Resenhas - A filha primitiva

Dê 26/03/2024

Uma realidade que precisa ser lida.
Falar sobre maternidade e tudo que ela envolve sempre é algo forte e difícil. E essa historia soco no estomago. Crua,real e doída.
E ler algo do qual eu reconheonheçi ( os locais citados) deu a ela uma proximidade ainda mais com a realidade.
Muito interessante.

Renata 26/03/2024

Apenas leiam!!
As escritoras Brasileiras têm um jeitinho especial de me tirar o chão de me rasgar e deixar sem remendo. Eu esperava que o livro fosse bom mas na real ele foi pra lá de ótimo
As coisas que a personagem escuta sobre maternidade e parto mostram que ter um parto lindo e emocionante é uma questão de classe tbm, essa parte me pegou muito

Dai Solyom 25/03/2024

Eternos primitivos
Leitura rápida, porém intensa.

Ainda precisamos evoluir muito como seres humanos.

A forma que tratamos o próximo deve ser aprimorada.

Um relato de traumas e a realidade cruel que muitas mulheres enfrentam diariamente.

Marianne 24/03/2024

Uma história e uma vivência nua e crua, contada de forma instigante e que nos desafia a enxergar a maternidade e as relações familiares de maneira impactante.

Fabiana 24/03/2024

Esperava mais
É uma boa reflexão sobre o papel de mãe solo, mulher, e mulher negra em uma sociedade misógina, racista e classista.

Priscilla280 24/03/2024

Que livro
Nesse romance acompanhamos uma história de ancestralidade, entrega, amor e ódio. Três mulheres, avó, mãe e filha, todas sem nome. A avó negra que se recusa a contar a filha branca quem é seu pai, a filha revoltada e que recusa a maternidade, e sua filha já nasce sabendo a dor de ser mulher. Uma história que causa revolta, agonia pelas vidas sofridas das personagens, mas que nos traz esperança em mudar a nossa história através do estudo, independente do nosso passado. Uma escrita dolorosa, visceral, arrebatadora! Contém temas sensíveis, mas é um livro maravilhoso e necessário.

zRafaxy 23/03/2024

Entendo toda a parada das personagens não terem nome e toda a crueza que contrasta com a realidade das personagens, mas não me caiu muito bem a falta de desenvolvimento para a ?redenção? da protagonista.
Muito muito muito lindo a escrita como conciliação e, acima de tudo, o desejo de estudo como herança passada de avó para mãe.

É inegável o quão forte e corajoso o tema dessa obra é. Transparecer a vontade da mulher além do mero cumprimento de um fato biológico.

Talvez, eu só precisasse de mais.
(Mesmo assim, chorei no final kkkkk)

iara360 23/03/2024

"Não sou de brincadeira, não tenho senso de humor."
Que livro absurdo, não sei nem o que falar.
Sinto que esse livro foi escrito para mulheres, não consigo imaginar um homem entendendo completamente o que esse livro representa, por mais mente aberta que seja.

É uma história de uma mulher que não tem história, não sabe da sua origem e nenhuma personagem mulher tem nome no livro.

Os pensamentos da protagonista são tao absurdos que dava um pouco de medo perceber que eu quase sempre concordava com ela. Ela tem muita raiva, raiva da mãe, da filha, dos homens, da religião, dela, e ela tem razão.

Eu acho que nunca fiz tanta marcação num livro e olha que esse livro é pequeno.
MUITO BOM, com certeza favoritado, 5/5.
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"Você precisa descer desse púlpito e enxergar a vida como ela é, porque tua fé inútil não vai te salvar, não me salvou, não salvou minhas mãos de ter que masturbar aquele velho imundo até ele gozar nos fundos daquela bodega maldita, quando você estava muito ocupada e me mandava comprar as coisas. Ah, não quer ouvir? Quer viver no teu culto eterno? Venha pra Terra, que isso é só o começo e você não sabe da missa um terço."

Juliane.Cristina 22/03/2024

A filha primitiva
Um livro curto e impactante, com narrativa bem diferente. Retrata a maternidade sob várias nuances, mostrando de forma nua e crua os reflexos da mesma, sem romantizá-la ou idealizá-lá, além de tratar do machismo e racismo. É um tipo de leitura feita pra gerar incômodo mesmo, então se essa era a intenção da autora, ela de fato conseguiu, foi difícil aceitar o comportamento da protagonista principal, mesmo com o tempo ficando claro seus traumas e o motivo de tanto ódio direcionado à mãe e a própria filha.
É um livro cheio de gatilhos envolvendo abuso sexual e psicológico e a repulsa pelo maternar, o que deixou a escrita bem visceral.
Ao ler dá pra entender o motivo de ter recebido premiações, é inegável o quanto mereceu, mas eu não estou na vibe de ler coisas q me deixem tão desconfortável, ainda mais se tratando da maternidade que é algo q eu quero pra mim num futuro próximo.

Miry 21/03/2024

QUE LIVRO
A história pode ser curta, mas é crua, cruel e fantástica. Que livro pesadíssimo!!!! Fiquei mal com as revelações. Não existem meias palavras, não existem floreios. É tudo nu e cru. Tudo o que uma mulher negra sofre que nem é vista como gente. Leitura surpreendente!

Ceci.Ribeiro 21/03/2024

Chega a ser cruel de tão real que é, da tristeza, raiva, angústia, nojo e tristeza de novo
Terminei o livro com a sensação de luto por nós mulheres

Sara 21/03/2024

Mulheres anônimas, destituídas de identidade no mundo, carregam consigo um fardo de dor e ressentimento, perpetuando um ciclo implacável de sofrimento. Esta é uma narrativa crua e direta, uma realidade compartilhada por tantas de nós. É um peso que se torna avassalador.

ncamilafreitas 19/03/2024

Que história sensível, dolorosa, incrível? foram tantos sentimentos que esse livro me trouxe que eu não sei colocar em palavras.

Desde o início me prendeu de cara e não teve uma parte do livro que se mostrou cansativa ou tediosa, simplesmente uma vez que comecei eu não conseguia terminar. Li em uma tarde.

Leitura rápida e marcante. Foi tanto sofrimento e tanta garra, me vi querendo dar um abraço nas três.

Amanda.Balon 19/03/2024

Impactante
Eu não sou a maior fã de histórias curtas porque tenho muita dificuldade de me conectar, mas não posso ser injusta: esse livro é bem bom.

Mesmo curto, aborda muitos temas que são retratados de uma maneira cruel. É doloroso e é real. Muito real. Infelizmente.

pkcl.id 18/03/2024

Impactante!!
Como um livro ?pequeno? consegue abordar tantas coisas?
em menos de 100 páginas é possível notar o machismo desenfreado, a sociedade desigual que é uma realidade mascarada, a desconstrução da maternidade, a diferença de oportunidades no mercado de trabalho e nas relações interpessoais quando se trata de gênero e cor de pele, maternidade solo, abuso: a violência masculina
simplesmente diversos assuntos necessários que não são abordados com frequência, relatados de uma forma biográfica que parece original (mesmo sendo a realidade de muitos ainda consegue ser chocante)
a ideia de não nomear as personagens femininas, como uma critica aos comportamentos normalizados que convivemos, nos quais as mulheres que tem histórias reais e impactantes, são silenciadas e invisibilizadas unicamente por ser mulher.
Vanessa Passos soube abordar profundamente mas ao mesmo tempo de forma leve realidades de muitas mulheres, a vida brutal retratada de forma realista.