Indígenas de Férias

Indígenas de Férias Thomas King
Thomas King




Resenhas - Indígenas de Férias


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Rafa 23/06/2022

Eu amo uma comédia ??
Achei muito legal como a história não é "sobre" ser indígena, mas como essa é uma questão cotidiana, junto de várias outras. Me lembra muito histórias em que o personagem, por acaso, é gay, e não que isso seja o ponto focal da vida dele. Achei muito legal essa pegada.

Toda a questão indígena atravessa a vida dos personagens, mas não define nenhum deles.

A relação do casal é bem excêntrica também, eles já tem seus 60 anos e estão juntos há tanto tempo que é legal ver uma história que não seja de amor perfeito.

Inclusive, me identifico tanto com o Bird que me assustei ??

Li que nem senti. Recomendo!
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Bê. 22/06/2022

?Humor para fins sérios e subversivos?
Na revista que acompanha esse livro enviado pela TAG, tem uma entrevista com Margaret Atwood em que ela afirma que o autor, Thomas King, se utiliza do ?humor para fins sérios e subversivos?. Quando eu li essa frase, senti que ela refletiu completamente essa experiência literária: é um texto que quebra paradigmas sobre povos originários, enfrenta de forma leve e sem tabus problemas psicológicos, lança críticas e promove discussões sobre ancestralidade e violência estatal e coloca tudo isso numa roupagem gostosinha sobre a busca de um parente e um artefato perdido.
Gostei de ver indígenas que fogem aos esteriótipos comuns, orgulhosos de suas origens, conscientes de sua luta coletiva, e turistando por aí!
Também achei especial o modo como Bird aprende a lidar de uma forma mais saudável com seus demônios ao final de sua trajetória. Muitos desses demônios também são meus íntimos.
Enfimmmm, achei a leitura bem leve e fluida, mas ao mesmo tempo profunda, fui super cativada pelos personagens, me emocionei e recomendo a leitura pra todo mundo!
?

P.s.: queria saber pq que qndo eu uso aspas nas resenhas, depois que eu publico ficam aparecendo os símbolos de interrogação no lugar? ?
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Mariana 21/06/2022

Portanto li sobre Praga
Um livro leve, com um casal viajante, narrado pelo Bird um velho rabugento mas que terminamos afeiçoados à ele. Entre história e memórias Bird nos contando suas experiências em viagens que fez pelo mundo com sua esposa Mimi, com a desculpa de encontrar vestígios de um tio e uma relíquia da família de Mimi.
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davioved 20/06/2022

Mimi e Bird são dois chatos demais, a ponto de eu ficar chato em chamá-los de chatos. Mas o que vale no livro são as ambientações muito legais, as realmente viagens, embora permaneçamos no tempo do livro em Praga (incansavelmente), as passagens de lembranças às outras viagens nos levam a (sempre) Praga, Paris, Veneza, ao rio, Canada, ao carro de Bird (roubado), à Grécia, à reserva indígena, à cidade antiga, o Relógio e a Viela dourada do Castelo, a Budapeste... e tudo isso vale a pena.
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Rodolfo 16/06/2022

Mimi e Bird são um casal, descendente de indígenas que estão em Praga seguindo mais uma pista deixada pelo tio de Mimi, Leroy.
Há muitos anos, Leroy resolveu abandonar a comunidade indígena em que ele vivia e foi correr o mundo levando junto uma bolsa que guardava objetos de valores sentimentais a todos da família.
Muitos anos depois, Mimi e Bird decidiram percorrer os lugares dos quais Leroy enviou cartões postais, na esperança de encontrar a bolsa.
E agora eles estão em Praga.
Durante toda a história vamos sendo ambientados pela perspectiva de Bird que vai intercalando presente e acontecimentos do passado, bem como toda a reflexão pela qual o personagem passa referente ao que acontece na comunidade indígena da qual eles fazem parte.
Confesso que achei a história um pouco parada, esperava mais acontecimentos que agitassem a procura pela tal bolsa, bem como achei a personagem da Mimi extremamente irritante e mandona, muitas vezes passando por cima das vontades do marido acreditando saber o que é melhor para ele.
A passividade dele em relação a Mimi também me incomodou um pouco, mas achei interessante como do autor "deu vida" aos demônios de Bird, transformando-os em personagens.
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Marina.Anicet 12/06/2022

Divertido mas deprê
Esse livro estava com bastante expectativa porque minha vó leu e amou. Mas descobri no final que foi porque ela já foi para praga, eu não.
Então não surtiu o mesmo efeito. Talvez eu leia de novo depois que eu tiver ido um dia.
Mas teve vários momentos interessantes, a história dos demônios, as questões psicológicas. Confesso que toda essa deprê do bird me incomodava bastante.
Vale mais a pena ler se já esteve nessa cidade!
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João 07/06/2022

Portanto, ainda estamos em Praga.
Foi uma divertida surpresa acompanhar essa história e ser apresentado a escrita do Thomas King. Com uma narrativa fluida e com boas passagens de tempo, o autor fala de temas universais, ao mesmo tempo que te mantém perto do universo íntimo das personagens, junto de um humor sarcástico e ácido, que ajudam muito a abordar os temas tratados por ele na história. No final, o livro é uma boa história sem muitas reviravoltas, uma passagem sobre um casal, de férias, questões globais dos povos originários e saúde mental.
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Eva 07/06/2022

Leitura fluida, leve e com varias reflexões importantes. Os protagonistas dessa história são incriveis.
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Marcel 05/06/2022

Personagens ótimos que travam diálogos ácidos e irônicos divertidíssimos, e tudo isso para rodear reflexões sombrias e cada vez mais atuais.
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silbreiemo 03/06/2022

Os mistérios a respeito de BIRD
O livro é bom. Leitura fluída, às vezes até engraçada. Interessante para quebrar os estereótipos e preconceitos sobre as populações indígenas. O autor levanta diversos problemas relevantes, porém não se aprofunda em nenhum deles e isso me frustrou um pouco. Também tem um quê de guia de viagem para Praga haha. No geral, acho que pode ser usado para iniciar debates (em um clube de leitura, por exemplo) e até para exercícios de imaginação, já que o fim deixa muito em aberto.
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Janaina 01/06/2022

Raso
Eu dificilmente priorizaria a leitura de um livro com esse título, com essa capa e com essa resenha da editora. Mas depois de descobrir o grupo de discussão presencial da Tag em Salvador, coloquei o livro no cronograma do mês unicamente pelo desejo de conhecê-lo.

E minha intuição não me traiu. Mesmo não tendo me atraído à 1ª vista, tratando-se de uma indicação de Margaret Atwood, achei que o livro pudesse, talvez, surpreender. Mas não.

Na minha opinião, o autor lança muitos temas de grande importância, como povos originários, saúde mental, relacionamento afetivo, ancestralidade, discussões de cunho político e social, envelhecimento, mas não se aprofunda em nada! Tudo segue raso do início ao fim.

Num resumo rápido, o livro narra a viagem de um casal indígena pela Europa, com a desculpa de resgate ancestral da esposa, e, durante a mesma, recursos de flashbacks vão lançando temas na narrativa que não encontram tempo para o aprofundamento, vão nos conduzindo em novas-velhas viagens e revelando as diferenças do casal e os impactos destas durante toda sua vida em comum.

Para não ser injusta, a experiência soou para mim como a leitura de um guia de viagem e pagou o tempo de leitura unicamente por me fazer reviver experiências deliciosas em algumas das cidades visitadas pelo casal, dentre elas, principalmente, Praga.

Mas o encontro foi maravilhoso, as discussões, para minha grande surpresa, riquíssimas, e a energia incrível!

Resumo da ópera: não gostei do livro, não o recomendo, mas ele me levou de volta à Praga e me integrou num grupo que muito me agradou.  Então, valeu!
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Yasmin A. 31/05/2022

Próxima parada: Praga, junto com Bird e Mimi
Quando pensamos em literatura indígena, logo pensamos na vida do índio como índio, em sua tribo, pescando, caçando, em seus rituais, etc.

No entanto, esta história se propõe a falar não somente de um casal indígena, mas eles também estão fora de seu "habitat natural".

Pra falar a verdade, Bird e Mimi vivem na cidade, como qualquer um, vivendo suas aposentadorias e viajando pelo mundo - neste caso, o destino foi Praga, na República Tcheca, local onde se passa a história.

Em meio a uma investigação sobre um tio perdido, o casal vai passear em meio à estátuas nuas, igrejas, parques, museus, enquanto vislumbram a crise dos refugiados sírios e sua impotência em ajudá-los.

Bird ainda tem que lidar com os sentimentos negativos que o rodeia, como desesperança, depressão, desânimo, em que Mimi, carinhosamente, os nomeeou como "Eugene e os demônios" - e que se tornam personagens reais que conversam com o indigena.

Trazendo um humor, por vezes, ácido e/ou mórbido, Thomas mostra o quanto o companheirimo e o amor é fundamental em qualquer relação, além de mostrar que a vida pode começar e recomeçar em qualquer idade, em qualquer situação, principalmente se tiver ajuda de alguém querido.

Foi uma leitura reflexiva e muito boa, na qual, com certeza, não faria se não fosse pela TAG, então fico muito feliz.
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