Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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pedro cassiolato 08/04/2021

leitura fluída, pesada e reflexiva
tava com muita expectativa mas acabei me frustrando um pouco. o protagonista utiliza muitas palavras de um vocabulário criado por ele e, mesmo que no fim do livro viesse um dicionário, ficava meio cansativo ter que ficar pausando a leitura para olhar atrás. além disso, senti que o livro é meio corrido e o autor não desenvolve muito os acontecimentos. mesmo assim, foi uma leitura muito imersiva, uma historia muito boa e que merece ser lido. procure iniciar a leitura sem saber sobre a história, vai te dar uma experiência ainda mais imersiva. me lembrou muito 1984 e causa várias reflexões. é um livro com uma vibe muito pesada e muitas cenas fortes então, caso não esteja acostumado com isso, não indicado tanto. o livro é top e recomendo a leitura.
Elionai 08/04/2021minha estante
Uma leitura necessária.




veebooks 28/03/2021

Bom
Foi uma leitura um pouco cansativa por causa do vocabulário novo, mas ainda assim foi um ótimo livro para refletir sobre a violência e até que ponto iríamos para mudar isso.
Jeferson 28/03/2021minha estante
O filme é sensacional.!!!




Løu huebes 25/02/2021

Horrorshow druguis
?: Laranja Mecânica - Anthony Burgess
288 páginas; 4,5/5??; 5° do ano
O livro publicado em 1962 narrava um futuro distópico, que tem uma cultura de extrema violência juvenil e um governo totalitário e repressivo. Uma narração em primeira pessoa Alex e seus druguis (amigos) tem como forma de diversão cometer perversidades e atos violentos pela cidade. Depois de um crime que termina em assassinato, Alex é largado por seus amigos e acaba preso pelo governo que depois vai submetê-lo a um método experimental que promete curar criminosos usando terapia de aversão brutal.
Ele é difícil de ser lido tanto por seu conteúdo violento quanto pela narração do Alex falando sobre suas ações de forma natural. Juntamente de obras como 1984, Admirável Mundo Novo e Fahrenheit 451 se tornou um ícone literário das distopias juntamente com alienações.
Um fato curioso confirmado pelo autor foi a divisão do livro em 3 partes contendo ao total 21 capítulos, é a representação da maturidade humana, sendo número 21 a idade onde se reconhece a maioridade, sendo assim o livro é basicamente dividido entre 1 uma fase mais jovem e digamos sem consciência, 2 a transição da juventude à maioridade e 3 o início da maioridade e maior consciência de suas atitudes. Outra curiosidade são as gírias nomeadas nadsat criada pelo autor que misturam o russo e o inglês, fazendo até que os primeiros capítulos do livro sejam um pouco difíceis de entender se você não consultar as traduções das palavras no glossário do livro, mas depois você já consegue saber o que significa cada palavra.
Trazendo vários questionamentos sobre será possível perdoar um criminoso imperdoável? alguém que cometeu atos tão horrendos? e também quais as consequências para um governo onde o próprio tenta combater violência com violência? seria certo desumanizar um criminoso?. Tais questionamentos são e sempre vão ser alvo de debates, tratando de Alex eu confesso que não senti remorso por ele, mas também acredito que não era essa a melhor forma de tratá-lo.
Já foi adaptado para o cinema em 1971 sob a direção do aclamado diretor Kubrick, ambos possuem muita violência explicita e classificação para +18. Recomendo para quem é forte.
Leticia1184 25/02/2021minha estante
ótimo resenha!




Nayane46 16/08/2020

Incômodo. O que não quer dizer que seja ruim...
O excesso de violência me incomodou bastante durante a primeira parte do livro. Mas as duas últimas partes me foram mais prazerosas.

Vejo que muita gente criou uma afinidade pelo Alex. Contudo eu não entendo o porquê. Tenho raiva desse personagem.

A linguagem nadsat tornou a leitura um pouco cansativa. Constantemente eu buscava no glossário o significado de algumas palavras, mas com o tempo fui me acostumando com o vocabulário e deixei de acessar tal glossário.
Dari 27/08/2020minha estante
Terminei a leitura e penso assim como você. O personagem é descrito como carismático e tals, muitos gostam dele (também não entendo pq) mas eu não consegui gostar dele nem por um segundo. Na verdade o que eu conseguia sentir pelo personagem era raiva e repulsa total.
Mas ainda sim, gostei do livro,.embora me senti um pouco incomodada.




Lari 22/07/2021

Passei um ano pensando nisso
Com toda certeza essa obra divina está no meu top 10 distopias da minha vida, eu juro, eu tenho um laço sentimental enorme por essa história que é difícil de descrever. Tirando as gírias deles q no começo achava bem zzzz, de resto?
Na época que li, terminei com uma crise de existencial repensando muita coisa sobre o que eu achava ser certo na minha vida.
Fui pega no pulo por mim mesma quando comecei o livro com uma vibe bem ?bandido bom é bandido morto? e estava alheia a tanta violência ?infantil?, mas quando foi me apresentada a real violência? foi como uma bola demolidora, me desconstruí em uma tacada só.
Minha maior sensação foi de que a história não está interessada em suavizar má pessoas, mas é basicamente um jogo com o leitor sobre altruísmo/ empatia. Você pode ser a vítima assim como no segundo seguinte você também pode ser o opressor em um outro ponto de vista. Você participar de julgamentos, linchamentos ou qualquer outra ferramenta maldosa/ pretextos maldosos para se combater o mal? é contraditório, não te faz melhor ou mais ajuizado que ninguém e muitas vezes é ineficaz.
São histórias como o laranja mecânica na minha vida que me fazem acordar todo santo dia procurando áreas poluídas dentro de mim que preciso mudar, criar sensibilidade e que preciso reavaliar para tomar como minha própria certeza.
Fernanda309 23/07/2021minha estante
Gostei da resenha!




baby targaryen 05/01/2022

Então, o que é que vai ser, hein?
Li esse livro a primeira vez com 15 anos, a idade do Alex e lembro que fiquei um tanto quanto perturbada com as coisas que ele e seus 'druguis' faziam. Ler hoje com 23 foi uma experiência interessante, ainda que impactante também.
Foi muito bom ver o amadurecimento do Alex, ver ele se arrependendo do que fez no passado adolescente delinquente.
O que mais me ganha nesse livro é o vocabulário criado pelo incrível Anthony Burgess, chamado 'nadsat'. Com certeza valeu muito a pena ter escolhido esse livro como a primeira leitura do ano.
Aline.Clecia 05/01/2022minha estante
Estou tentada a ler agora




sofianves 25/02/2022

Bem desenvolvido, estranho e visceral.
Laranja Mecânica é um livro altamente reflexivo e com fortes críticas sociais sobre governos totalitários, punições, dignidade humana e direito à liberdade. É narrado em primeira pessoa por Alex, o protagonista adolescente que consegue ser o agressor e a vítima em uma única história, e possui uma escrita sincera e bastante detalhista. Aliás, meus glazis brilham ao dizer que ter o próprio Alex como narrador da história tornou tudo muito horrorshow, pois isso permite ao leitor se sentir um próprio drugui.
É muito interessante o modo como o Anthony Burgess conseguiu construir todo um arco de total inconsequência juvenil, sofrimento, lavagem cerebral, cura e amadurecimento. Para mim, foi inevitável não simpatizar com o Alex e torcer para que tudo acabasse bem apesar dos pesares.
Na obra, as autoridades estão cientes de que o sistema carcerário não recupera os jovens, por isso eles desenvolvem a técnica Ludovico, um experimento científico e tecnológico que promete uma cura comportamental. Entretanto, tal medida faz com que o indivíduo perda seu poder de escolha, seu livre-arbítrio. Sendo assim, fica a reflexão: será que não seria melhor ser uma laranja podre do que ser uma laranja mecânica?
A linguagem Nadsat, extremamente peculiar, deixa a leitura ainda mais interessante, pois faz com que o leitor adentre profundamente no estilo de vida levado pelo Alex e seus druguis. É preciso ter estômago forte para encarar determinadas partes.
Confesso que me decepcionei com o final, pois esperava algo marcante, um acontecimento de fazer fechar o livro pensando "nossa! O que foi isso aqui!?", entretanto isso não aconteceu. O final foi calmo, o oposto daquilo que eu esperava, e isso não me agradou.

Aqui o autor nos faz pensar e repensar sobre a maioridade penal, sobre a dificuldade de ressocialização do sistema prisional e ainda provoca nosso senso de moralidade, ética e justiça. Não deixando de lado a questão da influência externa, uma vez que não é só modificar o comportamento do delinquente, é também preciso analisar o ambiente, os fatores externos.

Estou convencida de que esse livro, embora repleto de gatilhos, deveria ser de leitura obrigatória para todos. Há um misto de sensações, mas o incômodo é sempre constante devido à ultraviolência.
No mais, fica a reflexão que não me deixará parar de pensar nesse livro: De que vale uma "bondade" imposta, mecânica, que foge ao livre-arbítrio?
Será que um homem que escolhe o mal é talvez melhor que um homem que teve o bem imposto a si?
O que vale mais: Transformar as pessoas em robôs, bonequinhos de ventríloquo, ou preservar a liberdade e a dignidade humana?
E como eu já disse: Antes uma laranja podre que uma laranja mecânica.
JWesley 06/04/2022minha estante
Se eu não me engano, o último capítulo não fazia parte das primeiras edições lançadas nos EUA. Eu concordo com você, acho que seria um final melhor se a história acabasse no capítulo anterior, por exemplo. Sem essa suposta redenção do Alex.




Brenda.Leticia 10/02/2022

Horrorshow
Tudo que eu tenho a dizer é que a experiência de ler esse livro acompanhado do Alex como narrador torna tudo bastante horrorshow. Acreditem meus druguis meus glazis brilham ao dizer isso. A história é envolvente e deveria ser um livro que todos pudessem ler, pois significa diversão garantida e se eu falAsse mais vocês poderiam videar o quanto estou certa. Porém essa experiência cada leitor deve ter em particular, o seu deleite.
Arthur.Rente 17/01/2023minha estante
Videei a sua resenha e amei a descrição, esse horror show já está na lista minha druginha




Murilo Gomes 23/01/2022

Alexzinho
Laranja Mecânica é um livro pesado de um mundo que não é muito diferente do nosso. Cheio de violência e de medidas controversas para deter essa tal violência.
Rafael Kerr 23/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Me chamo Rafael Kerr e sou escritor. Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria - O oráculo. Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Ray 23/03/2022

Um dos livros mais difíceis que já li, por conta das gírias, no começo verifiquei o glossário mas depois deixei a leitura fluir e o sentido das palavras mesmo que difíceis foram se encaixando no contexto.

Alex e seus druguis são maltchiks ultraviolentos, a história não conta muito sobre a vida de seus druguis apenas como se deu o fim ou recomeço de alguns deles. Já Alex apesar de muito violento se mostra carismático.

É uma boa reflexão sobre a ética humana, sobre o que nos convém ou não. Achei a leitura super pesada no começo por questões do achar certo ou errado.

?Será que um homem que escolhe o mal é talvez melhor do que um homem que teve o bem imposto a si?? Anthony Burgess

????????
Alex 23/03/2022minha estante
Tenho ele aqui. O filme não consegui assistir. Uma viagem desnorteante.




Hécate 25/04/2022

É um nó na garganta, te deixa desconfortável e intrigado. Fácil de entender mas muito difícil de ler, em meio a sua própria linguagem e descrições drásticamente gráficas, te faz viajar num mundo de violência e medo.
Um livro que me é muito querido mas me mandou pra terapia, recomendo.
Gustavo 25/04/2022minha estante
Kkkkkkk
Estou no site da Amazon e ao mesmo tempo pesquisando um bom psiquiatra. Kkkkkkk




Leleitora 05/03/2022

Odiar ou amar ?
Acredito que não só eu, mas todos que leram laranja mecânica ficaram cansados da leitura. Claro que nosso querido autor criou linguagens inventadas para realmente entrarmos no contexto da jovialidade, do modo como o adolescente fala e inventa nossas palavras. Apesar disso ser, em minha opinião, o que ?estraga? o livro, não é nem pela existência das gírias e sim da quantidade delas, chega uma hora que você leu sem saber exatamente o que aconteceu. Porém, é realmente uma distopia das boas porque ele consegue criticar a violência existente nas ruas, falar sobre o
desenvolvimento humano de adolescente para adulto, e claro, debater sobre os conceitos de liberdade e até onde o Estado pode limitar a sociedade que vive nele.
Back 10/03/2022minha estante
Eu abandonei o livro. Bem como vc falou, tem gírias DEMAIS. No livro tem até gíria p coisas "fúteis" como por exemplo cabelo...... Por que raios a palavra cabelo deveria ter gíria???? N gostei do livro. Eu entendo que a quantidade de gírias nd a ver foram colocadas no livro justamente pra dar o ar de estranhamento, mas a forma como ele (o autor) às colocou parecia um Boomer tentando falar com gírias "joviais". Simplesmente não deu certo (pelo menos pra mim).




cauamendes 14/01/2022

A rendenção do Vosso Caro Narrador.
Toda a narração feita pelo Alex faz você se sentir amigo íntimo do mesmo, toda a tortura por qual ele passa, nos faz pensar sobre as leis carcerárias e a eficácia das mesmas. Será que eles merecem uma segunda chance? Tirar o direito de escolha entre o bem e o mal de um detento o torna uma pessoa essencialmente boa?
Juju 26/01/2022minha estante
Uau vc é mto inteligente, quer me beijar? ????




Jeni 07/05/2021

"laranja mecânica."
Laranja Mecânica não só está entre os clássicos eternos da literatura universal como representa um marco na cultura pop do século 20.
Mais de meio século depois, a perturbadora história de Alex ? membro de uma gangue de adolescentes que é capturado pelo Estado e submetido a uma terapia de condicionamento social ? continua fascinando, e desconcertando, leitores mundo afora.
O estranhamento da linguagem, a trama contundente e o impacto de suas ideias fizeram de Laranja Mecânica um livro único, um fenômeno que extrapolou a literatura para inspirar várias outras produções culturais, como o célebre filme de Stanley Kubrick.
Débora 14/05/2021minha estante
Vi que você leu nessa edição da capa do cérebro... Ela tem glossário ou extras no final?




Maria.Eduarda 09/08/2020

Voltei rsrs(leiam vivi e anita)
Voltando aos trabalhos... esse livro é bem pesado,tem que ter estômago.No entanto,é muito importante as reflexões sutis,que pelo
Menos eu tive,foram muita importantes.Uma distopia diferenciada,no que tange aquele futuro tecnológico e ?distante?,eu gosto de chamar essas distopias futurísticas de black mirror,laranja mecânica no caso não tem nada dessas tecnologias e todo esse vislumbre,o que eu eu senti foi a descrição de uma sociedade bem fudida,com jovens praticando tolckock contra o veks(só lendo para entender essa linguagem criada por Anthony Burguess),e assustador ler esse livro e perceber que talvez esse futuro violento seja o nosso,pensar que estamos no caminho certo para chegar nessa realidade,principalmente com o sucateamento da educação.Super recomendo,acho uma obra valiosa,fiz vários links com os idosos,com a questão ética da escolha,a ditadura.Amigas(vulgo anita e vivi) sintam-se a vontade pra pegar emprestado.
Ps:tem como marcar o @ do povo aqui? Kkkkkkkk
anita 12/08/2020minha estante
kkkkkkkkkkk tu não existe viss! ja querooo




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