Julhaodobem 22/04/2023
Um livro feito para o ensino fundamental
Um novo hobby esta se apoderando de mim já a algum tempo, uma força e curiosidade nova esta crescendo enquanto entro cada vez mais nesse ramo acadêmico que se mostra de um jeito ou de outro que para aprender algo no fim não é necessário sentar em uma sala de aula, você mesmo deve ter a curiosidade de ir atrás de seu objeto de estudo e aproveitá-lo. Como consequência, um estudo especifico pode se tornar um hobby no qual pode acabar virando um dia algo maior ou apenas um entretenimento feito por novas descobertas.
Comecei a me interessar por Egito antigo no canal do Youtube chamado Arquelogia pelo mundo, a historia do Egito é algo que sempre apareceu na minha vida seja nas escolas, nos filme ou series. Mas sempre tratado de uma forma mais fantasioso e nada com uma ordem que respeitava a historia dese povo. Quando pensamos em Antigo Egito já lembramos do filme A Múmia ou do game Assasins Cred Origins, produções que usam o que aprendi recentemente que se chama egiptomania, uma forma de misturar caraterísticas desse povo com a nossa cultura com o intuito de lucrar ou entreter o mundo ocidental com mentiras e terror, algo que desde o seculo 19 é feito pela mídia em geral e até hoje fazem para ganhar leitores em seus jornais. Não tinha uma visão mais centrada para conhecer a historia milenar dessas pessoas, mas depois de entrar na universidade e ser ensinado em alguns meio de estudo, acabei indo procurar conteúdos mais acadêmicos sobre o assunto. Uma das minhas paixões é Historia então foi assim que acabei caindo no canal de Márcia Jamille, bacharel e mestre em Arqueologia pela UFS, uma cientista que estuda escavações de vários povos pelo mundo mas focando-se principalmente no Egito.
Jamille é formada na área de arqueologia do Egito antigo em ambientes aquáticos, algo fantástico diga-se de passagem. Graças ao Arqueologia Pelo Mundo no qual estou assistindo todos os vídeos e ainda não consegui chegar na ordem de publicação, eu conheci uma historia da arqueologia do Egito antigo, sejam mitos, deuses, a forma que vivem e teorias da suas vidas, este é um conteúdo brilhante que é inclusivo e acadêmico, seja para os estudiosos do curso ou para leigos como eu que desejam aprender mais sobre esse assunto. Tenho uma lista de mais de dez livros que o canal me indicou e que desejo um dia ler, todos eles, não para me tornar um arqueólogo mas para aumentar meu conhecimento sobre este hobby no qual adoro estar me aventurando.
Todo esse comentário para falar que estes foram os motivos que me fizeram chegar neste livro, O Grande Livro da Mitologia egípcia, escrito pelo filosofo Cláudio Blanc . Não o conhecia antes de pegar este exemplar, a forma no qual cheguei nesta obra foi quando a achei em uma feira de livro em um belo domingo por acaso, então pensei que seria um bom começo para ler algo sobre o antigo Egito que seria mais acadêmico.
Ao ler este livro me causou duas perspectivas, como um conteúdo leigo este livro da uma extrema resumida que ficaria muito bem como uma dica para as escolas do ensino fundamental, para causar uma curiosidade nos alunos que anseiam em ler algo fantástico sobre a Historia. Todo o livro se resume em um copia e cola de uma forma rasa aos principais conceitos do povo egípcio, com informações e cheia de imagens para atiçar a curiosidade do leitor. Assim, como um obra para apresentar o Egito antigo para crianças este livro consegue fazer o seu trabalho muito bem.
No entanto, por já ter consumido uma carga relativa de conteúdo voltado na arqueologia egípcia, este livro para mim se tornou uma leitura chata e nada respeitosa com a cultura desse povo, isto porque para mim os dados foram passado tão rápido que me senti lendo um trabalho acadêmico de um estudante de primeiro semestre. E ainda mais, desconheço se existe uma regra ou não, mas um filosofo misturar conceitos da historia no qual da para perceber que não é seu forte se torna quase cômico, onde a todo momento seu texto abaixa a civilização faraônica como um povo esquecido e sem importância, desmerecendo toda a sua tecnologia enquanto cita filósofos brancos e europeus para se sentir inteligente em um tema que nada tem a haver com a filosofia europeia.
O Grande Livro da Mitologia Egípcia é um exemplar que vou adorar colocar na minha estante mas não lerei mais nada desse autor onde que parece que seus escritos são divida de jogo ou algum acordo burgues para se sentir importante no ramo editorial com um texto esdruxulo e vazio, onde palavras existem mais seus verdadeiros significados são excluidos por conta de um valor comercial baixo.
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