Resenhas - Nenhum Príncipe

Luana 28/07/2022

Zeppelin Hunt??
Esse é o bad boy mais fofo que você possa conhecer( fiquei encantada), ele é todo trabalhado nos traumas, todo errado, todo intempestivo e é o bad mais lindo!
Eu simplesmente amei essa história, os personagens, o drama com temas pesado mas muito bem desenvolvido, tem uns amigos que pelo visto promete muita história pela frente( já quero o livro do irmão do Zepp), foi realmente uma viagem incrível conhecer a turma do Zepp Hunt. ;) Leiam!

Miles 19/07/2021

Zepp Hunt, seja bem vindo ao meu harém de crushes
É necessário dizer que as 100 primeiras páginas do livro possivelmente vão te irritar. O Zepp é praticamente um "cachorro de rua", bandidinho e traficante que não teve os pais e precisou sobreviver nas ruas com o irmão. Eles roubam, eles traficam, e eles só se preocupam um com o outro. A situação deles morando naquele bairro pobre me lembrou muito os personagens da série No Limite da Atração (a vibe, na verdade, é a mesma, só que mais adulta!), e como eu sou completamente rendida por livros que abordem jovens que precisaram sobreviver em meio a pobreza extrema, esse livro me tocou em um lugar especial. Não consegui parar de ler, senti borboletas no estômago e torci tanto pela Monroe, pra que ela conseguisse fugir dessa cidade miserável, e mesmo odiando o Zepp na maior parte do processo, junto com ela, me apaixonei perdidamente por ele. O final me deixou com o coração quentinho - eu realmente quero acreditar que, em algum momento, crianças como essas poderão ter futuros diferentes. Esse livro foi mais do que um romance pra mim, foi um choque de realidade.
Recomendo! (Mas já aviso: obviamente que tem violência, drogas, tráfico, abuso de poder, disparidade social, mocinho possessivo, mocinha que vai se submeter a certas coisas por dinheiro, crianças pobres tentando se criar sem seus pais).

Nicks 13/01/2022

Nenhum Principe
Como o título diz ele não é nenhum principe, muito pelo ao contrario. É meio pesado então para quem gosta mais mocinho não recomendo.

@oarquivode 24/07/2022

Nenhum príncipe
Um livro que não me prendeu muito. Fui ler por conta de uma resenha que fez ele parecer interessante mas não me cativou.

Sanchez 05/01/2022

OK
Desde que você não seja uma mocinha que vai romantizar a coisa toda, pra quem gosta do gênero hot é legal. Puro entretenimento, cheio de clichês.

Ana 31/03/2023

Nenhum príncipe e nenhum livro impecável
Acho que esperava outra coisa desse livro. Não foi uma leitura ruim, num todo, mas também não foi uma das melhores. Foi ok. Não é o tipo de estória que costuma me entreter, achei os personagens rasos, e todo o restante seguiu o mesmo padrão.

Não é o livro que eu indicaria para alguma amiga, por exemplo, mas é algo que da pra ler se você não tem mais nada legal pra fazer e quer só passar o tempo curando uma ressaca literária. Pelo menos com esse livro você não vai precisar se preocupar em ficar apaixonada por alguém que não existe. Os personagens são bem furrecas.

Deise.Ribeiro 22/01/2022

Horrível
Não tenho palavras para descrever como este livro é ruim, o mocinho é um vendedor de maconha e ladrão de carros, sem contar uma parte superproblemática em que ele quase transou com a menina estando ela bêbada, se conteve por outra questão, mas se fosse só pela embriaguez dela, ok, deu a entender que ele teria seguido em frente. Eu me pergunto se é sério que alguém tenha gostado e romantizado este livro. A autora quis realmente fazer jus ao título: "Nenhum Príncipe".

@blogleiturasdiarias 04/06/2022

Existem bad boys, e existe o Zepp!
Claramente fui arrebatada e surpreendida por camadas mais profundas e complexas em Nenhum Príncipe! Não julgue esse livro pela capa, pois ele é sensacional. Fãs de enemies to lovers, essa dica é para vocês.

Monroe é uma garota que sempre precisou cuidar de si mesma e ser independente. Tendo uma mãe usuária de droga e um padrasto que lhe traz mais desconforto do que segurança, a vida nunca foi fácil. Quando em uma situação inusitada ela precisa fazer um acordo com Zepp — o maior encrenqueiro e ba boy da sua escola — tudo que Monroe não era esperava era que acontecesse uma conexão. Ambos possuem um passado e presente difíceis, pensam e agem de modos semelhantes, além de uma forte tensão sexual estar fagulhando entre eles. Entretanto isso será o suficiente para eles terem uma relação? Ou suas lutas diárias serão um empecilho para o romance? Eles conseguirão um "final feliz"?

Se tem algo que me impulsiona nos desenvolvimentos de romance, é ele ter esferas que fogem do esperado. O enredo possui uma base conhecida por quem transita nesse estilo no entanto, suas vertentes exploram assuntos e elementos que fogem do "padrão". O drama da narrativa possui profundidade e perspectivas diversas. Existem assuntos sérios sendo tratados, falados e debatidos que trazem uma maior tensão ao contexto, e até mesmo altera os caminhos previsíveis da narrativa.

Não é uma obra leve, no sentido de trazer uma realidade amena, pois nossos protagonistas passam por diversos perrengues, e dos grandes, para sobreviverem. É um ambiente pesado e difícil, onde escolhas ruins talvez sejam as únicas alternativas possíveis. Porém, isso não impede de encontrarmos momentos de risos — protagonizados por Hendrix — entre outras características que fazem a trama nos envolver num carrossel de emoções. Sei que passei raiva, chorei, sorri, morri de amores, quis bater nos personagens, passei raiva de novo e gritei, para no fim amar demais esse livro.

"Eu não precisava de um cavalheiro de armadura brilhante ou de um salvador. Aquilo não era um conto de fadas. Eu não era uma donzela, e Zeppelin Hunt com certeza não era nenhum príncipe."

Sobre os protagonistas, não posso dizer que gostei deles logo de cara porque eles são extremos — para não dizer difíceis demais de lidar rs. Contudo, não serem perfeitos torna-se uma das qualidades dos dois. Tanto o Zepp quanto a Monroe possuem personalidades fortes que brigam e são explosivos várias vezes contudo, isso acaba sendo um pano de fundo para a forte química sexual. Eu falei que quis bater neles certo? Será difícil o leitor concordar totalmente com o comportamento deles, apesar de que no fim tudo se resolve e se encaixa onde deve.

De uma forma geral, recomendo demais! Nenhum Príncipe é ímpar dentro do seu nicho, capaz de conquistar facilmente o leitor fã de romances, com um tendência de ser rato versus gato. Lembrando que por conta de termos um cenário intenso, existem particularidades que podem causar gatilhos — recomendação +18 anos.

Na parte física, a editora acertou em trazer a capa original para essa tradução, pois o modelo é perfeitamente o Zepp — e se você não gosta de perfis saudáveis nas capas, sinto-lhe dizer que está perdendo o melhor desse mundo literário rs. A diagramação da The Gift é sempre impecável, confortável de ler e com uma revisão super boa.

site: https://blogleiturasdiarias.blogspot.com/2022/08/resenha-nenhum-principe.html

Ray 25/10/2021

Do começo para o meio não gostei muito, pois parecia muito do mesmo, duas pessoas revoltadas que se odeiam muito mas que sem mais nem menos sentem atração uma pela outra. Bleh
Mas até que do meio pro final a leitura foi melhorando, os personagens foram amadurecendo, melhorando, assim como a narrativa e os diálogos.
Passei a adorar o Hendrix kakakkakaka
Gostaria de ter visto o Zepp dando a chance ao curso de arte, seria legal.
Poderia ser legal também Monroe tê-lo encontrado, sei lá, 3 anos depois... Pauta para uma edição neste ?

Isadora Picolo 29/01/2022

Tem problemáticas, mas é um HOT bom!
Não vamos falar de contos de fadas. É vida real. A vida abaixo da linha de pobreza. Sem frescuras. Nua, crua e sem piedade. É o pano de fundo do livro "Nenhum Príncipe" de Tevie J. Cole. Editora Gift Box.

"Eu não precisava de um cavalheiro de armadura brilhante ou de um salvador. Aquilo não era um conto de fadas. Eu não era uma donzela, e Zeppelin Hunt com certeza não era nenhum príncipe."

OBS: ? livro contém cenas de violência, drogas, prostituição e sexo.

O livro é pesado. Os protagonistas tem familia disfuncional, moram no subúrbio e vivem da criminalidade e do tráfico de dr0g4s. Cresceram vendo os pais em relacionamentos abusivos e violentos. Mães prostitutas ou dependentes químicas. Pais ausentes. Mais fortes e ricos engolindo os menos favorecidos.

Monroe trabalha com streptise e Hunt rouba carros e vende drogas na escola. Os dois com 17 anos, estudantes e a vida uma mErd4! A narrativa só mostra a cruel realidade de jovens sem futuro e sem expectativas. Nasceram pobres e sem valor. Morrerão assim. Então porque tentar mudar o destino?

"Zepp Hunt era um animal porque ele precisava ser.  Mas eu não tinha certeza de que ele era tão horrível quanto todos pensavam."

"Eles me viam como a pobretona de saia curta. Sem nehuma perspectiva. Sem neurônios, não havia dúvida. Eu já estava acostumada."

Mas os dois acabam fechando um acordo e ficam ligados por três meses para roubar juntos. Esse período, ele tenta conquistá-la para uma noite na cama, ela o ignora e o afasta, negando ser parte da estatística de mulheres que ficaram com Hunt. Eles brigam e se odeiam na maior parte do livro. Um verdadeiro, inimies to love. E conforme a narrativa aprofunda, Hunt começa a se importar demais a ponto de salvar Monroe de várias situações que a vida dela está em risco, como um estupro.

"Tudo que eu eu sei é que eu te amo. E eu odeio isso."

"Ele parecia um lar, quando eu nunca tivera um de verdade, e eu não tinha certeza se aquilo era uma coisa boa".

Se fôssemos analisar apenas pelo romance, a história é fluída e gostosa. São jovens carentes, com falta de afeto na infância e medo de confiar. Quando eles encontram um|a parceira que promete e oferece isso, os dois acabam se entregando ao amor, após muita relutância.

Mas não é mar de rosas, Hunt é possessivo, impetuoso e em momento nenhum há redenção do bad boy. Não há mudanças na atitude dele em relação a deixar a criminalidade. Nem seu jeito controlador. Nem a protagonista deseja essa mudança. No entanto, o ambiente em que vivem e cresceram justificam essa forma de amor dominadora.

"Zepp era um bandidinho, mas eu não podia mais me convencer de que ele era ruim. E num mundo de pura merda, não ser tão ruim era praticamente angelical."

Apesar de ser um livro que se passa no ensino médio, é uma leitura acima de 18 anos e que tem muitas questões que não é indicada. A premissa promete muito, mas a história cria problemáticas que não tem solução e romantiza questões que não são bonitas: o uso de drogas e a violência para solucionar conflitos. Para quem gosta de ler HOT, vai se deliciar com a descrição das cenas sensuais e a química entre os personagens. Já quem não tem esse hábito de leitura, recomendo fazer uma leitura crítica, observando a escassez de possibilidades e escolhas que os protagonistas possuem.

"Minha respiração ficoi presa quando o calor disparou pela minha pela. Parte de mim queria saber como era ser profanada por Zeppelin Hunt, mas a maior parte se recusava ser outra marca em sua cabeceira, não importasse o quanto ele fosse gostoso." Q

Daniela.Paropato 14/02/2022

Não gostei muito. História bem fraquinha, casal bem chatinho, não acontece nada de muito interessante que prenda a atenção no livro.

Leticia.Mendes 15/01/2023

Adorei o livro, mas o final me decepcionou. Em minha opinião ela deveria realizar seu sonho, estar com a vida nos eixos para depois voltar com ele, gostei de ele estar trabalhando como mecânico já que é o que ele gosta, mas sempre vou preferir bons estudos e o futuro que deseja para depois correr atrás de macho, agora no presente eles podem estar bem, mas e depois?

chris 22/08/2021

Ahhhh encantada...
No inicio achava que não ia gostar muito porque é bem diferente das leituras que costumamos encontrar por aí. Não fala de CEO, fala de uma realidade que existe e que é pouco explorada por aí. De princípios que não estamos muito acostumados a ver. Porém, conforme fui passando as páginas e entendendo melhor os personagens, fui me apaixonando por eles.

Amei a construção do romance, os diálogos, a química dos personagens. Isso que me faz me apegar a uma leitura.

Super recomendo!

Carla.Oliveira 13/11/2021

Quando a autora quer enfeitar demais e acaba estragando tudo
Sabe quando você tem um monte de coisas para fazer e aí resolve fazer tudo ao mesmo tempo e acaba que o dia termina e nenhuma das atividades foi finalizada? Foi exatamente o que eu senti lendo esse livro.

Nenhum Príncipe conta a historia de Zeep e Monroe. Dois adolescentes que nasceram e se criaram em uma cidade afogada na marginalidade e que tentam, a todo o custo, sobreviver da melhor forma possível.

Filhos de mães adictas, os dois jovens a princípio se odeiam, mas, por alguns eventos, acabam se envolvendo sexual e romanticamente enquanto a vida nada saudavel que levam tenta afoga-los mais e mais na lama em que o lado pobre da cidade está inserido.

Zeep e Roe, formam um bom par romântico e a química sexual entre eles é intensa. Como personagens individuais, apresentam nuances que despertam o interesse do leitor, mas, por falta da objetividade da autora em desbravar seus dilemas pessoais acabam se tornando triviais e genéricos.

Ambos os personagens, ao longo da história, percebem que partilham do mesmo medo que é o de confiar em alguém e ter o coracao partido. Eles têm seus segredos e inseguranças que mascaram com agressividade, indiferença e comportamento destrutivo, mas encontram um no outro, o acolhimento que tanto necessitavam. E é aqui que a coisa toda perde o rumo.

Em toda estrutura de romance, sempre há o conflito que, em determinado momento, poe o casal à prova obrigando a cada protagonista, evoluir ao encarar seus medos e encontrar a aceitação, só que nesse livro, não temos apenas um momento assim, mas vários. E o pior é que, em todos esses conflitos, não há resolução. Nenhuma. O que dá ao leitor a sensação de um coito interrompido, por falta de uma expressão melhor.

Pense comigo.... um casal onde seus componentes têm dificuldade em confiar nas pessoas vai ter seu ponto de ruptura quando um dos dois mentir ou esconder algum fato importante, nao é? Mas aqui nesse livro, os personagens omitem informações de sua vida e ultrapassam a privacidade individual ao expor algo íntimo do outro (mesmo que a intenção seja a melhor nesse caso) e eles mal discutem sobre a situação. Basta a personagem ficar bêbada ou ir embora batendo o pé que toda a gravidade da situação é esquecida.

Daí a autora vai- sem dar ao leitor a conclusão do primeiro conflito- e adiciona mais uma situação limite entre os personagens e de novo não trabalha aquilo em prol da evolução dos personagens ou da relação transformando o livro em uma farofa cheia de ingredientes não finalizados e que não se comunicam fazendo o roteiro perder toda a direção.

O final é igualmente frustrante e abrupto e eu sinceramente sai da leitura me sentindo como uma mocinha de NA que começa o livro namorando um cara que tem ejaculação precoce. INSATISFEITA NIVEL HARD.

... 03/06/2022

Guetos urbanos em guerra
"Cai a noite cinza sem saber no que vai dar
Cai a noite, sim, guetos urbanos em guerra
Todos os dias
O povo luta pela vida digna
Pra ser feliz
Na ginga, se vira
No peito, anseia
Um novo amanhecer
(...)
Nasce o dia azul e o sol tapado na peneira ilumina uma nação inteira
Sobre o que era claro e hoje tentam esquecer
Todas as noites, todas as noites o povo deita em pensamentos de aflição da exclusão
A espera de um sonho que seja de todos caminhar sem a ilusão das mentiras do poder
(...)"

Ta, eu sei que mandar um Selvagens à Procura da Lei num romance erótico talvez seja forçar a barra. Mas caramba, o romance trata de jovens excluídos da sociedade, que todo seu contexto social os locomove para situações de guetos urbanos em guerra (desculpa também, lembrei de Capitães da Areia).
Indo pra parte de romance. EU AMO o conceito de rei bad boy malvadão e perigoso (do tipo mato qualquer um) que fica de quatros por um amor (do tipo, é só você mandar que eu faço). E eu precisava de um livro desses que não fosse no conceito máfia e etc de sempre, mas sim de gueto e favela, de marginal.
Problematizações a parte, pq é um romance dark.
O livro é muito bem escrito, os personagens são muito bem desenvolvidos e caos A MOCINHA É FODA, O MOCINHO É FODA.