu bastante comigo.
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Isabella Freire 09/01/2024

? 10/10 meta de leitura 2023!!! Mt feliz!!!
? 5/5
.
E vamos ao último livro de 2023! A Casa Holandesa foi uma leitura muito prazerosa. Nas redes e sofás de Saquarema, eu conheci a Maeve e o Danny, dois irmãos e amigos inseparáveis que passaram alguns perrengues na Pensilvânia do século XX. O narrador é Danny, irmão mais novo, que ao longo de várias décadas vai contando pequenas histórias dos personagens, como sua irmã, seus pais, sua madrasta, esposa, filhos, colegas e pessoas que trabalharam na grandiosa Casa Holandesa. Não há linearidade, têm passagens do garotinho sendo levado desde criança para cobrar o aluguel com o pai, da irmã já idosa e ainda fascinada pela história trágica dos dois, da dor pela ausência da mãe, da filha dele se apresentando no teatro, da arrumadeira e cozinheira que foram mais do que isso. Em cada momento, apesar da narração se manter com Danny, ouvimos a perspectiva de todos os outros. Somos levados a um passeio completo! Gostei do espaço dado aos personagens secundários, no final nenhum ficou no estereótipo. Mas o que mais me marcou nesse livro foi a ternura da narrativa, a ênfase nos sentimentos dos personagens, a busca por uma ética e uma justiça que nem sempre alcançamos, a união dos irmãos em momentos de tristeza, como o despejo deles da casa tão emblemática, seus dilemas de adultos. É de uma ternura esse livro... A originalidade dos irmãos, a profundidade dos diálogos deles, a sensibilidade da narração. Correndo o risco de ser repetitiva, é Danny quem narra e claramente a autora consegue explorar todo o potencial dessa ótica, porém também se atenta para manter as suas limitações. Por exemplo, quando ele tem atitudes iguais às que condenava no pai e mesmo assim não percebe ou não comenta sobre é porque, afinal, é a história dele próprio, não é alguém vendo de fora, e este é um ponto cego dele. A Maeve também é primorosa, autêntica, controversa! É um livro muito completo, eu simplesmente amei e quero ler mais Ann Patchett. Passar a virada do ano lendo esse livro e concluí-lo no dia do meu aniversário foi especial.
#acasaholandesa
#annpatchett
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dami.cavalcanti 08/01/2024

É uma narrativa de uma história possível, com certo glamour.
O livro é interessante, ao passo que é também lento. Mesmo que algumas coisas aconteçam parece que nada acontece.
Não me cativou, mas tive algumas reflexões interessantes.

A história discute muito sobre amor e sobre o quanto o vale um laço sanguíneo quando ele não é sustentado pela presença. Também fala de comportamentos humanos e da importância que bens podem causar nas relações.
A casa, do livro, funciona também como um personagem e esse é o ponto forte, pois ao ler temos a sensação de que ela é quase uma pessoa, parte de famílias e com histórias próprias.
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clara464 07/01/2024

E tudo terminou como começou.
Chorei igual uma criança ao perceber os paralelos e semelhanças que encontrei no final.

Coloquei muita expectativa nesse livro, não vou mentir. Sou suspeita pra falar, já que amo livros que se passam antes dos anos 2000, principalmente quando a história tem uma família complicada envolvida. Não sabia muito bem o que esperar, mas não me decepcionei em nenhum aspecto.

O livro é narrado pela perspectiva do Danny, e isso me intrigou muito. O fato de a história começar quando ele ainda era criança deixou tudo mais interessante, adoro ver os personagens crescendo. A irmã dele me deixou ainda mais apaixonada pelo livro, Maeve é uma mulher incrível (só conseguia pensar em "mirrorball" toda vez que ela aparecia). Ver os traumas e dificuldades que os dois passaram refletir nas relações interpessoais deles foi muito interessante. E a relação de irmãos deles é a coisa mais linda!

É uma história sobre abandono, perdão, relação entre família, aprendizado, crescimento, e o principal: perdas.

A escrita é ótima! Não fiquei cansada ao ler, e nem tive dificuldade de entender. Não posso deixar de falar como esse livro é LINDO, por dentro e por fora!

Estou incrivelmente feliz de terminar a primeira leitura do ano com essa obra de arte ?
Erika Neves.1 12/05/2024minha estante
Não entendi muito bem pq vc deu 2 estrelas já que gostou tanto do livro ?


clara464 12/05/2024minha estante
Pra mim tá 5 kkkk




annikav.a 06/01/2024

Andorinhas e salmões
Acho que muito da apreciação desse livro depende de quem lê ser capaz de fazer da nostalgia de um vovô alheio a sua própria. A partir dessa "concessão", Danny, Maeve e outra personagem (sem spoilers) alugaram um triplex na minha mente, porque identifiquei muitos aspectos da minha própria familia ali. Esse grupo de pessoas forçosamente unidos pelo completo acaso do nascimento é tão real (e igualmente frustrante) que o retrato de Maeve na capa parece tangível à nós. Embora a escrita não tenha se destacado para mim, à exceção de um ou dois momentos, a narrativa como um todo é com certeza muito bem tecida, nada está ali por acaso.
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giuuzc 05/01/2024

Um livro que conta a história de 3 gerações de uma família e sua estadia na casa holandesa, uma temática interessante que me fez ficar curiosa o livro inteiro, muito fácil de se apegar aos personagens e odiar completamente outros. A leitura, entretanto, é bem estática em certos momentos e em outros é uma leva de informações, o que eu achei que trouxe uma certa realidade a história.
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