Eu sou um gato

Eu sou um gato Natsume Soseki




Resenhas - Eu Sou um Gato


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Alinde 01/06/2024

Slice of life de quase 500 páginas
Eu teria adorado o livro, se ele tivesse metade do seu tamanho. Mas não sei se o autor tinha inicialmente o plano de ser um livro tão grande - inicialmente, foi publicado como folhetim.

A obra, narrada obviamente por um gato, apresenta o cotidiano da casa de um professor de inglês na Tóquio do início do século XX. Sendo narrado por um gato, não faltam críticas sarcásticas à humanidade, à intelectualidade (o autor era professor), à absorção da cultura ocidental pelos japoneses. Os episódios de sarcasmo renderam boas risadas, os de reflexão sobre a influência ocidental no Japão da Era Meiji foram bem interessantes. O problema mesmo foi que boa parte do livro não era nada interessante. Só terminei para não perder os trechos integrantes.

Não me arrependi da leitura, mas advirto: tem que ter paciência em boa parte da obra.
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mavi.pdf 26/05/2024

* observador imparcial e curioso
* através dos olhos de um gato sem nome, S?seki nos convida a questionar a superficialidade das nossas preocupações e a complexidade das nossas interações sociais. o gato não só observa e ridiculariza os humanos ao seu redor, mas também nos força a enfrentar a verdade sobre nossa própria existência. ele nos lembra que, em nossa busca incessante por significado e progresso, muitas vezes perdemos de vista as simplicidades e belezas da vida.

"Os humanos se complicam tanto com suas preocupações e ansiedades," reflete o gato. "Eu, por outro lado, encontro felicidade nas pequenas coisas, como um raio de sol ou uma refeição saborosa."

* a perspectiva do gato oferece um distanciamento crítico que nos permite ver nossas vidas com mais clareza e objetividade. "Eu vejo todas essas pessoas correndo em círculos, preocupando-se com coisas insignificantes, enquanto eu simplesmente observo." a partir de seu ponto de vista, percebemos a futilidade de muitas das nossas preocupações e a ironia de nossos esforços.
* a sabedoria pode estar na capacidade de observar sem julgar, de encontrar contentamento na simplicidade, e de reconhecer a comédia inerente à condição humana. a narração do gato nos ensina que há valor em ser um espectador atento da vida, em vez de um participante frenético. "A vida humana é realmente uma fonte inesgotável de perplexidade," conclui o gato. como ele, talvez devêssemos passar mais tempo observando e refletindo, e menos tempo nos preocupando e nos esforçando por coisas que podem não ter tanta importância.
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lau.zi 07/01/2024

Comecei pelo nome do livro e achei que seria algo fofo, nao foi. Continuei pelos primeiros capítulos mas depois foi bem cansativo...
Faz crítica sobre a sociedade japonesa da época e ao jeito q alguns tratam seus gatos(bichinhos).
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erickkiira 05/12/2023

A sociedade japonesa na visão do gato
Soseki sempre faz sátiras a sociedade de sua época,sendo esta obra uma grande sátira a sociedade japonesa na era Meji .
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Leiliane R. Falcão 10/10/2023

Se gosta de gatos, não leia. O final é triste.
No geral foi uma boa leitura, mas pelo tom do livro durante toda narrativa, que varia entre o cômico e o crítico, eu não imaginava que o final seria tão triste. Não é sobre o que acontece, mas o como. Me pegou demais.
Eu gostei da forma como o livro foi escrito: tem uma certa honestidade e um cinismo que creio serem difíceis de equilibrar sem parecer pedante, mas aqui, personificadas num gato, fica bem interessante.
Este é um livro que provavelmente não vou querer ler novamente. Valeu o exercício criativo em imaginar o que os gatinhos que já passaram na minha vida pensavam sobre mim. Valeu pelos conhecimentos que ganhei em cultura japonesa, valeu pelos pensamentos impagáveis de um gato. Mas esse final... imperdoável. Gosto demais de gatos para relevar. Se você também é uma "cat person", talvez seja melhor passar longe.
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belly 06/10/2023

Gostei do gato sem nome, mas 486 páginas do gato comentando sobre coisas aleatórias sem um enredo de vdd complica ne
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Marta 25/07/2023

“Os humanos têm quatro patas, mas se dão ao luxo de utilizar apenas duas. Poderiam andar mais depressa se usassem todas.
Esse livro chamou minha atenção por ter duas coisas que gosto muito, cultura japonesa e gatos. Quando comecei a ler estava bastante empolgada, mas no decorrer da história fui achando a leitura muito tediosa. A história nos remete ao Japão da era Meiji e é narrada pelo gato da casa de um professor que sequer se deu ao trabalho de dar um nome para ele, sempre o chamando apenas de “Gato”. O gato ao longo da história vai analisando o comportamento humano e descrevendo o cotidiano do seu dono e seus amigos. A história não é medíocre, muito pelo contrário, o gato com aguçada capacidade de análise e uma visão crítica da vida humana faz a narração da vida da família do professor do ponto-de-vista de um gato. É divertido ver as teorias que o mesmo formula sobre as motivações humanas, o problema é que o livro vai ficando muito cansativo e comigo a leitura não fluía. Recomendo a leitura para os que gostam de leituras reflexivas.
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Sarah 24/07/2023

Maçante e reflexivo
O livro não tem os capítulos bem distribuídos (de acordo com o tamanho dele), algumas vezes a história não progride e se sente que se está lendo coisas que não afetarão em nada o rumo. Parágrafos grandes. Entretanto, eu não esperava esse final e o quanto esse livro é cômico e também por vezes até mais puxado para filosofia; eu comecei a ler por simplesmente ser um gato narrando, saí vendo que o tema era o início do século XX no Japão e uma sátira à sociedade nipônica adaptando conceitos ocidentais.
Não gosto de taxar contextos antigos porcausa das minhas opiniões atuais, mas fiquei bem incomodada com o contexto em que as mulheres eram inseridas na narrativa, não se vê uma mulher que não é caçoada ao longo da narrativa desse livro; se bem que isso vale para todos os personagens, puxados para uma ironia
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Heiwas 23/07/2023

O gato mais filosófico que já li
Faz mais de cinco anos que li esse livro e até hoje me lembro bem dele ?ou da sensação que tive ao lê-lo. Foi a primeira leitura que tive em que o protagonista era um gato, um animal normal e não fantasioso. Me impactou tantoa que não pude deixar de resenhar esse livro, mesmo tendo lido há muito tempo.Os pensamentos do felino sobre as pessoas e a sociedade daquela época foram certamente únicos e muito interessante de ler.

Eu gostei muito da leitura e com certeza vou reler ele no futuro.
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iara 19/07/2023

Vim com altas expectativas e no final achei... chato? há passagens com reflexões extremamente interessantes ou necessárias, mas sinto que na maioria das vezes só deixava o livro cansativo e enfadonho. sei da relevância do soseki e espero muito gostar mais dos outros livros como botchan e kokoro, mas esse daqui foi difícil de engolir.
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Leticia.Lottermann 30/05/2023

Resenha Eu sou um gato
Comecei a leitura sem muita expectativa, pois várias pessoas haviam me dito que era um livro chato e que tinham parado de ler antes de terminar. A leitura não é a melhor leitura da vida, mas é interessante pela época que foi escrita, por ser um autor japonês e por ser detalhada na visão de um gato, o que me cativou mais como veterinária. A leitura é realmente um pouquinho maçante, mas você acaba gostando mais do meio para o final.
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Marcos606 24/03/2023

Originalmente, o primeiro capítulo deste livro era um conto, mas provou ser tão popular que Soseki foi persuadido a escrever mais capítulos coletados que criaram este romance.

A história nos é contada por um gato, ainda sem nome. Observador, obstinado e muitas vezes desconcertado pelo comportamento dos humanos, essa perspectiva felina permite que Sōseki zombe de uma variedade de fraquezas humanas e da sociedade em geral.

Em busca de comida e abrigo, o gato narrador encontra uma determinada casa, cujo dono, é um professor de inglês. Do ponto de vista do gato, o romance começa a se concentrar mais no mundo humano. O narrador observa seu mestre e, para entrar no funcionamento de sua mente, cita algumas passagens do diário do professor, facilitando a inserção de pensamentos humanos na narrativa. Grande parte do romance é um diálogo entre a família do professor e os visitantes da casa, e o gato ganha mais conhecimento por meio da familiaridade.

Há várias discussões filosóficas e literárias no romance, mostrando-nos a vida intelectual da era Meiji (1868-1912), particularmente a mistura da cultura ocidental com as tradições japonesas, às quais o autor é muito crítico.
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