Rinha de galos

Rinha de galos María Fernanda Ampuero




Resenhas - Rinha de Galos


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Anna 29/04/2024

TE AMO LITERATURA SUL-AMERICANA
Ainda não identifiquei o gênero específico desse tipo de livro, mas só sei que AMO. São coisas reais escritas de maneira tão crua que é como se te obrigassem a trocar de lugar com a personagem. Horripilante
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malu 20/04/2024

Rinha de Galos: As Mazelas de ser mulher
E com mais um livro bad vibes da America Latina, podemos concluir, novamente, que mulher não tem paz nem quando morre!

A autora equatoriana criou uma antologia do desamparo - proveitoso ou não - sempre angustiante nos deixando ?ai nossa mas pqp a humanidade está perdida mesmo?
São contos cheios de desgraça, Desgraças com D maiúsculo de tão terríveis, além disso possui muitas cenas de violência gráfica e descrição de cenas de estupro bem detalhadas.
Apesar dos aspectos mais profundos, há muitos elementos da cultura latino americana que fazem você de identificar, o que não acontece com produções estadunidenses e tal e é muito bom isso também bem como ler certas vivências por outra ótica mais similar.
É um ótimo livro, e se alguém me pedisse pra explicar o que é uma escrita crua eu mostraria essa obra. No entanto, eu não recomendaria para mulheres, pois certas situações nós já sabemos como são e não há necessidade de ficar se martirizando lendo mulher sofrendo o tempo todo.
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Mari Dantas 16/04/2024

Intenso, cru e violento
Esse livro certamente entrou pra um lugar especial na lista de ótimos livros lidos, não digo que é algo para guardar no coração, pois é um livro que causa muita dor e revolta, principalmente em nós mulheres, mas vale a pena a leitura sem dúvida alguma.
Meus contos favoritos foram: leilão, nam e crias.
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Manu368 08/03/2024

Reflexivo
"Rinha de Galos" traz diversos contos cujo tema central deriva de problemas sociais ? alguns trazidos de forma mais sutis que outros.

É um livro forte que gera incômodos.
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Raffa 03/03/2024

O último conto pra mim foi o melhor e o que tinha mais potencial, achei que ela se fixou demais num tema específico, tinha outras coisas pra se explorar no conceito de perversões familiares.
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Vitoria.Bueno 18/01/2024

Revira tudo dentro de vc. A cada conto um tombo, um choque diferente. Vc vai lendo e fica absurdada a cada página. Muito bom
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GG 14/01/2024

Não é um livro fácil, que vai te deixar aquecida ou feliz ao final. Traz relações familiares, relatos cotidianos permeados por violência, abusos, crueldade, brutalidade que beiram ao insólito. Alguns têm uma áurea mística, onírica até.

Monstros existem aqui e eles são de carne e osso e têm forma masculina, fazendo algumas personagens quase desejarem que estivessem lidando com monstros de verdade, tamanha opressão e situações chocantes que vemos aqui.

Outros tópicos recorrentes são a influência estadunidense e racismo, os resquícios da escravidão, presentes em vários dos contos.

Ampuero traz um livro com linguagem crua, gráfica e muito subversivo. A intenção dela é chocar, mostrar a bestialidade que pode haver no homem e que ninguém está a salvo. Ninguém. E ela faz isso (e muito mais) de uma maneira fantasticamente dolorida. Dói, mas você quer mais. Mesmo ficando um pouco mais descrente com a humanidade, eu quis mais: só larguei quando acabei.

Luto, Coro, Leilão e Nam são simplesmente excepcionais. São de uma brutalidade, de um fanatismo que causam reações quase físicas na gente.

Apesar de estar meio na m3rd4 agora, tô realmente feliz de ter lido.
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anthony89 12/01/2024

Literatura equatoriana ??
Em Rinha de Galos, com toda certeza, tem-se uma abertura fenomenal de contos - ?Leilão, Monstros, Griselda e Nam? - que constrói um conglomerado de suspenses viscerais, de modo inacreditável, desde o seu primeiro momento de narrativa até o final, que deixa o leitor com vontade de ler mais daquilo e apreciar os contos em seguida, jamais tinha visto uma sequência tão sólida e brutal desse jeito. No geral, são histórias em que a violência é uma força motriz, ela é quem dita essa densidade psicológica na narrativa e a ação de suas personagens, sendo elas expostas à condições terríveis (econômicas, sociais e psicológicas) ou à crises dentro da teia familiar, que refletem a triste realidade no Equador. Achei a construção magnifica pela Ampuero, no geral. No entanto, o conto ?Cloro? parece não sustentar esse peso gritante da violência como nos outros contos, mas isso não atrapalha a maestria da obra em sua totalidade. gostei.
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Juliana Ascoli 12/01/2024

Contos fortes, prepare-se pro choque e/ou estranhamento no meio ou ao fim de cada um! Definitivamente um nome para o qual estarei atenta a novas publicações.
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Alexandre | @estantedoale 09/01/2024

Como as penas de um galo
Uma vez que as visceras de um galo defendem uma menina dos abusos de homens e mais homens, percebe-se, nas primeiras páginas, que nada de leve pode sair da escrita de Ampuero.

Lidar com os contos em "Rinha de galos" é cruel. Lidar com as mulheres e crianças violentadas, os incestos forçados - seja pela carne ou pela curiosidade -, o sangue e o suor, é desgastante. Digestão difícil.

Mas você vai se acostumado. Pega o ritmo, o embalo das palavras. Depois leva mais um chute, porque María Fernanda Ampuero é uma mulher latina do Equador que não tem medo de mostrar absurdos e loucuras.

"Luto" é a história mais nojenta que já li e, ainda assim, tem seus significados. Ampuero passeia pela História, pelas famílias, pelos afetos e desafetos e, principalmente, pelo sofrimento das mulheres ao longo de muitos e muitos anos, crenças e classes sociais.

"Paixão" é meu conto favorito, por questionar o cristianismo - o tipo de história que me cativa. Ela dá à Maria Madalena poderes, força e a liberdade necessária para ser ela mesma a Salvadora.

"Rinha de galos" é um marco do horror, da angústia e do ódio latino-americanos. E isso é incrível.
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Gabriel1994 22/12/2023

Interessante
Já havia lido "Sacrifícios Humanos" da autora e, para ser sincero, a leitura de Rinha de Galos mostrou-se muito mais interessante para mim. Não digo em relação às temáticas ou a violência presente em ambos, porque nisso eles se aproximam (exceto que no primeiro citado, a brutalidade é maior), mas no modo como Ampuero desenvolveu as narrativas e construiu suas personagens em Rinha de Galos. Me vi bastante envolvido com algumas estórias e fiquei querendo mais quando os contos acabavam. Sem dúvidas uma das melhores leituras deste ano.
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Mônica R. 14/12/2023

Rinha de galos
É um livro de contos muito bom, gostei demais da maioria. É um livro que mexe com a gente, principalmente se for mulher.
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Invasão Bárbara 05/11/2023

Rinha de galos
A obra abre com duas frases de outros autores que dão o clima do que está por vir: "Tudo que apodrece forma uma família" e "Sou um monstro ou isso é ser uma pessoa?".

Rinha de Galos é uma coletânea de contos da equatoriana María Fernanda Ampuero, lançada originalmente em 2018. As 13 histórias envolvem violência física e psicológica no ambiente doméstico, tendo como vítimas crianças e mulheres na maioria das vezes, e como isso leva à visões distorcidas sobre carinho, afeto e amor.

O conto que abre o livro, Leilão, é sobre uma mulher relembrando sua infância ao lado do pai que organizava rinhas de galos: ela fala sobre cheiros pútridos, animais estraçalhados, homens violentos que a assediavam, o pai a chamando de "mulherzinha" sempre que chorava e como precisou se brutalizar para sobreviver. Essas lembranças vieram à tona ao perceber que foi sequestrada por um taxista e não sabe o que vai acontecer em seguida.

Muitas das narrativas envolvem adolescentes com sexualidades complicadas (essa foi a palavra mais bonitinha que achei), figuras masculinas abusivos, mães emocionalmente abaladas, relações patroas-empregadas com ares de escravidão e até passagens bíblicas são recontadas.

Já faz algumas décadas que está se criando uma tradição de escritoras latino-americanas com consciência social e escrita densa, até angustiante. O Rinha de Galos pode ser uma boa porta de entrada para quem quer começar a lê-las, porém, não gostei tanto assim do livro.

Ele tem o mesmo defeito de Sobrevivente do Chuck Palahniuk: histórias construídas para chocar o leitor.

Praticamente não tem subtexto e a tentativa de universalizar os contos acaba tirando parte da sua força, os tornando genéricos. Esse extremismo na literatura, um naturalismo miasmático, exige localização geográfica e cultural. Precisa de nomes de ruas, dialetos, lendas locais, fatos históricos e que os personagens se pareçam com os habitantes reais para ter impacto. E isso quase não acontece aqui.

Então, recomendo o livro para quem gosta de terror pé no chão ou está tendo seus primeiros contatos com autores contemporâneos da América do Sul.

site: https://www.instagram.com/invasao_barbara/
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Pri 19/09/2023

Visceral
Contos viscerais sobre a condição humana e principalmente sobre a condição feminina e todos os terrores que perpassam essa condição.
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Giann0 18/09/2023

Pesado
São vários contos e em cada um deles um soco diferente no estômago. Um livro fala das mazelas da vida de uma forma brutal e sem filtro.
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