yourfavoritereader 17/05/2024
Veja-me
Estes contos são definitivamente a maior concordância com as pessoas que ajudam mas não são ajudados, pessoas que estão lá para ouvir mas não são ouvidos, são os grandes empáticos que estão sempre se doando para os outros.
Em Protega-me, conseguirmos ver seu grande anseio por uma companhia, um amor a qual esperar, alguém com quem compartilhar sua carga, sentimentos e desejos. Alguém para quem contar, para poder voltar, para se agarrar e amar profundamente. Como é ser empático, sempre se importando com os problemas alheios porém sem ter alguém para se importar com os seus.
" Na verdade, sou um grande coração em carne viva e passo meus dias fingindo não perceber que quero mais. Que preciso de mais.
Pode parecer estranho dizer, mas sei que poderia amar muito alguém. Eu sinto isso, de coração. Essa capacidade de amar. De ser romântico e apaixonado. Como se fosse um superpoder que tenho. Um dom, até.
E não tenho ninguém com quem
compartilhar."
Já em Revela-me, presenciamos como é se sentir sozinho e solitário. Mais uma vez vemos como ele se sentir sem companhia, sem alguém com quem estar. Demonstrar como sempre é exautivo sempre está lá pra ajudar para se importar e nunca ser entendido ou compreendido, nunca ter um descanço e sempre tendo a obrigação de está lá para os demais.
"Mas às vezes eu me pergunto...
E quanto a mim?
Por que meus sentimentos não importam? Outras pessoas experimentam uma gama completa de emoções sem julgamento, mas eu não posso ser nada além de feliz, sob o risco de deixar a maioria das pessoas desconfortável."
Nós pessoas meio Kenji, sentimos todos os dias como é ser jogado de lado, não tem importância e não tem quem a recorrer. Temos tanto amor a dar mas ninguém nunca o quis. Nós nos sacrificamos tanto pelos os nossos próximos, sem recebemos nada em troca. Sempre aqui para outros, mas nunca tendo um aqui para nós.